Luly Lage 10/01/2021
Não é fácil ver alguém que a gente gosta doendo…
Nessa breve coletânea de poemas e desabafos, Augusto Alvarenga conta o que vem pensando antes de dormir no último ano, conta o que EU penso toda hora nessa cabeça preocupada que martela sem fim, provavelmente conta o que você andou pensando por aí também. Ele fala de começo que lembra fim e fim que lembra recomeço, sincero e sensível e rápido, mas profundo e fundo. Os primeiros versos são sofridos, magoam, te fazem remoer, bate aquela pena, muita tristeza, dor, mesmo. Não, não é fácil ver ninguém doendo e nem lembrar que a gente dói também. Já os últimos versos lembram bem os primeiros, mas com vontade de dar passos pra frente sem esquecer nem por um minuto as marcas que você deixou quando deu os que ficaram para trás. E eu amei!
site: https://lulylage.com/o-que-eu-penso-antes-de-dormir-augusto-alvarenga/