Por que escrevo

Por que escrevo George Orwell




Resenhas - Por que escrevo


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Cinara... 17/08/2021

Eu vim pelo Livros vs. cigarros...
"E se o nosso consumo de livros continua tão baixo quanto registrado, ao menos tratemos de admitir que isso se deve ao fato de a leitura ser um passatempo menos atraente do que ir às corridas de cães, ao cinema ou ao pub, e não porque os livros, adquiridos ou emprestados, sejam caros demais."

George Orwell só diz, parem de dar desculpas! Você não quer ler, porquê não quer! E não porquê você não tem dinheiro! ? Eu mesmo tenho mais de 1000 livros no meu kindle todos de graça oferecidos pelas próprias editoras em situações diversas! Só de fuçar a loja do kindle na parte de livros gratuitos qualquer pessoa acha algo que interesse! É aquilo "quem quer arranja um jeito", então quem quer lê, lê!!! Simples assim!
Eu vim pelo ensaio Livros vs. cigarros com míseras 5 folhas!!!! 5 Folhas!!! Merecia muito mais, os outros ensaios achei enfadonhos e não era o momento de eu gostar deles, eu esperava algo como Sobre a escrita do Stephen King, mas fica bem longe disso. Vou favoritar apenas por causa desse único ensaio que eu simplesmente amei!
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Rafael1548 30/07/2023

Relevante
O livro é um compilado de 4 ensaios de George Orwell que se segue:

1) Por que escrevo: ensaio em primeira pessoa no qual discorre os motivos que impulsionaram o autor a ter uma vida ativa de leitura e escrita.

2) Política e a Língua Inglesa: aqui demonstra o papel fundamental da linguagem na política. Esta não é vista como um processo de "evolução", mas como um ato proposital é impositivo de uma casta (como os panacas que falam TODES).

3) Livros VS. Cigarros: tratasse de um comparativo entre os gastos aproximados do autor com os gastos médios de cigarros de um cidadão inglês. Mesmo com proporções pessoais e passíveis de erros, a essência demonstra que aqueles que criticam os literatos de gastos exorbitantes com livros fazem a mesma coisa, mas com vícios asquerosos. Ou seja, naquilo que criticam fazem de forma nojenta e improdutiva.

4) O Leão e o Unicórnio: O Socialismo e o Gênio Inglês:

Este ensaio é o enfoque na progressão comunista/socialista na visão do autor na época que militava nessa vertente política. Observa-se forte influência do período entre guerras com o fracasso do modernismo e a fuga de valores. Extremamente atual na ação dos comunas safados e petistas vagabundos de nosso tempo.

Segue fragmento de grande importância:

"[ O Governo Socialista] Vai desestabilizar a Igreja, mas não perseguirá a religião. Preservará uma vaga devoção ao código moral cristãoe, de tempos em tempos, acabará se referindo à Inglaterra como um ' país cristão'. A Igreja católica vai guerreá-lo, mas as seitas conforrnistas e grande parte da Igreja anglicana aprenderâo a conviver corn ele. "

A perversão manterá uma falsa aparência, mas será de conteúdo em prolongado estado de putrefação.
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Fabi 27/03/2022

Escritas reflexivas
Gostei muito deste livro porque reflete o pensamento do autor durante a segunda guerra mundial. As aflições, expectativas, dúvidas e apostas do que pode acontecer.

George Orwell expõe francamente o que pensa e convite o leitor a refletir com ele, desde aspectos da língua inglesa à política internacional.

Escrever, para ele, já é um ato político.
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Francisco240 09/01/2022

Muito interessante
"O desejo de ser visto como um inteligente, descer tema de conversas alheias, de ser lembrado após a morte, de se vingar dos adultos que desenharam na sua infância etc etc. Não me engano Finge que isso não é motivo, e dos fortes[...]."
Muito interessante o livro. O George Orwell expõe muitos pontos de vistas sobre a leitura e livros e diversas apologias interessantes sobre a visão de mundo do autor.
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Kácio 17/11/2022

Interessante
É de fato interessante como os assuntos que George Orwell aborda em seus ensaios são ainda atuais, com exceção logicamente do último contido nesse livreto, que tece críticas a Inglaterra entre outras coisas. Entretanto, até nesse dá para se tirar muito pano pra manga e se pensar o hoje, principalmente, com esse facismo que vem se travestindo e ocupando todos os lugares como que uma infiltração na parede que só se percebe quando aparece mofo ou algo pior.

Se você gostaria de conhecer o lado político do escritor, esse é um ótimo livro.
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V_______ 24/08/2021

Orwell
Em Por Que Escrevo, temos 4 ensaios de Orwell, o homônimo trata dos motivos que levaram o autor a escrever ( aposto que te peguei de surpresa agora ! ), entre eles o conturbado momento político de meados do século XX. O segundo ensaio, Política e Língua Inglesa, o autor descorre sobre a defasagem da língua inglesa e em como isso pode e é usado para manipular o leitor ( confesso que quando comecei a ler esse achei que seria um porre, mas é sensacional !). O terceiro ensaio intitulado Livros vs. Cigarros, temos a comprovação de que livros como recreação saem mais baratos do que outros tipo de recreação, como cigarros e bebida (além de ser bem mais saudável). E o quarto e último, O Leão e o Unicórnio: O Socialismo e o Gênio Inglês ( não, não é um dos volumes das Crônicas de Nárnia), Orwell tece uma crítica ao modo de vida inglês em especial tratando-se no âmbito político, sobre uma inanição da esquerda inglesa e a própria inanição que a Inglaterra demonstrou nos primórdios da ascensão nazifascista na Europa.
Orwell torna-se cada vez mais um dos meus escritores favoritos, e demonstra (como se Orwell estivesse preocupado sem demonstrar algo para mim) como é muito além do autor de A Revolução dos Bichos e 1984.
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Max 23/06/2021

Com grande humor e sagacidade, Orwell trata nos três primeiros ensaios sobre a arte de escrever, dando duras lições aos que se consideram intelectuais por falarem de forma eloquente. Além disso, o autor determina (com provas) que o entretenimento por meio dos livros é o mais barato que existe, invalidando o conceito de que livros são para um público rico.
No último ensaio, George Orwell faz duras críticas à Inglaterra por sua forma de pensar e agir por vezes obsoleta.
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Alexandre 15/02/2022

Título inverossímil
Esse livro na maioria do tempo fala somente de política, as frustrações linguísticas do autor e somente um ensaio é sobre a escrita em si( muito curto). Se você escreve e por acaso veja esse livro e pense em comprar para melhor compreender a escrita ou a experiência da escrita, afaste se desse livro. O editor foi esperto ao colocar o nome de um dos ensaios pois a abordagem do livro é mais uma ideologia política rasa do que uma abordagem literária. Lamentável.
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Otávio - @vendavaldelivros 28/12/2022

“Não é que alguém imagine que a lei é justa. Todos sabem que há uma lei para o rico e uma para o pobre.”

Existe a lenda de que grandes escritores escrevem tudo bem, até bula de remédio. Claro, não é assim que funciona e grandes autoras e autores tem sempre a chance de escrever livros ou textos ruins, mesmo quando suas obras são magníficas. É nítido, porém, que a chance de um grande autor escrever textos diferentes bem é maior. George Orwell é prova disso.

Nunca havia lido ensaios ou qualquer texto de não-ficção de George Orwell, apenas os já clássicos “A Revolução dos bichos” e “1984” e me surpreendi positivamente com o que encontrei nos quatro ensaios publicados no livro Por que escrevo. Só um autor com imenso talento é capaz de fazer com que fiquemos presos na leitura de um ensaio que analisa o momento, a política e a mentalidade da Inglaterra do começo dos anos 40.

Iniciamos com o ensaio que dá nome à seleção de ensaios, em Por que escrevo, Orwell fala sobre as motivações que o levaram a ser um escritor e que, no geral, também guiam outros escritores. Apesar de curto, o ensaio é espetacular, envolvente e mostra com clareza o engajamento e as motivações políticas do autor. “toda vez que me faltou propósito político, acabei por escrever livros sem vida”.

No terceiro ensaio, Orwell analisa as relações da língua inglesa, suas mudanças e particularidades, com a política do país e confesso que foi de todos o que achei menos interessante. A seguir, o divertido e curto ensaio no qual o autor se propõe a comparar preços de livros e preços de cigarros, mostrando como era sim possível investir no conhecimento e nos prazeres dos livros em detrimento de práticas como o fumo. Ótimo para usar como desculpa para as compras de livros que fazemos hoje em dia.

Por fim, o último ensaio faz uma análise muito interessante da Inglaterra e do espírito inglês naquele momento. A Inglaterra tinha entrado de cabeça na SGM e Orwell fala aqui sobre os perigos do autoritarismo e sobre como seria possível que o país não se dobrasse ao fascismo. Curto, mas muito bom, recomendo demais a leitura para quem quer conhecer Orwell além de seus grandes romances.
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Lucas1429 26/06/2023

Distopia verossímil
George Orwell, nome disseminado no cânone, aludia a metáforas para exemplificações de sua visão de mundo consciente. Fez da política sua maior arma de trabalho em textos que colecionaram ensaios lúcidos contrários à extensão totalitarista mundial. Seus romances são famosos por si, e falam com voz própria também, e seus ensaios são a contínua militância visionária.

Contemplados em quatro ensaios, o livro escrito na turbulenta passagem da Inglaterra na Segunda Guerra direciona ao leitor mensagens de Orwell acerca de temáticas linguísticas e políticas. Assim que justifica sua inserção na literatura, inata desde a juventude, ele prescreve as variáveis de se escrever com o intuito de impactar ou mesmo contribuir coletivamente - da leitura como elemento metodológico social.

O relato seguinte expõe o afeto literário que ele possuía em confronto ao acesso financeiro das pessoas para o consumo de livros nos anos 40. ?Livros vs. Cigarros? é quase uma paródia de como se priorizar a predileção pela literatura contra a manivela da indústria giratória do capitalismo - enrigecida no entreguerras em favor do armamento e discrepante à necessidade real da população vítima, sendo a educação uma das baixas.

Por fim, o mais extenso, atemporal e grandioso artigo, ?O leão e o unicórnio?, é referência clássica à sua luta enquanto portador das letras em oposição ao fascismo. Ele elenca as disposições do território inglês, seu povo, sua cultura e mazelas e endossa a idealização da reformulação para o sistema socialista, sua ideologia praticante, avaliando-a na condição de um contexto ideal.

Anos depois, o Brasil também é palco da constante batalha contra o fascismo, à espreita. Mas a humanidade de Orwell é um território sem fim, sua lida alerta e conforta. São vistas de um considerável pensador modernista.
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Otávio Augusto 05/01/2024

Para além do Orwell romancista, há um grande ensaísta
Quem pesquisar livros de George Orwell em qualquer site encontrará dezenas de edições abarcando a sua prosa ficcional e não ficcional. Já tendo lido 1984 e A revolução dos bichos, decidi me aventurar neste volume de ensaios. São quatro ensaios: "Por que escrevo", "Política e língua inglesa", "Livros vs. cigarros" e "O leão e o unicórnio: O socialismo e o gênio inglês".

No primeiro ensaio Orwell revela quatro principais motivos para se escrever: a vaidade, o entusiasmo estético, o impulso histórico e o propósito político. A vaidade está presente no desejo de ser bem visto por outros, tratado como um intelectual ou mesmo ser lembrado após a morte. O entusiasmo estético é o prazer advindo da percepção do belo em uma obra de arte, para além do utilitarismo. O impulso histórico é a vontade de preservar acontecimentos, impedindo-lhes o esquecimento. Por fim, o propósito político está relacionado com o impacto na estrutura da sociedade que a literatura pode causar.

Orwell confessa que em boa parte da sua vida escrevia pelos três primeiros motivos. Entretanto, após ter trabalhado na Política Imperial Britânica, tendo contato com uma hierarquia rígida e com a pobreza e miséria desumanas, começou a se politizar. De maneira que, após presenciar a guerra civil espanhola, bem como vislumbrar a ascensão de Mussolini e Hitler, sua literatura se voltou integralmente para a política. Sendo assim, ele deixa claro que literatura e política se misturam, logo um escritor que se oponha a isso já está fazendo uma opção política. Por mais que não concorde integralmente com essa opinião, é de se ressaltar a qualidade da ficção de orwelliana, que transforma magistralmente política em arte.

O segundo ensaio, Política e língua inglesa, é bastante atual. Trata-se de uma crítica aos chavões e lugares comuns da língua que são repetidas a ponto de se esvaírem por completo ou de terem seu significado distorcido conforme o interesse - muitas vezes político - de quem as usa. Palavras como democracia, nazismo, fascismo, justiça e igualdade já eram utilizadas com significados arbitrários em sua época, a fim de atender aos interesses da política. Dessa forma, há uma grande imprecisão das ideias transmitidas textualmente, além de um empobrecimento linguístico, tendo em vista que se utilizam expressões concebidas por outras pessoas, negligenciando-se o próprio pensamento do escritor. É quase impossível deixar de utilizá-las devido à sua presença em todos textos e noticiários - Orwell não conheceu o caótico palavrório das redes sociais - , o que nos obriga a sempre nos policiarmos ao escrever, investigando o uso de cada vocábulo. De brinde ele nos deixa seis dicas para escrevermos bem:

1. Nunca use uma metáfora, comparação ou outra frase feita que esteja acostumado a ver escrita.

2. Nunca use uma palavra longa se pode usar uma curta que signifique o mesmo.

3. Quando possível eliminar uma palavra, sempre elimine.

4. Nunca use a voz passiva quando puder usar a ativa.

5. Nunca use uma expressão estrangeira, uma palavra científica ou um termo de jargão se puder pensar em uma palavra equivalente em seu idioma que seja de uso comum.

6. Descumpra qualquer uma dessas regras antes de escrever algo que pareça estúpido.

O terceiro ensaio me foi o menos interessante. "Livros vs. cigarros" se resume a um breve cálculo do quanto se pode gastar com livros ou cigarros, de maneira a provar que, sem sombra de dúvidas, o motivo de se ler pouco não é o alto custo dos livros, mas a baixa atração que a leitura desperta nas pessoas, quando comparada a hobbies até mais caros, porém mais estimulantes. Talvez essa reflexão ´também valha para o Brasil do século XXI.

Por último, "O leão e o unicórnio: o socialismo e o gênio inglês" é um ensaio bem longo sobre patriotismo, política e revolução socialista. De início, Orwell caracteriza o povo inglês como um dos mais patrióticos do mundo, possuidores de uma cultura que, apesar de arcaica, é muito respeitada por todos, desde os operários da classe mais baixa até a aristocracia. Esse patriotismo deságua na xenofobia, que causa o alheamento do inglês à cultura externa, o que, em escala menor, traduz-se no desinteresse pela cultura estrangeira - idiomas, músicas, literatura e culinária - , e em maior escala, na ignorância política. Dessa forma, a insularidade da Inglaterra é vista como uma das causas da ascensão dos regimes totalitários no século XX, tendo em vista que o país foi conivente, direta ou indiretamente, com a ascensão da Espanha de Franco, da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini.

Nessa perspectiva, Orwell desnuda a sociedade inglesa de 1940 - data do ensaio - e mostra o quão estratificada ela é. Se por um lado há banqueiros e aristocratas vivendo em palácios e casas de campo, jogando críquete e vivendo a base de rendimentos de fortunas transmitidas hereditariamente, sem precisarem trabalhar, há operários que jamais conseguirão se aposentar, fadados a viverem em condições miseráveis de emprego e de subsistência. É um País quase feudal.

Sendo assim, Orwell enxerga o socialismo como a única possibilidade da Inglaterra combater a ascensão de regimes totalitários e de conseguir modificar as bases de sua sociedade capitalista e desigual. Deveria ocorrer, então, uma revolução de baixo para cima, a partir da disseminação de ideias socialistas na massa da população, que seria responsável, consequentemente, por uma mudança na política do seu país. Apesar desse ponto de vista se mostrar equivocado para um leitor do século XXI, ele nos esclarece duas coisas até hoje muito negadas: George Orwell foi um intelectual de esquerda - não de direita - e sempre criticou regimes totalitários - não apenas o stalinismo.

Confesso que esse último ensaio talvez seja mais proveitoso para algum estudioso de história, mais especificamente um historiador do século XX, pois muitas informações e reflexões levantadas são muito particulares desse período da história da Inglaterra e do mundo. Ainda assim, tive muito proveito.

Quem já conheceu o George Orwell literato deve conhecer o ensaísta. Ler esses ensaios é conhecer a mente por trás desse gênio do século XX. Sem dúvida alguma, após a leitura dessa coletânea, poderemos fazer leituras mais aprofundadas de 1984 e A revolução dos bichos.
Steffany4 06/01/2024minha estante
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Kenne | @_mkenne 17/04/2022

A língua da Rainha e os dilemas sociais
Em "Por que escrevo" Orwell apresenta diversos ensaios que retratam num todo as dinâmicas socioculturais da língua inglesa. Posicionadamente político, direto e acessível ele desenha um quadro que, mesmo escrito em outra época, é extritamente atual.
As consequências (e causas) de uma política (capitalista) que reflete na língua as dinâmicas de poder, muitas vezes invizibilizadas (propositalmente(?)
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BJekyll0 29/09/2022

Ensaios
São quatro ensaios maravilhosos.
O último é uma crítica política muito interessante. Mas vou me ater aos três primeiros.
É extramemente incrível ler algo e conseguir se reconhecer. "Por que escrevo" vai além de um desabafo. Para quem gosta de escrever, para quem encontrou sua voz ou sua expressão através da produção textual é um ensaio fantástico.
O segundo ensaio aponta para falhas em construções vazias cheias de firulas para embelezar o discurso e não dizer nada.
E por fim, "Livros vs Cigarros" foi escrito em 1946 e parece que foi escrito hoje.
De fato,os livros são caros, mas a correlação que Orwell faz com o consumo de algo "supérfluo" que se torna item essencial para algumas pessoas e deixam de consumir cultura com a desculpa do valor mas literalmente queimam dinheiro com bastonetes de câncer (ele não usa essa expressão, é algo que eu considero, até porque o próprio Orwell era fumante.) É uma observação muito valiosa e bem construída.
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