Morte na Alta Sociedade

Morte na Alta Sociedade Georges Simenon




Resenhas - Morte na Alta Sociedade


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Siqueira 17/04/2021

Gostei
Escrita um pouco rebuscada, personagens pouco desenvolvidos, mas o final é muito legal, gostei.
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Mateus 04/04/2010

Morte na Alta Sociedade conta a história de um rico conde que um dia é encontrado morto em sua casa. Tudo indica que ele foi assassinado, mas ninguém tem nenhum pista do assassino. É então que entra o comissário Maigret, que quer fazer de tudo para desvendar esse caso. No meio da investigação, Maigret percebe que os amigos do conde são todos misteriosos, e que escondem grandes segredos. Começam então os interrogátorios, e é aí, na minha opinião, que o livro começa a cair. Os interrogatórios são grandes e cansativos demais, e os personagens escondem muita coisa, e acabam deixando nós leitores no escuro. Após isso o desenrolar do livro fica super desinteressante e sem criatividade. Mas quando chega o fim, vê-se logo que Georges Simenon é um excelente escritor. O final é realmente digno de sua fama.
Comecei a ler esse livro com uma grande expectativa. Ele é uma boa distração, mas não o que eu esperava após escutar comentários tão bons de Simenon. Para quem quer um bom livro policial, Morte na Alta Sociedade é uma boa opção para leitura, embora não seja o melhor do gênero. O final salva o livro.
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Fabio Shiva 13/02/2011

Magnífico!!!
Um pequeno grande livro, sem dúvida alguma. Um dos melhores que já li do Simenon!!!

O Conde Armand de Saint-Hilaire, embaixador aposentado, aparece morto em sua casa com quatro tiros. Mas quem poderia querer matá-lo?

Maigret fica muito pouco à vontade em meio a esse cenário de velhos e nobres parisienses, que o remete à sua infância passada em Saint-Fiacre. Seu desconforto só aumenta quando ele começa a desencavar uma história de amor altamente irreal para os padrões dos homens comuns.

Cheguei a afirmar que o Inspetor-Chefe Jules Maigret não faz nada em suas histórias, que descobre os assassinos quase que por acaso. Não é verdade. Descubro pouco a pouco o lindo método investigativo de Maigret. Ele sonda. Ele sente.

Achei essas palavras muito reveladoras:

“Maigret tinha a seu crédito vinte e cinco anos de serviço na Chefatura de Polícia e, até a véspera, acreditava ter visto passar por ali toda espécie possível de criminoso.

Não se julgava nenhum super-homem. Não se considerava infalível. Pelo contrário, era com certa humildade que começava todas as investigações, mesmo as mais simples.

Desconfiava das provas, dos julgamentos apressados. Procurava pacientemente entender, tendo sempre em mente que os motivos óbvios nem sempre são os mais importantes.

Se não tinha dos homens uma alta opinião, dos homens e da sua capacidade, continuava assim mesmo a crer no próprio homem.

Procurava seus pontos fracos. E, quando por fim punha o dedo neles, não se vangloriava; sentia, ao contrário, uma certa tristeza.”

Magnífico!!! Com simplicidade e segurança, Simenon leva o romance policial à profundas investigações sobre a natureza humana.

Uma curiosidade: o título original é “Maigret et les Vieillards”, algo como “Maigret e os Anciões”, um título menos chamativo, porém bem mais sugestivo!!!

(13.02.11)


Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias no Orkut, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
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Hélio 18/07/2013

A leitura é agradável, mas a história é fraca e a explicação da trama não convence!
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Cris 28/10/2017

Além do Racional...
Seguindo a clássica linhagem do romance de enigma: a narrativa policial ancestral que antecede o "noir" e foi criada por Poe no Século XIX, esta aventura do inspetor chefe Maigret, criação do francês Georges Simenon, difere um pouco do racionalismo investigativo frio das obras policiais de Edgar Allan Poe e Conan Doyle por apresentar um investigador mais humano e fragilizado.
"Morte na Sociedade" possui um eficiente "whodunit" que só é desvendado nas últimas páginas e revela não a maldade do Homem, mas as fraquezas e debilidades físicas e emocionais deste que podem levar à consequências fatais.
Leitura descompromissada, mas que não é sinônimo de leitura medíocre.
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Bibi 05/02/2018

Um livro bem humano
Comecei essa leitura expectativa, esperava uma grande história de um crime complicado de desvendar, e era o que parecia ser até a página 100 mais ou menos.
A história é boa, de fácil e agradável leitura. Mas sobre o desfecho do caso, não era o que se esperava. O que não desmerece em nada o livro, só dá uma lição, não crie expectativa.
O desfecho mostra um lado muito humano dos personagens, do detetive, das mulheres envolvidas com o morto, e do próprio morto que em sua idade teve de lidar com uma questão (verdadeira ou não) muito complicada para nós seres humanos.
Recomendo a leitura!
É um livro gostoso de ler e que dá pra ler bem rápido.


Regina 13/02/2020

O livro é bem interessante, os personagens são arredios. De difícil entendimento para decifrar o assassinato. Pelos personagens fica difícil prever quem é o assassino.
O autor já deixa claro num momento quando Maigret pensa: "os personagens, eles permaneciam nebulosos e sem substancia como a dama do lago".
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Rafa 20/03/2024

O Georges Simenon é bem direto no texto e não tem enrolação. O final é bem diferente, mas bom. Livro curtinho, da para ler em uma tarde. Recomendo
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