Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija

Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija Thaís Campolina




Resenhas - Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija


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olivkholin 14/07/2023

Ótimo
"Também tenho vontade de falar que sei que não sou o centro do mundo, porque se eu fosse mesmo, o mundo não teria tomado meu tio da gente."

É tão triste se identificar com quase tudo que a Maria Eduarda sente e narra. Esse período de pandemia da covid-19 e até depois dele, deixou uma marca em nosso peito que será difícil de ser curado; é a dor da perda, a dor da solidão, a dor do medo que sentimos, a dor de não sabermos se vamos ser como éramos antes de tudo, a dor de não ter mais amigos e não saber como ter novamente. É uma dor de perder quem amamos e só restar as lembranças. Tudo muda, todos mudam e mais ninguém é como era antes.

É difícil não se emocionar quando vc sabe o que está sendo dito aqui.

Recomendo a leitura.
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Emanuela 06/09/2021

Uma visão sensível da realidade pandêmica
Maria Eduarda tem 12 anos. Ainda sob a realidade pandêmica, ela retorna à escola após a reabertura parcial, mas tem dificuldade com o "novo normal". Para piorar, ela deixa escapar na aula que sua casa virou sua melhor amiga. Não demora então para ela virar motivo de chacota.

Teria Maria Eduarda algum problema? Na verdade, com o avanço da leitura, percebemos que ela talvez esteja mais lúcida do que a maioria de nós. A protagonista tem um olhar singular que nos permite reflexionar sobre as questões emocionais decorrentes do isolamento social.

O conto "Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija", de Thaís Campolina, é uma leitura sensível e necessária.
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Carol @solemgemeos15 21/02/2022

Maria Eduarda, uma adolescente, narra como está sendo viver durante a pandemia do covid-19 e vivenciar as perdas, as dificuldades e a solidão durante esse período.
Pontos positivos:
1 a sensibilidade vista através da perspectiva de uma menina é tocante. Maria Eduarda lida com a perda de um familiar e como os coleguinhas da escola comentam sobre o assunto, como ela vê sua casa como melhor amiga, devido a sua solidão e os meses isolada em casa com poucas pessoas [e cada uma dessas pessoas presa em suas próprias questões], entre outros;
2 a contextualização da pandemia e a abertura parcial da escola é realista.
Pontos negativos:
1 não entendi o título do livro.
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Eduarda 25/05/2021

Muito bom!
Quando anunciaram que o tema do mês de maio do Clube do Conto seria relacionado com a pandemia, admito que fique com medo do que viria, mas esse conto foi uma ótima surpresa!
Ao colocar como personagem principal uma menina de 12 anos, a história retrata problemas sérios que enfrentamos na atualidade, dores e dificuldades, mas de uma forma mais leve e inocente, aos olhos da protagonista.
Uma dica e um lembrete a todos que se cuidem e fiquem bem ??
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Maitê 09/02/2021

Mais uma autora brasileira contemporânea que eu não conhecia, preciso demais continuar a ler mais pessoas que contam bem histórias da minha realidade. Esse conto, no olhar de uma criança que é atravessada por essa pandemia da pior maneira, tentando voltar ao convívio com seus pares nessa nova maneira, e ao mesmo tempo se havendo com as perdas, perdas reais e imaginárias.
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Mariana 27/05/2021

Não sei se é porque sou muito chorona mas mesmo sendo tão curtinho, me fez chorar.

Fala sobre a ?adaptação?, pela visão de uma menina de 12 anos, a esse momento de pandemia, ao luto e à solidão agora tão presentes nos nossos dias.
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ana :) 13/01/2023

Minha casa é minha melhor amiga
Um conto que trás uma adolescente afetada pela pandemia, que levou seu tio e suas interações sociais. Dessa maneira, Maria encontra na Casa uma amizade leal e divertida.

A autora trouxe sentimentos vividos durante o isolamento social, desde a angústia da perda de um ente querido ? como também a possibilidade de ocorrer de fato ? até os vínculos de afetividade e sociabilidade que se fragilizaram.

Sua antiga melhor amiga, Manoela, é a personificação do negacionismo nocivo, uma tristeza. Tio Antônio é a memória dos que se foram e deixaram saudades.

Saudade. Maria Eduarda vive uma saudade que não irá acabar, mas encontrou em seu local de moradia uma boa ouvinte, a Casa.

"Loucura é achar que, depois de tanto tempo sem poder sair de casa, esse apartamento é somente um cenário. Pra mim ele já assumiu o posto de protagonista faz tempo." (p. 17)
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Tainá 04/01/2021

A vida pós pandemia
Sob o ponto de vista de uma pré adolescente, esse conto faz a gente refletir junto com a personagem sobre questões importantes da vida após o fim da pandemia. Além disso trata de luto e amadurecimento de uma forma delicada. Uma leitura rápida, mas poderosa e tocante.
Recomendo demais
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jonatas 25/01/2021

Texto bastante sensível
A autora usa de muita sensibilidade e bom humor para retratar a vida pós pandemia na visão de uma criança.
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@leiturasdadudis 02/05/2022

Lindo
Neste conto, Maria Eduarda, de 12 anos, reflete sobre os efeitos da pandemia em sua vida, quando o novo normal começou a se instalar. A escrita é leve e sensível, falando sobre luto e a sensação de não se encaixar em lugar nenhum.

Quotes:

"Parece que tudo que é meio fora do lugar é só eu que faço, penso e sinto. Então é uma merda, porque na escola não tem lugar para solitários".

"Minha mãe tem essas coisas, sabe? Ela não gosta de perceber que talvez eu já saiba as coisas, que cresci é não sou mais tão bobinha".

"Tem sorriso que não é de alegria, é de amor".

"Loucura é achar que, depois de tanto tempo sem poder sair de casa, esse apartamento é somente um cenário. Pra mim ele já assumiu o posto de protagonista faz tempo".
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Marcelo 14/05/2022

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
O título desse livro me chamou a atenção e resolvi dar uma chance para ele, mesmo sem ler resenha ou sinopse.

Trata-se de um conto sobre a vivência de uma pré adolescente de 12 anos que retorna as aulas após a pandemia do COVID-19.

A adolescente relata sua vivência de readaptação ao cenário escolar, os amigos que perdeu pela falta de convívio, a perda de uma pessoa querida na família, a falta de amigos com quem contar sobre suas dificuldades adolescentes. Conta sobre a família, os dilemas e a casa, que mesmo sendo inanimada, é a sua melhor amiga, com quem convive e conversa na falta de outros.
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pitypooralfie 05/02/2024

04.12.21

Eu tenho verdadeiro horror a ler histórias que se passam na pandemia, mas esse conto é tão bem escrito e tão gostoso de ler, que acabei relevando o fato de ele ser situado neste período tão complicado.

A Maria Eduarda é tão carismática e palpável, que eu me senti mesmo como a casa para a qual ela contava histórias. E aquele final foi tão inesperado (pelo menos pra mim), que eu terminei a leitura me sentindo leve.

Apesar disso, o conto trata de temas delicados, como o luto e a dificuldade de adaptação em tempos tão sombrios. Gostei muito de ler sobre isso na voz de uma menina tão sensível, acho que deu uma qualidade especial à história.

Uma ótima descoberta no kindle unlimited que eu recomendo para todo mundo sem pestanejar.
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Tathi (@Doidosporserieselivros) 03/03/2024

Lido ?
Uma história linda e dolorosa na mesma medida, que envolve luto, tristezas, a ansiedade social e a saude mental de adultos e crianças pós pandemia
(principalmente em relação a escola)
Recomendo a leitura!
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