Círculos de Chuva

Círculos de Chuva Raphael Draccon




Resenhas - Dragões de Éter: Círculos de Chuva


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wild.ivy 16/03/2023

Chato e forçado, como sempre...
Essa saga, do primeiro livro até esse terceiro, nunca me inspirou muita paciência. E escrever essa resenha também não, mas vamos lá.
Minhas duas estrelas são exclusivamente por motivos de a escrita do Draccon ser de uma fluidez excepcional. Já devo ter comentado em resenhas anteriores, mas o único motivo de eu não ter jogado esse livro pelos ares vem da capacidade do autor de fazer o negócio fluir mesmo com o leitor (nesse caso, eu) parando o tempo todo pra respirar fundo, revirar os olhos e morrer de vontade de abandonar.
Agora, em relação ao conteúdo, novamente uma decepção. Sempre tenho esperanças de que com o livro seguinte a história vai ficar melhor, mas parece que só piora e só se torna mais forçada e maçante. Sério, os personagens são muito, muito CHATOS e me IRRITAM (essa é principalmente pra você, Ariane). Não tem um único dentre as dezenas que foram apresentados que me cativou. Nenhum que eu ficaria triste se morresse, até porque aí vem outro ponto: esse livro narra a Primeira Guerra Mundial de Nova Ether, mas desde o princípio (e não importa quantas vezes o narrador afirme e reafirme que a possibilidade de perder é enorme, que o inimigo tem a vantagem, que a porcentagem de vitória é quase nula) fica ÓBVIO que nenhum dos personagens significativos tem QUALQUER CHANCE de morrer. Simplesmente não existe aquela emoção de um campo de batalha onde perdas grandes são inevitáveis e quase certas, principalmente quando a vitória aparenta ser impossível! E outra coisa que considero terrível que aconteça em situações assim, é o fato de que em TODOS os desafios, quando a batalha parece perdida, surge um salvador do cacete a quatro e muda totalmente o curso da batalha. Ou apenas parcialmente, só pra outro salvador surgir em outro momento propício e forçar uma chegada "épica". Isso me irrita de uma forma que não tá escrito!!!
Além de certa agonia gerada pela escrita do autor, quando ele faz umas paradas dramáticas do nada pra revelar algo depois (nem sempre algo importante). Ele repete tanto isso que chegou num ponto em que o que deveria ser surpreendente apenas se tornou estressante. Outra coisa é colocar diálogos anteriores no meio de cenas novas. Novamente, O TEMPO TODO! São questões em relação a escrita que, ao invés de criarem um mistério e uma certa tensão, acabam se tornando desgastantes e cansativas pela repetição desnecessária.
Outro ponto que continua constante e insuportável, que vem lá desde o primeiro livro, é o papel feminino na história. Gostei da cena da Bradamante lutando com o gigante, por mais irrealista que tenha sido, mas foi só isso. Depois desse momento, a mulher praticamente sumiu do campo de batalha, apenas reiterando a tentativa forçada do autor de dar algum papel "significativo" a uma personagem feminina apenas pra dizer que existe alguma inclusão simbólica que é super passageira. Até porque, durante vários pontos desse e dos livros anteriores, o machismo intercalado com as palavras "inofensivas" é muito presente e desgastante. E como já comentei em resenhas anteriores, soa tão normalizado na história (quando ele não tenta lacrar) que é aí que mora a minha insatisfação.
Acho que nunca uma história me incomodou tanto em taaaantos aspectos como a saga de Dragões do Éter, mas infelizmente é isso. Vou ler o quarto livro porque já foi comprado, mas já não tenho expectativas em relação ao conteúdo. Que o universo me dê forças pra não ficar vesga de tanto revirar os olhos!
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Julia Barrow 18/10/2021

Tão bom quanto o primeiro
Essa série de livros - que são NACIONAIS, a propósito - é, disparada, uma das melhores que já li.

Não dá pra descrever o quão incrível a história e a trama é em si - e nem as lições que me fizeram refletir por dias a fio.

Eu não tô brincando.
É uma obra GRANDIOSA.
PERFEITA.

LEIAM "DRAGÕES DE ÉTER".
Vocês não se arrependerão.
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Renan543 27/10/2022

Sensação ótima
Vou começar dizendo que a sensação que eu tive lendo esse livro foi a que eu tive quando vi vingadores ultimato pela primeira vez. Pra quem leu os dois anteriores, este livro será épico.

Começando pelos acertos, esse livro mistura o estilo de narração do primeiro e do segundo livro, que tinham diferenças bem sutis. O primeiro tinha um narrador mais presente falando seus pensamentos, o segundo perdeu bastante disso, mas teve uma narração mais bonita, épica de se ler. O autor nesse terceiro conseguiu misturar o melhor de ambas.

Sobre a história, ela chega em seu apse, todos os personagens estão em sua melhor forma e o conflito criado aqui é surreal. Tudo se encaixa no final e consegue deixar uma ponta muito interessante para o próximo livro.

Agora sobre os erros, em alguns momentos da história o autor usou artifícios para tirar seus personagens do sufoco que nunca tinham sido sequer mencionados, o que dá um tom de "Deus ex Machina" (Uma solução aleatória do nada só pra salvar os personagens na hora H), o que tira um pouco do envolvimento com a trama. O final tb é extremamente corrido, pra um conflito tão grande, deveria ter descorrido a solução do meio pro fim, ou ter feito um final maior. Isso faz com que eu questione a necessidade de algumas tramas na história.

Apesar disso tudo, esse livro vale muito a pena, e ele causa uma sensação muito boa em quem acompanha esse universo. Este é o livro com a trama mais bem elaborada, porém é o que tem mais erros técnicos. me diverti muito, e não vejo a hora de ver o final dessa bela saga!
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Nycolle 01/06/2017

Ok. Vamos lá...
O que dizer desse livro? Ainda estou atordoada da forma como o autor conseguiu destruir uma trilogia maravilhosa com esse final.

Quero deixar nem claro aqui, que essas 3 estrelas foram pelos capítulos do Snail e da Liriel e pela guerra, que foram as coisas que salvaram o livro.

O que aconteceu com você Raphael Draccon? A única coisa que penso é que, com tempo, ele resolveria os problemas ao longo do caminho e nos daria um final descente, acho que a editora achou melhor uma trilogia e ele teve que espremer as ideias dele, fazendo com que muita coisa não fosse resolvida.

Quando faltavam 100 páginas pro livro acabar eu já pensei comigo mesma que não teria como resolver tudo que estava pendente, e deu no que deu.

Primeiro, o que aconteceu com o Axel? O autor quis transformar ele em um mimado que se coloca acima de todo mundo, o que não tem nada a ver com a personalidade que a gente foi vendo desde o começo do livro. É sério que o Axel terminou casado com uma Elfa na Terra do Nunca? E o pior, feliz? Ah gente, não da. E o lance de nunca esquecer a Maria?

Falando na Maria, uma que quase não apareceu no livro, e como o autor tinha que deixar ela com alguém colocou dois caras aleatórios pra brigar por ela, e o melhor né, a gente nem sabe qual dos dois conseguiu.

Não quero nem citar a Ariane e o João. ''Nossa, meu noivo deixou ser seduzido por outra mulher, mas no final ele se arrependeu, eba, vou bater palmas pra ele'' Sério? Desde quando isso é coisa da Ariane? E desde quando o João se envolve com magia negra? Não era a coisa que ele mais odiava? E o pior, ele nunca vai saber que a Ariane é um bruxa?

O Axel vai ficar lá isolado do resto dos personagens pra sempre? A Rapunzel gravida lá do Avatar do criador é mãe da criança mais importante do mundo e não teve uma fala, é isso mesmo? O Anísio matou o outro lá com veneno pro Axel ganhar o ''Punho de Ferro'' e vai ficar por isso mesmo? A Ariane não vai falar pra ninguém? Serviu pra quê então aqueles capítulos dela com a Beashee no espelho?

O que salvou esse livro, realmente foi o enredo do Snail e a guerra.

Do Snail não tem nem o que falar, o único que o autor conseguiu conduzir bem até o final. Não teve beijo dele com a Liriel mas ficou bem claro que eles estão apaixonados um pelo outro, de verdade, amei o fim que o autor deu pra eles, apesar de a gente não saber o que o Snail vai fazer com o mapa, e se foi atrás da Rapunzel virgem maria ou não.

E a guerra foi a melhor parte, o que falar da Bradamente? E do Rei Anísio então? Só ele sendo maravilhoso e cheio de estratégia na guerra pra mim gostar dele mesmo.

Acabou o livro e todos cheios de perguntas, não teve um final definitivo pra ninguém. Na verdade teve sim, pro Rei Petter Pan, amei o que o autor fez com ele, essa coisa de lá eles não crescerem e ele querer crescer pra ficar com a amada foi muito legal, por na vida real ser o contrário, o Petter Pan não quer crescer.
Mas foi sensacional o plot dela ter morrido grávida dele e por isso ele não querer saber o último pensamento dela.
Ainda bem que esse personagem só apareceu no último livro, assim o autor não teve tempo de cagar completamente com a história dele.
Achei que com esse ritmo de colocar personagens novos ele fosse colocar alguma coisa do País das maravilhas, ainda mais com os ''Gêmeos Twin'', mas não, ainda bem, ou talvez teríamos uma Alice que seria apresentada no final do livro. Rapunzel essa indireta foi pra você.

Um fim horrível pra uma trilogia que tinha tudo pra ser sensacional, quem sabe na próxima, Draccon.
Manoel 03/07/2017minha estante
Obrigado por falar o que eu estava pensando.


Raah 02/12/2017minha estante
Perfeito. Falou exatamente tudo o que eu pensei. Um livro que eu devorei, e que não teve um final. Devo ser sincera de que torci pela morte da Livith durante a guerra, para que o Axel pudesse voltar para a Maria. Isso depois de ter desistido do que acreditei quando um elfo disse ao Axel "Nós, elfos, podemos ver o corpo físico. Elfas veem o corpo emocional". Cara, naquele momento eu tive certeza de que a Livith iria saber que o Axel não amava ela e deixaria o caminho dele livre... Esperança...


Julia Gaban 25/12/2017minha estante
Moça, você escreveu tudo oq eu senti e pensei. Até a metade do terceiro livro, eu via o livro como algo perfeito, mas nas últimas 100 páginas vi que nada estava "encerrando" e que não ia dar tempo de concluir certinho, e deu no que deu =( agora é só esperar o quarto livro que vai sair pra ver se o Raphael Draccon vai esclarecer mais esse fim decepcionante..


Manoel 25/12/2017minha estante
Vai ter continuação????


Raah 03/01/2018minha estante
Vai ter continuação?


Lucas 13/01/2018minha estante
Sim, terá um continuação, porém o Rafael ainda não confirmou a data de lançamento.


Julia Gaban 21/03/2018minha estante
Aparentemente vai ter sim..
"Draccon afirmou que Dragões de Éter ? Estandartes de Névoa está enfim sendo negociado e produzido, apesar de ainda não possuir uma previsão de quando será finalizado."
( http://www.garotasgeeks.com/revelado-prologo-do-novo-livro-da-serie-dragoes-de-eter/ )
Ele está sendo feito em homenagem aos 10 anos da saga!


Cabral 07/12/2018minha estante
Meu Deus, você descreveu tudo que pensei ao terminar esse livro. Realmente, à forma como ele conduziu os personagens não me agradou.. Faltou fechar de a história deles de uma forma melhor




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Gabrielly.Andrade 16/05/2023

Demorei pra pegar o tranco da leitura, mas quando cheguei no Ato 3 não consegui parar até finalmente terminar.
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Flavinha 15/12/2011

Circulos de Chuva - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS!!!

Senti este último volume da Trilogia Dragões de Éter meio que como uma história a parte. Claro que muitos personagens contidos nos dois primeiros volumes aparecem neste livro e ainda acompanhamos certos fatos de suas vidas, mas senti que ele não teve um personagem central como nos outros.

Neste livro, se conta a história de uma nação que enfrenta um dilema ao se tornar a maior de todas, honrar ou não os seus deveres enquanto exemplo, e mover uma guerra que tem por motivo uma criança que não se sabe ao certo, se é mesmo a criança profetizada a ser o novo Cristo.

Achei muito interessante, como fatores da história de Jesus Cristo foram mencionadas aqui, como parte de uma quase releitura de contos de fadas, e me fez pensar se pra algumas pessoas céticas, a história de Jesus não seria mesmo considerada uma estória e não um fato.

Apesar de ter ficado muito chateada com o término do romance entre Axel e Maria, neste livro eu compreendi que o que ele fez foi pensando em um bem maior e por amor ao seu irmão, só ainda não concordo com a atitude dele em esconder de Maria a sua noiva prometida desde o seu nascimento, senti como se Maria tivesse sido usada. E o final dessa personagem também não foi dos melhores, dividida entre um Casanova e um Demarco que me deram a impressão de brigar por ela como um troféu, somente porque foi um dia a “escolhida” de um príncipe.

Muitos capítulos foram destinados ás elfas e sua interação com Axel, bem como ao seu casamento com a princesa elfa amazona fada de guerra e sabem-se lá quantos adjetivos mais essa criatura dita como gloriosa tinha, mas pra mim, quem roubou a cena foi o elfo crescido Ptrrr Pan, ou como nós o conhecemos Peter Pan. A história desse elfo merecia um livro só dele. Achei magnífico, sem palavras pra descrever a perfeição com a qual o autor narrou os sentimentos deste ser em relação à sua amada humana, principalmente quando sua alma é libertada da culpa e do remorso que ele sentia. Daria realmente um romance perfeito.

Snail também foi uma história a parte nisso tudo, eu achei que ele fosse de alguma forma se envolver na guerra, e que Liriel também seria de grande serventia contra os gigantes, tipo uma Jean Grey detonando tudo com o seu poder da mente, mas lendo os capítulos destinados a eles, percebi estavam ocupados demais lutando suas próprias guerras em busca de um objetivo que pra eles era maior, mas que sinceramente pra mim, só fez sentido no final da história, mais especificamente no epílogo. Achei tudo relacionado aos dois muito morno, a história deles só me prendeu no primeiro livro.

Acho muito válida a idéia de mostrar os dois lados dos seres humanos, ninguém nessa história é totalmente bom, ou totalmente mau, vemos os dois lados da moeda e podemos deduzir que toda pessoa é passível de cometer erros, o que diferencia algumas poucas das demais, é a escolha que cada um faz sobre as atitudes que vão tomar.

Gostei muito da história, mas achei este livro muito cheio de diálogos filosóficos, com muitas explicações sobre os elfos que se tornaram muito cansativas no decorrer da leitura.

Raphael, apesar de às vezes viajar muito colocando nessa história até uma visão de Ariane Narin do mundo dos Thunder Cats e sabres saídos diretamente de Star Wars, consegue citações maravilhosas que muitas vezes poderiam estar em um livro de auto-ajuda, pela intensidade com as quais nos são impostas.

Gostei muito do final do João Hanson, que finalmente se tornou um cavaleiro, se mostrando íntegro até nos momentos difíceis. Achei muito bom que ele entendeu os sacrifícios que seu pai teve que fazer pela sua família, e que nem sempre a decisão correta a se tomar é a mais fácil.

Bradamente foi uma personagem maravilhosa que deu vazão a todas as citações do autor feitas às mulheres nas suas obras anteriores. Gosto de personagens femininos fortes, e me apaixonei por ela. Na cena em que ela derrota o gigante, me lembrei do senhor dos anéis, quando uma mulher derrota um Nazgül, foi uma cena muito boa, muito bem descrita.
Recomendo a trilogia, gostei muito da forma como o Raphael escreve, fora que ele é muito solícito com seus fãs na hora de dar autógrafo, dá atenção a cada um deles individualmente o que já dá a ele um grande diferencial.

Quatro estrelinhas pra este aqui!

www.chatadoslivros.blogspot.com
Taty 28/12/2011minha estante
Ótima resenha Flavinha!

Em vários momentos enquanto lia a série, fiquei de "saco cheio"...rs...pois as vezes o Rapahel filosofava demais e na minha opinião perdia o foco da história. Porém, quando terminei Círculos de Chuva, consegui analisar o conjunto da obra, (vamos dizer assim) cheguei a conclusão que todos os momentos que fiquei um pouco entediada com a leitura valeram a pena. Me emocionei com a relação entre o João e o pai, me fez lembrar muito da minha própria relação com meu pai... e tem uma citação em especial que vou levar pra sempre comigo...

"Amar é inevitável, sofrer é opcional."

Parabéns Flavinha...
Bjoka




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Vinicius.Lima 20/03/2022

Os dragões e os círculos
O terceiro livro dessa saga é fabuloso. Mantém o desenvolvimento maravilhoso dos personagens e eleva cada um deles a níveis extraordinários. A trama continua sendo delineada de forma perfeita e os conflitos ganham proporções nunca antes vistas. Dragões de Éter é uma saga incrível e esse livro atinge um nível altíssimo com personagens marcantes e uma escrita primorosa.
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Sindi.Balliego 18/04/2022

Simplesmente incrível
O melhor de todos da saga até agora.
Esse livro teve tudo, me prendeu muito e não queria parar de ler!


?Cada lágrima que você derrama é um círculo que se abre ou se fecha dentro de você.?
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Karen Muguet 03/02/2013

Dragões de Éter - Círculos de Chuva
O que dizer sobre esta obra?

Raphael Draccon, sabe como prender um leitor.
As narrativas cada vez ficam mais intensas, e não há vontade de parar de ler o livro nem só um minuto.
O mundo feito de Éter, com magias, e seres lendários e que se tornaram lendários com o desenvolver da história é fascinante.
Contos de fadas em que para nós pareciam antes independentes, de uma hora para outra se encaixam e você, leitor, tem a sensação em que se quando criança sua mãe narrasse para você como Draccon narra, você conseguiria de fato entender que há mais relações do mundo em que é envolvido por magia, do que podia imaginar.
O jeito em que ele faz junção as raças no decorrer da narrativa, sem sombra de dúvidas é maravilhoso.
Livro fantástico!
Um livro que é preciso ter na estante.
E para mim, um dos melhores livros em que já conheci.
Não é apenas uma narrativa de um mundo em que não é seu e nem do seu conhecimento. Draccon, deixa claro que você está ali, junto a ele, vivenciando cada momento, sem poder interferir, apenas viver junto ao narrador e entender como o mundo em que você pertence e não conhece até aquele instante funciona. Maravilhosa a obra!
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Helen.Reis 12/02/2021

Não o melhor, mas ainda bom
Não vou mentir dizendo que é o meu favorito. Mas ainda assim eu considero muito bom.
O final deixa várias pontas soltas. Mas ok, porque ainda tem o 4º livro que promete responder às perguntas no ar.
O prólogo é arrebatador. Assim como muitos discursos direto do nosso bardo favorito de Andreanne, quando ele começa a filosofar, né?
O melhor a se fazer é simplesmente mergulhar no livro e ver o que ele traz pra você.
Nesse livro uma coisa que me fascina é a descrição e surpresa da guerra.
E me deixa com medo e receio a trajetória de João.
Tristeza em relação à Maria e orgulho da Ariane. Ahhhh, também amei os vislumbres do futuro dos nossos piratas.
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Sarah 29/07/2021

meu fav
Dos quatro livros esse foi com certeza o meu preferido, chorei, ri, chorei mais uma vez. A forma que a história se desenvolve nesse livro é surreal. MUITO bom.
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Luiz Teodosio 26/02/2013

O final de uma trilogia... mas ainda continuaremos sonhando.
É curiosa a mudança de textura na história. No primeiro livro, temos o ataque de um pirata e uma bruxa ao reino de Arzallum; no segundo, o torneio de pugilismo reunindo Campeões de reinos em Nova Ether e explorando como nunca o protagonista Axel Branford; no terceiro, temos a Guerra Mundial que gera cenas totalmente “inéditas” e sanguinolentas. Essa mobilidade de gênero é interessante, passa um “feeling” diferente a cada história contada. Mas, ao mesmo tempo, também é perigosa e suscetível a causar maior desagrado entre os leitores que se apegam demais a determinado gênero moldado pela narrativa. Eu, por exemplo, vejo o primeiro volume como o ápice de Dragões de Éter, atribuindo àquela primeira trama até mesmo a verdadeira essência da história. Na verdade, achei Caçadores de Bruxas muito melhor desenvolvido em questão de personagens e aproveitamento dos mesmos, e com uma história que casa melhor com o universo de Nova Ether, apesar dos volumes seguintes conterem ótimas passagens que também passam o mesmo sentimento.
Na trilogia, Círculos de Chuva me parece ser aquele que possui os núcleos de personagens mais fragmentados e afastados. As conexões entre eles são bem indiretas, relacionados quase sempre a guerra de Arzallum e outras consequências do período bélico. Tive a impressão de contemplar contos esparsos que, vez ou outra, faziam alusão entre eles. A trama de Snail Galford, apesar de interessante, passou quase o livro inteiro à margem da principal linha da história, embora seu papel naquilo tudo se desse nas últimas páginas do livro; seu percurso foi apenas uma construção como personagem para algo maior no futuro de Nova Ether, mas me agradaria vê-lo, de alguma forma, num diálogo mais objetivo com a trama desse livro. No mais, os personagens, pelo menos, passaram por uma evolução em seus respectivos acontecimentos, o que, de maneira geral, criou uma enorme curiosidade para saber o futuro deles nos livros seguintes.

O (suposto) personagem principal Axel Branford ficou bastante apagado na história após todo o seu protagonismo durante o torneio de pugilismo em Corações de Neve. Ele foi usado como intermédio para mostrar ao leitor as maravilhas da cultura élfica. Acredito que o autor tenha preferido balancear a importância do personagem, sendo explícita no torneio de pugilismo, e implícita no casamento de fim político com a princesa Livith. Achei plausível esse equilíbrio, mas a risco de diminuir muito o personagem; Axel poderia ter sido explorado um pouco melhor ao final do livro, durante a invasão ao Reino dos Gigantes, para compensar toda a falta de ação, no sentido literal, do príncipe de Arzallum. Todavia, as atitudes e os diálogos do personagem deram a ele algum brilho para que não se apagasse. O “clímax” de Axel Branford, porém, foi mostrado em um diálogo ao final do livro, referente a um acontecimento logo no início da história, que será um gancho muito instigante numa próxima narração em Nova Ether.

Não posso deixar de mencionar os momentos de risada e emoção, já característicos em minhas leituras de Dragões de Éter, embora menos frequentes nesse volume, quase todos endereçados a João Hanson e Ariane Narin. Confesso que passei a gostar excessivamente da última, achava-a irritante no início da série.

Aproveitando-se constantemente dos contos de fadas, Draccon é inspirado agora pela Terra do Nunca. Esse lugar mágico na infância de qualquer criança ganha uma roupagem um pouco diferente neste livro. Na Terra do Nunca vivem elfos, elfos dessemelhantes da figura clássica que temos em nossa mente. Contudo, a descrição concreta e social da Terra do Nunca não é o que a torna especial na história, e sim o teor espiritual que se constrói no desejo do personagem Axel Branford em tentar compreender aquela raça; um elfo e um humano tentando entender um ao outro. Retirando o adorno fantástico da situação, é o mesmo que dois homens de culturas distintas procurando a compreensão entre eles.

Como o próprio Raphael Draccon diz acerca de histórias do gênero fantástico, que “ a fantasia é uma metáfora da vida”, o autor também passa essa mensagem através de seus livros. A saga é formulada em várias camadas; desde o enredo em si, passando pelas referências contemporâneas, e chegando ao lado espiritual e reflexivo. E creio ser essa uma importante e fascinante marca de Dragões de Éter. Por essa razão que recomendo a trilogia de Raphael Draccon a todos os leitores do gênero que procuram esse lado na Fantasia.

Resenha publicada no blog http://www.golenerd.blogspot.com
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