Universo Marvel #02

Universo Marvel #02 Zeb Wells...



Resenhas - Universo Marvel #02


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HARRY BOSCH 27/07/2010

UNIVERSO INFINITO
Universo Marvel é a revista mensal Marvel mais polpuda da Panini. A cada edição nacional, o correspondente a seis títulos norte-americanos.
No caso deste número, o leitor encontra histórias duplas. A primeira delas é o tie-in de Reinado sombrio com a Elektra.
Como sempre se espera de um tie-in, este é absolutamente dispensável. Não serve em quase nada para a trama principal da grande saga da Marvel, e é pouco para os fãs da ninja assassina.
Entretanto, a história em si não é ruim. A arte de Clay Mann é bastante competente, sobretudo para as várias cenas de ação. O roteiro de Zeb Wells cumpre o que se propõe a fazer: uma trama de ação com a Elektra. O que nem sempre é fácil. Basta o leitor se lembrar da quantidade de aventuras ruins da personagem, a ponto de levar sua revista ao cancelamento.
E se era pra publicar essa minissérie com o final anunciado para a próxima edição, a Panini escolheu bem a revista, pois o leitor potencial desse material é também um potencial admirador de Demolidor.
A história seguinte traz o antepenúltimo e o penúltimo capítulo do arco derradeiro da dupla Mark Millar e Bryan Hitch à frente do Quarteto Fantástico. Do ponto de vista do roteiro, é uma grande enrolação: uma das HQs é para mostrar o quanto o Marquês da Morte é poderoso; a seguinte é o início do conflito entre ele e a família mais conhecida da Marvel.
A arte de Hitch deixa bastante a desejar, sobretudo quando se compara este trabalho com seus anteriores, como Supremos.
Fechando a revista, as duas histórias que encaminham para o final do trabalho do roteirista Ed Brubaker com o Demolidor. A próxima edição traz a despedida do autor e o bastão será passado a Andy Diggle. Que o leitor aguarde para ver.
Nesta edição, novamente, o herói cego é o melhor da revista. As tramas pessoais de Matt Murdock, o combate aos inimigos do Demolidor, os planos do Tentáculo e a volta do Rei do Crime se enroscam ao redor do personagem, sufocando-o e mantendo o leitor ansioso pela resolução.
A equipe de arte mantém a competência habitual, com um belo trabalho de cores de Matt Hollingsworth, que cria a aclimatação ideal para os enredos desenvolvidos nas histórias.
Resta saber se, com o fim de Elektra, da fase Millar e Hitch no Quarteto Fantástico e da passagem de Ed Brubaker em Demolidor, a revista não vai se descaracterizar demais. E se for mudar muito, que seja para melhor.
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