Resenhas - O Clube dos Anjos

Fogui 27/06/2015

Série: Plenos Pecados - O Clube dos Anjos: Gula - Luis Fernando Verissimo
O Clube dos Anjos: Gula
Luis Fernando Verissimo
Série: Plenos Pecados
Objetiva
1998

Gula é uma estória que se desenvolve em torno de 10 amigos. Quando eram adolescentes, fundaram o Clube do Picadinho, que iam diariamente ao bar do Alberi, para comer picadinho de carne com farofa de ovo e banana frita. Depois de 21 anos de fundação o Clube se reúne mensalmente para degustar jantares cada vez mais sofisticados.

Infelizmente, o Clube do Picadinho está chegando ao fim, seus membros estão morrendo um a um....

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/06/serie-plenos-pecados-o-clube-dos-anjos.html

joprj 21/04/2015

Adorei
Um dos primeiros livros que lembro de ter escolhido e comprado pra ler.
Eu amei! Divertido, leitura que prende!

gabi_vargas 06/01/2015

Leve e despretensioso
Livro para relaxar, com uma história engraçada e beirando o absurdo. Leitura rápida e gostosa que não muda a vida de ninguém, mas garante algumas risadas e muitos sorrisos. Veríssimo parece ter se divertido bastante com seu protagonista (quem sabe alter-ego?) Daniel.

Nat 25/12/2014

O livro faz parte da coleção dos 7 pecados capitais. Esse é o dedicado a gula. Os amigos tem um grupo que se reúne mensalmente para jantarem juntos; cada mês um dos amigos realiza esse jantar. De repente, um por vez, eles começam a morrem de ataque cardíaco após os jantares. O livro é engraçado, mas falta ação em alguns momentos. O final é ótimo! O livro é leve, gostei de ler.

BluBird 26/04/2014

Uma história fácil de ler, que mexe com o leitor e interessante de início ao fim.
Este livro conta a história de amigos de infância (e outros que foram fazendo amizade pelo caminho) que encontram-se mensalmente, cada vez na casa de um, para um jantar com menus cheios de luxúria.
Dez homens que chegaram no ápice da vida, mas começam a declinar até chegar a um ponto que os jantares poderiam estar comprometidos.
O que fazer para deixar esses encontros interessantes?
Um jantar por mês... acompanhado de um belo velório.

Fecancio 03/03/2014

Curti
A ideia é bem original

Vinícius 16/01/2014

E aí, vai uma boquinha?
Usar daquele velho ditado que diz que o peixe morre pela boca para definir esse livro não é nenhum pouco exagerado. Integrando a coleção Plenos Pecados, da Editora Objetiva, O Clube dos Anjos tem como tema nada mais nada menos que a gula, sem dúvida o pecado mais saboroso entre todos os sete capitais.
Deliciosamente narrado por Luís Fernando Verissimo, um dos melhores – senão o melhor – escritor brasileiro contemporâneo, essa obra gastronômico-literária faz uma apetitosa mistura entre suspense, comédia e aventura, ao contar a história de um grupo de dez amigos que se reúne mensalmente há muitos anos, para celebrar a arte de bem comer. Porém, no dia seguinte ao do primeiro jantar feito por um misterioso cheff chamado Lucídio, Abel morre por circunstâncias misteriosas, justamente ele que, por tanto ter gostado do prato feito pelo cozinheiro, quis comer a última porção. A dúvida paira pelo ar entre os nove: teria Abel morrido envenenado?
A morte do amigo não é motivo para pararem com os encontros, e no mês seguinte, mais um jantar promovido por Lucídio e mais uma morte. No outro mês, o episódio se repete. Mas diante de tantas coincidências entre jantares e mortes, não seria o mais aceitável que os encontros fossem cessados? Seria, mas não para o grupo, que de certa forma sente um prazer ainda maior em saborear os pratos apimentados com um iminente medo de morrer. A comida, de algum modo, ficaria mais saborosa por causa da incerteza mórbida da última refeição: será que amanhã eu vou amanhecer vivo?
Sem dúvida, O Clube dos Anjos vai te prender, e não vai ser pelo estômago. As linhas carregadas de mistério, bom humor e suspense só vêm a confirmar a genialidade de Verissimo, que tece muito bem essa teia de enigmas, que vai levar a um final surpreendente. E então, vai uma boquinha aí?

Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: O clube dos anjos: gula, de Luis Fernando Veríssimo
“As histórias de mistério são sempre tediosas buscas de um culpado, quando está claro que o culpado é sempre o mesmo. Não é preciso olhar a última página, leitor, o nome está na capa: é o autor.”
*
“– O que está escrito no plástico?
– É um ideograma japonês, com várias traduções possíveis. Pode ser “Todo desejo é um desejo de morte” ou “A fome é um cocheiro sem ouvidos” ou “O sábio e o louco usam os mesmos dentes”.
– Tudo isso num ideograma?
– Sabe como são os orientais.”
*
“O homem é o único animal que sempre quer mais do que precisa. O homem é o homem porque quer mais.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2011/05/o-clube-dos-anjos-gula-luis-fernando.html

Diego 17/11/2013

De Luis Fernando Veríssimo
O clube dos anjos faz parte da coleção Plenos pecados, em que escritores foram convidados a escrever sobre cada um dos pecados capitais. O pecado que serve de tema para o romance de Luís Fernando Veríssimo é a gula.

Um grupo de amigos forma um clube que se reúne todos os meses para degustar pratos oferecidos por um deles. O clube é bem sucedido até a morte de seu principal mentor; a partir daí, seus membros começam a se desentender e as reuniões correm o risco de acabar.

O livro é narrado em primeira pessoa por Daniel, um dos membros do clube. Ele conhece por acaso Lucídio, os dois tornam-se amigos e ele conta sobre o clube. Lucídio então se oferece para cozinhar na próxima reunião; seu prato é tão bom que o clima tenso entre os membros desaparece. Contudo, um dos membros, justamente aquele que mais gostava do prato oferecido, morre no dia seguinte.

Em todas as reuniões seguintes volta a cozinhar, e o fato se repete: aquele que tinha o prato oferecido como o seu preferido morre no dia seguinte. As famílias se revoltam com a continuação das reuniões, apesar de ser óbvio que eles estão sendo envenenados um a um. Mas o fato é que nenhum deles consegue resistir a pratos tão deliciosos como os preparados por Lucídio.

Assim, os membros que vão restando vão sendo discriminados pela sociedade, considerados loucos. Sabem que vão morrer, mas continuam comendo; os últimos chegam a planejar suas mortes e seus funerais. Ao final, descobre-se que Lucídio era um amante de Ramos, o mentor do grupo que morrera, assim como Samuel.

As mortes eram uma vingança contra Samuel, que matara Ramos envenenado a pedido do próprio, que tinha AIDS. Ao final, o único que resta vivo é Daniel, o narrador.

Flavia 22/08/2013

O Clube dos Anjos
Com inigualável maestria, Veríssimo esparrama sobre a mesa principal um dos atos mais ordinários, e ao mesmo tempo, mais voluptosos que existe: o COMER. A história discorre as orgias alimentares de um grupo de amigos que desde sempre tem como seu elo principal a comida. E como "tudo que me nutre, também me destroi", de forma repentina os integrantes desse grupo passam a morrer um a um, após permitirem que um certo cozinheiro prepare os jantares. Uma história intrigante e envolvente, que prende a atenção e estimula o paladar de forma ímpar.

Aline164 29/07/2013

O Clube do Picadinho
O Clube dos Anjos faz parte da coleção Plenos Pecados, publicada pela Editora Objetiva entre o fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, e cada volume aborda um pecado capital, sendo que o Verissimo foi incumbido de escrever uma história em torno da gula, meu pecado favorito.
O livro é escrito pelo narrador-personagem Daniel, único sobrevivente dessa história de suspense e humor e, logo nas primeiras páginas, já tenta convencer o leitor de que é inocente.

Daniel namora Lívia, nutricionista e psicóloga, que não gosta muito dos amigos do namorado que fazem parte "Clube do Picadinho", cujos integrantes têm a mesma idade, são mais ou menos ricos e se reúnem para comer e beber. Lívia tentará convencer o namorado a parar com os jantares mensais quando descobre que os integrantes estão morrendo.

"Minha namorada, a coitada da Lívia, sempre diz que eu nunca sei de quanto espaço preciso, e que isso vem de uma infância de gordo mimado. Algo a ver com ser um filho único que nunca conheceu limites. A coitada da Lívia é psicóloga e nutricionista, há anos tenta me salvar."


O "Clube do Picadinho", formado por dez amigos com nomes bíblicos (Samuel, Ramos, Pedro, Paulo, Saulo, Marcos, Tiago, João, Abel e Daniel), era uma homenagem ao picadinho que comiam no bar do Alberi. O número de componentes do grupo era sempre dez; quando Ramos, o fundador do clube, morreu de Aids, André o substituiu.

"De reuniões quase diárias no bar do Alberi, na adolescência, e do picadinho de carne com farofa de ovo e banana frita do Alberi que durante anos definiu o nosso gosto culinário, tínhamos progredido para jantares semanais em restaurantes diferentes, depois para reuniões mensais na casa de cada um."


Daniel e Lucídio se conhecem "por acaso" em uma importadora de vinhos em um shopping e, por alguma razão, os dois vão tomar café e conversar. Nessa conversa, Daniel conta sobre o Clube do Picadinho e Lucídio o ouve com atenção, além de contar que faz parte de uma sociedade secreta que se reúne uma vez por ano no Japão para comer fugu, um peixe venenoso que pode matar se não for preparado com o devido cuidado. Essa história desperta o interesse e a simpatia de Daniel.

Quando fica sabendo que Daniel será o próximo anfitrião a oferecer o jantar do Clube do Picadinho, Lucídio se oferece para ajudá-lo. Combinam que o prato a ser oferecido será boeuf bourguignon, um dos pratos que Lucídio aprendera a fazer quando morou em Paris, o preferido de Abel.

No dia do jantar, depois dos canapés e dos fundos de alcachofra, foi servido o boeuf bourguignon preparado por Lucídio, o que foi apreciado e elogiado por todos, especialmente Abel, que não recusou a última porção oferecida pelo cozinheiro.

"- Eu só quero dizer uma coisa, Daniel. Sobre o seu jantar.
Ficamos na expectativa. Abel enfatizou bem cada palavra.
- Puta que os pariu!
Todos aplaudiram. [...]"


Foi o último discurso que Abel fez, pois morreu naquela mesma noite.

Lucídio continuou preparando os pratos dos jantares seguintes (paella, canard à l'orange, quiches, blanquette de veau, suflês, crepes com caviar...) e sempre um integrante do clube morria. Era sempre o que pedia a última porção que sobrava.

O fim é rocambólico e eu não gostei muito. Talvez por ter sido um livro encomendado o Verissimo não conseguiu fechar de um jeito mais criativo ou talvez porque finais de livros de suspense humorístico não precisem ter muita coerência e nem ser verossímil mesmo.

O mais engraçado do livro é que, mesmo desconfiando de que estavam sendo envenenados, os integrantes do Clube não queriam abrir mão dos jantares. Queriam ter o prazer de comer e beber bem, mesmo que fosse a última vez.

Segundo Francine Prose (Gula, Coleção Sete Pecados Capitais, Editora Arx, 2004), a gula e a luxúria eram considerados pecados pela Igreja, pois estavam associados a prazeres dos sentidos - era aceitável comer para alimentar o corpo e fazer sexo para procriar, mas essas atividades não deveriam envolver prazer.

Também havia a crença de que a gula poderia incitar os fiéis a cometerem os demais pecados, por isso, deveria ser evitada.

"A indulgência excessiva era convite fácil à luxúria, ira e preguiça. Em outras palavras, as seis filhas surgem em nosso comportamento quando estamos embriagados ou recheados de comida, quando comemos tanto que atingimos um estado de consciência - ou inconsciência - no qual paramos de pensar racionalmente e começamos a agir de maneiras que parecem melhor vistas do interior que do exterior. (Prose; p. 24-25)"


Para finalizar, uma curiosidade: a fim de contrapor os sete pecados, os teólogos cristãos classificaram as Sete Virtudes Celestiais - as cardinais: Prudência, Temperança, Justiça, Coragem, e as teológicas: Fé, Esperança e Caridade.

Os outros seis títulos que compõem a Coleção Plenos Pecados são:

Mal Secreto, de Zuenir Ventura (Inveja)
Xadrez, Truco e outras Guerras, de José Roberto Torero (Ira)
A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro (Luxúria)
Canoas e Marolas, de João Gilberto Noll (Preguiça)
Terapia, de Ariel Dorfman (Avareza)
Voo da Rainha, de Tomás Eloy Martínez (Soberba)




site: http://panisetlibris.blogspot.com.br/2013/07/o-clube-do-picadinho.html

Só Sobre Livros 24/05/2013

Qual o seu pecado favorito?
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/06/qual-o-seu-pecado-favorito-carla.html

Daycir 29/04/2013

Saboroso!
A idéia é a de um clube de amigos que vão desfrutar as delícias gastronômicas....conforme o tempo passa, a vida de cada amigo toma um rumo e suas desventuras de vida vão se misturando à boa mesa....a cada mês uma novidade até que........conhecem uma pessoa improvável que vai mudar totalmente a história do clube. Leitura rápida, deliciosa, pontuada de ironia, com as características perfeitas de Luis Fernando Veríssimo.

Elisa 25/02/2013

Gula!
A história de "O clube os anjos" gira em torno de um dos mais prazerosos pecados capitais: a gula. Junto com mais seis livros, compõe a série "Plenos pecados" definida pela editora como "um convite à reflexão - e também ao prazer". Na coleção também estão: "Mal Secreto", de Zuenir Ventura (Inveja); "Xadrez, Truco e outras Guerras", de José Roberto Torero (Ira); "A Casa dos Budas Ditosos", de João Ubaldo Ribeiro (Luxúria); "Canoas e Marolas", de João Gilberto Noll (Preguiça); "Terapia", de Ariel Dorfman (Avareza) e "Vôo da Rainha", de Tomás Eloy Martínez (Soberba).

O livro é narrado em 1ª pessoa por Daniel, um dos integrantes do Clube do Picadinho, o qual é composto por dez integrantes que se reúnem mensalmente para degustar pratos sofisticados e aproveitar o pecado da gula. No ano da narrativa um novo personagem é apresentado ao grupo: Lucídio, o cozinheiro, encarregado de cozinhar em todos os jantares como uma maneira de tentar reerguer o grupo, que nunca mais foi o mesmo depois da morte de Ramos. Porém, um a um, os integrantes do clube vão morrendo, o principal suspeito é o mesmo desde do início da narrativa: Lucídio, mas a conivência dos integrantes e a sua insistência na apreciação do pecado da gula mesmo após as primeiras mortes dão um toque a mais na história.

No decorrer dos capítulos vamos conhecendo os integrantes do clube e seu passado, e mesmo conhecendo o assassino desde as primeiras páginas o final nos surpreende.

Ricardo Santos 29/12/2012

comer até morrer, literalmente
Reflexão divertida sobre o poder auto-destrutivo do ser humano. O inferno não são os outros, são nós mesmos.