Apague a luz se for chorar

Apague a luz se for chorar Fabiane Guimarães




Resenhas - Apague a luz se for chorar


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Rosangela Max 29/12/2023

Literatura brasileira contemporânea de qualidade.
Pelo título, esperava um drama daqueles de doer a alma e fiquei feliz por não ter sido assim.
Claro que tem sofrimento, dificuldades e luto, mas estão misturados com outros ingredientes que deixou o enredo menos pesado e mais fácil para reconhecer as nuances que envolve os protagonistas.
Gostei também da escrita clara, direta e realista, sem perder a sensibilidade para lidar com a melancolia que permeia estas duas histórias paralelas que se entrelaçam em segredo.
Não foi perfeito, mas foi bom o suficiente para que eu queira adquirir o novo romance da autora.
A Alfaguara tem apresentado um ótimo trabalho de curadoria.
Recomendo a leitura.
Alan kleber 29/12/2023minha estante
Esse livro foi uma grata surpresa


CPF1964 03/01/2024minha estante
Não conhecia, Rosangela. Muito Obrigado pela dica.




Cleber 23/07/2022

Drama nacional com uma pitada de suspense
Li esse livro na LC do Clube Literário Café e Boas Leituras, todos os meses lemos um livro de uma autor nacionale contemporâneo. Tem sido uma ótima experiência conhecer novos autores e ver a qualidade da literatura brasileira.
Em Apague a luz se for chorar, temos duas narrativas contadas de forma intercaladas. Temos a historia da Cecília que viaja para uma pequena cidade do interior para o velório dos seus pais e é onde fica a mair parte do suspense, pois Cecília desconfia que seus pais morreram de maneira muito misteriosa. De forma intercalada temos a história do João que tem um filho com paralisia celebral e precisa levar seu filho para um tratamento na China. Até então, a única ponte de ligação entre a Cecília e o João é que os dois são veterinários, mas fica claro que os dois não se conhecem e ficamos esperando através da narrativa que uma hora eles possam se encontrar.
Os capítulos são curtos, adoro livros assim, e a escrita é simples e direta o que torna a leitura rápida e dinâmica, principalmente com os capítulos intercalados, algumas partes a história é narrada em primeira pessoa e em outras na terceira, o que faz o leitor ter algumas teorias de quem deve estar contando a história. O livro trata com temas sensíveis e é melhor não comentá-los para não estragar a surpresa, mas leva o leitor a pensar de qual forma tratamos nossa família e nossos animais.
Gostei muito da escrita da Fabiane Guimarães e certamente gostaria de ler outros trabalhos dela.
Ana Usui 23/07/2022minha estante
Bela resenha, leituras coletivas são tão divertidas, adoro as reuniões no final.




ellen s 12/03/2022

os fins justificam os meios,cara.
Literatura nacional contemporânea,apenas.
Um livro de Fabiane Guimarães,com um título que realmente chama sua atenção e te deixa envolvido.
Uma escrita profunda que ao mesmo tempo que te conta uma história te faz pensar sobre as coisas na vida e sobre suas dificuldades,sobre quem você ama e como você chegou até aqui.
Um livro relativamente curto,com apenas 176 páginas mas nem por isso deixa algo a desejar.
Repleto de desenvolvimento do início ao fim,trama envolvente e personagens bem definidos dentro de todo o roteiro.
Apague a luz se for chorar é narrado por dois personagens,Cecília e João.Cecília uma mulher que cresceu em Brasília,se mudou para o Rio e agora recebe a notícia de que seus pais morreram (uma notícia um tanto suspeita).João um veterinário que trabalha nas zoonoses,tem um filho com paralisia cerebral e busca condições financeiras melhores para que consiga pagar o tratamento do filho (uma de suas últimas esperanças) na China.
Na maioria dos livros em que se tem mais de um pov você geralmente espera ansiosamente pelo capítulo de um determinado personagem,mas aqui isso não ocorre,você realmente lê e sente satisfeito se envolvendo em ambas histórias e vendo as dificuldades que cada um sofrem.
A vida não é fácil e cada um sofre e lida com ela de uma maneira e é isso que esse livro quer nos mostrar.
Com uma pitada/ar de suspense,trama bem elaborada,histórias e personagens interligados,escrita fluída,fácil e profunda,você irá ler este em uma sentada só.
Ótimo pra quem quer sair de uma ressaca ou para quem procura algo pra se ler no fim de semana!!
xelaoloc 13/03/2022minha estante
????


ellen s 13/03/2022minha estante
a vibe de milhões




Helder 01/04/2021

Deixe-se surpreender por este livro
Apague a Luz se for chorar é o belo e poético título do livro da escritora Fabiane Guimarães lançado pela Editora Alfaguara agora em março.
Confesso que não entendi o motivo do título, mas a leitura me agradou muito e me surpreendeu positivamente.
Este é o primeiro romance da autora, mas já digo que lerei outros livros que ela venha a publicar, pois Fabiane tem o dom da narrativa.
O livro é contado sobre dois pontos de vista.
Em alguns capítulos conhecemos Cecilia, uma mulher beirando os 40 anos, veterinária, separada, sem filhos, que recebe a notícia de que seus pais morreram e precisa voltar para casa em uma cidadezinha turística de Goiás para arrumar o enterro e as documentações.
Estranhamente, seus pais morreram juntos, mas de ataque cardíaco. Nada mais romântico do que um casal morrendo juntos, certo?
Porém ao chegar à cidade ela conhece uma vizinha dos pais que lhe coloca uma pulga atrás da orelha.
A senhorinha foi a pessoa que estranhou o silencio na casa e acabou encontrando os corpos, porém ela tem dúvidas de que as mortes foram realmente uma coincidência do destino.
Em outros capítulos conhecemos João, um homem de quase 40 anos, veterinário que é pai solteiro e mora em Brasília com seu filho que possui paralisia cerebral, enquanto trabalha na Zoonose do estado sacrificando animais que estão doentes ou simplesmente ocupando espaço, já que não conseguiram ser adotados.
João ama demais o menino e sonha conseguir um tratamento especial para ele na China, porém por mais que trabalhe, este sonho está cada vez mais distante. Até que ele tem uma ideia para um novo negócio, que pode lhe render bastante dinheiro. Mas...
Fabiane nos pega pela mão e nos envolve na leitura logo nos primeiros capítulos, intercalando sempre entre Cecilia e João.
Às vezes, em livros com duas narrativas, nos apegamos mais a um personagem do que a outro, e assim queremos mais ler certos capítulos do que outros, mas para mim isso não aconteceu aqui, pois ambas as histórias me cativaram.
A partir de um ponto, vamos percebendo que as histórias vão se encontrar e aí fica mais difícil de parar a leitura, até que, de maneira perfeita, a autora vem e nos dá uma rasteira, trazendo uma solução muito mais profunda e surpreendente do que eu esperava.
Adorei ser enganado.
Além disso, ainda achei a conclusão do livro muito bonita.
Fiquei muito feliz em ver a confiança da autora em sua narrativa e como conseguiu contar uma história tão bem amarrada em tão poucas páginas.
Recomendo a leitura!
Uma otima opção para prestigiar a nova literatura contemporânea brasileira.
Lorena Beatriz 12/02/2022minha estante
spoiler.

Boa resenha!

Na carta de Raul e Margarette, eles contam que Cecília apagava as luzes do quarto e chorava sozinha no escuro, por isso o título, imagino.




Cristiane 22/09/2022

Apague a luz se for chorar
A vida e o amor... O amor e a vida... A autora entrelaça a vida de seus personagens com maestria... O final foi detalhado demais...
DANILÃO1505 22/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




SAN 01/02/2022

Uma história com duas narrativas bem construída, envolvente e bem sentimental como se a autora te pegasse no colo e te levasse pra experimentar os sentimentos da Cecília e do João e crescer com eles. Me surpreendeu bastante, é curtinho tive vontade de ler mais ;)
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Gabriela3420 07/04/2021

Apague a luz se for chorar
"Apague a luz se for chorar" é um livro, curto, belo, fluído e poético, onde duas vidas se cruzam em nome do amor à família. Cecília é pega de surpresa com a morte repentina de seus pais e precisa voltar a pequena cidade onde eles viviam para cuidar das burocracias do enterro. Após um tempo na cidade, ela começa a investigar as circunstâncias do ataque cardíaco que aparentemente tirou a vida de ambos, quase ao mesmo tempo. João é um veterinário que trabalha no centro de zoonoses de Brasília e que se equilibra entre este emprego formal e outros à margem da legalidade e da ética, a fim de custear um tratamento experimental para seu filho com necessidades especiais, na China.
Com capítulos que alternam entre esses dois personagens principais, o leitor é levado a refletir sobre a vida e a morte, luto e livre arbítrio. Numa mescla de romance e suspense, a narrativa é muito envolvente, tanto que indico como opção de livro para ler em apenas um dia. Com um desfecho emocionante, este primeiro livro publicado por Fabiane Guimarães já revela todo o talento da autora.
"O amor existe para nutrir, nunca leva à humilhação. Se acabou, e foi amor, não vai ser negativo. Ou triste. Vai doer, vai passar e desaparecer."
"No abismo, o escuro é morno."
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Andy 31/08/2023

Leia mulheres
Sabe aquele livro chicletinho dono da frase "só mais um capítulo"? Apague a luz se for chorar é o exemplo perfeito.

Um livro com uma história impactante que prende o leitor do início ao fim.
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Rodrigo de Lorenzi 30/03/2022

Lindo
Eu adoro quando leio livros que aparentemente são muito simples e rápidos, mas que se mostram obras profundas e emocionantes em pequenas frases e reflexões dos personagens. Esse livro aqui é um drama, mas tem resquícios de suspense e uma leve comédia, o que pode dar a impressão de que é um livro raso. Não é. Me peguei muito tocado e emocionado com os dois personagens principais, especialmente em frases como:

"Não dá para pedir permissão para ir embora de quem nos ama tanto, e vai sentir nossa falta" ou

"No abismo, o escuro é morno" ou

"Eu estava cega, provavelmente trafegando em plena rodovia a uns trinta quilômetros por hora, com a janela meio aberta espirrando gotas geladas na minha cara. Tinha água até dentro dos meus olhos" ou

"Os animais tinham essa qualidade maior de saber que não daria certo. Os cães, em especial, com toda uma linguagem corporal do fracasso: orelhas caídas, pelo eriçado, rabo em descenso. Eles não sabiam fingir. Eles não tinham que fingir, mais importante de tudo." ou

"porque dizer adeus não adianta. a gente carrega conosco as pessoas, mesmo as mortas, mesmo as desconhecidas"

Tá vendo? Em meio a um drama familiar, personagens quebrados, com saudade, machucados, vão nos mostrando como é viver com o fardo das lembranças, do que poderia ter sido, do porque não fizemos diferente, do que por que não ligamos, por que não tomamos uma decisão diferente, do por que precisamos seguir em frente, porque quando a gente não sabe o que fazer, seguir em frente é a única opção.

Que livro lindo. Não esperava sentir tanto.

site: https://www.tiktok.com/@rodrigodelorenzi
Millena198 19/10/2023minha estante
Estou com ele aqui na estante há um tempo, já vou resgatá-lo agora rs




Larissa.Guimaraes 08/07/2021

(Não) Apague a luz se for chorar
Confesso que comecei a leitura já esperando muito por ter sido uma recomendação mas foi ainda melhor do que esperava.
Fabiane Guimarães consegue prender o leitor com os capítulos intercalados e o suspense/expectativa criados através da ansiedade e nervosismo da própria Cecília e da intensidade da rotina de João.
Apesar de acreditar já ter compreendido a conexão entre as duas narrativas, Fabiane surpreende novamente.
De escrita leve, história tocante, trechos mais pesados mas necessários para a construção da narrativa instigante e de fim ainda mais surpreendente e tocante. Fiquei extremamente emocionada e encantada com a história.

Ler literatura nacional contemporânea é tão necessário e tem se mostrado cada vez mais prazeroso. Abrir espaços para o novo, sem abandonar o que nos trouxe até aqui.

Leiam Fabiane Guimarães e Apague a luz se for chorar.
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Geysiele Capelão 01/02/2022

Um livro com duas narrativas, duas histórias que se entrelaçam no final de forma inconsciente e mostram a realidade da vida.. segredos, problemas, doenças, lutas.. De um lado Cecilia que não sabe o que fazer com a sua vida, se muda de sua cidade e vai morar longe dos pais, mas retorna para lidar com a morte deles e uma grande descoberta. Do outro lado, João, pai solteiro que cuida do filho doente que a mãe abandonou. Luta por dinheiro na esperança de cuidar da saúde do filho em outro país. Um livro bom para ler, trás temas profundos com mistério e suspense, bastante convidativo para querer descobrir o desfecho. Durante a leitura não sabemos muito onde a autora quer nos levar, confesso que esperava mais pelo desfecho, não me surpreendeu tanto. De qualquer forma, acho que vale a leitura :)
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Cris 02/04/2021

Perfeito!
Sabe aquela sensação de querer aplaudir o livro assim que finaliza? MEU DEUS É ISSO QUE EU TÔ SENTINDO NESTE MOMENTO!

Que thriller maravilhoso! Eu achei que soubesse alguma coisa sobre a relação dos dois personagens que dão nome aos capítulos, mas não sabia de nada e fui pega de surpresa!

?Apague a luz se for chorar? é um título tão poético que se a pessoa for ler sem saber dos temas da obra vai se surpreender. Eu que já sabia de tudo fiquei surpresa, então imagina...

Ai totalmente favoritado!
Alê | @alexandrejjr 28/04/2021minha estante
Pois é, Cris, quem faz a literatura contemporânea brasileira tá de parabéns! Esse, os dois da Aline Bei - "O peso do pássaro morto" e "Pequena coreografia do adeus" -, "O avesso da pele" e vários outros! A nossa língua pode ser muito poética às vezes. ?


Cris 29/04/2021minha estante
Com certeza!




Mari Florentino 05/08/2023

Dá para viajar por Goiás lendo o livro
Livro que me acompanhou nas férias do Araguaia e que foi sugestivo, porque é de uma autora goiana. O livro se passa em Pirenópolis e como goiana que sou, impossível não ter muitas memórias de lá. Deu para imaginar o cenário das cachoeiras, o mistério que envolvia a morte dos pais da personagem principal e até os personagens bem característicos dessa vida interiorana. Acho que eu nunca tinha lido um romance regional goiano e isso me trouxe boas memórias afetivas. Esse é um livro sobre família, perdão, amor e uma pitada de mistério. Senti falta de alguns fechamentos, mas nem tudo na vida tem ponto final e me contentei lendo dessa forma.
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Stefânea 11/04/2021

Legal, mas faltou algo
"Você tem que sofrer. Mas sofrer com parcimônia, é claro, como tudo na vida, porque sofrimento também vicia."

Entrei nessa leitura sem saber nada além daquilo escrito no verso do livro, nem das orelhas quis saber, e foi uma surpresa interessante. Esperava um romance linear e recebi um suspense bem fluído e rápido de ler. Com certeza encaixo esse enredo na caixinha dos livros bons para serem lidos num dia ou para sair de uma ressaca literária, porém já adianto que o final não me agradou o bastante.

A história e os dilemas que a autora propõe são muito interessantes, a escrita é boa, poética sem exageros. É um livro curto, mas como tudo é dito sem rodeios e de forma direta, eu diria que a autora conseguiu preencher bem o espaço da trama, não deixando pontas abertas e entregando uma história completa.

Outro ponto POSITIVÍSSIMO é a forma como a autora descreveu Brasília, amo leituras que fazem com que eu me sinta no lugar. Que citam ruas e me dão a sensação de que seu fosse daquela cidade conseguiria visualizar a cena, de tão bem descrito que é. Tenho certeza que as leitoras brasilienses vão dizer que já passaram por um ou dois lugares citados na obra, e eu adoro quando um escritor dá espaço para a cidade assim em sua obra.

O que fez o livro perder uma estrela para mim foi que o tempo todo senti ele meio morno, interessante e gostoso de continuar, mas nada que me instigasse ao extremo. Provavelmente se eu tivesse outra coisa para fazer, não teria lido em um dia, mesmo sendo fluído teria dado prioridade a outras coisas, não é o tipo de leitura que tira o sono. Contudo, segui em frente, esperando um desfecho arrasador, que não encontrei, a história se manteve morna. Não é ruim, ainda gostei bastante, dei 4 estrelas e recomendo, mas com certeza não é um suspense de fazer roer as unhas.

No mais, espero ansiosa por próximos lançamentos da autora. Se já entregou isso em seu primeiro romance, o que vem por ai é tudo de bom.
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Renata (@renatac.arruda) 04/04/2021

Vi muitas pessoas recomendando este livro e fiquei curiosa. Achei que se tratasse de um drama e me surpreendi ao me deparar com um thriller. Ou quase isso.

Digo "quase isso" porque o romance não segue as fórmulas típicas de um thriller. Na verdade, ele se concentra mais em nos ambientar na vida de dois personagens, Cecília e João, habitantes solitários de grandes metrópoles, cada um com suas dores: ela acaba de perder os pais, enquanto ele luta para cuidar sozinho do filho com paralisia cerebral.

Parece trágico, mas a autora é hábil em não apelar para o sentimentalismo fácil e opta por uma narração que oscila entre o senso de humor divertido e o duvidoso, o que algumas vezes soa desnecessário. Um exemplo é que, pra dar o tom moralmente questionável do universo de João, é usada uma linguagem cruel a respeito do menino com deficiência, provavelmente em um esforço para se aproximar da crueza dos pensamentos que as pessoas não tem coragem de dizer, o que acaba destoando da sensibilidade do resto da narrativa e soando forçado.

Apesar disso, a história contada é muito boa e nos deixa pensando sobre as relações familiares, o luto, a sobrevivência, e as marcas que ficam para o resto da vida. E mais não digo para não estragar o enredo. ?

Pra quem estiver buscando uma leitura rápida e despretensiosa, vale conferir.
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