Guarani

Guarani Diego Agrimbau...




Resenhas - Guarani


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leandrobuas 23/10/2021

Obra Essencial!
Novembro de 1868. O fotógrafo francês Pierre Duprat vai ao Paraguai em busca das jovens indígenas do povo Guarani. Sob pretexto da etnografia, suas fotos se destinam ao público parisiense ávido pelas belezas nativas... mas o exotismo e a aventura darão rapidamente lugar ao horror. Duprat testemunha um dos episódios mais sangrentos da história da América Latina, a Batalha de Acosta Ñu. Mesmo sem homens em idade de lutar, o Paraguai se recusa a se render... Resta, portanto, às crianças seguirem para o front. Três mil garotos contra 20 mil soldados brasileiros, uruguaios e argentinos. O massacre dura sete horas. O cinismo de Duprat desmorona diante do choque. Desde então, no dia 16 de agosto, é celebrado no Paraguai o Dia das Crianças, em memória dos pequenos soldados massacrados em Acosta Ñu.
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Breno.Leme 11/04/2021

Muito bom.
Foi um título que me surpreendeu muito, gostei de tudo, só fiquei meio preocupado que após eu ler, e avaliar na Amazon, há um comentário dizendo sobre a informação histórica do começo do gibi, não sou formado em história e não posso dizer se é real que houve essa atualização recente no histórico dessa guerra. Deixo aqui essa resenha para irem procurar mais a fundo, vou fazer isso.
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MAGO.SUPREMO 08/02/2022

Uma leitura esclarecedora e informacional
Esse livro em quadrinhos, trata da Batalha da Acosta Ñu, lugar onde foi palco da ''última grande batalha da Guerra do Paraguai com vitória da Tríplice Aliança''. O livro segue uma visão particular dos fatos, nele Pierre Duprat, um fotografo francês, explicita os acontecimentos do conflito que levou á morte 3 mil crianças paraguaias.
A arte do livro é muito bela, a leitura é simples mas de forma alguma tediosa. Os personagens da obra são verdadeiros, isto é, se comportam de maneira homologa a seres humanos reais em situações análogas, oque nos traz uma imersão maior e nos faz refletir.
Por fim, recomendo esse livro a todas as pessoas que tem interesse em saber mais sobre a tão ''polêmica'' guerra do Paraguai, e, claro, de acontecimentos que foram ''abafados'' por autoridades dos países conflitantes. Lembrando, o livro é também um ótimo ponto de partida para saber mais sobre as tribos indígenas da América do Sul, pois, a momentos em que são mencionados conflitos ancestrais que as mesmas tem entre si, evidenciando um motivo para entrarem em ''choque'', se diferindo das tropas nacionais que se fundamentam no patriotismo, obrigação e/ou no saque e despojo de guerra.
MAGO.SUPREMO 08/02/2022minha estante
Troca ''Lembrando'' por ''Ademais'', eu havia esquecido do conectivo de adição...Ademais, Boa leitura!!!




Marcos 16/09/2022

A guerra não é um panteão esperando por heróis
Tenho alunos que buscam glória nas forças armadas, querem ser heróis lutando pela sua pátria. Querem dar um sentido a sua vida, ou ao menos, acreditar que sua morte foi por um ideal valoroso. Mas a guerra é um oceano profundo e frio em que seu nome, seu rosto, sua individualidade e liberdade são esquecidos.
Guarani mostra não só essa faceta da guerra, mas também a crueldade e loucura que perpassa na cabeça dos homens quando o desespero chega. O massacre de crianças, os crimes contra a humanidade, a destruição de um país inteiro. Lembrar do passado é conhecer os erros que não devem ser repetidos.
QUEIJO460 08/08/2023minha estante
Quando eu era mais novo tinha o
mesmo pensamento. Mas devido
a minha constante pesquisa sobre
guerras e leitura de certos livros, vi
que essa "glória" era uma ilusão. Livros como esse que foi lido por você são muito importantes.




Gabriel 23/03/2021

Espetacular e cruel...
Os adjetivos da chamada são os nossos... como o ser humano pode ser tão desumano e tão humano?!
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Rafael Ramos da Rocha 05/10/2023

Um trabalho belíssimo
Mais um trabalho com muito zelo trago pela comix zone, a arte é muito, muito bela, valeu a pena demais. E é mais um caminho para se ter contato com uma história muito mal contada no brasil.
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Rafael.Montoito 04/06/2021

Relato triste de uma crueldade
Esta HQ é brilhante e perturbadora: brilhante em sua narrativa e concepção gráfica; perturbadora pela história real que narra, a qual, se já estudamos na escola, nunca "vimos" retratada - as ilustrações, que obviamente não são reais, são potentes a ponto de dar um testemunho histórico de uma guerra vergonhosa cuja crueldade, indubitavelmente, escapa a qualquer representação.
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"Guarani" narra a batalha de Acosta Ñu, na qual crianças pequenas foram forçadas a lutar pelo exército paraguaio, quando as tropas do Brasil, da Argentina e do Uruguai já tinham praticamente dizimado todos os soldados adultos. Meninos que nunca haviam pegado em armas, muitos deles indígenas, são "promovidos à vida adulta" pelo tisnar de bigodes e barbas em seus rostos infantis. Quando a batalha começa não há nem chances, nem misericórdia.
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O personagem condutor da história é o fotógrafo francês Pierre Duprat, que chega ao Paraguai à procura de índias, cujas fotos seriam vendidas por um bom preço na Europa, dadas as diferenças culturais e a nudez. Duprat não está pronto para o horror que presenciará e para superar o choque entre os dois mundos: o indígena e o militar.
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É impossível não se emocionar com o relato dessa crueldade, mas é possível pensar que, sempre que há guerras, há covardes fardados que sobrevivem do sangue daqueles que nem sabem por que estão lutando.
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Adriano 25/02/2021

É difícil colocar em palavras o que senti lendo "Guarani - A terra sem mal". Eu já tinha expectativas de me deparar com algo impactante, uma vez que a própria sinopse já nos mostra que fatos iremos presenciar, mas ainda assim, a pedrada foi mais forte do que o esperado.
Através da visão de um protagonista estrangeiro, que cita em muitos momentos que aquela guerra não é sua, podemos ter uma visão aparentemente neutra de um dos mais tenebrosos acontecimentos ocorridos em solo latino-americano, a batalha de Acosta Ñu, ou como conhecemos no Brasil, a Batalha de Campo Grande, um massacre descrito pelo jornalista Julio José Chiavenato como "uma das mais terríveis batalhas da história militar do mundo".
Não esquecerei jamais dessas páginas, onde fatos tão tristes, e que jamais devem ser esquecidos, foram retratados através de uma das artes mais lindas que já encontrei.
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Páginas e Músicas 30/04/2023

Lindo, triste e essencial
A HQ retrata uma parte da Guerra do Paraguai, e conta como mulheres e crianças indígenas foram massacradas por motivos políticos? As ilustrações são maravilhosas, e a história é essencial para conhecermos essa parte da história, que é pouco contada a nós, brasileiros, ainda que nosso povo participou de tudo isso tmb.
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Diogo Crema 31/07/2023

Um crime, dos Voluntários da Pátria
Dentre as datas oficiais celebradas no país, está o 16 de agosto ? Dia das Crianças ?, quando 3.500 meninos, recrutados para lutar na Guerra do Paraguai, morreram na batalha de Acosta Ñu. De dezembro de 1864 a março de 1870, os exércitos da Tríplice Aliança ? Brasil, Argentina e Uruguai ? combateram as forças paraguaias.

Posteriormente à tomada de Assunção, em janeiro de 1869, Caxias retornou ao Brasil, como também o fizeram os contingentes uruguaios e argentinos.

Assumia a liderança das tropas brasileiras, Gastão de Orléans, o Conde D?Eu, consorte da Princesa Isabel e um dos personagens mais contraditórios da Guerra do Paraguai.

Solano López já não dispunha de número suficiente de homens treinados para manter os combates, que se intensificavam em todas as linhas. Nesse período, idosos, mulheres e crianças estavam sendo recrutadas, porque a artilharia de coalizão já havia dizimado os contingentes formados por soldados adultos.

Na Batalha de Acosta Ñu, López colocou adolescentes e também crianças de 6 a 8 anos, disfarçadas com barbas postiças, atrás das trincheiras. De longe, os soldados brasileiros viam soldados paraguaios adultos e atacaram brutalmente. O combate durou mais de seis horas. Mães auxiliavam no enfrentamento levando paus e pedras às crianças.

No clímax da luta, durante a tomada das trincheiras, assustadas, as crianças menores se agarravam às pernas dos soldados brasileiros e imploravam chorando para que não as matassem. Não houve piedade. Cerca de 3.500 infantes foram chacinados por 20 mil soldados profissionais.



Entre muitos sucessos no front, o Conde D?Eu foi o responsável por escrever alguns dos mais vergonhosos capítulos da guerra.



Finda a batalha, quase anoitecendo, as mães saíam das matas em derredor para resgatar os cadáveres de seus filhos e socorrer as crianças feridas. O Conde D?Eu ordenou, então, que fossem incendiadas todas as casas. A determinação era matar ?até mesmo o feto no ventre da mãe?.
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Sidnei 11/04/2021

HQ Histórica
Bem, de início vou tocar no que mais me incomodou. Um erro editorial que não se pode deixar passar, ainda mais em uma edição tão bem feita, desde a capa quanto todas as demais páginas. No prefácio o autor, faz um breve relato da guerra do Paraguai e cita a batalha de acosta nu que acontece em 16 de agosto de 1868. Quando a HQ começa estamos em novembro de 1868, então fiquei o tempo todo pensando que poderia ser uma história que seria contada no passado, quando vi que não era isso, fiquei voltando as páginas para ver se não estava lendo errado, pois a batalha real foi em 16 de agosto de 1869 - tive que pesquisar até na internet para descobrir a data correta - acabou tirando um pouco o brilho da leitura.
Dito os pormenores, é uma obra linda, e dura. Com imagens belas, mas também um tapa na cara, pois em uma guerra não se pode haver belas imagens, pois sim?! Acompanhar a realidade das tropas de ambos os lados, e reafirmar que apenas os poderosos saem vitoriosos em qualquer tipo de embate e que as populações e os soldados são sempre os mais prejudicados (ainda mais quando vemos crianças no front). Uma obra histórica, mesmo sendo fictícia, para se criar compaixão para com o próximo. E claro, podermos encontrar uma terra sem mal. ;)
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Ligia.Edgleisy 12/04/2021

Forte
Tem muitas cenas fortes, mas a história é muito bem contada. Faz a gente entender melhor como foi esse momento.
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Ricardo.Barroso 22/10/2022

Um retrato lindo de um passado feio
Sem palavras para elogiar o tanto que essa HQ merece. Roteiro e arte incríveis, relatando um episódio horrível da história da América Latina, a Guerra do Paraguai. Uma guerra que, além de não ter motivos coerentes, foi totalmente desonesta e envolveu crianças e mulheres indígenas indefesas. A HQ mostra episódios históricos por meio do olhar do fotógrafo francês Duprat, o que ressalta a emoção frente ao horror da guerra. Recomendadíssimo, deveria ser usado nas escolas.
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