Crônicas de Petersburgo

Crônicas de Petersburgo Fiódor Dostoiévski
Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crônicas de Petersburgo


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Carolina.Gomes 11/07/2021

Dostô: o trocista
Aos 25 anos Dostoiévski fundou, com amigos, um jornal denominado ?o trocista? que nunca foi veiculado em razão da censura.

Somente após o sucesso de Gente Pobre e ao fracasso de ?o duplo?, ele é convidado por um jornal local para escrever uma coluna e são essas cinco crônicas que foram compiladas nessa edição da 34.

Temos aqui um Dostoiévski ?trocista? observador arguto da sociedade e dos costumes peterburgueses, fazendo criticas à europeização da Rússia, ironizando hábitos da sociedade local e já é possível vislumbrar traços dos futuros romances.

Não é nada excepcional, mas eu dei boas gargalhadas, principalmente com as referências sobre o hábito de ?mexericar?

Vale a pena a leitura para conhecer a verve do autor.
Thamiris.Treigher 12/07/2021minha estante
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Andrea 01/12/2021

Caminhando por Petersburgo
O livro é relativamente curto, e começa com o Prefácio da tradutora e professora de Língua e Literatura Russa Fátima Bianchi, para depois seguir uma apresentação do almanaque O Trocista e cinco crônicas do ano de 1847, todos escritos pelo autor.

Fátima Bianchi compartilha com o leitor toda uma explicação sobre o autor Fiódor Dostoiévski, da sua inspiração inicial em Balzac, o que motivou o escritor ser um seguidor da Escola Natural, as obras escritas, até o surgimento de dívidas que o obrigaram a ceder e a escrever sob encomenda.

Um livro de leitura rápida que pode dividir tranquilamente o tempo de leitura com um romance mais denso, sem que o leitor em questão se preocupe em misturar as histórias.

Ficando a dica para quem tem vontade em conhecer os escritos de Dostoiévski, para quem gosta de literatura russa, e naturalmente para quem curte viajar sem sair do lugar.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2021/11/cronicas-de-petersburgo.html?m=0
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babi 04/08/2021

São Petersburgo na primavera
Uma cidade como personagem. É isso que encontramos em ?Crônicas de Petersburgo? de Dostoiévski.

Em 1845, Dostoiévski participa de um círculo literário com amigos onde eles fundam uma forma de jornal humorístico, ?O trocista?. Dois anos depois, já com o sucesso de sua obra ?Gente pobre? e as críticas negativas de ?O duplo?, o autor, devido às suas dificuldades economias, aceita escrever numa seção dominical do jornal Notícias de São Petersburgo.

Relatos da vida em São Petersburgo, crônicas curtas do estilo dostoiévskiano . Na minha opinião Dostoiévski é um grande contista e romancista, mas não consegui me atrair pelo cronista que há nele! A leitura é interessante e te deixa com certa curiosidade mais pelo autor em si do que pelas crônicas.

Recomendo mais para quem já tem certo costume com o estilo de escrita de Dostoiévski e quer sempre conhecer mais, não recomendo para uma primeira leitura do autor.
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Dani Gazaniga 24/08/2021

Crônicas de Petersburgo
Eu sempre soube que ler este autor, para mim seria um desafio.
Este foi o meu primeiro contato com uma obra dele.
Confesso que apesar da linguagem ser um pouco diferente do que estou acostumada a ler, a obra me surpreendeu positivamente. Em sua narrativa, parece que Dostoiévski conversa com o leitor, justificando sua filosofia de vida, compartilhando acontecimentos que presenciou, com riqueza em detalhes.
Ler este autor é uma experiência única, que vale a pena ser vivida.
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Claudia.livros 08/10/2023

Me deliciei com esse livro! Foi diferente de tudo o que eu já li do Dostô, mas ao mesmo tempo encontrei reflexões que pareciam vir do meu querido Sr. Golyádkin.

De maneira sagaz ele nos apresenta Petersburgo, sua grande personagem. É sobre ela e seus habitantes que a leitura se desenrola. As descrições são irônicas e divertidas (adoro o humor russo ?). 

Recomendo fortemente esse livro, principalmente para quem quer iniciar a leitura de Dostoiévski. Leia também o Contos Reunidos, ambos da Editora 34. Não irá se arrepender. 

Essas crônicas foram publicadas em 1847 e só faltavam elas para eu dar prosseguimento ao meu projeto de leitura de Dostoiévski em ordem cronológica, com os romances e os contos (não está muito em ordem, na verdade, porque eu demorei para comprar esse livro e alguns outros escritos dele passaram na frente). 

Agora já posso seguir para outra fase da vida desse que é meu escritor favorito da vida, junto com Machado de Assis ??
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Simon.Xavier 14/03/2021

Começos
Nessa coletânea de folhetins, publicados por Dostoiévski na coluna "crônicas de Petersburgo,", podemos nos deliciar com uma conversar com o autor, no início de sua carreira, enquanto tomamos conhecimento de hábitos e notícias do povo Russo que habitava são Petersburgo em 1847. Apesar da data, Dostoiévski faz apontamentos completamente aplicáveis aos dias de hoje, à nossa sociedade.
Atemporal.
Douglas 29/04/2021minha estante
Gratidão pela resenha




Barbara.Teodoro 18/03/2022

O trocista
Eu nunca tinha tido acesso a uma obra de Dostoiévski e minha nota às crônicas foi baixa por me sentir um pouco tentando entender uma letra de Djavan. Linguagem difícil de interpretar, com traços cômicos e demonstrando um amor e admiração pela cidade de Petersburgo, pano de fundo da vida e experiências do autor, da qual ele nos apresenta a cidade conforme às estações do ano correm, fazendo da cidade um ser humano, especificamente sendo uma mulher, onde tudo de bom é e acontece.
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Vinícius 10/12/2021

Petesburgo
São Petesburgo tornou-se uma das cidades mais inspiradoras dos autores da literatura russa. Gogol, Dostoiévski, Tolstoi, Tchekhov e muitos outros nos transferem para atmosfera da cidade que recebeu magníficas edificações, principalmente, nos períodos de Pedro "O Grande" e Catarina "A grande" . A mudança das estações e a convivência urbana são o pauco de Dostoiévski neste pequeno livro que reúne crônicas lançadas em folhetins publicadas durante o ano de 1847 no jornal o Trocista.
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Andrea Janaina 05/12/2022

Crônicas com ironia
Sigo tentando me familiarizar com a literatura russa, dessa vez foi o livro de Fiódor Dostoiévski, escolhi aleatoriamente na @livrariadoespacosp no Cine Itaú, o livro como o próprio nome já diz, são crônicas sobre a cidade onde mora e trabalha o autor.
Escrito em 1847, ainda jovem e trabalhando em jornal quando começa observar o comportamento das pessoas, da elite da cidade de Petersburgo e inicia suas crônicas criticando através da ironia a metrópole mimada, com suas construções que não fazem sentido, a preguiça do russo de formar profissionais, entre outros. Tem que prestar muita atenção porque ele muda de assunto nos textos como quem troca de pé para andar.
Não foi um livro que me prendeu, mas foi interessante conhecer o livro do início de carreira de Dostoiévski.
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Yeda 28/03/2022

Um conjunto de folhetins escritos por Dostoiévski em sua juventude. Após ?Gente Pobre? e ?O Duplo?, o autor teve que escrever textos para um jornal e se inspirou no protagonista de Ilusões Perdidas, Lucien de Rubempré.

Aqui, Dostoiévski fala sobre seu assunto preferido: São Petersburgo! A cidade é protagonista desses textos ora amáveis, ora sarcásticos. É refrescante e delicioso ler as análises do autor sobre uma cidade que ele amava tanto, de forma livre e espontânea, sem as amarras de uma ficção que exige tantos detalhes. Em ?Crônicas de São Petersburgo? Dostoiévski mostra que era um escritor versátil desde novo e também avisa que quem pode falar mal de sua cidade, é apenas quem vive lá!
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Rafa 22/03/2022

Dostoievski é sinônimo de grandiosidade em qualquer gênero.
"Como não se sentir cansado, afinal, como não se sentir impotente, quando se vive eternamente correndo atrás de impressões como se fosse atrás de uma rima para um verso ruim, atormentado por uma sede de atividade exterior e espontânea que leva a pessoa a temer, a ponto de ficar doente, as suas próprias ilusões, as próprias quimeras de sua mente, os seus próprios devaneios e todos esses recursos auxiliares com que hoje em dia se tenta, de algum modo, preencher todo esse vazio indolente de uma vida cotidiana insípida."
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Nath @biscoito.esperto 16/01/2022

"Tenho, aliás, um amigo que um dia desses me garantiu que nós sequer sabemos mandriar como se deve. [...] Por exemplo, se quisermos desfrutar da natureza, então é como se tivéssemos de anotar uma semana antes no nosso calendário que em tal dia e tal hora desfrutaremos da natureza".

Dostoiévski nasceu em Moscou, mas amava São Petersburgo, e é possível notar esta paixão em seus grandes romances, contos e, principalmente, nas crônicas deste livro. A cidade (que, na época, era a capital da Rússia) recebe características humanas e é descrita como um microcosmo cheio de vida e nuances.

Jornalista de carreira, Dostoiévski fundou suas próprias revistas literárias. Querendo se diferenciar de outras publicações da mesma época, Dostô começou a escrever folhetins opinativos. Em 1845, com apenas dois romances publicados, o autor perdia a pouca fama que havia conseguido. Em 1847, pobre e lascado, ele começa a escrever para uma coluna de um jornal conservador, e daí surgiram as Crônicas de Petersburgo.

A princípio, achei as crônicas um pouco desconexas. O autor pula entre vários assuntos diferentes sem ritmo ou razão, e se interrompe toda hora para falar de outra coisa. Mas, no momento em que eu estava achando o livro muito morno, Dostô me deu uma machadada na cara com as duas últimas crônicas, que são geniais. São cinco crônicas: as três primeiras falam sobre a cidade de São Petersburgo de forma geral, mas as duas últimas são diferentes. A quarta crônica é a resposta de Dostô a um escritor francês que falara mal de São Petersburgo em seu livro, e a quinta crônica fala sobre os "sonhadores" da cidade, e é quase um prólogo para o livro "Noites Brancas", publicado no ano seguinte.

Não sei como, mas Dostoiévski fez com que eu me apaixonasse por uma cidade que nunca visitei, por lugares que nunca vi e por pessoas que não conheço. A genialidade também está nas coisas mais simples.


site: www.nathlambert.blogspot.com
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Mi_ 23/11/2022

?A hipocrisia, a dissimulação e a máscara - são uma coisa detestável, concordo, mas se, no presente momento, todo mundo aparecesse como de fato é, pois juro que isso seria bem pior?.

Adorei como Dostoiévski
descreveu o clima, a cidade, o modo de viver da sociedade russa do século XX, as artes e a literatura da época.
Os textos, escritos em folhetins entre os meses de abril e junho de 1847 em um lugar tão distante do nosso - Petersburgo- me deu a sensação de familiaridade com os tempos atuais.
Para mim, seria uma delícia que este gênero literário informativo voltasse aos jornais, revistas, etc.

#dostoiévski#literaturarussa#literaturaclasica#resenhas#resenhasliterárias#leituracompartilhada#editora34
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Valéria 19/06/2022

Sempre que viajo, que chego a um novo lugar, parece-me que encontro o que havia buscado sem nem sequer saber que buscava. Há sempre uma certa estranheza no pertencimento do desconhecido /será mesmo desconhecido?/ sempre levo comigo tudo que vejo, sinto, percebo, mas principalmente levo o cheiro do vento, o vento que está ali sem estar, como tudo que nos transforma, invade, perturba e permanece. E é assim também com Dostoiévski, um amor que já dura 27 anos, ele desnuda a cidade, sua cidade, com um olhar lúcido lúdico perfeitamente paradoxal, como sempre assombroso e maravilhoso.
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