O Guardião de Livros

O Guardião de Livros Cristina Norton




Resenhas - O Guardião de Livros


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Elizabeth Cabanez 08/01/2022

Muito original
Há uns dias postei que ganhei esse livro de um amigo querido, com uma dedicatória super especial, hoje, trago minhas impressões.

Já falei inúmeras vezes, mais que a história, a forma como ela é contada, é o que me encanta num livro.

"O guardião de livros" me fisgou na primeira página, com a narração feita pelo espírito de uma mulher que foi escravizada, a história começa de traz para frente. Amo narrativas não lineares! Principalmente quando o narrador antecipa uma informação, vou ao delírio!

Só que o livro não tem só uma narradora, todos os personagens que atuam efetivamente, na trama, tem seu momento de glória narrativa, achei genial.

O pano de fundo da trama é a mudança da Real Biblioteca Portuguesa para o Brasil, acompanhando a família Real. Um jovem bibliotecário que ama os livros mais que a própria vida atravessa o oceano, a contragosto, nessa empreitada.

Todos os contrastes sociais desse período são retratados de forma sensível no livro, mas o mais genial é que o personagem principal (historicamente ele existiu) é um pária, que não desperta a menor simpatia do leitor e, mesmo assim, capaz de nos prender à história de uma forma inexplicável.

Entre personagens reais e criados pela autora, o romance histórico não é nada clichê, ao contrário fiquei surpresa com a originalidade.

Cristina Norton é uma autora portuguesa que vive na Argentina, recebeu de presente do genial Laurentino Gomes as cartas quSurpree serviram de base para a escrita do livro.
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Dani Fuller 07/08/2011

com esses pormenores que se escreve a pequena história....
Ser conquistada já pela capa...assim foi a forma que conheci O Guardião de Livros.. lançado pela editora Casa da Palavra. E com esse título seria o bastante também em chamar a minha atenção, e depois ao constatar o que seria contado nele... bem já me conhecem um pouquinho, e adivinham o que aconteceria a seguir.. eu precisava lê-lo.

"(...) Luís, que tinha imaginado desembarcar numa praia no meio da selva, ficou surpreendido com as rochas colossais que emergiam do mar, (...) se não tivesse certeza de estar sem febre, poderia pensar de tratar de uma alucinação. O conjunto tinha aspecto de uma tela enorme pintada com cores que nunca vira, colocada com a ajuda de Deus para o aliviar de todas as aflições passadas durante a viagem."

Impossível não lembrar dos livros 1808 e 1822, mas as semelhanças ficam na maneira de conduzir ao leitor a uma época tão importante de tantos acontecimentos do país, e saber apontar os principais marcos na contrução da história do livro... ligando lugares e personagens, deixando a leitura cada vez mais prazerosa e interessante.

Dessa vez pude sentir a reação dos portugueses que foram abandonados a própria sorte lá em Portugal.. e ver seu príncipe e toda corte partindo para o Brasil. A sensação e o clima deve ter sido terrível.. o terror tomando conta de seus corações e nas ruas... e aquela ameaça da invasão dos franceses com Napoleão. Indescritível... e pegando tudo isso Cristina Norton nos apresenta as personagens da sinopse..

Somos levados para dentro daqueles anos de 1807 a 1821 e depois finalizando em 1838.. conhecendo o comportamento e o cotidiano de escravos, portugueses e brasileiros, os impactos que esses novos convívios causaram (com a vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808) e a repercusão, quando paramos para refletir, ao que temos hoje.

A autora intercalou narrações de primeira e terceira pessoa, deixando assim possível termos todo tipo de visão a respeito do que estávamos lendo..e claro permitindo inúmeras conclusões. Eu sempre tento me identificar com alguém, mas dessa vez... foi praticamente impossível com personagens tão ricos e humanos.. só restou ser espectadora e aguardar a conclusão de suas passagens pela terra nessa viagem que o livro proporciona. E quando justamente temos a conclusão (ou a falta dela) que fiquei um pouco frustrada. Depois de tantos detalhes, finaliza corrido.. sem maiores importâncias aos escravos que tanto são mostrados, a própria esposa de Marrocos Ana e suas 2 filhas.. e sua família de Lisboa. Mas levando em consideração que o livro é baseado nas cartas (186 existentes até hoje e arquivadas na Real Biblioteca do Palácio da Ajuda em Lisboa) de Luís Joaquim dos Santos Marrocos enviadas por ele a seu pai, Francisco, e a sua irmã (e informadas a todo o momento durante o livro)... e assim que ele morre.. a narrativa do livro meio que também.. então nada mais podíamos esperar....na verdade foi um pouco antes disso... na sua atitude de não mais escrever a família que o estava ignorando...por motivos exclusivamente idiotas.

"Francisco recebia todas as cartas, (...) guardava-as numa gaveta própria, acarinhando já a idéia de as levar à biblioteca do Palácio da Ajuda, porque eram um testemunho precioso dos tempos que a corte e seus filho estavam vivendo. Naturalmente, havia algumas passagens inconvenientes, desabafos que não deviam ser divulgados naquele momento. Mas ele sabia que é com esses pormenores que se escreve a pequena história e, quando o tempo passasse e alguém descobrisse as cartas, aquelas situações que poderiam embaraçar algumas pessoas já não escandalizariam ninguém nem seriam vistas da mesma maneira."

Foi muito prazeroso poder acompanhar o que autora propôs e também aumentar meus conhecimentos sobre essa época interessante e importante do nosso país. E instigando mais meu desejo de conhecer nosso passado. Boa parte das respostas que procuramos hoje podemos encontrá-las lá atrás.. É claro que muitas delas vão continuar perdidas no tempo e no espaço... afinal sabemos que o saber e o poder juntos poderão causar maior destruição do que é humanamente possível suportar.
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Camila.Ramos 05/06/2020

Amei
Pra quem gosta de história, pois fala do brasil nos primeiros anos de 1800, romance, escravidão... achei emocionante. Se vc n entende a raiz do racismo, esse livro há de te mostrar. Dou 5 estrelas.
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Serpassan 18/04/2024

Um visão privilegiada.
Uma história interessante sobre a vinda da Biblioteca Real de Portugal para o Brasil e sobre os bastidores dessa operação... Por alguém que viveu todo esse esforço e dedicação em prol da literatura.
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Nivia.Oliveira 29/06/2019

Eu adoro livro que fala de livros. Este é de Cristina Norton.
Inicialmente pensei que o "O Guardião de livros" se tratava da criação do magnífico Real Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro, mas não é. Apesar da história ser embasada em cartas reais de um Português que se instalou no Rio, não é possível distinguir a ficção da realidade. O enredo é envolvente. Consegui sentir aquele cheiro de livro velho, sabe? Adoro!
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Raphaela 19/08/2020

Um livro que em cada capítulo te envolve mais, uma história meio real e meio fictícia para ampliar ainda mais a imaginação
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Thalles.Haydan 22/12/2022

Uma visão emocionante do passado
Com um conceito bem construído e estudado e uma escrita fácil de assimilar, esse livro é sem sombra de dúvidas um livro que vale a pena a dedicação para a leitura se você gosta de história. Devo dizer que se você for ler esse livro, leve em consideração que estamos tratando de um homem branco, português vindo forçadamente para o Brasil no século XIX, ou seja, um protagonista que vai causar ranço, ódio, as vezes até asco...mas com certeza é uma leitura marcante. Vale a pena a leitura.
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Jairo 07/12/2012

Viagem pelo Rio antigo
O principal atrativo deste livro é acompanhar a trajetória de Marrocos pelo Rio de Janeiro antigo... Ler os detalhes da arquitetura, da vida do povo, da maneira de viver à época... Tudo neste livro faz com que sejamos remetidos para esta cidade... Marcou muito a passagem onde os recém chegados de Portugal contam sua impressão sobre esta terra.
Frases que marcaram:

"À medida que a fragata se aproximava do Rio de Janeiro, Luís, que tinha imaginado desembarcar numa praia no meio da selva, ficou surpreendido com as rochas colossais que emergiam do mar, escuras e lisas, como se os ventos as tivessem polido para enfeitar a baía. No topo, distinguia alguma vegetação que lhes dava um aspecto menos fantasmagórico. Uma delas embelezava a entrada do portoe parecia ter sido esculpida por mãos gigantes; disseram-lhe que a chamavam de Pão de Açúcar pela altura e forma arredondada. Ao descer o olhar, descobriu praias de areia clara e pequenas enseadas, lagoas entre colinas com florestas de árvores desconhecidas para ele e, se não tivesse certeza de estar sem febre, poderia pensar se tratar de uma alucinação O conjunto tinha o aspecto de uma tela enorme pintada com cores que nunca vira, colocada com a ajuda de Deus para o aliviar de todas as aflições passadas durante a viagem."

"Essa constância, esse dar sem pedir nada em troca, era o melhor que lhe tinha acontecido naquele país que odiou nos primeiros anos e aprendeu a gostar tal como era, com seus defeitos e suas maravilhas."

Muito bom também ver como os escravos viviam e suas impressões sobre o que se passava com eles:

"Sentia que se ia esquecendo aos poucos de falar a prórpia língua, e as palavras aprendidas com a voz suave de sua mãe ou aquelas que usava em sua aldeia para conversar com os rapazes iam desaparecendo de sua memória e eram substituídas pelas portuguesas, que era a língua comum a todos os escravos e só por meio dela podiam se comunicar."

"Mas também sentia o chamamento do ritmo dos tambores, do batuque que lhe fazia vibrar o sangue, e seus pés chatos batiam no chão até doer, num ba;ançar de ancas e de tronco que o elevavam a algo que se aproximava da sensação de liberdade. Porque quando dançava estava perto de seus deuses e não daquela terra que ia ser sempre estranha."
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Carmita Swire 30/10/2013

A saga da coleção que deu origem à Biblioteca Nacional
Baseada em densa pesquisa histórica, Cristina Norton conta a vinda para o Brasil, em 1811, do bibliotecário português Luiz Joaquim dos Santos Marrocos, acompanhando uma das remessas de livros da biblioteca do Palácio da Ajuda para o Paço no Rio de Janeiro, onde se instalara, em 1808, a corte portuguesa, fugindo da invasão de Portugal pelos exércitos de Napoleão.
Luiz, a princípio totalmente deslocado no Rio de Janeiro, acaba apaixonando-se por uma carioca, com quem se casa.
Volta a corte a Portugal, mas Luiz permanece no Brasil, com a família que aqui formou, até seu falecimento, em 17/12/1838.
Durante todo o período em que aqui permanece, ele escreve 174 cartas ao pai e 12 à irmã, contando a vida no Rio de Janeiro no início do Séc. 19. Suas cartas são conservadas pelo pai, que as lega à Biblioteca Real do Palácio da Ajuda.

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Sally.Rosalin 07/06/2015

O guardião de Livros
30/2015 - A autora do romance "O guardião de livros", Cristina Norton, é argentina, naturalizada em Portugal. A base para compor o livro, fora outras fontes de pesquisa, foi o presente recebido por Laurentino Gomes, as Cartas de Luís Joaquim dos Santos Marrocos. Com esse material, a autora escreveu não apenas sobre a vida de Luís, mas também sobre o cotidiano do Rio de Janeiro do início do século XIX.
No primeiro capítulo "A escrava" é possível ao leitor visualizar a escravidão a partir da captura na África. Os próximos capítulos tratam da invasão francesa, de Napoleão Bonaparte, a Portugal. Então entramos em contato com a família de Francisco José dos Santos Marrocos, bibliotecário na Biblioteca Real da Ajuda em Lisboa e pai de Luís.
Luís Joaquim era desde 1802 ajudante da Real Biblioteca e durante a invasão francesa, serviu na Junta direção Geral dos Provimentos para o exército, e pouco depois, foi nomeado capitão de uma das companhias das Legiões Nacionais. Quando a Família Real decidiu "fugir" para colônia, Luís trabalhava na Biblioteca e ajudou seu pai no empacotamento de 60 mil livros que seriam embarcados. Porém, não foi isso que aconteceu, os livros ficaram no porto e não foram objeto de despojo pelos franceses.
Até a terceira e última invasão dos franceses, a autora nos remete às cenas pitorescas de Portugal, aos acontecimentos após o terremoto de 1755 em Lisboa e ao cotidiano da família dos Marrocos. Em março de 1811 acontece o tema base do livro, a convocação de Luís para levar a segunda remessa de livros da Real Biblioteca para a colônia portuguesa. A primeira remessa foi enviada antes da terceira invasão francesa, pois o Príncipe Regente acreditava que era melhor mandar em duas viagens, para no caso de naufrágios ou ataques piratas. Também deveria ser acompanhada por alguém da biblioteca, que ficaria trabalhando na colônia até que a corte decidisse que havia condições para poderem voltar a Portugal.
A partir daí vamos ter noção da cidade do Rio de Janeiro do início do século XIX e suas transformações pela análise do bibliotecário. O livro tem uma característica interessante na sua narrativa, ora é narrado por Luís, ora por suas cartas remetidas ao seu pai em Portugal, ora narrados por outros personagens. Nelas lemos a descrição de problemas de higiene da cidade, epidemias, violência urbana, escravidão, conflitos entre os brasileiros e portugueses, as intrigas da corte, rebeliões, acontecimentos ocorridos nos países vizinhos, questões políticas e etc.
Nas primeiras cartas, Luís escreve seu desprezo pela terra, seu povo e seus costumes. Sua opinião muda consideravelmente quando apaixona-se pela carioca Ana Maria de Santiago Sousa, de 22 anos, filha de um comerciante português com uma brasileira. Esse fato vai esfriar a relação e a troca de cartas entre Luís e sua família. Se no início, Luís desejava ardentemente voltar à sua Pátria, após o seu casamento escreve elogios sobre a terra e tentar convencer a sua família a se mudar para o Brasil. Ele apoiou a Independência em 1822 e continuou crescendo profissionalmente, sendo em 1838, ano da sua morte, o oficial-maior da Secretaria de Estado dos Negócios do Império.
A autora no final, nos agradecimentos, afirma ter inventado situações e personagens, e que guardaria segredo sobre tais. Ainda assim, acho uma leitura interessante para os apaixonados por História, mesmo sendo pelo viés desse personagem melancólico, hipocondríaco, sarcástico que muito contribuiu por meio de sua correspondência, que hoje encontra-se na Biblioteca Real da Ajuda em Portugal.

site: http://sallybarroso.blogspot.com.br/2015/06/diario-literario-o-guardiao-de-livros.html
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Thananda 15/03/2016

Uma história do Brasil colônia
A partir de uma rica pesquisa histórica, Cristina Norton nos conta a história de Luís, um arquivista da Real Biblioteca de Portugal que teve sua vida virada do averso quando D. João VI e toda a corte resolve partir para o Brasil para fugir das garras de Napoleão e leva consigo toda a biblioteca que Luís e seu pai Francisco cuidavam com tanto zelo. Luís viu-se obrigado a se separar de sua tão amada terra natal, de seus amigos e familiares para enfrentar meses de viagem num barco de qualidade um tanto suspeita e recriar a biblioteca do rei em solo brasileiro.

De início Luís tem verdadeiro horror à colônia de Portugal, com seu clima quente, ruas imundas e a sociedade brasileira com costumes bem diferentes - e do seu ponto de vista, inferiores- dos seus. Mas isso tudo muda quando ele se apaixona por Ana, uma carioca de família abastada que, junto com ele, descobre o amor e os desejos carnais.

Luís se vê numa relação conflituosa com sua família, pois para eles é inadmissível que ele, um bom português de família tradicional tenha criado raízes naquele país tão distante e selvagem e se casado com uma carioca de linhagem não tão nobre em vez de ter escolhido dentre as famílias conhecidas uma portuguesa para se casar.

Vemos parte da história pelos olhos de Manoel, o escravo comprado por Luís para cuidadar de todas as suas necessidades. Manoel com o tempo passa a se identificar com seu amo numa forma de admiração cega. Ele quer ser como seu amo em todos os aspectos.

Também conhecemos a triste história de Gracinha, a escrava muda de Ana, que para conquistar sua liberdade usa como trunfo um terrível segredo que assombra o casal.

Um livro super interessante, pois por trás do conto, temos os fatos históricos, como o tráfico de escravos da África para as colônias europeias, a reação do povo português em relação à invasão francesa, a fuga da corte para o Brasil e suas consequências, o comportamento da família real no novo lar e todos os acontecimentos importantes da época.

Um verdadeiro achado, tanto para entretenimento como para estudo histórico. Vale a pena a leitura

Recomendo :)

site: https://www.instagram.com/nandatgcs https://twitter.com/nandatgcs
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Nat 28/08/2016

A família real portuguesa já havia fugido de Portugal para o Brasil, mas a biblioteca ficou para trás, esquecida no cais. Em 1811, um bibliotecário chamado Luís Joaquim dos Santos Marrocos, faz a mesma viagem, levando caixas e mais caixas de livros e manuscritos que dariam origem ao acervo que hoje, compõe a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. A viagem, que não foi comemorada por Joaquim, foi difícil e ao chegar no Brasil, ele se depara com uma terra onde nada é capaz de conquistá-lo. Nem a comida, nem os cheiros. Somente uma jovem de boa família parece fazer com que ele esqueça o calor e comece a aproveitar as belezas das terras tupiniquins.

Eu tenho esse livro há um tempão. A capa me deixou curiosa de primeira, mas demorei para ler porque é um daqueles livros cuja temática é típica dos desafios que eu gosto de participar. Valeu a pena esperar, apesar de ter começado a ler meio na defensiva. Arrastei a leitura até o ponto em que Luís Joaquim chega no Brasil. Depois ficou divertido de ler, até porque eu já havia lido A longa viagem da biblioteca dos reis, da Lilia Moriz Schwarcz, que fala da vinda dos manuscritos e livros da biblioteca real portuguesa para o Brasil e o nascimento da Biblioteca Nacional. Gostei dos vários pontos de vista sob o qual o leitor acompanha a história, das diferentes percepções sobre os acontecimentos do livro. A sinopse não diz muita coisa, o que faz pensar que é um livro de ficção, mas quando se abre o livro para mais informações e se descobre que Joaquim existiu, pensa-se que é uma biografia, mas não é, e sim um simples romance baseado em sua vida. Recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/08/o-guardiao-de-livros-christina-morton.html
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Rob Gutierrez 02/08/2019

Uma boa surpresa
A autora usa um personagem histórico real (o guardião de livros ) e as cartas escritas por este para sua família, para criar uma estória com o Rio de Janeiro na época da chegada da família real portuguesa como pano de fundo. Mostrando o dia a dia do guardião nesta nova cidade e sua adaptação forçada a está.
A escrita da autora e muito boa, lembra a de livros clássicos do século 19. Caminhando para o fim do livro a autora tira um pouco o foco do personagem principal, o que achei um erro, mas no todo, foi uma boa leitura.
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Lumi Tie | @lumi.reads 12/12/2019

No geral esse livro foi uma grata surpresa. Por causa de uma autora argentina que se naturalizou portuguesa eu acabei me sentindo mais próxima do meu próprio país. Essa é a magia da literatura.

Você pode conferir minha resenha completa no blog, nesse link aqui em baixo :D

site: https://lumireads.wordpress.com/2019/12/12/resenha-o-guardiao-de-livros-christina-norton/
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