Resenhas - Salve o matriarcado

Thaísa 01/10/2023

Um livro introdutório e fundamental
A linguagem acessível e direta da autora torna esse livro muito necessário e potente nos dias de hoje. Muito se critica o feminismo acadêmico e os termos em inglês usados por mulheres feministas, que acabam afastando a grande massa de mulheres desse pensamento tão oportuno e importante a caminho de uma sociedade mais justa. A obra de Mãe Flavia Pinto, entretanto, se utiliza de uma linguagem muito acessível a todas, aproximando as mulheres "comuns" (aquelas que não estão na Academia) dos pensamentos e estudos feministas. Acredito que é essa aproximação que torna a luta tão potente a ainda mais capaz de mudar as estruturas da sociedade. A vivência da autora permite que os assuntos discutidos encontrem eco em nossas próprias experiências, nos ajudando a reconhecer as opressões, por vezes imperceptíveis, a que somos submetidas e por que nos sentimos tão cansadas. Indico a leitura.

Bruna Rosa 28/04/2021

Completo
Sou feminista, umbandista, anticapitalista, antirracista, meu trabalho é no enfrentamento da violência contra a mulher, tenho meus flertes com o sagrado feminino.
Criar o hábito de plantar a lua foi essencial no meu processo de cura.
Amo o conto do barba azul e ao mesmo tempo tenho Federici ao meu lado para colocar meus pés no chão quando Clarissa me leva para muito longe da realidade. Sou filha de Iansã.

Por tudo isso e por tantas outras coisas esse livro foi um dos maiores presentes que me dei nessa "jornada literária".

Mãe Flávia fala de tanta coisa nesse livro que eu me pergunto como coube tudo isso em apenas uma obra.

Com uma escrita brilhantemente didática ela fala sobre TUDO que uma mulher precisa saber na atualidade.
Espiritualidade, ancestralidade, capitalismo, conceitos feministas básicos, saúde emocional, sexualidade, maternidade, política, racismo, patriarcado... É muita coisa, gente.

O capítulo 6, especificamente, foi um mergulho profundo nas minhas vivências com homens. Reconheci comportamentos que eu ainda não tinha ideia de que eram sintomas do sexismo e ficou tudo nítido com as exposições que ela trouxe.

É uma pesquisa profunda, com referências plurais, junto com todo o conhecimento que essa mulher carrega.


Tô deslumbrada mesmo.

Dani Medeiros 07/04/2021

Peço licença às minhas ancestrais para falar dele.?
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"Companheira, me ajuda, que eu não posso andar só. Eu, sozinha, ando bem, mas com você ando melhor!" (Pág. 05)?
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Um verdadeiro chamado para juntas, olharmos para dentro, mergulharmos na nossa essência e resgatarmos a nossa potência e força ofuscadas por um sistema patriarcal.?
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É uma reflexão profunda sobre nosso papel social e o quanto podemos transformar toda humanidade com a nossa sabedoria.?
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Vai muito além da questão homem x mulher que aliás o livro deixa bem claro não ser uma disputa mas sim, respeito! Respeito pela nossa história, nossa potência e nossa força!?
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É um grito reprimido por séculos! Uma represa que explodiu em palavras através das mãos da Mãe Flávia Pinto.?
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Leiam! Simplesmente leiam!?
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Axé!