Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis




Resenhas - ESAÚ E JACÓ


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Everton.Paulo 31/12/2021

Machado é Machado
Ler Machado de Assis nunca é demais. E pela primeira vez li o romance Esaú e Jacó, penúltimo de sua carreira. A história é centrada nos gêmeos Pedro e Paulo, sempre rivais com caminhos e carreiras opostos, mas com algo em comum: o amor por Flora. Os personagens do romance foram inspirados nos gêmeos bíblicos, igualmente antagônicos. Temos ainda um pano de fundo político com a transição do pais para a República. Obviamente um é monarquista e outro republicano.
A narrativa é afiada e conversa com o leitor todo o tempo.
Reiterando o que disse antes, ler esse autor incrível é uma experiência sempre positiva.

site: www.pacotedetextos.com.br
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mavericke 19/01/2021

Essencial
Machado sempre surpreendendo e nunca decepcionando. A sua verve irônica e sarcástica se apresenta intensa nesta obra, na qual se apresentam os modos da época, alias bem atuais, de forma nua e crua. Excepcional.
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Hannah Monise 15/02/2021

Cativante, envolvente e com uma narração maravilhosa!
Esaú e Jacó foi o penúltimo livro escrito por Machado de Assis e a minha primeira experiência com ele, graças ao clube de livros Pacote de Textos. Sim, eu ainda não li Memórias Póstumas de Brás Cubas ou outros.

Essa leitura me conquistou muito! Se engana quem pensa que o livro se refere aos irmãos da Bíblia; pelo contrário, se refere a Pedro e Paulo, irmãos gêmeos e que, assim como Esaú e Jacó, tem rivalidade entre si. A história contém política, romance, o crescimento de ambos sempre sendo o oposto um do outro, mas ainda tendo o laço de sangue que os uns, tem História brasileira, como a Proclamação da República, tem religião, e tem uma narração maravilhosa que envolve o leitor e interage com ele. Se essa é a narração base do autor, acho que amarei os outros livros!

Fui envolvida pelos personagens e fiquei chateada em um certo momento quase no final. E então, temos um final realista e plausível! Flora é cativante, apesar de confusa, e os irmãos têm uma relação bem de irmãos mesmo, cada um com sua diferente personalidade.

Esse é um livro que envolve e que vale muito a pena ser lido! Realmente amei a escrita de Machado e tenho certeza que foi o start para a leitura de outras obras dele.
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Laura 13/05/2021

?
Me desculpe os amantes da literatura brasileira, mas, eu não consigo ser cativada!
Só li pq foi enviado em um dos clubes que assino.
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O Ciclista 26/04/2021

Unidade dividida
O Pacote de Textos, traz essa bela ediçã de Machado de Assis, onde nos apresenta a dualidade entre dois filhos gêmeos, como o sol e a lua. Esses vivem a duelar em opiniões e vontades. Sejam dentro de casa, no amor, no trabalho e na política. Tudo isso em um contexto de revoluções, políticas e sociais do final do império brasileiro do século XIX. O fim da competição entre os dois tem um preço a ser pago, que lhes dá de troco a união.
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Livinha 13/06/2024

Para muitos, este é considerado o livro mais chato do autor. E agora eu preciso dizer que, de todos que li, fora o melhor. Eu entendo que é um livro mais denso, com menos ação, abrindo espaço para um livro mais tedioso. Contudo, acredito que seja um dos livros mais ricos nos simbolismos de Machado. Aqui temos a história de Pedro e Paulo, em que se faz a referência bíblica de Esaú e Jacó por serem dois irmãos que, mesmo dentro da barriga, brigavam entre si, como se fossem duas nações distintas mas que, por conta do parentesco, se obrigam a ficar juntos. E daí que vem o ponto interessante: Pedro e Paulo acabam também se traduzindo como duas nações diferentes (vale ressaltar que o livro fora publicado em 1904, mas escrito muitos anos antes, mais ou menos na época que houve a mudança de Império para República na história do Brasil - e o próprio autor deixa os simbolismos explícitos, pois um dos irmãos é mais conservador, enquanto o outro tido como liberal). Este livre é quase que um testemunho da história do país, pois estava sendo escrito na época de 15 de novembro de 1889. Machado traz um narrador em primeira pessoa, bem como a quebra da quarta parede - que amo. Agora uma interpretação minha sobre a obra é que Flora também poderia ser representada como a Pátria (a amada pelo Império e pela República - e que ama ambos). E, como sempre, Machado de Assis trazendo, de forma implícita, suas críticas ferrenhas sobre a sociedade, como na cena da tabuleta, em que a preocupação da sociedade, mesmo no meio do caos, é sempre individual e pelos interesses próprios. O final só faz com que o livro seja ainda mais genial.
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