É hora de agir

É hora de agir Carola Rackete




Resenhas - É hora de agir


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Christiane 29/04/2022

Li o livro em uma tarde e que tarde bem aproveitada. Carola é quem estava no comando do navio que aportou sem autorização em Lampedusa com refugiados. Sua coragem, determinação, a escolha pela solução correta, mesmo que tudo e todos fossem contra ela, os políticos e até mesmo muitos moradores. Foi presa, e solta após a decisão de uma juíza, que considerou que o que ela fez foi salvar vidas que estavam em perigo. E foi o que ela fez. As leis náuticas determinam que sempre se salve quem está em perigo no mar, não importa quem seja.
Mas Carola vai adiante neste livro, ela nos explica como as catástrofes climáticas só irão aumentar o número de refugiados, e relata vários exemplos de ocorrências pelo mundo, fala da situação atual do clima no planeta e dos motivos disto. E por último, ela nos deixa formas de como agir para impedir a destruição de nossa casa comum. Esta casa que não depende de dinheiro, posição social, ou poder, pois todos nós moramos nela.
Valeu a leitura!!
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Aline 15/01/2021

"Quem perde as esperanças vai atrás das próprias soluções"
Lançado em 2020, este livro é um chamado à ação urgente contra o colapso dos nossos ecossistemas. É um convite à última geração capaz de agir efetivamente para libertar o nosso futuro em um planeta onde não haja exploração - da terra, dos animais, das pessoas. Não por acaso, quem apresenta o livro ao público brasileiro é a jornalista Eliane Brum - uma recomendação do livro por si só. A jornalista do El País esteve à bordo do navio Artic Sunrise, do Greenpeace, navegado por Carola em janeiro de 2020, e foi nas águas geladas da Antártida que leu a versão espanhola do livro - trazida para o Brasil em tradução pela editora Arquipélago.

Carola Rackete, alemã, nascida em 1988 na cidade de Preetz, teve sua imagem reproduzida mundialmente em junho de 2019 após resgatar refugiados em um bote no mar mediterrâneo e adentrar o porto de Lampedusa sem autorização. Rackete desobedeceu as ordens do governo italiano após uma espera de 16 dias enquanto cerca de 40 refugiados da Líbia ficava a cada dia em piores condições. Provocadora e convidativa, a ativista dedica seu livro "às vítimas da obediência civil".

A mensagem da autora é clara: precisamos buscar uma mudança radical para que a vida no nosso planeta não se torne mais hostil e inviável - o que, segundo as previsões científicas, deve acontecer ainda neste século caso nada mude (agora). A obra é dividida em cinco capítulos:

1. Chega de falsas esperanças
2. Um mandamento humanitário
3. A última geração?
4. Questionar o sistema
5. Vamos começar a agir

Cada parte alterna a o desenrolar da narrativa dos 16 dias desde o resgate com informações científicas e reflexões sobre o a crise de refugiados, o colapso climático, o consumo desenfreado e a economia baseada do crescimento constante. A leitura é fluida, informativa e capaz de nos tocar quanto à necessidade de não sermos passivos frente às mudanças, afinal, deixar de agir também é uma escolha.

"Numa boa democracia, o poder parte do povo, mas para isso o povo precisa se envolver. A democracia precisa ser viva para que funcione" .

"Vivemos em uma época em que a ordem está errada e é destrutiva. Essa ordem precisa ser perturbada".

site: https://www.instagram.com/aline.entrelivros/
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Luciana 16/11/2021

Um livro curto de um conteúdo gigante, chega a ser assustador.
Múltiplas e profundas reflexões, mexeu bastante comigo.
O tempo está acabando, se é que já não acabou.
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AmandaFerronato 25/03/2024

É hora de agir
Comecei a leitura muito empolgada, mas com o passar da leitura se tornou um pouco teórica a leitura e perdeu o sentido da história. Esperava mais.
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