Fernanda631 05/07/2023
Ilíada
Ilíada foi escrito por Homero.
Ilíada é uma epopeia; um poema extenso que narra histórias memoráveis ou lendárias
Helena era de Zeus tinha diversos pretendentes, que incluíam os maiores heróis da Grécia, e por isso seu pai adotivo hesitava em tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros.
Ulisses rei de Ítaca, propôs a todos que jurassem proteger a mesma para resolver o impasse, por fim Helena escolheu Menelau que após o casamento se tornou rei de Esparta.
O desaparecimento de Helena foi causado por da deusa do amor Afrodite, que em meio a uma disputa com Hera e Atena, para saber qual era a deusa do Olimpo mais bonita, foi elegida por Páris.
Em recompensa a deusa lhe ofereceu o amor da mortal mais bela do mundo, esta era Helena, por isso durante uma visita aos chefes espartanos, uma paixão floresceu afetando Páris e Helena, que para viverem esse amor, decidiram fugir para Troia, essa escolha seria responsável pela queda da lendária cidade.
Menelau fica irado e junto com seu irmão Agamemnon e vários outros reis, entre eles Aquiles e Ulisses, começam uma guerra contra Troia, de início o conflito tinha a meta de resgatar Helena e vingar ao rei Menelau, porém em realidade também possuía grandes interesses econômicos.
Agamemnon comanda um exército com mais de mil barcos e atravessa o mar Egeu para atacar Troia, as naus desembarcam numa praia perto a Troia e lá começa uma batalha que dura dez anos e custa a vida de muitos heróis dos dois lados.
No último ano do cerco ocorreu um desentendimento entre as forças dos aqueus, ao dividirem os espólios de uma conquista, o comandante aqueu fica com uma moça chamada Criseida entre outros prêmios, assim como Aquiles fica com a bela jovem Briseis.
Após ser obrigado a devolver Criseida, para aplacar o castigo divino, Agamemnon toma Briseis como forma de afrontar Aquiles, fato que o faz se retirar da guerra e com ajuda de sua mãe, roga-lhe o castigo da derrota.
Após uma década de guerra os soldados já sentiam a derrota se aproximando, até que Ulisses teve uma excelente ideia, ele pensou em construir um cavalo gigante de madeira, para ser oferecido aos troianos como recompensa dos deuses pelo fim da guerra, assim convenceu Aquiles a voltar para a batalha.
Na realidade, o Cavalo de madeira que os troianos levaram para dentro de Troia, trazia vários soldados gregos que esperaram para abrir os portões para a tropa dos aqueus, ocorrendo assim um massacre os inimigos finalmente venceram a guerra.
Páris é ferido e morto, Aquiles é alvejado por várias flechas, antes de morrer ele retirar todas de seu corpo, menos a do calcanhar direito, sendo assim alcançou a gloria eterna, cumprindo o destino que havia sido reservado a ele pelos deuses, a cidade de Troia foi arrasada e Agamemnon se apossou da ilha.
Depois de muito procurar, Menelau achou Helena que já tinha se casado de novo e juntos voltaram para seu reino em Esparta.
Composta de 24 cantos e quase 16 mil versos hexâmetros (versos constituídos de seis pés métricos), a “Ilíada” exibe uma precisão, uma beleza e uma unidade temática incomparáveis. Não é à toa que principie com a menção à ira sofrida pelo grego Aquiles, filho da deusa Tétis e do rei Peleu: a cólera do herói durante a Guerra de Tróia é o fator que desencadeia toda a ação.
Embora a batalha travada entre os gregos (aqueus) e os troianos (dárdanos) no século 12 a.C. tenha durado dez anos e remonte ao rapto de Helena pelo príncipe troiano Paris, o poema trata somente dos eventos que giram em torno de um único episódio ocorrido no penúltimo ano do embate: a rixa entre Agamêmnon, chefe militar dos aqueus, e Aquiles. Como afirma o professor Trajano Vieira, a guerra entre gregos e troianos é, no poema, “um aspecto de outra luta mais intensa, travada no interior dos próprios personagens”.
A ação, assim, começa em meio aos eventos. Aquiles zanga-se porque lhe privaram de sua escrava. Em um dos muitos saques praticados pelos aqueus em pequenas cidades da costa asiática, capturam-se duas jovens: Criseida e Briseida. Ambas se tornam escravas e são entregues, respectivamente, a Agamêmnon e a Aquiles.
Sacerdote de Apolo, o pai de Criseida implor pela libertação aos gregos. Agamêmnon não só não atende ao pedido do homem como o humilha. Desonrado, o sacerdote pede a Apolo que interceda em seu favor, e o deus manda uma peste ao acampamento grego. Desesperados, eles recorrem a um vidente, que diz que Apolo só retrocederá se Criseida for devolvida ao pai. Sem opção, Agamêmnon restitui a escrava, mas exige que Aquiles lhe ceda Briseida. Furioso Furioso por ter de abrir mão da jovem, Aquiles abandona a guerra e pede que sua mãe Tétis interceda por ele. A deusa consegue de Zeus a promessa de que os gregos não triunfarão enquanto a injustiça contra o herói não for reparada.
Sem o apoio dos deuses e sem seu principal guerreiro, os gregos sofrem sucessivas derrotas no campo de batalha. Agamêmnon roga a Ulisses que vá à tenda de Aquiles e peça para que o herói retorne à guerra. Mesmo com a promessa da restituição de Briseida, Aquiles permanece impassível. O acontecimento que determina a volta de Aquiles à batalha é a morte de Pátroclo. Amigo de Aquiles, ele se engaja na guerra no comando dos mirmidões. O herói lhe empresta as próprias armas, mas pede a Patróclo que não se afaste dos limites do acampamento. Imprudente, o jovem descumpre a recomendação e avança até os muros de Tróia, onde enfrenta Heitor, príncipe e herói da cidade, que o mata.
Tomado mais uma vez pela ira, Aquiles dirige-se para Tróia, perseguindo e por fim trucidando Heitor. Com o coração pesado de dor, ele amarra os pés do troiano a seu carro e arrasta repetidas vezes o cadáver diante da cidade. Diante do horrendo espetáculo, Príamo, rei de Tróia, suplica que Aquiles lhe restitua o corpo do filho. Sensibilizado, o herói permite que o rei parta com o corpo de Heitor. Enfim, a ira de Aquiles é aplacada, resolvendo-se o motivo que deu origem à narrativa. Por isso é que se costuma dizer, desde Aristóteles, que a “Ilíada” se erige em torno de uma unidade de ação. O poema se fecha com os funerais de Heitor.