Eu tenho um nome

Eu tenho um nome Chanel Miller




Resenhas - Eu tenho um nome


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Nanda.Bertoloto 07/11/2022

Choque de realidade
Não tenho palavras pra descrever esse livro. Fico indignada e triste em saber que é real, que muitas mulheres passam por isso... Mas acho muito importante ela trazer o olhar dela (você chega a sentir a dor que ela sentiu) da situação, de como se sentiu e se sente... Dúvidas, medos, inseguranças... Recomendo a leitura, mas tem que ser forte viu!!
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Mary.Keith 28/10/2022

Triste realidade
Esse é um livro muito pesado, tanto a leitura, por não ter tantas falas, quanto pelo assunto em si, quando você percebe que é um caso real fica mais fácil de entender os pensamentos da autora/personagem, e é um livro cheio de palavras lindas e coisas pelas quais me identifiquei. Chanel foi estuprada por um cara aleatório mas como ele era de família poderosa ela não teve muitas chances. Ela descreve tudo o ocorrido no livro sem vergonha de compartilhar o ocorrido, o que é algo incrível!
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Luiza 27/10/2022

Fracassaria se você terminasse a leitura alheio a humanidade
Escrever uma resenha sobre esso livro não é uma tarefa fácil, assim como a leitura também não é.

Neste livro Chanel relata um abuso sexual, o abuso sexual que ela sofreu. A leitura é árdua, não por conta da falta de dinamismo da autora ou algo do tipo, mas porque ler sabendo que tudo aquilo realmente aconteceu é "constrangedor".

Constrangedor para o sistema judiciário.
Constrangedor para a sociedade.
Constrangedor para os envolvidos.

O livro emociona, o livro enfurece, entristece, alegra...
Diversas vezes durante a leitura eu ia até meu pai e minha mãe ler alguns trechos, e isso porque a informação que lá estava deveria ser ouvida por todos.
Ler esse livro é esclarecedor, não que o assunto tratado seja novo, mas Chanel trata dele de maneira cuidadosa, assertiva e pontual.
Não houve sequer um momento em que eu discordei das falas dela.

"Quando uma mulher é violentada,
uma das primeiras perguntas que as
pessoas fazem é "você disse não?".
Essa pergunta pressupõe que a
resposta é sempre sim e que é nosso
dever revogar o acordo. Desarmar a
bomba que nos foi entregue. Mas por
que os homens são autorizados a nos
tocar até tomarmos a atitude de nos
defendermos? Porque a entrada está
sempre livre até batermos a porta?"

Pra finalizar, recomendo fortemente o livro pra qualquer um, e realmente acho que todos deveriam ler. Aprecio muito Chanel, sua história, sua luta, sua fala, seu nome.
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eduarda 27/10/2022

Relato forte e sensível. Precisa de MUITA coragem para escrever algo assim, e muita força. Admiro a Chanel. Espero que um dia todas tenham a força necessária para expor os abusos que vivenciaram sem medo de tanto julgamento e tanta humilhação.
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Vivs | vivsbookshelf 09/10/2022

Não foi fácil encarar essa leitura?
Imagina ainda viver uma parte da história de Chanel Miller?

Esse livro traz um relato muito impactante dessa mulher extremamente forte e perseverante.

Tive que fazer diversas pausas durante a leitura, foram palavras e sentimentos muitos difíceis de engolir. Sabe quando você está com aquele amargo na boca, mas mesmo assim precisa por mais para conseguir finalizar e poder ir para um prato melhor. Senti isso em muitos momentos, mas parecia que essa sensação boa nunca chegava. Para um leitor essa experiência não deve ser nem 1% do que muitas mulheres já chegaram a sofrer por conta dessa violência. A frustração e a raiva foram sentimentos constantes durante a leitura.

É uma leitura pesada, tensa e que revela várias camadas da autora ao lutar por justiça, após sofrer uma agressão sexual em uma festa de faculdade. Não é atoa que seu nome só é revelado com a publicação deste livro.
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mariamotta 04/10/2022

chanel miller é a personificação da força, da perseverança e da superação, que foram construída por ela e por todos que a apoiaram no caminho. o livro é uma amostra de como o privilégio pode ser um fator que inocenta os mais bárbaros crimes, os mais óbvios criminosos. o privilégio de raça, classe e gênero ainda é um alicerce das instituições do mundo em que vivemos. nosso trabalho é enxergar esse problema e mudá-lo, usar nosso poder e inteligência e força para destruir a base do que estabelece a desigualdade. Eu tenho um nome é um combustível para essa ação, Chanel e todos que sofreram e sofrem nas garras desse sistema falho são combustíveis pra essa ação. Você não precisa fazer parte dos grupos que sofrem pra ajudar, basta ter noção e empatia. Esse é um livro que eu leria para sempre, e com certeza voltarei a ele.
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Lud 02/10/2022

Que livro necessário! É uma leitura dolorosa para qualquer mulher, mas ao mesmo tempo importante para entendermos o que tantas mulheres passam, como as vítimas são culpabilizadas, questionadas em cada mínimo detalhe de suas atitudes, enquanto os reais culpados são vistos por outro prisma. São coisas que, muitas vezes já temos noção que acontece, mas neste livro a autora ainda aborda o lado jurídico e é realmente só o começo, temos muito a percorrer para que as mulheres sejam vistas com o mesmo valor que dão aos homens. É revoltante de ler várias passagens (imagino que para a autora tenha sido mil vezes pior de viver essas coisas), porém a mensagem que fica é positiva, devemos continuar lutando por justiça.
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Jéssica 02/10/2022

Que livro...
Foi uma leitura dura, foi uma leitura longa, precisei fazer pausas, mas foi uma leitura super necessária e muito importante. Que livro incrível. Que história dura a da Chanel e que admiração que desenvolvi por ela. Depois de passar por uma agressão tão pesada ela ainda teve que enfrentar um julgamento em parecia que a julgada era ela... Ela precisou o tempo todo provar que as acusações que ela levantava eram verdadeiras e precisou passar por um longo período em que seu agressor era tratado como vítima e ela como a vilã da história. É de arrepiar ver a capacidade e a força que ela teve, não só para seguir em frente com o julgamento e lutar por uma punição para seu agressor, mas para ir além e divulgar para o mundo todo o seu sofrimento e todo o abuso sofrido. Que esse livro possa abrir os olhos do mundo para esse tipo de situação e que cada pessoa que conclua sua leitura possa se tornar uma pessoa melhor e não aceitar uma sociedade horrível em que o agressor é visto com pena porque será marcado para sempre e perderá tudo o que seu "grande potencial" poderia conquistar. Que a sociedade possa finalmente entender que precisamos nos solidarizar com a vítima e combater os agressores, sempre.
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carly_ 20/09/2022

você tem um nome.
eu tô a horas tentando achar uma forma de descrever como foi ler esse livro mais não consigo, acho que nem se me esforçar muito vou fazer jus aos sentimentos que essa história despertou em mim.

você não precisa ter passado por um abuso sexual pra sentir a dor da Chanel e de tantas outras meninas, a forma como ela conseguiu pôr em palavras todos os acontecimentos, doeu.

as cenas do julgamento, a forma como a mídia desmereceu a vítima, o juiz, o sistema, o hospital, o estuprador e o seu advogado, a internet, a carta, toda a bagagem interna que o caso trouxe e como afetou sua família e amigos, é impossível ler e não sentir na pele, não ter empatia.

um dos melhores livros que li esse ano, se não o melhor, a escrita da chanel de mostra a realidade crua e te abraça ao mesmo tempo.

as lições aprendidas aqui são impagáveis, deveria ser uma leitura obrigatória para todos os gêneros.

?Erga a cabeça quando as lágrimas vierem, quando você for ridicularizada, xingada, questionada, ameaçada, quando disserem que você não é nada, quando seu corpo for reduzido a buracos. A jornada será mais longa do que você imagina, o trauma vai sempre achar um caminho para vir à tona. Não se torne as pessoas que magoaram você. Continue gentil com seu poder. Nunca lute para ferir, lute para animar. Lute porque você sabe que, nesta vida, merece segurança, alegria e liberdade. Lute porque esta é a sua vida. De ninguém mais.?
Beatriz508 21/09/2022minha estante
tua resenha me convenceu de ler esse livrão!


carly_ 21/09/2022minha estante
que bom!!!




Dani 20/09/2022

Eu tenho um nome
Um livro necessário, com relato forte mas que merece ser lido.

Chanel foi abusada sexualmente durante uma festa por um rapaz referência na natação, sua história e suas verdades foram minuciosamente levantadas e investigadas como se ela tivesse alguma culpa pelo abuso.

Nesse livro Chanel conta seus traumas psicológicos, seus medos, seus piores dias e piores momentos tendo que conviver com aquela realidade.

Chanel relata a sua luta no tribunal, a perda do emprego.

É um livro pesado, contém diversos gatilhos mas acho necessário para alertar a sociedade sobre essa luta, sua batalha.

Ao final do livro achei que ela deu uma enrolada, maaaas o final com a carta escrita por ela valeu a pena toda leitura.
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Bruna 27/08/2022

Que livro
Acho que toda mulher deveria ler, conhecer a força que podemos ter. Mesmo nos momentos mais sombrios.
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Julia 21/08/2022

"A cura era possível naquele vazio."
É estranho dar estrelas pra esse livro como se eu pudesse falar q nn gostei da história pq faltou desenvolver mais os personagens ou coisa parecida. mas ca3 estou eu.

Ler este livro foi revoltante. revoltante saber que não é ficção, revoltante saber que tinha muita gente do lado do agressor, revoltante saber que o sistema judiciário não é justo como deveria ser, revoltante saber que tinha gente falando que a culpa era da vítima. e a parte mais revoltante disso tudo é que a gente já sabia de tudo. pq essa é a nossa realidade e a gente vive nela 24h por dia.

Por mais que seja um livro com um assunto tão delicado e difícil de ler, a escrita de Channel era fluída e cativante. quando via, já tinha passado umas 10 páginas.

Eu recomendo demais ler esse livro, ainda mais que é um assunto tão importante. e que precisa ser falado. ela conta de uma forma crua e sem censuras, então saiba antes sobre os gatilhos.
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Remillie 21/08/2022

CHANEL MILLER.
Esse livro é INCRÍVEL. O melhor livro de memórias que li até agora.

Em janeiro de 2015, "Emily Doe" foi estuprada por Brock Turner enquanto estava inconsciente, atrás de uma lixeira, em uma festa que acontecia na faculdade de Stanford. Enquanto a estuprava, dois estudantes intercambistas suecos passaram pelo local e gritaram com ele, ordenando que parasse. Brock tentou fugir, mas os dois o perseguiram e o seguraram no chão até a polícia chegar.

Brock foi condenado a SEIS MESES na prisão do condado, e foi posto em liberdade após 03 meses, por bom comportamento.

Em 2016, um artigo do Buzzfeed explodiu em leituras e compartilhamentos. Era a "Declaração da Vítima", escrito por Emily para o seu agressor, e foi lido por ela no dia da sentença, no tribunal.

Esse livro trata desses anos. Esse livro é a história do estupro, do julgamento e da tentativa de recuperação de uma vítima de abuso sexual. Esse livro é sobre Emily Doe, que finalmente se apresenta como Chanel Miller e assume publicamente sua história. Miller vasculha minuciosamente o processo exaustivo que envolve relatar o estupro e reviver traumas através de julgamentos frustrantemente lentos e desumanizantes.

A escrita dela é FANTÁSTICA. Suas palavras são cativantes, emocionantes e poéticas. Fiquei impressionada com a forma que ela é capaz de articular todos os seus pensamentos, memórias e emoções angustiantes de uma maneira tão bonita e metafórica. A escrita é MUITO reflexiva, e me fez parar o livro pra respirar e pensar no que li por diversas vezes.

Ela nos leva de volta àquela noite e através de todo o horror e humilhação das consequências e do julgamento (que me deixaram ENOJADAS). Mas, principalmente, ela nos leva para dentro de seu estado de espírito e como foi acordar e descobrir que alguém, um estranho, se aproveitou de seu corpo inconsciente. Ela entra em muitos detalhes, então fica um aviso de gatilho para aqueles especialmente sensíveis à representação gráfica de agressão sexual.

É um livro tingido da frustração acerca do sistema legal dos Estados Unidos, que é veloz em acusar e duvidar da vítima, mas tão receoso em punir um agressor branco e rico. É uma exposição e uma reflexão sobre a cultura do estupro e sobre a condição de ser mulher. É uma mulher reivindicando sua voz e dizendo: "não sou apenas um corpo; não sou apenas uma Emily Doe sem rosto. Você deveria saber meu nome". É uma tentativa de mudar as coisas para outras mulheres, de oferecer esperança.

Separei algumas citações:

[Durante o processo e o julgamento, a mídia e o próprio juiz estavam sempre enaltecendo Brock: medalhista de ouro na natação, bolsa na faculdade, uma das melhores médias da turma. Falavam sobre como ele era um bom rapaz, sobre o seu potencial perdido, sobre como ele estaria "perdendo um futuro promissor por conta de um erro de uma menina que não sabe beber"] Chanel pontua:

"A maioria de nós sabe que o futuro não nos foi prometido. É construído todos os dias por meio das escolhas que fazemos. Nosso futuro é merecido, pouco a pouco, através de esforços e atos. Se não agimos de acordo com o que queremos para esse futuro, o sonho acaba. Se a punição for baseada no potencial do agressor, pessoas privilegiadas irão sempre receber sentenças mais leves".

[Após o estupro e durante o processo judicial, Stanford não ofereceu qualquer tipo de ajuda ou apoio a Chanel. Com a prolação da sentença, eles se ofereceram a "construir um jardim no local onde o crime ocorreu, e talvez colocar uma placa com uma citação". Chanel sugeriu três citações, e eles vetaram as três porque "passavam a imagem errada". Queriam que chanel escolhesse uma citação "feliz e inspiradora". Por fim, o jardim foi feito, mas a placa não.] Sobre isso, ela diz:

"Incentivo vocês a se sentarem naquele jardim, mas, quando fizerem isso, fechem os olhos, porque vou contar sobre o verdadeiro jardim, o lugar sagrado. A cerca de trinta metros de onde vocês estiverem sentados há um lugar onde os joelhos de Brock atingiram a terra, onde os suecos o derrubaram no chão, gritando: 'Que merda você está fazendo? Você acha que isso é aceitável?'. Ponham as palavras deles em uma placa. Marquem aquele lugar porque, em minha mente, ergui um monumento ali. O lugar a ser lembrado não é onde fui estuprada, mas onde ele caiu, onde fui salva, onde dois homens declararam: 'pare, chega, não aqui, não agora, nunca.'"

???

Uma observação: Segundo a orelha, os veios dourados na capa do livro remetem à uma arte japonesa chamada kintsugi, que é o conserto (remendo) de uma cerâmica quebrada com ouro em pó e laca. É uma celebração de rupturas e cicatrizes e mostra que, embora o objeto não possa retornar ao seu estado original, os fragmentos podem se reconstituir novamente como algo único. Uma representação visual perfeita deste livro de memórias poderoso.
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Glaucy 16/08/2022

Um dos livros mais tristes que já li ,por saber que é real e que várias garotas passam por isso todos os dias ,todas as horas .
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@umapaixaochamadalivrosblog 25/07/2022

LEIAM!
Olá, leitores.
Um livro importante, necessário, real, doloroso e didático. Tenho a inocência de acreditar que se todos os homens o lessem, nossas vidas seriam melhores. Um tema pouco falado e tão comum. Que me deixou mal, triste e com muita raiva. Tive que ler aos poucos, durante três semanas, pra que minhas dores e traumas não atrapalhem a história de Chanel. Grifei várias partes cruciais. Violência sexual é um dos crimes mais injustos. A vítima precisa ser perfeita para conseguir justiça. Não existe facada boa ou ruim, crime é ou deveria ser crime. Quem abusa não é doente ou um monstro. São homens comuns que vivem conosco. Homens estupram seres. Sendo bom filho ou aluno, o criminoso precisa reconhecer e ser punido. Mulheres bebem e não estupram. Quem deve zelar pela sua reputação é o abusador e não a vítima. Um debate fundamental, como sempre.

#eutenhoumnome #biografia #mulheres #dicasdelivros #livronovo #lendo

Beijos e até a próxima ??.
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