The Way of Kings

The Way of Kings Brandon Sanderson
Brandon Sanderson
Brandon Sanderson




Resenhas - The Way of Kings


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Newton Nitro 27/06/2013

Resenha "The Way of Kings" Brandon Sanderson: Humanismo na Fantasia Medieval! #nitroblog #resenha
Brandon Sanderson começa a saga Stormlight, que deverá ter 10 volumes, com uma história épica de alta fantasia que ressalta sua grande capacidade de criar mundos de fantasia originais e interessantes. Para quem não conhece o Sanderson, ele é o autor de Elantris, da trilogia Mistborn além de outros trabalhos, e foi o autor escolhido para terminar a saga The Wheel of Time. Brandon Sanderson vende horrores, é um dos melhores escritores da safra contemporânea (de 2000 até hoje) de fantasia medieval. E The Way of Kings é o primeiro livro da Saga Stormlight,onde ele quer deixar sua marca no gênero de fantasia.

E que marca! The Way of Kings é um livro muito bom, gigantesco (mais de mil páginas) mas escrito com maestria e transparência: como já tinha dito nas resenhas de Mistborn, Sanderson possui um estilo limpo e transparente, sem firulas, sem metáforas ou prosa intrincada. Essa aparente simplicidade é muito difícil de conseguir, falo por experiência própria como escritor. Sanderson, que é professor de Creative Writing da Brigham Young University (uma universidade mórmom em Provo, Utah) domina como ninguém todos os elementos da narrativa contemporânea. Para aspirantes e escritores inciantes, recomendo ler os livros de Sanderons, eles são uma verdadeira aula de escrita. Todos os elementos que precisamos aperfeiçoar estão todos lá: arcos de personagem, descrições emocionais, como lidar com flashbacks, como trabalhar monólogos interiores, emoções interiores e principalmente, como manipular as emoções do leitor para criar esperiências emocionais fortes.

O livro se passa em um mundo muito diferente do tradicional da fantasia medieval. O mundo de Roshar é feito de pedra e tempestades fortíssimas e frequentes. Essas tempestades são tão frequentes que toda a ecologia e as civilizações se adaptaram a elas. Animais se escondem em conchas (e são meio crustáceos), ávores se encolhem para se proteger das tempestades e até mesmo a grama se recolhe no chão. As cidades são construídas apenas em lugares onde a topografia oferece proteção.

A história se passa séculos depois da queda de dez ordens consagradas dos Caveleiros Radiantes, homens e mulheres portadores de armaduras e de Shardblades, armas mágicas de poder épico (e coloca épico nisso, exércitos de um homem só). As armaduras e shardblades que eles deixaram quando abandonaram o mundo são a causa de guerras e quedas de reinos, visto que um humano normal de posse dessas armas mágicas ganha grande poder.

Nesse cenário, Sanderson narra a história de três personagens, Kaladin (um escravo com um passado trágico), Shallan (a filha de um lorde) e Dalinar (o comandante de um dos exércitos mais poderosos do reino principal da história e portador de uma shardblade) além de vários outros personagens secundários. De todos estes, o que mais me fascinou foi a história de Kaladin, um personagem que criou uma legião de fãs pela internet.

O cenário é muito bem detalhado no livro, e sem os famigerados “infodumps”, aqueles blocos de informação bem amadores que descrevem um cenário. Sanderson mistura a descrição do cenário em meio ao texto, nos diálogos, na ação, de maneira que em pouco tempo o leitor já está totalmente imerso no universo.

Tem muita ação épica, monstros crustáceos gigantescos, uma guerra com uma civilização misteriosa e muito mais!

O sistema de magia,seguindo a tradição do fantástico Misborn, é bem original e diferente, envolvendo manipulação de energia e transmutação. O livro começa a explicar, mas espero saber mais sobre o sistema nos livros posteriores.

Way of Kings trabalha com vários temas interessantes, como lealdade e honra, confiança e fé, a natureza do mal e a tragédia da guerra. É interessante ver como Sanderson, que é Mórmon, lida com a questão da espiritualidade de uma maneira bem profunda, sem medo de explorar todos os aspectos da crença e da descrença. Assim como em Mistborn, existe um debate muito inteligente sobre ateísmo e fé religiosa, assim como existencialismo e de como encontrar motivação para viver mesmo quando tudo parece estar perdido.

Como é um livro do Sanderson, apesar dos temas sérios e de cenas de violência e crueldade, a linguagem é mais limpa (ele não usa palavrões nos seus livros) e não tem cenas de sexo. Mas tem muita ação e personagens bem construídos. O livro segue uma moralidade mais clara, sem o acinzentado mais comum em outros livros como do Joe Abercrombie ou George R.R. Martin, mas essa diferença entre o bem e o mal é bem trabalhada, com nuances e sutilezas e tras uma lufada de esperança na humanidade para o leitor. Eu gostei muito dessa diferença na moralidade, é uma retrabalhada e atualizada nos conceitos de bem e mal, seguindo uma visão mais humanista desse dilema.

De acordo com The Way of Kings, o bem precisa ser criado pelos próprios homens, e apenas os mais corajosos conseguem agir de maneira correta quando necessário. A recompensa do bem, da ação não-egoista é a própria ação não-egoísta, é o fato de que, apesar do comum do comportamento humano é agir para si-próprio, o indivíduo decide ajudar ao outro pela própria liberdade de poder fazer essa escolha.
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Alassante 28/06/2022

As cinco estrelas mais fáceis da minha vida
Eu tô digitando só em corpo porque minha alma saiu dele e tá num estado de Nirvana com esse livro.
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@lendocomjulian 21/11/2023

A Movie in Your Mind
Realmente é um filme na sua mente. Com a dramatização, você fica ainda mais imerso em Roshar. Para quem consegue entender em inglês vale muitissimo a pena (eu mesmo, não sou muito bom, deixava o audio mais lento para entender melhor).

O livro é muito bom!

Vale muito a pena a leitura!

Não se assuste com o número de páginas, os capítulos são curtos e fluidos (e emocionantes, você não vai querer parar de ler).

Leia e venha conhecer a Cosmere
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Bárbara P. 13/11/2022

Melhor do que eu esperava, mas ainda com os mesmos problemas
Eu acho que eu nunca vou perdoar o Brandon Sanderson por não ser um escritor tão bom a ponto de conseguir realmente passar pro papel as histórias que ele imagina.

Toda vez que leio alguma coisa dele (e agora eu acho que posso falar com propriedade, porque estou quase acabando a obra inteira, incluindo as short stories) eu fico comnessa sensação de ter tido contato com uma história que é boa, mas que poderia ter sido incrível se tivesse sido melhor desenvolvida. E para desenvolver uma história, a gente não precisa necessariamente de mil páginas. Tem quadrinhos do Neil Gaiman de 10 páginas com uma narrativa muito mais bem costurada que as maluquices do Brandon.

Tem passagens extremamente confusas no livro, onde dá pra ver que o autor claramente se embolou na escrita, além de uma mudança bem chatinha do ponto de vista da narrativa entre os personagens sem nenhuma organização dentro de um mesmo capítulo.

Enfim. Poderia ser genial, mas não acho que o Brandon escritor esteja pronto pra acompanhar o Brandon "imaginador", que inventa todas essas histórias.

Sobre esse livro específico, acho que foi um dos livros mais adultos do Brandon até agora, que costuma ser mais razo com temas adultos nas fantasias dele (violência gráfica não é necessariamente um tema adulto - não é porque o fulano foi decapitado em batalha que deixa de ser um livro pensado para um público jovem).

Nesse aqui, a gente vê temas mais pesados, como suicídio, luto e dilemas mais complexos.

Eu também gostei bastante dos personagens, até dos que eu pensei que não iria gostar, e fiquei satisfeita com o jeito que a história se desenrolou no final.

Eu acho que essa é com certeza uma leitura obrigatória para todo mundo que gosta do Brandon.

Ao mesmo tempo, chegando ao fim dessa minha saga de ler a obra completa, eu continuo achando que a maioria das coisas que ele escreve bate na trave e não tem tanto apelo para leitores de fantasia mais experientes. E esse cara precisa urgente contratar um editor melhor.
Jon 11/12/2022minha estante
Valeu, tava em duvida sobre a compra dessa obra, mas ajudou o seu comentario. Vou pegar ele.


Bárbara P. 12/12/2022minha estante
Eu acho que vale a pena para quem está começando a ler a fantasia, mas se você ja for um leitor muito experiente nesse gênero talvez não goste tanto. De todo jeito eu ainda acho legal o suficiente para passar o tempo e se distrair.




Duda 25/09/2022

Nem sei o que falar desse livro. Estou processando tudo que li e já sei que não vou descansar até ler toda essa série (vai demorar por que ainda não está completa mas vai valer a pena).

Primeiramente, parabéns Brandon Sanderson. Sua habilidade na escrita, construção de personagens, narrativa e mundo, desenvolvimento da história e sua criatividade são incomparáveis. Seu esforço e dedicação para criar algo único e que transcende é inegável. A cada livro que leio sou surpreendida além das minhas expectativas. Fico muito feliz de ter encontrado esses livros.

Segundo, The Way of Kings é uma obra prima, não é atoa que o autor se refere a essa série como seu maior trabalho. Não sei colocar em palavras a minha experiência nessa leitura, todavia não tenho como recomendar essa leitura o suficiente. Mas compartilho o conselho que vi online, essa obra não é a melhor opção para aqueles que nunca leram algo do Sanderson, é um mundo muito vasto, com muitas histórias paralelas, por isso, é desejável uma certa familiaridade com o Cosmere e o autor.

Já estou ansiosa para ver o futuro de personagens tão queridos e de outros nem tanto. De toda forma, bora para mais uma aventura.
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becka 15/09/2020

É
ok, isso foi uma jornada. Levei três dias nesse livro ? ainda achando que levaria mais ?, mas valeu a pena e obrigada gabriel pela insistência ok? Eu reconheço que enrolei demais. Vou dividir a resenha em duas partes, primeiro o lado positivo, mas o ponto mais importante: >eu< me conectei com esse livro e o que funcionou pra mim pode não funcionar pra você e tudo bem.

Os personagens, faz tempo que isso não me encanta em um livro pois sou uma pessoa que geralmente ou não liga ou não gosta dos mesmos, mas... me apaixonei. De primeira gostei muito do Kaladin, aos poucos ele foi me irritando mas mesmo assim gostei dele. A Shallan é o destaque pois mesmo não sendo o foco do livro, simplesmente a adorei ? ironicamente no começo fiquei ?nossa nada demais? e depois a amei. Mas a melhor é a Jasnah, tenho uma mania de gostar de personagens secundários e ela foi a minha favorita. A construção deles pode aparentar não ser nada demais, mas no final você parece enxergar cada um por quem é, com suas falhas; qualidades e seu jeitinho. E eu me apaixonei por cada um ? menos pela Syl, eu a detesto.

O mundo, ok isso já era um tanto suspeito de se falar a respeito porque é o cosmere + brandon sanderson e eu sou apaixonada por mistborn em níveis diferenciados mas não esperava amar tanto quanto amei. Leio fantasia por mundos, religiões e culturas diferentes. E isso é algo que não sei como descrever, foram mil páginas de introdução a um mundo e senti que poderia ler mais mil sem me preocupar. Tudo é grandioso quando tem que ser, sem a prepotência que costuma me incomodar em alguns livros de fantasia e simples quando tem de ser também, mas até o simples é incrível. A alguns poréns na abordagem, mas nada que incomode.

Os diálogos são simplesmente sensacionais, minhas partes favoritas foram os diálogos da Jasnah e da Shallan, eu gosto como o Brandon sanderson tomou cuidado pra não apressar o desenvolvimento dela e ainda assim entregou diálogos interessantes sobre o conflito do que é ser bom, se existe alguém 100% bom ou 100% mal e se existem justificativas para certos atos e no que faz você pensar como pensa. A Shallan como uma personagem que entra em conflito com suas próprias crenças ao começar o aprendizado é muito interessante, é um dos meus assuntos favoritos e acho legal quando os conflitos da personagem se inserem na trama e contribuem tanto pra mesma quanto pro mundo que ela está inserida.

e novamente: eu amei os diálogos. E o final? EU ADOREI O FINAL, principalmente porque eu acho que o autor escreve tão bem que esse mesmo final teria ficado uma merda nas mãos de quase qualquer outro autor. Mas nele eu gostei, apesar de achar que foi um tanto forçado em alguns pontos e tem muito do que não gosto em finais. Nesse livro também tem uma das coisas que mais gosto em livros de fantasia, a religião em perspectiva social só que de forma diferente que é feita em mistborn, dessa vez você vê isso tanto na sociedade quanto em questionamentos e conflitos da própria personagem e isso simplesmente me fascina. Sem ser a inclusão de uma personagem que não segue tais coisas e a construção de questionamentos a respeito, isso cria um quentinho no meu coração pois é uma das coisas que mais aprecio ler. Gosto também, apesar de não tanto quanto, dos conflitos do Kaladin EM ALGUNS momentos.

Eu acho válida e necessária a abordagem de como a dor; as batalhas e o treinamento mexem com a cabeça de alguém, como da pra chegar num ponto em que você se sente que o mundo está te fodendo ? mesmo que particularmente eu acredite que eventualmente todos chegamos a conclusão de que não somos lá tão especiais assim. E aprecio o personagem. Consideração: também gosto do Rock, na real gosto de quase todos. E o que a culpa faz com as pessoas é algo a se pensar enquanto se lê esse livro, enfim eu amo muitas coisas sobre ele mas o mais importante: eu me conectei com ele, me vi e senti e é tudo que importa pra mim.

e a escrita, devo dizer que eu leria qualquer coisa que o Brandon sanderson escreveu e vai escrever. Mesmo quando eu não gosto do livro(olá skyward sua coisa horrível), a escrita sempre é um ponto positivo pois ele é... incrível.

Agora a parte negativa, é um 5 estrelas então obviamente não são grandes coisas na minha opinião. Mas qualquer pessoa que vá ler esse livro tem de saber que ele tem um nicho e se você não fizer parte dele, provavelmente não é um livro pro seu gosto. É um livro que apesar da grande construção de mundo, você sempre sente que nada está acontecendo até mesmo quando está acontecendo. Isso me fez questionar se eu daria ou não 5 estrelas, mas percebi que mesmo com essa impressão eu adorei cada segundo e não me importei, mas percebo que isso pode ser algo incômodo pra outras pessoas e tudo bem. A escravidão, a abordagem não foi tão ampla então não digo que é um ponto negativo ainda mas é algo a se ficar atento porque nos próximos se não for retratada com cuidado pode ser algo que me incomode ? por enquanto não é.

O Kaladin e seu egocentrismo, se eu gosto dele? sim. Se me identifico com ele? Provavelmente, mas eu as vezes me odeio então isso não é necessariamente um ponto positivo. Mas me irritou um tanto sentir que ele fazia as mortes dos outros serem sobre ele, todos os acontecimentos serem por e para o mesmo. E a forma como ele pensava demais as vezes também me irritou um pouco, as vezes dava vontade de gritar ?garoto só se move e para de ficar pensando tanto?. Mas ironicamente é outra coisa que apesar de ter me irritado um pouco, entendo e acho que faz dele mais humano e real até. E eu provavelmente seria essa pessoa irritante que fica pensando demais. E a Syl... sinto que a única função dela é servir ao Kaladin de alguma forma, seja com conversinhas chatas ou fazendo algo para e por ele, não acho que de realmente pra conhecer ela ou dizer algo a respeito, não gosto dela e a acho um saco ? sério fiquei mandando mensagens pedindo pra ela morrer pois não aguentava mais.

o romance é tão pequeno que não diria que é um ponto negativo, mas foi tão... enfim não sou uma pessoa muito romântica. Navani e Dalinar são... peculiares.
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@livrostasticos 11/07/2020

Sem palavras...
Estou sem palavras. E já tinha me apaixonado pelos livros do Brandon Sanderson antes, a trilogia MIstborn, é uma das minhas favoritas de todos os tempos! Então, eu já esperava gostar desse livro, mas então... aqui estou eu, sem palavras. Eu acredito que The Way of Kings captura a grandiosidade épica e o escopo gigantesco que eu no trabalho de Robert Jordan em a Roda do Tempo.
Existem muitos ótimos livros de fantasia por aí; alguns têm uma histórias incríveis que são complementadas com ótimas personagens; outros têm incríveis batalhas épicas cheias de magia e algumas vêm com um mundo interessante, que é ricamente imaginado e detalhado e que prende o leitor. The Way of Kings é um livro que pegou cada um desses elementos e alcançou um patamar que vi poucas vezes por aí. É um grande ato de abertura da série The Stormlight Archive e que abertura!
Eu fiquei assustado, em princípio, para me aproximar desse calhamaço. Mas o tamanho apesar de initimidante fez valer a pena cada momento. Tentei ler o mais devagar possível, saboreando a perspectiva de cada personagem, cada reviravolta na história, cada revelação. Infelizmente ainda não tenho a continuação em mãos e não queria que o livro acabasse.
Não vou entrar muito no quesito do desenvolvimento das personagens neste livro, mas direi que, apesar do talento de Sanderson para criar universos sem igual, as personagens foram o que trouxe vida à história. Neste livro temos muitas perosnagens fantásticas: Szeth, o assassino torturado; Shallan, o artista que virou uma estudiosa com segundas intenções; Jasnah, a patrocinadora incrivelmente talentosa de Shallan, mas uma herege; Dalinar, um alto príncipe e seguidor de códigos morais, o que o coloca em desacordo com seus pares; e, finalmente, Kaladin, um soldado com as mãos e o comportamento de um cirurgião, e com o peso do mundo sobre os ombros. E há tantos outros como Novani, Adolin e Wit!
A trama desse livro é repleta de reviravoltas, recheada de batalhas, personagens, como mencionado acima, reais e interessantes… Eu sei que esta resenha tem apenas elogios e, confesso que sou suspeito, mas não sei mais o que dizer a respeito de The Way of Kings. Estou impressionado e tremendamente feliz por finalmente ter lido esta obra, é um novo favorito sem dúvidas! Mal posso esperar para ler os próximos livros!
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Gabriela_Sut 08/02/2024

Épico
O que dizer sobre esse livro?? Apenas que eu amei!
Geralmente os livros que eu mais gosto são os mais difíceis de escrever resenhas, então eu vou tentar o meu melhor aqui agora:

Essa é uma história de alta fantasia, que se passa em um outro mundo que tem suas próprias características, tanto mágicas quanto não mágicas. Esse mundo, Roshar, é assolado com frequência por tempestades fortíssimas que têm potencial de matar e destruir o que encontrar pelo caminho e são chamadas de Highstorms (não sei como ficaram a tradução de termos específicos na tradução brasileira).
Os nossos protagonistas são, em sua maioria, Alethi, do reino de Alethkar, que teve seu rei assassinado há 5 anos e, desde então, estão em guerra com um povo de uma raça diferente - os Parshendi.
Nesse livro a gente vai acompanhar alguns personagens que fazem parte de realidades completamente diferentes umas das outras, mas que em determinado momento, vão se encontrar.

Os quatro principais são: Dalinar (amorzinho, fofinho, queridinho da mamãe, não tem ninguém melhor que esse homem aqui no mundo ?), Kaladin (o coitado só sofre, mas não deixa a peteca cair, um querido, amo demais!), Shallan (meio desconexa do resto no início, até o leitor começar a entender como esse núcleo também vai interferir e bastante no restante da história, sentimentos conflitantes sobre ela, às vezes acho chata, mas agora no final achei ela bem legal) e o Szeth-son-son-Vallano (o assassino que não gosta de matar [quase não aparece na história]).

Demais personagens destaques: Jasnah (??), Adolin (????), Navani (???), Sadeas (???), Teft e Rock (????), outros bridgemen (???), Wit (??).

Eu levei bastante tempo pra ler esse livro (uns dois anos pra ser mais precisa), porém isso não tem nada a ver com a qualidade da história e sim com o tamanho do livro. A escrita do Brandon Sanderson é muito cativante, me prendeu do início ao fim!

Já estou louca para conferir a continuação porque esse final, meninos!!! Que final!!!!! Já quero respostas e resoluções kkkkk.
CPF1964 09/02/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Gabriela. Ficou Ótima. ????


Gabriela_Sut 09/02/2024minha estante
Obrigada, Cassius!!


Fabio 10/02/2024minha estante
Que resenha, maravilhosa! ????


Gabriela_Sut 10/02/2024minha estante
Muito obrigada, Fábio!!




Marcos 05/02/2020

Uma história sobre tormentas que moldaram o mundo e personagens com tempestades internas.
The Way of Kings é um dos livros integrantes da Cosmere, que, se você não sabe o que é, é um universo compartilhado criado pelo autor Brandon Sanderson, juntando várias das histórias dele em que a magia e os mundos são regidos pelas mesmas regras e limitações mágicas. Além disso, um passado compartilhado que dá inicio a uma série de ramificações, formando assim cada planeta com sua própria história. Sim, é uma coisa maluca e genial — duas palavras que geralmente são sinônimos —, que talvez nenhum autor de fantasia épica sequer concebido.

O livro foi publicado há quase uma década, seguindo uma série de (pasmem!) dez longos livros, de mais de mil páginas cada um. Isto é, pelo menos até agora cada um contém essa quantidade. E, sinceramente, espero que cada um seja maior que o outro. Em cada volume, vamos seguir uma série de pontos de vista, mas cada um se centra em um personagem específico: apresentando uma narrativa focada nos acontecimentos em seus arredores e com flashbacks do protagonista. No primeiro volume, o foco é o Kaladin.

A história se passa em Roshar, um planeta afligido pelas highstorms (ou as grandes tormentas, em tradução livre), que são tempestades tão violentas que moldaram o mundo. As plantas, os animais e até mesmo o sistema de magia são forjados em torno desses fenômenos. Os animais, por exemplo, são cobertos de carapaças e escamas; já as plantas desenvolveram sistemas sensoriais e locomotores para retrair-se ao seu caule durante um ataque.

A cultura do ser humano se adaptou às highstorms: as casas passaram a ser construídas com sua porta da frente e janelas na direção protegida dos ventos das tormentas. O sistema monetário se baseia em pedras preciosas infundidas de stormlight, que são os raios dessas highstorms que se prendem a essas jóias. Cada pedra preciosa tem seu valor: uma esmeralda infundida vale várias vezes mais que uma safira, e ainda mais vezes que um diamante.

Outro aspecto importante desse mundo são as sprens, que são espécies de “fadas” que aparecem quando coisas mudam. Quando uma fogueira ou uma chama é acesa, chamaspren costumam aparecer ao redor, atraídas pelo objeto em que elas são nomeadas. Outro exemplo são as dorspren, que são atraídas por pessoas que sentem dor, ansiedadespren que são atraídas por pessoas com antecipação por algo e por aí vai. Cada spren tem um formato diferente e habilidades diferentes. Spren não costumam ter consciência, embora alguns tipos mais poderosos apresentem aspectos sapientes.

Dito isso, a história vai focar nas consequências do assassinato do rei de Alethkar, Gavilar, que foi morto pelo um assassino Shin, conhecido como o Assassino de Branco, a mando dos Parshendi, durante a celebração de um acordo entre as duas nações. Furiosos, os Alethi passam a formar o Pacto da Vingança, a fim de dar uma retribuição contra a nação inimiga, iniciando assim uma guerra.

Essa guerra se passa nas Planícies Estilhaçadas, que é um grande terreno em que existem vários pilares de pedra gigantescos e entre eles abismos, sendo necessárias pontes para que os exércitos possam atravessar de um plano para o outro. É aí que entra a história do Kaladin.

Vamos acompanhar Kaladin sendo levado por um escravagista para ser vendido ao exército nas Planícies Estilhaçadas. De início, não sabemos o que levou Kaladin à escravidão; e é aí que os flashbacks tomam parte. Ele então passa a trabalhar como um homem das pontes, em um grupo conhecido como Ponte Quatro, que tem uma fama de ser o grupo azarado — e tomaremos azar aqui como alto índice de mortes.

Kaladin é acompanhado por uma ventospren conhecida como Sylphrena, ou Syl, que é uma spren que passa a criar uma amizade com ele. O que de fato é esquisito, já que ela apresenta ter sentimentos muito humanos e raciocínio, diferente de todas as outras que ele já viu, além de adotar uma forma de uma mulher com um vestido que voa com um vento invisível. Através da relação deles dois, Kaladin passa a ser motivado à sobreviver nos grupos de pontes ao invés de sucumbir à melancolia nos grupos em que os membros são motivados apenas pelo alívio da morte — já que atingir o posto de homem das pontes é o fundo do fundo do poço. Ele passa a então tentar criar laços com os próprios membros de seu grupo ao mesmo tempo em que os salva, com suas habilidades cirúrgicas ensinadas a ele pelo seu pai e que é abordado nos flashbacks.

Kaladin é, sem dúvidas, um dos personagens mais complexos que já li. Você compreende cada passo que ele toma baseando-se na experiência de vida que ele teve, mesmo que às vezes isso signifique decisões idiotas. Ao ponto de você se relacionar com ele numa mistura de raiva e amor muito grande. É... incrível. Um dos personagens mais honráveis e honestos que já li.

Vamos acompanhar também o Dalinar Kholin, que é um dos dez highprinces de Alethkar e conhecido como Blackthorn pelos seus enormes feitos durante a guerra que uniu o os principados para formar um reino estável. Dalinar é o irmão do rei que foi assassinado e agora ele toma o posto de proteger o seu sobrinho, Elhokar, que assume o cargo de monarca. Kholin, durante as tormentas, sofre com visões “mágicas” sobre o passado, o que o leva uma fama de “caduco” entre a nobreza. Devido a isso, ele acaba tendo problemas ao na política nas Planícies Estilhaçadas e relação entre os outros highprinces, que acreditam que ele está perdendo seu tato. Ele também é um personagem absurdamente sensacional e completamente honrado, com um ar de que será o meu personagem favorito da série inteira.

A terceira personagem de destaque aqui é a Shallan Davar. Apesar da sua história se passar em um lugar bem distante do foco principal, ele vai tomar o cargo de aprendiz da erudita Jasnah Kholin, filha do rei assassinado e irmã do rei atual. No enredo da Shallan a gente segue uma maior exploração do mundo e da história, já que ela vai estudar livros contando sobre o mundo e sua formação, assim como a relação do Vorinismo — que é a principal religião nesse mundo — e explorar alguns fatos que são bem interessantes sobre a Hierocracia. A personagem tem um conflito interno muito instigante e foi um dos personagens que eu mais ansiava para ler durante o livro. Words of Radiance, que é o segundo livro, tem como foco essa personagem e eu mal posso esperar para lê-lo.

O livro segue um ritmo lento, o que é esperado de uma história robusta como essa, mas mesmo assim a trama consegue se desenrolar de modo que várias reviravoltas aconteçam quando você menos espera. É uma narrativa que vai tecendo seus fios a fim de formar uma peça maior e depois explodir em uma avalanche de acontecimentos. É isso que faz essa história ser tão bem construída: cada passo em direção à algo maior.

The Way of Kings, é, de fato, um dos livros mais instigantes e incríveis que já li. As 1008 páginas voaram, apesar de ser um mundo completamente novo. Quando você mergulha no mundo, tudo parece fluir livremente. Essa série sem sombra de dúvidas se tornará um clássico mundial da fantasia. Foi uma leitura de momentos felizes, tristes, de cansaços, mas que no final valeram à pena. Todo mundo deveria ler essa história e eu espero profundamente que as editoras brasileiras invistam nessa série, pois todo mundo deveria apreciar um pouquinho dessa obra-prima.

"Life before death, strength before weakness, journey before destination."
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Gilberto Campello 16/05/2022

The Way of Kings é o épico de Sanderson. Este é o romance mais complexo que li de Brandon Sanderson até agora. O universo é muito rico e bastante complicado, mas definitivamente vale a pena ler.
O primeiro da série “The Stomlight archive” acontece dentro da Cosmere (universo compartilhado criado por Sanderson).
Roshar, um mundo devastado pela guerra contra os Parshendi, um povo de seres estranhos de pele vermelha e negra. Com a morte do Rei de Alethela, Gavilar, tem início a guerra entre os Alethi e os Pashendi. O livro desenvolve melhor três personagens que compartilham o protagonismo: Kaladin, um escravo filho de um cirurgião e que antes era um dos melhores soldados do exército, mas que acabou desembarcando na pior divisão dos “carregadores de pontes”. Shallan, uma jovem que decide se juntar à irmã do rei, uma pessoa muito culta, para se tornar sua aluna. E Dalinar, tio do rei, que comanda parte do exército com seu filho Adolin. Seguimos diferentes pontos de vista, políticos, familiares, conflitos religiosos e aos poucos vamos descobrindo os mistérios deste universo assim como o sistema mágico.
O desenvolvimento é lento (você tem que estar muito disposto para ler suas mais de mil páginas), principalmente na primeira metade do livro. Muitas vezes apresentando e descrevendo elementos ou situações e detalhes que acabam sendo irrelevantes para a trama, e você vai acabar aceitando que esse mundo é muito complexo e você deve aceitar isso e terá de esperar, senão nesse volume, no próximo (serão 10 no total) para obter respostas.

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Thiago Araujo 15/10/2020

A honra ainda é um caminho
O poder pode corromper, transformar as pessoas. Afinal, muitos acreditam que para conhecer alguém, basta lhe dar poder para descobrir suas verdades.

Mas será que isso indica que todos os poderosos são potenciais traidores? Será que existem pessoas que ao ganhar poderes podem ser melhores?

Sanderson debate o tema nessa fantasia épica. The Way of Kings é uma experiência única com o gênero, uma força de leitura que torcemos pra não acabar.

É só o primeiro livro da série mas já me deixou apaixonado pela história de vida de seus personagens. Kaladin e Shallan ainda têm muito a apresentar no futuro.

Poderes antigos, que definiram os rumos desse mundo, voltam para moldá-lo novamente. Quem os possuir pode seguir o caminho da honra ou da traição, uma escolha mais que humana.

Que livro, que jornada nos aguarda!
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saraborgess 28/01/2022

Tô apaixonada
Brandon Sanderson depois dessa você me conquistou de vez. A construção de mundo é incrível, a gente vai conhecendo um pouco mais a cada página e no final do livro vê que esse mundo ainda nem começou a ser explorado.

Roshar é diferente de qualquer outro mundo de fantasia, o que é incrível. São novos conceitos e mais uma vez um sistema de magia super diferente e complexo, mas a cereja do bolo mesmo são os personagens.

Gostei muito da construção dos três protagonistas (Kaladin, Dalinar e Shallan), e gostei muito da ideia de dar povs para personagens além deles vez ou outra, porque além de ajudar a gente a conhecer mais sobre esses outros personagens são apresentadas outras perspectivas com base na história e visão de mundo de cada um.

O livro sem dúvidas foi do Kaladin, que já no meio do livro tinha ganhado meu coração, o desenvolvimento dele foi incrível. Dalinar também é maravilhoso, um protagonista de meia idade em uma série de fantasia é um sopro de ar fresco, e é incrível o quanto a storyline dele engrandece a história. Já quanto a Shallan, não vejo a hora de conhecer mais sobre ela, que assim como o Dalinar, ainda tem o passado pra ser explorado.

Os interlúdios também são uma ótima sacada também pelo mesmo motivo, e além de trazerem mais informações e novos contextos são elementos que podem ser explorados em outros livros.

Enfim, apenas leiam
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Qnat 07/12/2020

muito bom
tem tudo que um leitor de fantasia poderia querer!
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julia 05/07/2020

Resenha: The Way of Kings
The Way of Kings é uma leiturai extremamente complexa com um mundo super bem trabalhado e personagens bem intrigantes. O ritmo é devagar, mas compensa no fim, e a história é cheia de lendas e ação e todas as reviravoltas.

A escrita do Brandon Sanderson flui muito bem e é muito cativante. As mudanças de perspectiva são muito bem feitas e todos os detalhes colocados no desenvolvimento do livro e enredo são impressionantes. Essa é uma ótima introdução e apresentação de uma série nova.

Tenho que admitir que The Way of Kings começou muuuuuito devagar pra mim. Eu demorei um pouco pra me ambientar e entrar na história mas, quando entrei, foi uma experiência incírvel. Eu amo a complexidade desse universo e como é conectado com o enredo--deixa tudo muito mais detalhado e interessante de ler.

São tantas perspectivas diferentes ao longo do livro. Cada uma delas é muito bem escrita e mostra a complexidade dos personagens. Eu amo o Kaladin e o Dalinar, meus favoritos, mas cada capítulo e ponto de vista de outro personagens traz algo novo e importante para o desenvolvimento da história. A Parte 4, especialmente, é muito muito muito boa de ler.

Tem tanta coisa pra processar nesse livro e tudo é feito e trabalhado tão bem ao longo da história. Você nunca se sente sobrecarregado de informações. E os capítulos onde até os personagens estão tentando entender esse mundo são ótimos de ler. De novo, a finaleira é fenomenal e minha parte favorita do livro.
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Mirella | @readingmirella 20/07/2020

brandon sanderson segue sendo O autor de fantasia épica;
the way of kings é uma GRANDE jornada (1258 páginas não é mole não), mas brandon sanderson faz valer a pena no final. personagens bem construídos, o mundo TODO muito bem construído, é surreal o que ele faz aqui. PORÉM não vou negar que acho um pouco exagerado essa quantidade de páginas, dava sim para cortar algumas centenas, principalmente no começo me senti bem entediada em algumas partes e alguns pontos de vistas, também senti falta de uma voz feminina mais forte e presente nesse livro como nos outros do autor.
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