The Five

The Five Hallie Rubenhold




Resenhas - The Five


72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Bruna | @bru.noslivros 16/06/2021

"APENAS PROSTITUTAS"
Estou impressionada com esse livro, é uma obra que todo mundo deveria ler. É um absurdo como as vítimas do Jack, O Estripador foram consideradas prostitutas erroneamente e como suas vidas e suas histórias foram negligênciadas.

"Somente trazendo essas mulheres de volta à vida é que podemos silenciar o Estripador e o que ele representa. Ao permitir que elas falem, ao tentar entender suas experiências e ver sua humanidade, podemos devolver a elas o respeito e a compaixão a que têm direito."

O livro conta, com o máximo de informações que a autora conseguiu encontrar, a história de Polly, Annie, Elizabeth, Catherine e Mary-Jane antes delas serem brutalmente assassinadas. A autora aborda como que as mulheres de classe baixa eram tratadas naquela época pela sociedade, e o quanto elas sofriam apenas por não seguirem os "padrões" e as "regras" que impunham sobre as mulheres. Foi uma leitura revoltante e que faz a gente refletir.

"[...] A sociedade era feita para garantir que uma mulher sem homem fosse supérflua."

O que eu mais gostei foi perceber o quanto a autora se dedicou para encontrar todos os detalhes da vida dessas mulheres, o quanto ela estudou e todo o cuidado que ela teve em nos trazer todas as informações detalhadamente para os leitores. É uma leitura necessária, eu recomendo demais esse livro.

"Quaisquer que sejam as drogas que elas usaram, qualquer que seja o trabalho que elas faziam, ninguém tinha o direito de fazer mal a essas mulheres, muito menos de matá-las."

GigiSiber 16/06/2021minha estante
Agora fiquei curiosa para ler, vou até adicionar na minha lista!




Jéssica 28/07/2023

Um assassino que virou celebridade
É repugnante pensar que pessoas se fantasiam de Jack, que existem muitas referências à esse monstro. Enquanto as vítimas foram apenas retratadas como prostitutas que mereceram morrer e que deveriam agradecer por terem feito parte dessas 5 vítimas. O machismo e as referências do século XIX de como tratar uma mulher infelizmente ainda vive entre nós.
O livro é sensacional, traz à vida toda trajetória dessas 5 mulheres e mostra que elas eram filhas, esposas, mães e companheiras e que desde o nascimento já foram desfavorecidas na vida simplesmente por serem mulheres.
Foram guerreiras!
Super recomendo!! 10 estrelas ?
Tonco.books 29/07/2023minha estante
????




Ana Tambara 12/04/2021

Uma outra visão de uma história.
O livro é maravilhoso, comecei e não conseguia largar. A história apesar de ser uma não ficção não é nada lenta e prende muito. Foi ótimo saber como que é o outro lado da clássica história. Entender como era a vida dessas mulheres. Extremamente interessante. Eu amei.
Recomendo demais.
comentários(0)comente



Brunna Fernanda Freire 22/04/2021

Talvez um dos livros mais importantes da atualidade.
Este é um livro necessário, importante e atual.
Um livro que veio para corrigir um grave erro do passado, mas acima de tudo veio para nos lembrar que continuamos em uma sociedade misogina - que tenta se disfarçar de igualitária, mas não o é.
Nós mulheres, em pleno século XXI, sofremos - no mundo inteiro - diversos tipos de barbaridades, violência, desprezo, preconceito, descaso, humilhação, inferiorização, maus-tratos, entre diversos de outros atos cruéis, apenas porque nascemos mulheres.
Este livro mostra que, mesmo tendo-se passado mais de 130 anos, ainda vivemos em uma sociedade que nos menospreza, que ainda coloca a culpa na mulher pelo sofrimento de sua vida.
Este livro veio para dar voz as mulheres que foram brutalmente assassinadas por um homem doente que não merece a fama que tem.
Este livro veio dar espaço as mulheres que foram pintadas como culpadas pela vida que tiveram e pelo horror que encontram.
Este livro veio para nos mostrar que, em 1888 e agora, nossa sociedade estava errada e precisamos mudá-la, que precisamos continuar a lutar.
Este livro veio para nos lembrar que temos voz, mesmo que queiram nos silenciar, que não podemos ficar caladas, que não ficaremos em silêncio.
Este livro é um tributo à: Mary Ann Nichols (Polly), Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly.
É um tributo à todas as mulheres, a todas nós.
comentários(0)comente



Bruna 28/04/2021

Uma obra magistral
Se eu pudesse dar cinquenta estrelas para este livro, eu daria. Que livro impressionante, que trabalho soberbo a autora executou! Se não for possível devolver a vida dessas mulheres, ao menos a dignidade e a voz estão restabelecidas. Terminei o livro com o choro engasgado na garganta. Vivemos num mundo horrível para mulheres. Não tenham medo de ler este livro, não é assustador no sentido da violência gráfica, não mesmo. As mulheres são respeitadas por esta autora. Não há exploração narrativa de atrás vidas. Ler este livro foi uma experiência que não vou esquecer.
comentários(0)comente



Juju 11/05/2021

Um pedido de desculpas que não redime, mas traz à luz: as cinco!
* Jack, O estripador - Quem foi?

O assassino - serial killer - de mulheres que atuava nos arredores de Whitechapel Road (estrada de Whitechapel), uma periferia pobre de Londres na região de East End, estima-se que no ano de 1888. Ficou conhecido como Jack, O estripador por conta de seu modus operandi, ou seja, a maneira com a qual cometia os crimes. As vítimas apresentavam em sua grande maioria ferimentos brutais como cortes e mutilações em diversas áreas do corpo, inclusive tinham seus órgãos (pulmões, rins, coração) removidos com o auxílio de aparatos cirúrgicos. Os crimes eram sempre cometidos durante o período da noite e aos finais de semana.


* Por quê tanto estardalhaço quando se fala em Jack, O estripador?

Acredita-se que este homem que nunca foi identificado, embora tivessem sido obtidas algumas pistas e descrições sobre sua pessoa (1,60 cm, bigode espesso, chapéu deerstalker - chapéu do Sherlock Holmes, jaqueta e feições estrangeiras) foi o primeiro serial killer que já existiu. Eu posso afirmar que esta informação está parcialmente incorreta, o primeiro serial killer a ser capturado inclusive, foi Herman Webster Mudgett, mais conhecido como H. H. Holmes que atuou em Chicago também durante este período, até mesmo antes, mais precisamente em meados de 1885. Holmes confessou o assassinato de 27 pessoas, mas estima-se que os verdadeiro número ultrapassa a casa dos 200. Ainda assim, a história de Jack choca e impacta até os dias de hoje, sendo ele retratado em diversos documentários, livros e filmes.

** Alguns exemplos de livros, filmes e séries que tratam sobre o assunto:

- O primeiro volume da série Rastro de Sangue de Kerri Maniscalco trazido ao Brasil através da editora Darkside Books e que aborda a busca da protagonista - a donzela Audrey Rose Wadsworth -, pela identidade do homem que anda ceifando a vida de mulheres de maneira brutal em sua cidade natal: Londres, Inglaterra. Aqui temos uma adaptação, uma vez que o assassino é capturado e seu rosto desmascarado.
- A série anglo-americana “Jack The Ripper” lançada em 1988 pela CBS e interpretada por grandes nomes como Michael Cain.
- A série britânica “Ripper Street” lançada pela BBC One em dezembro de 2012 e encerrada em abril de 2016 (5 temporadas) em que o Detetive-Inspetor Edmund Reid em conjunto com o Detetive-Sargento Bennet Drake e o ex-cirurgião do exército americano e também ex-agente da Pinkerton, Homer Jackson, investiga os assassinatos cometidos por Jack, O estripador, seis meses após o mesmo ter desaparecido durante certo tempo.
- A obra “Jack, O estripador - A investigação definitiva sobre o serial killer mais famoso da história” de Donald Rumbelow publicada pela primeira vez em 1975 e trazida ao Brasil em 2013 pela editora Record. O autor é considerado um perito sobre o tema, uma vez que atuou como consultor chefe de diversos filmes e séries produzidos sobre Jack nos últimos 35 anos, além de ser ex-policial e ex-curador do Museu de Crimes da Polícia de Londres, sem mencionar organizador e guia da famosa London Walks: uma espécie de excursão turística que envolve um circuito de caminhada pelas ruas de Londres percorrendo os locais em que os assassinatos foram cometidos por Jack, O estripador.

E agora temos The Five de Hallie Rubenhold, a primeira obra a tratar das vítimas, a dar voz àquelas que foram impedidas de contar suas histórias, que padeceram pelas mãos de um monstro que adquiriu status e fama mundial enquanto as cinco permaneceram esquecidas, abandonadas e diminuídas por uma sociedade machista e misógina, pobre em espírito e alma, apesar das riquezas superficiais e abundantes ostentadas pela realeza em constraste com a miséria da outra parcela da população a qual a poucos interessava.

* Por quê falar de Jack, se a história de The Five é sobre as vítimas?

Por uma simples questão de contextualização, afinal, as cinco mulheres foram assassinadas por ele e infelizmente até os dias de hoje seus nomes permanecem vinculados a este monstro que apesar dos esforços nunca foi capturado. E se uma coisa é fato é que elas são sempre retratadas como as prostitutas assassinadas, apenas isto. Enquanto Jack, sem um rosto ou voz para ser contemplado, ganhou fama, status e uma legião de curiosos que se dispuseram a investigar seus atos maléficos, estas mulheres foram resumidas a um mero título depreciativo, como se o fato de estarem envolvidas com prostituição (o que não se pode provar em três dos casos) as diminuísse, ou pior, as limitasse a ser somente aquilo: prostitutas. Nada além disso. Elas eram muito mais, elas tinham um nome, uma família, sonhos, objetivos. No entanto, nem sempre a vida foi gentil com as cinco, muito pelo contrário, foram estes desafios que as levaram até Whitechapel aonde encontraram seu trágico destino. Elas não se conheciam e nem sempre estiveram ali, eram mães, esposas e trabalhadoras. Foram felizes um dia até se flagrarem em uma posição de vulnerabilidade que as obrigou a fugir para longe de tudo aquilo que lhes trazia alegria e enfrentar uma árdua e feia realidade. Mas a mídia as calou, as pintou em um quadro estapafúrdio e sombrio, as obrigou a ser escória, resto da sociedade. Como se não merecessem reconhecimento ou qualquer valor. Vocês querem falar sobre Jack? Tudo bem, vamos falar sobre Jack. Mas também vamos falar sobre Mary-Jane, Polly, Elizabeth, Annie e Catherine, que mesmo após 130 anos não são conhecidas de verdade, vamos agora conhecê-las em seu todo, como elas realmente eram e honrar sua memória como elas de fato merecem. É só abrir este livro!
comentários(0)comente



Mandy 12/05/2021

As cinco
A obra traz a trajetória das cinco mulheres possivelmente assassinadas por Jack, o estripador. A autora tira o foco do assassino e nos apresenta a vida dessas mulheres, que foram muito mais do que o estigma de "prostitutas" a elas empregado pelo jornais vitorianos.

Além disso, o livro possui como embasamento a História Social. Dessa forma, através dessas histórias conhecemos a sociedade vitoriana e suas mazelas. Vale a leitura!
comentários(0)comente



MariBrandão 18/05/2021

Elas eram mulheres. Elas eram seres humanos e isso basta.
"Ninguém realmente se importou com quem elas eram e nem como foram parar em Whitechapel."

Todo mundo conhece a história de Jack, o Estripador, o assassino que virou uma lenda. O assassino que matou prostitutas.

Mas quem realmente eram suas vítimas?! O que as levou a Whitechapel?

O livro conta um pouco da história de cada uma delas. E mostra como era terrível a vida de mulheres de classe baixa na época. Como elas eram consideradas supérfluas.

Definitivamente não foi uma leitura fácil.

"No fundo, a história de Jack, o Estripador, é uma narrativa do ódio profundo e constante de um assassino por mulheres, e nossa obsessão cultural pela mitologia serve apenas para normalizar sua marca particular de misoginia"

"Quaisquer que sejam as drogas que elas usaram, qualquer que seja o trabalho que elas faziam, ninguém tinha direito de fazer mal a essas mulheres, muito menos de matá-las"
comentários(0)comente



danisteagall 25/05/2021

Protagonismo feminino
Excelente trabalho de pesquisa da autora, The Five tem a missão de contar a vida das 5 vítimas ?canônicas? do infame Jack, o estripador.
Focando na vida de cada uma e nos levando a um passeio pela Londres vitoriana do século XIX, nos familiarizamos com as circunstâncias que levaram cada uma dessas mulheres a uma vida na rua.
Desmistificando a ideia de que o serial killer era um ?assassino de prostitutas?, a autora nos presenteia com uma obra poderosa, caracterizando de maneira impecável a vida dessas mulheres.
comentários(0)comente



Tatics 26/05/2021

Um olhar sobre a história das vítimas
Enquanto eu lia o livro, foi impressionante ver que apesar da modernização da sociedade, quantos costumes permanecem enraizados nela, e um deles é a culpabilização das vítimas e o endeusamento do homem (mesmo quando acusado de algum crime).

As mulheres vítimas do Jack, o Estripador foram classificadas como prostitutas sem nem ao menos quererem conhecer suas histórias, achando, erroneamente, que colocando dessa forma justificaria esse crime absurdo cometido contra elas. E assim, o assassino nunca foi descoberto, virando uma celebridade, enquanto as vítimas desapareciam ao longo da história.

Esse livro é um ato de amor e acolhimento às vítimas que elas nunca puderam ter em vida ou logo após seus assassinatos, foram mães, filhas, companheiras, esposas, mulheres jovens demais que perderam suas vidas e foram esquecidas, julgadas e maltratadas em todo o processo.

Esse livro além de contar a história Mary Jane, Catherine, Mary Ann, Elizabeth e Annie, é um lembrete que essas mulheres ainda estão presentes na nossa sociedade, assim como o próprio Jack. Como a própria autora diz, ele está nos processos judiciais, na política, na mídia, na nossa sociedade, disfarçados e encobertos pelo simples fato de serem homens!
comentários(0)comente



Viviane.Lopes.Costa 29/05/2021

Estou impressionada com este livro!
The Five é um relato emocionante sobre quem eram as cinco mulheres assassinadas por Jack o Estripador na Londres Vitoriana em fins do século XIX. Mulheres, esposas, mães que por obra do destino foram tragadas por uma vida de miséria. Elas estavam no lugar errado, na hora errada..

Instagram: @bibliotecadepemberley
comentários(0)comente



Sol 29/05/2021

Ouvir falar sobre Jack, o Estripador é difícil não ter ouvido falar, mas sobre as vítimas que fizeram com que a fama do serial killer surgisse? Acho que esse livro traz o ponto de vista que mais importa em toda a "mística" criada em torno de Jack, o estripador. O ponto de vista que revela o que é possível, depois de tanto tempo, quem eram as vítimas.
comentários(0)comente



Ana Luiza 31/05/2021

Para todos que tem um "fascínio" mórbido pelo Jack e para quem deseja justiça às vítimas.
A frase mais sucinta que defini essa obra para mim é esse comentário do "Daily Mail": Esse livro deu as mulheres a imortalidade que o assassino não merecia.

Por mais de um século, a história incompleta e misógina de um dos mais famosos assassinos da Inglaterra se arrastou. Ler esse livro é quase como dar a reparação que essas mulheres mereciam, mesmo que hoje não dê para salvar mais ninguém. É amargo e cruel esse retrato descrito por Hallie Rubenholf, e ainda vai precisar reverberar mais um pouco até cumprir todo seu potencial.

Eu termino esse livro pensando em quais outras histórias que podem ser vistas iguais a esta: mulheres sendo tratadas como nada e desprotegidas até pelas pessoas que deveriam proteger. Esse sabor amargo de injustiça é a pior parte. Essa raiva por saber que ainda vai existir um museu especial para aquele monstro, mas poucos documentos que deram voz as suas vítimas e as injustiças do seu tempo.

Espero que esse livro chegue a você. Espero que consiga ter essa experiência. É um trabalho difícil ler as linhas que contam como elas chegaram até ali. Linhas que mostram como Annies, Pollys, Elizabeths, kates e Mary Janes podiam ter outros fins, porém estavam em uma sociedade que as classificava como "nada" e que foi até um favor o que Jack fez.
comentários(0)comente



dai bugatti 31/05/2021

Todos deveriam ler
Como uma pessoa que consome muito conteúdo de true crime, nunca refleti sobre como Jack, O Estripador se tornou tão célebre enquanto suas vítimas foram esquecidas.

The Five traz a importância que esses cinco mulheres merecem, mostrando como elas vivam e como chegaram ao ponto em que estavam em suas vidas no momento de suas mortes e, como, acima de tudo, não mereciam o final que tiveram.

Alerta a todos nós que prostitutas ou não, elas eram mulheres e mais do que isso: que essa fala é histórica e misógina apenas para diminuir o valor de cada uma delas perante uma sociedade vitoriana preconceituosa com a mulher com um pensamento que se perpetua até os dias de hoje.

Viva Hallie Rubenhold. Um livro extraordinário.
comentários(0)comente



Nicolly RS 20/06/2021

The Five foi um livro que causou um grande impacto em mim, algo que não acontecia há muito tempo. Demorei pra conseguir sentar e organizar meus pensamentos para essa resenha, mas o fato de ter lido ele em uma LC ajudou muito!

Esse livro relata as vidas das cinco vítimas do Jack, o estripador, e tem um peso importantíssimo em dar luz a realidade em que elas viviam. Com uma pesquisa muito vasta sobre o período vitoriano (fiquei chocada com o tanto de informação que encontrei ali), a autora vai relacionando acontecimentos da época com as vidas de Polly, Anne, Elizabeth, Kate e Mary Jane. O crime por si só é o que apresenta menor peso na narrativa, considerando as violências que elas passaram continuamente durante suas vidas por serem mulheres, e isso somado à sua classe social.

Indico esse livro pra todos, vale muito a pena a experiência!
comentários(0)comente



72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR