Uma Família Quase Perfeita

Uma Família Quase Perfeita M.T. Edvardsson




Resenhas - Uma Família Quase Perfeita


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Pam 15/03/2021

Não entrega o que promente.
O livro começa bem, a primeira parte é boa e consegue prender muito o leitor, mas depois disso, é só ladeira a baixo.
Lá pela metade do livro, já é possível adivinhar com certeza o final, porque o autor entrega muitas "pistas" durante a narrativa, seja no desenvolvimento da investigação policial, seja em digressões dos personagens. Isso é o que mais me frustra, pois se tratando de um mistério policial, acredito que um grande desfecho surpreendente é o mais gostoso de ler, mas isso não acontece aqui.
Outro aspecto negativo do livro que não posso deixar de falar, são falas racistas e misóginas de diversos personagens. Eu tentei entender imaginando que seria apenas uma atitude de personagens X ou Y, mas elas se repetem, o que torna a leitura desagradável. Um exemplo é de uma psicóloga presente no livro como símbolo de ajuda e razão, que diz que o ápice da vida é ser pai ou mãe, e que isso traz a verdadeira felicidade e significado da existência humana. Isso obviamente não é verdade, e trazer esse tipo de ideia sem refutá-la, e vindo de um personagem com esse peso crítico, ao meu ver, é muito errado. Além disso, o autor MAIS DE UMA VEZ usa estupro como evento para desenvolver personagens, relacionamentos e, obviamente, para "shock value". Acho que não preciso explicar porque isso é errado. Ao começar o livro, eu não sabia que o autor era um homem, mas após notar essas escolhas narrativas, deu pra adivinhar (obviamente autoras mulheres infelizmente também fazem isso, mas a proporção é infinitamente menor). É uma pena que hoje em dia ainda tenhamos que lidar com isso no entretenimento, lamentável. É uma ferramenta narrativa muito pobre e inapropriada.
Após apresentar os pontos negativos, preciso falar de mais uma coisa positiva. Além de ser uma leitura que te prende, eu gostei do desenvolvimento psicológico dos personagens. As personalidades deles são muito ricas, você quase consegue imaginar que são pessoas reais. O núcleo da família principal é muito bem desenvolvido. Mas também, fora isso, nada surpreendente. Além do final previsível, é só mais um livro de enfrentamento de um parceiro abusivo. Existem diversos livros por aí que abordam esse tema muito melhor, seja no desenvolvimento psicológico e social, seja nos momentos de surpreender o leitor.
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Gabi 30/03/2021

Gostei, mas...
... prometeu muito e não entregou tudo!

Livro de narrativa rápida, instigante e bem escrita. Narrado por 3 personagens (pai, filha e mãe) e, logo no início, vemos que essa família tem muitos podres varridos pra baixo do tapete.

Não me surpreendeu, confesso que esperava um plot que não existiu, mas curti a leitura.
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cris.leal 15/11/2022

Original e envolvente...
Stella Sandell é uma adolescente sueca, de 18 anos, filha de um pastor e de uma advogada. Aparentemente a família vive uma vida perfeita, mas tudo muda quando Stella é presa, acusada de assassinato. A vítima é um empresário de sucesso, de trinta e poucos anos, com quem Stella, para surpresa dos pais, tinha um relacionamento. Apesar de atordoados com o ocorrido, os pais só pensam em salvar a filha, ao mesmo tempo que questionam se a conhecem de fato.

A história é contada a partir da perspectiva do pai controlador, da filha impulsiva e da mãe ausente. Através dessas três "vozes", nós vamos coletando informações e testemunhando as rachaduras que existiam sob a fachada de uma família exemplar. A realidade, é que os pais não conheciam a filha e nem tinham qualquer controle sobre ela, mas vão se envolver em dilemas de natureza moral e ética para tentar protegê-la e, de quebra, salvar as aparências. A intrigante dinâmica familiar e o mistério de saber se Stella era inocente ou culpada, prenderam minha atenção do início ao fim da trama. Vale a pena conferir.
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Nih 13/08/2021

Péssimo !!!
Que livro chato e previsível ! Enrolação sem fim. A trama foi tão maçante que eu achei que não ia terminar nunca. Foi uma tortura, com um final que eu já nem lembro mais.
Bruno Malini 23/09/2021minha estante
Hummm, depois dessa resenha vou tirar da minha wish list




Jaque - Achei o Livro 16/03/2021

Narrativa que envolve desde as primeiras páginas!
Thriller psicológico/jurídico sobre o assassinato de um homem de 32 anos que será contado sob três perspectivas diferentes: Adam - o pai - pastor, homem modelo e exemplo para a cidade e para a igreja que administra; Stella, que acabou de completar 18 anos e está sendo acusada de assassinato e por fim Ulrika - a mãe - que é uma advogada de defesa renomada.
A trama é dividida em 3 partes, cada uma contada por um dos 3 personagens principais e muitas vezes relatando a mesma situação, porém com uma visão diferente.
O pai que vai viver o dilema se deve ou não fazer de tudo para ajudar a filha nem que para isso precise mentir, indo contra aquilo que ele prega e acredita. A mãe, que mesmo não trabalhando diretamente como advogada da filha, também vai fazer de tudo e usar de seus conhecimentos para ajudar Stella.
Pela narrativa da própria Stella teremos a estória como ela realmente é, seu comportamento, sua amizade com Amina, suas vontades e manobras para driblar os pais.
Eu adorei essa divisão na trama que mostra exatamente como cada um se comporta e revela para os outros somente aquilo que deseja.
Conforme os dias passam e Stella está presa aguardando o julgamento, a fachada de família perfeita começa a cair, expondo seus problemas e suas falhas. A cena que o pastor ouve cochichos da comunidade questionando seus métodos de educação descreve muito bem a situação que eles estão vivendo.
A narrativa do pai, que abre a estória, foi o que realmente me fez ficar vidrada na leitura. Aliás, toda a narrativa criada pelo autor é cativante. Eu amei a escrita dele!
Eu curti demais a leitura e o desenvolvimento da trama, mas o final apesar de muito satisfatório, não me surpreendeu. Se prestar atenção na dinâmica dos personagens você já pode imaginar o desfecho.
No mais recomendo sim a leitura!

site: https://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2021/03/uma-familia-quase-perfeita-mt-edvardsson.html
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Fabrício 13/06/2021

Uma Família Quase Perfeita
Até onde você iria para proteger quem mais ama?

No livro, acompanhamos a rotina dos Sandell, uma respeitada família sueca. Stella Sandell recém completou 18 anos e é considerada uma adolescente prodígio pelos familiares. Adam, o pai da garota, é um querido pastor na cidade onde moram. A mãe, Ulrika, uma renomada advogada. Uma família perfeita aos olhos da "sociedade", certo?

Bom, esse status de "família perfeita" começa a se desfazer quando Stella passa a ser acusada de ter cometido um brutal assassinato. Chris, um famoso empresário, foi encontrado morto em um parque. Stella é inserida no caso quando a polícia descobre que eles mantinham um relacionamento amoroso.

A obra é narrada pelos três membros da família, começando por Adam, em seguida Stella e por último Ulrika, com passagens entre o passado e o presente. Ao decorrer da história, os personagens se mostram altamente problemáticos e desagradáveis (senti ranço por todos), e fica claro que essa é a real intenção do autor, pois é dessa forma que ele consegue mostrar o lado obscuro dessas pessoas e todas as as coisas que elas são capazes de fazer para manter as aparências.


A narrativa acompanha, em sua maior parte o desdobramento das investigações do caso e o julgamento de Stella. Os personagens são muito bem desenvolvidos pelo autor, ele expõe detalhadamente as personalidades e os segredos de cada um. A última parte do livro, narrada pela mãe de Stella foi uma das que eu mais gostei, pois é onde as respostas para vários questionamentos começam a aparecer, e tudo começa a se encaixar. O autor segura uma narrativa instigante até o fim, guardando até um plot twist para o epílogo.

Eu queria escrever um pouco mais sobre essa obra, mas acho que não devo (e nem cabe), acabaria estragando as surpresas. Uma Familia Quase Perfeita possui uma história muito densa, com várias reviravoltas e um ritmo instigante.
Comecei lendo sem nenhuma expectativa e acabei me surpreendendo de uma forma muito positiva. Ao final do livro eu estava desorientado e boquiaberto, tentando processar tudo o que havia acontecido. E é assim que eu gosto. Recomendo.
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garotadovlog 07/05/2021

RESENHA | Uma Família Quase Perfeita (M.T. Edvardsson) | por Carol Sant
Uma Família Quase Perfeita foi lançado pelo selo Suma das Letras em Março deste ano e se destaca pelo seu enredo de thriller diferentão.

A obra é narrada em primeira pessoa por três personagens principais diferentes: Adam, pastor da igreja da Suécia e marido e pai dedicado. Ulrika, mãe e esposa amorosa e uma das advogada mais competente do local onde mora. E por fim, Stella, uma jovem de dezoito anos e filha do casal.
Tudo começa a desmoronar na vida da família quando Stella é acusada de assassinar brutalmente um homem muito mais velho e obviamente, só pode ser um terrível engano.
Adam sempre foi considerado um homem honesto e integro, mas o que ele seria capaz de fazer para salvar a pele de sua filha?
Ulrika por ser advogada sabe quais são os processos de um julgamento por homicídio, estaria ele disposta a apostar suas fichas na inocência da filha?
Stella está trancada em uma cela e começa a ver sua família e o mundo sob novas perspectivas, estaria ela escondendo algum segredo?
No final das contas, será que salvar as aparecias vale mais do que a se contar a verdade?

O enredo do livro é realmente intrigante e a trama é muito promissória, me deixou bem curiosa em relação a todos os mistérios quando eu apenas li a sinopse. Porém, ao longo da minha leitura, para a minha decepção, o livro não me cativou tanto assim!
Os personagens são extremamente desinteressantes e tem atitudes escrotas, mas o pior nem foram as tomadas de decisões e sim, o fato de ficarem tentando justificar o porque de terem tido tal atitude quando, na verdade, não há justificativa plausível.
O mistério em relação a quem cometeu o assassinato consegue te prender dentro da história do inicio ao fim, mas o livro se torna cansativo quando temos que ler a história e saber das descobertas do ponto de vista de três personagens extremamente chatos, que não te cativam e nem fazem com que você torça pelo bem maior de nenhum deles.
O ponto positivo do livro para mim foram os capítulos curtos e a fluidez com que isso fez a história possuir. A narrativa do autor é muito boa e ele conta e nos dá pistas concretas sobre o que de fato teria acontecido na noite do tal assassinato.
Infelizmente estava esperando muito mais de uma sinopse tão intrigante e de uma ideia tão massa e diferente. Acabei tendo a sensação de que o livro nos joga muitas coisas, mas ao final, acaba não nos entregando praticamente nada. Confesso que acertei quem era o assassino e o motivo do crime não é questionável, porém, senti certa impunidade com o final da história e não curti tanto.

Por fim, aconselho que leiam e tirem suas próprias conclusões. No geral, foi um livro razoável para mim: intrigante mas, que decepcionou no final. Mas se você é fã ácido de thriller psicológico, recomendo que dê uma chance a obra e leia!
Beijos em você e até a próxima! ♥

site: https://www.instagram.com/garotadovlog/
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Coisas de Mineira 08/06/2021

“Em Uma Família Quase Perfeita” (En helt vanlig familj, 2021, Editora Suma), iremos conhecer Adam, Ulrika e a filha do casal que recém completou 18 anos, Stella. Esse foi o último thriller sueco que li. E como fã desse gênero, fui livre das amarras, de julgamentos, e só esperei o que a história tinha para me entregar. O livro veio em parceria com a Cia das Letras, e caiu como uma luva nas mãos da colunista que é a louca dos romances policiais, principalmente os nórdicos.

Aviso de gatilho: agressão sexual, estupro, assassinato

“Éramos uma família perfeitamente normal, e, então, tudo mudou.”

Adam é um pastor, que é quem narra essa primeira de três partes do livro. Ele nos apresenta Ulrika (sua esposa, e advogada), assim como sua filha Stella (que tem sonhos de viajar pela Ásia). Nesse primeiro momento é relatado um pouco da rotina da família, e um jantar que fizeram em um restaurante, para comemorar o aniversário de 18 anos de Stella. O pai, Adam, parece ser um superpai, daqueles apegados, cuidadosos e que querem tomar conta de tudo a todo tempo. Stella logo se despede da família, pois iria se encontrar com amigos.

O pai ficou um tanto frustrado. Mas, ok! É a vida. Os filhos crescem, não é mesmo? Então Adam e Ulrika continuam normalmente sua noite, lendo cada um, seus livros, e dormitando pelo sofá da sala. Bom, acontece que a existência dessa “Uma Família Quase Perfeita” vai sofrer uma reviravolta que ninguém jamais esperaria. Nada nunca mais será como já foi. Pois, Stella foi acusada de assassinar um homem bem mais velho que ela. E a garota vai parar na prisão enquanto se dão as investigações.

“Mentir é uma arte que poucas pessoas dominam completamente.”

Uma vez que seus pais nem sabia que a garota conhecia esse homem, passam a perceber, cada um em seu próprio viés, que eles não conhecem tão bem sua filha. Assim como Stella se distanciou dos dois nos últimos tempos, trazendo valores diferentes e atitudes que eles sequer imaginavam. Ainda tem o fato de Adam ser muito envolvido com a Igreja da Suécia, e pesa as repercussões, como sua filha acreditava e depois deixou de lado essa empolgação pela religião do pai. Já Ulrika não é praticante, nem acompanha Adam nos preceitos da religião que ele segue.

Logo passamos pela narrativa no ponto de vista de Stella. Ali, compreendemos um pouco mais o que realmente acontece na trama. Pois, Stella é o foco principal de “Uma Família Quase Perfeita”. Ela está na prisão, e não tem contato com seus pais. Só sabe “notícias” de fora, ou a respeito deles, através de seu advogado, que é um velho conhecido e colega de sua mãe. Apesar de sua resistência à atendimentos psicológicos (por não os achar eficiente nas outras vezes as quais fez terapia), Stella tem seus momentos com a psicóloga da prisão.

“Ignorância é poder…
… a ignorância de uma pessoa era o poder de outra.”

Aparentemente, mesmo que através da literatura, a profissional consegue alcançar aos poucos a garota. Livros com temas que interessam Stella a faz ter outros vislumbres sobra a vida. Ela achava que não gostava de ler. Mas, pode ser que não tenha nunca encontrado o tipo de literatura que chamasse sua atenção, né mesmo? Livros como A Redoma de Vidro, Crime e Castigo, e O Apanhador no Campo de Centeio, são algumas das obras que Stella devora enquanto encarcerada, esperando pelos resultados das investigações, assim como o provável julgamento.

É nessa segunda parte que iremos descobrir como Stella conheceu o homem assassinado, qual história há por detrás disso tudo, bem como seu relacionamento com sua melhor amiga. Iremos perceber como a escrita nos faz acompanhar um ponto de vista diferente a cada narrativa, fazendo-nos tender para o que aquela personagem está nos contando. Não tinha como imaginar o que poderia ter acontecido realmente com Chris, o cara assassinado. Quem o matou, e por quais motivos? Stella é realmente culpada, como apontam as evidências? Ou será que isso foi tudo armado, e ela está sendo vítima das circunstâncias?

“Ser pai ou mãe significa nunca conseguir relaxar totalmente.”

Chegamos na terceira e última parte de “Uma Família Quase Perfeita”, onde a narradora dos fatos mais presentes é Ulrika, a mãe de Stella. Ela não é uma das testemunhas, então acompanharemos suas impressões e relatos durante o julgamento da garota. Cada narrador destrincha um pouco da história, que faz com que consigamos ir juntando as pontinhas, para construir uma história como um todo. Assim, Ulrika também tem suas doses de segredos a nos entregar para que possamos enxergar com outros olhos tudo que está acontecendo.

Todas as vozes narrativas são muito bem divididas, e verossímeis. Mesmo que às vezes, os narradores não sejam assim tão confiáveis. Achei a história bem construída, contudo, nos fornecendo o material suficiente para irmos desvendando o final da trama. Entretanto, mesmo eu tendo “descoberto” o que tinha acontecido de fato, não foi nem um pouco desanimador, ou desestimulante. A gente, esse pessoal doido por livros policiais, acaba por ir sacando uma coisa ou outra a cada livro lido. Mesmo que muitos autores ainda nos façam completamente de bobos, às vezes, raramente, eu consigo enxergar o fio da meada.

“É tão fácil acreditar que o melhor ainda está por vir. Desconfio que esse seja o maior defeito dos seres humanos.”

Concluindo, para não “falar” demais, deixo você aqui na expectativa do que vai acontecer durante o julgamento. Quais verdades serão mostradas. Existem mentiras que ficarão encobertas? E a pergunta mais forte e poderosa, que é “o que você seria capaz de fazer para defender sua família?”. Recomendo a leitura a todos que gostam desse clima de mistério e investigação. Porém, fique atento aos gatilhos, se você for mais sensível para os temas abordados.

“O que é um ser humano sem sonhos?”

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/uma-familia-quase-perfeita-m-t-edvardsson-resenha/
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Laila Laudina 30/04/2021

ResenhasLabirinto
O que você seria capaz de fazer para salvar sua família?
Um livro que trás essa pegada do início ao fim, a trama se passa onde Stella uma adolescente que acaba de completar 18 anos e presa acusada de assassinato. Filha de uma advogado e um pastor, que veem suas vidas virarem de cabeça para baixo com esse problema que o destino coloca em sua família.
O pai um pastor respeitado por toda a comunidade fica com vários dilemas colocar sua verdade inabalável a prova em prol de seus maiores bens Stella e sua família, e para a mãe uma advogada respeitada no ramo ter uma filha presa por assassinato que impactos isso teria tanto em sua carreira como em sua vida.
O livro me prendeu bastante e por várias vezes mesmo o autor dando várias dicas do que aconteceria no final, não tinha idealizado o final que na minha opinião foi impactante de uma inteligência ímpar.
Pude perceber que a pegada maior do livro foram as várias críticas às famílias atuais, país que não conhecem realmente seus filhos, idealizam uma personalidade e os impede de ter sua própria personalidade. Na trama a muita cobrança das personagens adolescente, país controladores, vício em trabalho. E o famoso as pessoas não precisam saber que nossa família tem problemas.
Gostei bastante e indico essa leitura maravilhosa e cheia de pontos a serem pensados e refletidos.
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akio 03/07/2021

Todas as famílias felizes são iguais...
Nesse envolvente livro do sueco M. T. Edvardsson, uma garota de 18 anos é acusada de matar um homem de negócios. Seu pai, um pastor, e sua mãe, uma advogada, estão determinados a libertá-la. Que razões ela teria para matar alguém?

A história é dividida em três partes, cada uma narrada por uma perspectiva diferente: o pai aparentemente perfeito, a filha na prisão e a mãe que parece ter muito a esconder. Cada ponto de vista traz novas peças para o quebra-cabeça nesse suspense psicológico esperto que fala sobre família, mentiras, segredos e até onde podemos ir para defender aqueles que amamos.

Instagram: @akio.com.livros
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Let 11/07/2022

Gostei mto
Um thriller que prende bastante e te deixa confuso o tempo todo, pois cada hora vc trilha uma linha de raciocínio diferente. O final podia ter sido mais elaborado mas gostei muito do livro como um todo. Questões interessantes e importantes sendo tratadas.
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Bru | @umoceanodehistorias 17/05/2021

Tudo é quase perfeito por aqui
O que você faria se sua filha fosse acusada de ser uma assassina brutal?

Adam é um pastor da igreja local, pai e marido devoto, que vê sua vida ruir quando sua filha, Stella, é acusada de ter assassinado brutalmente um homem. Enquanto tenta descobrir com sua esposa, Ulrika, o que aconteceu, Adam vai perceber que nem sempre poderá ser honesto e encontrar um lado obscuro que desconhecia. Será que Stella matou esse homem? Essa família é realmente perfeita?

Esse livro me tirou o fôlego e me deixou ávida por saber o que aconteceria nesse final, não tendo me preparado.

A história é composta por três partes, a primeira narrada pelo Adam, a segunda pela Stella e a terceira pela Ulrika. Em cada uma dessas partes vamos conhecendo um pouco mais sobre os personagens e situações do presente e do passado.

Adam pensa ser perfeito, mas notamos que está longe de sê-lo. Ele também foi muito controlador, podou muitas coisas na vida de Stella, mas nunca deixou faltar foi amor para a filha, esposa e melhor amiga da jovem, Amina.

Stella é uma jovem revoltada que sempre quis contrariar os outros. Isso pode irritar leitores mais maduros. A Ulrika, por sua vez, é uma mãe um tanto quanto ausente, tendo dedicado grande parte do seu tempo ao trabalho e tendo atitudes que mães não deveriam ter. Amina é uma jovem pela qual nos encantamos, mas que, ao mesmo tempo, começa a despertar sentimentos dúbios.

O desenrolar do livro é cheio de plots twists nos engana facilmente, tanto que eu não estava preparada para o final – e aposto que vocês também não.

Fazer a leitura de Uma família quase perfeita foi quase perfeito – desculpem o trocadilho -, mas um problema na trama foi uma questão temporal que, em muitos momentos, foi confusa.

Apesar disso, achei a história tão bem desenvolvida, que, quando terminei, sai recomendando para todo mundo e recomendo agora para você, que não vai se arrepender de ler.

site: https://www.instagram.com/p/COi7vi8jsKH/
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Erika 31/01/2022

Frenético!
Leitura em um ritmo frenético. Viciante!
Adam, um pastor muito correto de uma igreja situada na Suécia de repente vê sua vida e sua reputação ir por água abaixo. Stella, sua filha, é bem diferente do que se esperava ser a filha de um pastor. Nada recatada, cheia de personalidade e indisciplinada ela testa os limites da família se metendo em várias confusões até que um dia suas ações podem ir longe demais.
Cris Olsen foi encontrado assassinado à facadas. Stella tinha uma certa ligação com ele. Um fato que seus pais desconhecem. Aliás. Adam é Ulrika parecem não saber nada sobre quem realmente Stella é.
A filha de Adam é presa como suspeita. E esse pai vai entrar em conflito consigo mesmo entre proteger a quem ama e fazer o que é certo.
O livro é dividido em três partes e mostra a perspectiva do pai,da mãe e da filha. Mostrando que nenhuma familia é perfeita. E coisas graves também acontecem nas melhores famílias.
Adorei o livro. Muito bem escrito.
Super recomendo.
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Juju 08/07/2021

Preto no branco
Adam, pastor da Igreja da Suécia, um homem devoto e respeitado. Ulrika, uma advogada bem sucedida e inteligente. E por fim Stella, a filha de 18 anos aparentemente normal e buscando seguir seus sonhos. Eles são uma família aparentemente comum aos olhos alheios, mas de repente em um fatídico dia tudo muda quando Stella se torna a principal suspeita acusada de matar Christopher Olsen, um empresário rico de 32 anos. As coisas evoluem em um ritmo voraz e alucinante, de modo que todos passam a ter quase certeza de que ela é mesmo uma assassina fria e sem coração, e a mídia não perde sua chance de explorar suas fraquezas e defeitos, e, é claro, tudo isto possui um impacto absurdo sobre a figura de seus dois pais que lidam com as circunstâncias, cada qual a sua própria maneira. Porém tão logo começa a ficar claro que muitos segredos se escondem por trás da ilusão de "família perfeita", ao passo que Adam se mostra superprotetor e obcecado por controle e Ulrika negligente e egoísta, movendo montanhas para alcançar seu sucesso profissional ao passo que deixa a filha de lado e mantém uma estranha relação disfuncional com a melhor amiga da garota, Amina. Stella está longe de ser um alecrim dourado e suas ações impulsivas a pintam como uma pessoa descontrolada e repleta de traumas mal resolvidos. Se uma coisa é fato é que essa família é tudo menos perfeita, mas mesmo assim, até que ponto estariam dispostos a ir para protegerem uns aos outros? Mentiras, traições e segredos podem destruir relacionamentos, mas também são capazes de levar para o túmulo tudo aquilo que nunca poderá ser dito.

Não vou dizer que eu odiei esse livro, porque não foi o caso, eu nem sequer desgostei dele. Mas apesar de ansiar muito pelo contrário, acho que afinal de contas foi apenas inevitável que eu me decepcionasse como a maioria das pessoas que o leram. A história é narrada em primeira pessoa sob o ponto de vista de cada membro da família, portanto, a obra é dividida em três partes. Sob a ótica de cada um deles poderemos comprovar a desfuncionalidade gritante de suas relações familiares e mais fatores alarmantes que só servem para afirmar que nenhum dos personagens é de fato perfeito, muito longe disto. Por conta disto a leitura é interessante e instiga o leitor a continua sorvendo página após página a fim de desmistificar a personalidade e os segredos escondidos por trás das aparências enganosas, e é aí que eu acho que reside o primeiro impasse. Só lendo a primeira parte, a do pai, eu matei metade da charada do livro, por mais que venham a ser explorados os pontos de vista de Ulrika e Stella posteriormente, eles não agregam tanto. A parte da Stella ajuda a sanar algumas dúvidas, mas a da Ulrika torna tudo já meio cansativo. Os personagens não são carismáticos e agradáveis, acho que a intenção do autor é fazer com que você os deteste mesmo e nesse ponto ele é bem competente. Mas isso pode se provar um empecilho para quem curte uma leitura com personagens identificáveis e repletos de pérolas de sabedoria, amor e benevolência. Não vai rolar aqui, eu já aviso, todo mundo é podre e egoísta nessa história para dizer o mínimo.

Eis a minha conclusão final: o livro é mediano, nem tão bom, nem tão ruim. O que faz com que a experiência toda seja arruinada é a sinopse. Sim, a sinopse. A sinopse é boa demais e promete coisas interessantes e muito além do que foi explorado em si, o autor entrega grande parte da trama só ali e no desenvolvimento peca muito. Não há grandes reviravoltas, surpresas ou momentos de: "Meu Deus!". É um livro que desperta sim a sua curiosidade, porque a todo tempo você se vê cativado a continuar lendo para descobrir a verdade, mas a verdade está o tempo todo sendo jogada na sua cara e os possíveis desdobramentos que podem vir a ocorrer são previsíveis demais. Eu me flagrava pensando: "não, ele vai elaborar um super plot twist de fritar os miolos e fundir os neurônios nas últimas páginas". Não, não acontece, é aquilo ali e deu. Preto no branco, simples. Sinto que o autor subestima a inteligência dos leitores, e quando você finaliza a obra fica aquele gostinho amargo na ponta da língua como quem diz: "é só isso?". O preço do livro é alto, aliás todo o catálogo da Suma é meio abusivo, né? Não acho que vale a pena gastar o valor que está sendo cobrado pela história que será contada. É isto, infelizmente me decepcionei.
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Neidinhap 30/05/2021

Há mais coisas do que podemos imaginar..
Uma história feita de aparências..
Uma família que de repente se encontra perdida, Stella, a filha de 18 anos é suspeita de assassinato..
Adam, o pai é um pastor que acredita poder controlar sua família e quando percebe o problema que sua filha está envolvida precisa optar pelo amor á família ou á retidão de sua profissão...
Ulrica, a mãe que por muitas vezes é distante e omissa percebe que precisa fazer escolhas para não vê sua família desmoronar..
Gostei muito da história, tem alguns momentos que se torna arrastada, mas depois da metade ela voa...
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