Shaftiel 12/11/2010
Não tão bom quanto Portões de Fogo
Um dos grandes problemas de quando um autor esvreve um livro genial é ele conseguir repetir o feito. Isso tem se repetido com Steven Pressfield.
O autor de Portões de Fogo, sua obra prima, quase conseguiu o mesmo valor quando escreveu Tempos de Guerra, no entanot, não acontece o mesmo em seus outros livros.
Em Campanha no Afeganistão, Pressfield continua na linha de romances históricos baseada na guerra da Grécia Antiga. Aqui ele percorre a linha do tempo e alcança as batalhas de Alexandre o Grande para conquistar os pontos mais longínquos do mundo conhecido. O foco é um dos soldados recém recrutrados que sofrerá com todos os desafios, batalhas e o afastamento de casa.
Essa é uma história triste sobre as dificuldades de dominar um lugar esquecido pelos deuses, onde o povo é tão duro quanto as rochas das montanhas em que vivem. A narrativa mostra o sofrimento de todos os soldados passo a passo, desde quando entram para o exército até serem soldados experientes e formados.
O livro é bom. É pequeno, no entanto tem muita informação histórica e traduz o sentimento do soldado antigo. Não se pode esperar nada tão inspirado como Portões de Fogo, no entanto. É bem menos do que isso. Boa leitura, porém nem de perto ótima como a descrição dos 300 defendendo as Termópilas.