Uma mulher sem importância

Uma mulher sem importância Sonia Purnell




Resenhas - Uma mulher sem importância


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Alan (@coracaodeleitor) 26/02/2021

Olá literárioooooos!!!

Hoje iremos conversar sobre um livro que devorei em dois dias. O incrível "Uma mulher sem importância", lançamento da @planetadelivrosbrasil .

Virginia Hall era uma socilite americana que acabou se tornando espiã contra os nazistas. Ela era conhecida como A dama que manca por ter uma prótese na perna esquerda. E era considerada pelos nazistas como uma grande ameaça.

Ela foi a primeira mulher a conseguir vários feitos. E com grande maestria, perucas e maquiagens ela se disfarçava para passar despercebida.

Ela acabou se tornando a mulher mais condecorada da Segunda Guerra mundial e sua inteligência inovadora sempre foi útil para o lado que ela trabalhava.

Mas um dos seus maiores feitos foi convencer oficiais e militares britânicos a enviar mulheres espiãs durante a guerra.

Com certeza uma leitura histórica muito enriquecedora. Muito bom conhecer personagens como Virginia que tem feitos que reverberam até hoje.

Realmente uma mulher a frente do seu tempo e muito inspiradora. Adorei a obra e super recomendo.
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Tamires Durães 17/06/2022

Conheçam essa extraordinária mulher sem importância!
A americana Virgínia Hall foi criada pela mãe para seguir os padrões esperados pela sociedade e sua família, recuperando o nível social dos Hall ao se casar com alguém de mais posses. Porém, este não era o desejo de Virgínia, que desde muito nova sempre se demonstrou engajada, competente e determinada a buscar a sua realização pessoal. Após ser rejeitada na carreira diplomática e militar nos EUA, Virgínia não se deixou abalar. Motivada pelo amor e incentivo paterno (que a deixou muito cedo), ela não mediu esforços para conseguir se tornar espiã da Inglaterra na SOE ? Special Operation Executive. Mesmo com tantos entraves e preconceitos, por ser mulher e ter uma deficiência, ainda assim, ela se destacou no âmbito da espionagem com suas habilidades inestimáveis.

?Ela vivenciou seis anos da guerra europeia de um jeito que poucos norte-americanos viveram [...] por amor e respeito à liberdade alheia.?

O livro aborda mais uma perspectiva dos desfechos da Segunda Guerra Mundial, respaldado por um trabalho biográfico maravilhoso, com uma narrativa minuciosa e surpreendente. Por muitas vezes, parece até ficcional de tão detalhado e bem escrito. Para quem gosta de emoção, ação, técnicas de espionagem e problemas sociais (como no caso, ser mulher em uma sociedade extremamente machista e preconceituosa) esta história é um prato cheio. Além disso, a leitura casa muito bem com outras publicadas pela editora como As Costureiras de Auschwitz, relatando sobre o impacto da moda, da economia e das relações sociais na época em questão. A obra é recheada de detalhes sobre o Dia D e questões pertinentes pós a invasão na Normandia, fiquei muito satisfeita com o conteúdo histórico e empolgada com os métodos de espionagem.

É inaceitável que a história de Virgínia Hall não seja conhecida como deveria, uma mulher que foi crucial para o desfecho da Segunda Guerra Mundial e que ainda nos dias de hoje, muitas de suas técnicas são utilizadas pela CIA. Na época, Virgínia não fez questão alguma de receber qualquer reconhecimento, mesmo tendo se dedicado inteiramente à resistência. Penso que, sua história, assim como a de outras mulheres, deveria receber um capítulo nos livros de história.

?Durante meses, ou anos, Virginia não ousou sonhar com um futuro [...] Havia se disfarçado, escondido sua deficiência, até mesmo sua verdadeira nacionalidade ? e com certeza, seu medo. Ela sempre se controlara, noite e dia colocando a guerra em primeiro lugar.?

É revoltante ler todos os parágrafos de rejeição, misoginia e desvalorização de Virginia por parte das agências de espionagem. Felizmente, houveram aqueles que acreditaram nela e doaram sua vida para que seu trabalho fosse realizado conforme planejado. O livro muitas vezes me instigou e deu o recado ?reage mulher?, em vista da enorme determinação de Virginia frente ao exército nazista e ainda, de seus aliados machistas.
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Caroles2 09/05/2023

Que história meus amigos! Já conhecia o nome da Virginia por causa de um filme (As Espiãs de Churchill), mas não tinha noção da importância e do grande trabalho que ela desenvolveu como espiã. O livro foi como uma aula de história, apresentado a importância das agentes mulheres durante esse período e de suas ?limitações? em decorrência de atitudes machistas. Além de conhecer um pouco mais sobre a resistência francesa, suas lutas e quedas.

Recomendo leitura!
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Iuri 23/08/2021

Uma mulher em luta contra a guerra e o machismo
Ao terminar de ler “Uma mulher sem importância” fiquei com um sentimento de ódio ao patriarcado e toda sua ideologia que define a mulher como alguém inferior e indigna de reconhecimento e/ou valor.

Sim, pois como não ficar puto com o boicote sistemática perpetrado contra Virginia Hall, uma norte americana que teve uma atuação extraordinária junto ao movimento de resistência francesa durante a segunda guerra mundial mesmo contra todas as probabilidades da sua condição: mulher, solteira, americana, sozinha e sem uma perna (ela teve uma perna amputada após um acidente com arma de fogo).

Antes de atuar na segunda guerra, Virginia foi rejeitada tanto na carreira diplomática como na militar nos EUA (por ser mulher e/ou por lhe faltar uma perna) e só acabou trabalhando como espiã para a Inglaterra (no SOE - Special Operation Executive,), já morando na França sob o jugo nazista, quando provou seu valor como arregimentadora de franceses dispostos a lutar internamente contra a ocupação alemã.

Sua capacidade de estabelecer relações, possibilitou a formação de uma rede antinazista que incluía desde freiras até prostitutas, passando por médicos, artistas, professores, fazendeiros e quaisquer outros companheiros leais e dispostos à luta. Isto sem falar na sua bravura com o envolvimento direto em situações de real risco de vida, atos de heroísmo e até mesmo uma exaustiva fuga através de montanhas açoitadas por tempestades, neve e vento que ela realizou sem poder revelar sua condição de PCD.

O grande problema é que Virginia, apesar de provar reiteradamente seu valor, nunca teve suas qualidades de estratégia, ação e liderança devidamente reconhecidas por quem usou seus serviços (ela depois trabalhou para o OSS - Office of Strategic Services, um serviço secreto dos EUA criado especialmente durante a guerra que depois viria a se tornar a CIA, onde ela também trabalhou atuando na Guerra Fria) e sempre foi colocada sob as ordens de homens com conhecimentos e habilidades notadamente inferiores aos seus - o que obviamente refletia no seu salário mais baixo-. Isto sem contar sua ”má fama” de mulher “difícil” e de “ideias próprias” (obs.: em alguns momentos da sua trajetória Virginia teve sim seu mérito reconhecido de uma ou outra forma, mas, no geral, seu talento nunca foi recompensado devidamente)).

Enfim, com “Uma mulher sem importância”, a autora Sonia Purnell resgata a história de uma mulher única que desafiou convenções sociais e a máquina nazista em nome daquilo que lhe era mais caro: liberdade e justiça.

Livraço.
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Christiane 26/09/2021

Virginia Hall tem uma história de muita coragem e determinação. Nasceu nos Estados Unidos em uma família de posses e seu destino era se casar conforme o desejo de sua mãe. Mas ela aspirava a outras coisas e com o apoio de seu pai vai estudar na Europa. Seu desejo era ser diplomata num tempo em que isto não existia para uma mulher. Porém o destino lhe pregaria mais uma peça, na Turquia, ela que gostava de caçar sofre um revés ao disparar sua arma sem querer no próprio pé que devido a uma gangrena precisou ser amputado na altura do joelho. Ela passa a usar uma perna mecânica que ela apelidou carinhosamente de Cuthbert.
Estoura a Segunda Guerra Mundial e Virginia que amava a França como seu segundo país decide entrar para a SOE o serviço secreto britânico e consegue entrar na França como espiã e irá realizar um imenso trabalho com a resistência, treinando, fornecendo armas, e elaborando planos para salvar os que estavam presos e depois para efetuar sabotagens contra os alemães.
Mesmo com toda sua atuação nunca foi reconhecida devidamente, somente muito mais tarde, após sua morte haverá maiores reconhecimentos. Muitas vezes isto ocorreu porque ela era mulher, e o machismo impedia que ela fosse vista como uma igual aos homens, mesmo sendo melhor que eles em muitas ocasiões.
Após a Guerra ela irá trabalhar na recém criada CIA nos Estados Unidos, mas novamente não é reconhecida devidamente.
Ela foi considerada uma das principais inimigas do terceiro Reich, procurada com afinco, mas nunca conseguiram capturá-la, porém perdeu muitos de seus amigos e companheiros de jornada, principalmente devido ao agente duplo Robert Alesch que conseguiu enganar a todos.
Um livro que além de falar sobre a vida desta mulher extraordinária também relata como foi a resistência na França, o colaboracionismo e sobre Vichy e Pétain.
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Alexa 25/11/2023

PERFEITO quero ler reler todo ano!
QUE HISTÓRIA MEUS SENHORES, e tudo real, inacreditável demais!
Sensacional demais saber como era a rotina e a vida durante a guerra num país ocupado porém ainda fora da ?linha de tiro?.

Virgínia Hall é minha nova ídolo, uma meta: ser como ela, que mulher e que SER HUMANO!

Vai ser incrível demais ver uma adaptação cinematográfica de tudo isso porém acho que tudo será muito melhor contado em forma de série, com umas 2 ou 3 temporadas, eu assistiria com muita empolgação e estou louca para ver inclusive!

Dê este livro de presente para alguma mulher que vc goste e vc fará dela muito mais inspirada, orgulhosa e forte só de ler sobre tudo o que Virginia Hall fez e passou ??

PS: Outra coisa que me alegrou demais foi o fato dela não ter perdido sua feminilidade nem ter deixado de ?ser mulher? e POR ISSO ter sido tão essencial quanto os itens masculinos para a libertação da França durante a guerra.

Durante as aulas de história na escola eu sempre fiquei intrigada com ?perda repentina? dos nazis no lado francês e escolha bizarra de mandar o exército pra Rússia mas agora tudo fez sentido: VIRGÍNIA ERA A PEDRA NO SAPATO DELES QUE NÃO OS PERMITIU AVANÇAR!! (Junto com todos os Résistants, é claro) ???

~ Vive la France!
Jaqueline.Saraiva 25/11/2023minha estante
Fiquei curiosa. Vou colocar na lista. Obrigada


Alexa 25/11/2023minha estante
Leia com gosto haha foi uma leitura revolucionária pra mim e acho que vai ser assim pra muita gente ?




diandra 29/03/2022

Que história incrível.
Todos deveriam ler esse livro! Que história incrível de uma mulher corajosa. Ainda chocada que nunca tinha ouvido falar dela. Espero que sua historia continue sendo lembrada
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Duda 06/04/2023

Triste mas bom
É dificil para mim que sou mulher ler que uma mulher fez o inimaginavel em um dos piores momentos da nossa sociedade e mesmo assim não teve o reconhecimento que merecia, pois não podia se aceitar que uma mulher tenha feito isso. O que Virginia foi e o que ela fez para a nossa sociedade é único e deveria ser se não o marco de heroismo da segunda guerra ser pelo menos um dos pilares para o fim da mesma. Mas no geral por ser um livro historico que passar por inumeras pessoas eu sentia foco e falar sobre as pessoas envolvidas mas eu não consegui em nenhum momento vizualizar em que cenario essas pessas estavam o que eu gosto de ver nessas historias.
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