A Mensageira das Violetas

A Mensageira das Violetas Florbela Espanca




Resenhas - A Mensageira das Violetas


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jackpveras 09/01/2024

Florbela
Mais um livro de poemas intensos, ansiosos e repletos de fagulhas do amor romântico em seu esplendor máximo.
A poetisa portuguesa, como sempre, dá à sua obra uma carga subjetiva gigantesca, derramando sobre seus sonetos uma poderosa paixão que é capaz de fazer chorar as pedras e comover as árvores.
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rachid 03/07/2023

Muito lindo
To entrando no mundo dos poemas esse ano e gostei bastante desse
teve uns que doeram na alma mas, nossa, ela escreve muito bem
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Cleber 01/06/2023

Lendo Florbela pela Biblion
"...Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...
Sou talvez a visão que alguém sonhou.
Alguém que veio ao mundo para me ver,
E nunca na vida me encontrou!"
Brenda.Podanosqui 02/06/2023minha estante
???




Bcoutis 11/03/2022

Erótica e melancólica, picante e pungente, lasciva e lacrimosa... esses são alguns dos pares de opostos que me ocorrem diante da Poesia de Florbela Espanca. Embora seja uma autora do início do século XX, penso que sua obra é marcada por uma profunda dicotomia barroca: o corpo arde de sensualidade, enquanto a alma congela de tanta tristeza! Uma combinação que pode não agradar a todos os gostos, mas que certamente causa uma profunda impressão em qualquer coração dotado de um mínimo de sensibilidade poética.
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Rafael.Fortess 28/02/2022

A MENSAGEIRA DAS VIOLETAS
Este é o quarto livro que leio de Florbela. Ela sempre com seus textos de amor, tristezas no amor, mas estava com saudades de ler poesias, e lembrei da Florbela.
`` Sou talvez a visão que alguém sonhou
Alguém que veio ao mundo pra me ver!
E que nunca na vida me encontrou!´´
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Mari 12/06/2021

Cegueira bendita

Ando perdida nestes sonhos verdes
De ter nascido e não saber quem sou,
Ando ceguinha a tatear paredes
E nem ao menos sei quem me cegou!

Não vejo nada, tudo é morto e vago...
E a minha alma cega, ao abandono
Faz-me lembrar o nenúfar dum lago
´Stendendo as asas brancas cor do sonho...

Ter dentro d´alma na luz de todo o mundo
E não ver nada nesse mar sem fundo,
Poetas meus irmãos, que triste sorte!...

E chamam-nos a nós Iluminados!
Pobres cegos sem culpas, sem pecados,
A sofrer pelos outros té à morte!
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Ingrid 10/04/2020

Trata-se de uma antologia, com sonetos da poetisa portuguesa, alguns que farão, posteriormente, parte de outros livros e coletâneas dela.
A maioria tem como tema amor impossível e o retrato de um diário íntimo dela.
Muitos poemas trazem a ânsia do que a Autora deseja viver.
O interessante é que muitos poemas trazem nomes de flores para compor as rimas.
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Fabio Shiva 15/09/2018

sensual melancolia
Erótica e melancólica, picante e pungente, lasciva e lacrimosa... esses são alguns dos pares de opostos que me ocorrem diante da Poesia de Florbela Espanca. Embora seja uma autora do início do século XX, penso que sua obra é marcada por uma profunda dicotomia barroca: o corpo arde de sensualidade, enquanto a alma congela de tanta tristeza! Uma combinação que pode não agradar a todos os gostos, mas que certamente causa uma profunda impressão em qualquer coração dotado de um mínimo de sensibilidade poética.

Pois acima de tudo Florbela Espanca é uma grande Poeta! Seus sonetos são belíssimos, dotados de leveza, ritmo e encantamento. Ela foi a única mulher a ser homenageada, dentre os poetas clássicos, em nosso projeto Doce Poesia Doce (https://www.facebook.com/poesianasarvores/), em 2017. Pois é a Poeta de língua portuguesa de maior expressão cuja obra já se encontra em domínio público (eu não conheço nenhuma outra, agradeço se alguém puder indicar). Isso por si só fala da característica vanguardista de sua Poesia, precursora dos movimentos de libertação feminina.

Por falar em domínio público, este livro é fácil de encontrar para leitura online:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000094.pdf

Eu me pergunto se ficaria tão sensível à tristeza dos poemas de Florbela se não soubesse que o ponto final de sua existência foi um comprimido a mais (ou uma caixa) de Veronal, na madrugada de seu aniversário de 36 anos. Muito me intriga o fato de tantos escritores escolherem o suicídio. Tanto que escrevi um conto a respeito, “O Armazém”, onde cito Florbela, muito antes de ter lido sequer um de seus lindos poemas:

O ARMAZÉM
https://www.wattpad.com/567654057-labirinto-circular-o-armaz%C3%A9m

Encerro esta resenha com um belo exemplo da Poesia de Florbela Espanca:

VERSOS

Versos! Versos! Sei lá o que são versos...
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz, cantos dispersos,
Ou pétalas que caem uma a uma...

Versos!... Sei lá! Um verso é o teu olhar,
Um verso é o teu sorriso e os de Dante
Eram o teu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!

Meus versos!... Sei eu lá também que são...
Sei lá! Sei lá!... Meu pobre coração
Partido em mil pedaços são talvez...

Versos! Versos! Sei lá o que são versos...
Meus soluços de dor que andam dispersos
Por este grande amor em que não crês...

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2018/09/a-mensageira-das-violetas-florbela.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Nil 27/04/2018

Florbela
Eu amo essa poetisa! Os poemas dela são intimistas, apaixonados e sinceros. Neste livro ela constrói poemas ainda mais melancólicos e belos.
Cito alguns dos que mais me encantaram: Eu, Que importa?, O Meu Orgulho, Amar!, Crucificada, In Memorian e Meu Maior Bem.
Eu sei são muitos! Mas este livro é maravilhoso!
Florbela Espanca merece ser mais conhecida, mais lida.
Rafa 16/09/2018minha estante
Parabéns pela resenha!




Marina 14/12/2015

Meu vício.
Esse livro é praticamente eu. Ler ele é quase como respirar. O primeiro poema com o qual eu me identifiquei e pensei "OPA! Eu sempre penso sobre isso exatamente dessa forma" foi Mentiras e eu acho que muitas garotas vão se identificar também.
Enfim, nesse livro da Florbela há muitos poemas dedicados a pessoas importantes da vida dela e que falam sobre alguns amores, desgraças e outras belezas e acontecimentos. Ela foi uma mulher muito forte, já que sua vida foi muito sofrida, e podemos notar isso em muitos dos poemas dela.
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carlaninos 14/09/2012

Florbela Espanca (1894-1930), escritora portuguesa que tive o prazer de conhecer na minha adolescência, em uma época em que os sentimentos são guiados pelos hormônios. Florbela foi ignorada pela preconceituosa crítica do início do século, é considerada hoje em dia a mais sublime voz feminina da poesia portuguesa de todos os tempos. Seus sonetos são um ousado diário íntimo, onde palpitam as ânsias de uma mulher ardente, a clamar pelas carícias de um amor impossível. Muitas vezes tida como depressiva por trans-mitir a sua perturbante e sombria interio¬ridade em seus sonetos.
A Mensageira das Violetas é o meu livro de poesias favorito, Florbela está mais melancólica do que nunca, que questiona seus versos, e até mesmo seu amor, diante do desprezo do amado. O Poema “Eu...”, que está neste livro, é o meu favorito porque nele é possível ‘apalpar’ as emoções da autora.
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Yussif 17/05/2012

Florbela Espanca 1894-1930, ignorada pela preconceituosa crítica do início do século, é considerada hoje em dia a mais sublime voz feminina da poesia portuguesa de todos os tempos. Seus sonetos são um ousado diário íntimo, onde palpitam as ânsias de uma mulher ardente, a clamar pelas carícias de um amor impossível.
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Carol Rubim 10/01/2010

Fascínio, é a palavra que define com exatidão o que senti ao ler cada verso desta mulher profunda,objetiva,inteligente,intimista,ousada bem,me faltam palavras pra descrevê-la.Para quem não tem paciência em ler poesias,basta apenas ler um de seus poemas,como: O meu orgulho,ou O nosso mundo,ou Supremo enleio(para mim alguns dos melhores),ou somente um terceto como:"São sempre os que eu recordo que me esquecem...Mas digo para mim:Não me merecem.E já não fico tão abandonada!",tenho certeza que mudará de idéia.
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