Laziness Does Not Exist

Laziness Does Not Exist Devon Price




Resenhas -


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Duda Mesquita 27/12/2023

Desmascarando a mentira da produtividade e preguiça
Devon Price é Phd em psicologia social e, em The Laziness Lie, se dedica a analisar a pressão social que nos impulsiona a buscar uma produtividade irreal e nos encher de culpa. Elu discute, através de estudos, da sua própria experiência e de outros entrevistados, acerca de questões como burn out, procrastinação, produtividade tóxica, gordofobia? E assim vemos como os impactos da ?mentira da preguiça? se alastram por vários aspectos da nossa Ele demonstra quando muitas vezes, o que chamamos de preguiça são sintomas depressivos, exaustão por alguma doença física ou um estilo de vida e trabalho incompatíveis com nossos valores e metas pessoais. O que chamamos de preguiça pode ser apenas um sinal (justo e necessário) do nosso corpo nos avisando
que precisamos de um descanso. E nós, que temos essa mentira internalizada profundamente, acreditamos que precisamos ?merecer? um dia de folga, que precisamos nos esforçar de uma maneira workaholic para termos valor e ?merecermos? conforto e admiração.

Até mesmo em nossos hobbies sentimos o impacto da cultura da produtividade tóxica. Precisamos bater metas de corrida, ter a maior pontuação no duolingo ou acompanhar todas as atualizações da cantora que você gosta. A quantidade de informação gerada na internet é exaustivamente grande e impossível de acompanhar, mas seguimos nos sentimos culpados por não estamos a par de todas as notícias. São tantas facetas diferentes impactadas e tantas reflexões trazidas por Devon, que ficaria impossível de resumir aqui: só posso então recomendar que leiam esse livro.

Encontrei o livro apenas em inglês, mas achei uma leitura tranquila de acompanhar, sem termos técnicos complicados. Enfim, fica a minha recomendação de um livro na contracorrente dos coachs de estude enquanto eles dormem!

?It?s wonderfully to realize that all people are deserving of love and comfort, and that this worthiness has nothing to do with productivity?
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Luis 19/01/2023

Para ter compaixão e aceitação pela humanidade
Este livro tem a proposta ousada de dizer que preguiça não existe. Mais especificamente, não há o atributo pessoal que permite dizer que uma pessoa seria preguiçosa. E ele demonstra muito bem como o medo de ser apontado como alguém assim contribui e muito para a alienação e o adoecimento de muita gente. Altamente recomendado.
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Liliane32 07/09/2022

Para tudo há esperança, até para o excesso
Então, neste livro o autor defende que "preguiça não existe" e o que comumente chamamos de "preguiça" é na verdade uma resposta do nosso corpo ou cérebro para uma crise de burnout, ansiedade ou excesso de atividades.
Ele discorre sobre como pré-julgamos as pessoas por não serem comprometidas quando elas trabalham só as horas regulares, em vez de ficar horas infinitas tentando resolver uma atividade ou se dedicando ao trabalho.
O autor comenta como nossa carga de trabalho aumentou com a invenção das novas tecnologias que agora nos permitem ficar 24h por dia acessível. Como em vez de nos proporcionar mais tempo livre, as tecnologias aumentaram a complexidade das atividades e o tempo dedicado elas.
Mesmo o excesso de informações que estamos expostos, em vez de ajudar só nos faz mais deprimidos, inseguros e cansados. Eh como se nunca pudéssemos descansar sem nos sentirmos culpados por estarmos só relaxando.
Sim, me identifiquei de mais com o vício por reconhecimento, por estar ocupada, por julgar outras pessoas 🥺 e por não conseguir relaxar. Há luz no final do túnel e não é o trem... a recomendação do autor é a autocompaixão e gentileza. Relaxar mais, tirar mais breaks, ler com atenção plena, empatia e tolerância.
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