spoiler visualizarLibriane 24/08/2021
A ideia até que não é ruim, mas como sempre, mal pesquisada e consequentemente, mal desenvolvida.
A vida de um Juiz ou Desembargador é podada, engessada.
O Juiz tem que estar ligado nas leis, nas provas, processos, pesquisa, estuda... A vida pessoal é regrada, Juiz ou Desembargador é mais prisioneiro do que os criminosos, ele é prisioneiro de um comportamento, uma conduta exemplar. Esses profissionais são muito tolhidos, não podem se envolver em escândalos, em partidarismos, em fofocas, em brigas. Imagine então esse mocinho que tem a fama de ser um Dominador Sexual, de caso, ou ex caso com a sua chefe, uma submissa sexual, inclusive com todos do trabalho sabendo dos fetiches dele, até mesmo a ascensorista.
Como que ele vai se fechar na sala com a mocinha no local de trabalho, vai castigar, vai colocar brinquedinhos nela, tudo, repito, no local de trabalho. Fala sério. Pesquisa urgente!!!!!!!
Vejam bem, tudo isso poderia ocorrer entre 4 paredes, paredes de casa. Poderia haver um contrato sim, um contrato de sigilo sobre o relacionamento, não das regras do casal, claro!
Em plena festa, todo mundo vendo ele subir e depois ela subindo, ridículo. Não, a autora não mostrou que todos viram, mas estava na cara. Detalhe, os convidados eram os colegas de trabalho de ambos.
Não tem como a Rew jogar indiretas veladas ou não para a Donna... Gente, isso não existe. Assim como ele jamais brigaria com seu acessor Bruno, por ciúmes. O ambiente jurídico é muito sério, tenso, não há espaço para esse tipo de situação e tanto Davi qto Rew jamais poderiam fazer isso, gera processo...
A mocinha apalermada, fala para a amiga ascensorista, mesmo que na brincadeira, o tamanho avantajado do membro do mocinho. Gente, a moça é filha de um Desembargador, é uma advogada, ela sabe bem o que deve ou não comentar.
Vamos aos outros detalhes absurdos como:
- Pra quê colocar personagem com mal de Akzheimer, se vc não vai destrinchar o assunto?
- Não mostrou a interação do Davi com seus seguranças ou com a polícia federal;
- Família do Davi só é citada no finalzinho e olhe lá.
- Que seguranças são esses que a deixam entrar, ela sobe, desce, vai correr na pista e ele, patetão, não viu nada?
- Pra quê ela ganha dele um carro blindado se só pode usá-lo qdo foi na casa dele e pra sair de lá, só pra isso. Pra ir trabalhar ou fazer outra coisa qualquer, tem que ser no carro dela... Jesus amado!
- Muitas cenas de sexo, muitos pensamentos e quase zero de diálogo.
- Pra quê revelar o abuso infantil se não vão tratar da questão?
- Pra quê matar a melhor personagem? Rew
- A pena máxima no Brasil é de 30 anos e não 300.
- Absurdo a tal da Dalvinha descolar um outro dominador, e coincidentemente, amigo do Davi;
- A gente nem lê a morte do pai qdo acontece;
- ABSURDO a mocinha apalpando o membro do mocinho em plena reunião. Detalhe, mesa redonda onde todo mundo vê todo mundo. Em que planeta os demais da sala não acompanharam o braço dela fazendo isso?
- Ridículo ele se trancarem no elevador do trabalho com direito a tortura e sexo.
- Legalmente, advogado habilitado na OAB é Doutor, sim. É Lei. As autoras precisam pesquisar, ao menos o básico, qdo quiserem abordar os assuntos.
- Pra quem vivia estudando e concentrada no trabalho, a mocinha logo esqueceu de seus objetivos.
- Ele deu a ela duas coisas, um questionário com as perguntas que mais caem na prova para juiz e um livro sobre BDSM, adivinhem o que ela leu no horário de trabalho?
- Como que esse casal vai se encontrar na biblioteca do TJ e como é que esse casal trava um embate com a presidente desse tribunal naquele local?
- Ele não é sádico, mas faz a moça pisar em espinhos e etc.
- Ela é castigada e recebe depois antiinflamatórios, pomadas, etc. Gente, ele tá medicando uma pessoa.
- Pra quê detalhes geográficos da cidade pra onde eles vão?
- Desde quando homem entende de marca de cosméticos ou de grife de sapato?
- Muitos detalhes como “Donna mal teve tempo de morder a pera que havia acabado de lavar na torneira”.
- O assunto entre todos é somente sexo, BDSM. Os pensamentos são só esses... extremamente cansativo, repetitivo e nada, nada ético.
- A autora banalizou o ambiente do TJ.