Resenhas -

gomes164 23/01/2024

MilkFed
O que mais me fascinou não foi a (bem retratada, apesar de súbita e um tanto apressada) mudança na relação da personagem com a comida, e sim sua relação com a feminilidade. A maneira voraz com que Rachel manifesta sua sexualidade é algo que beira as representações do desejo manifestado por homens, e ver uma personagem descrita inicialmente como ?frágil? desenvolver esse tipo de comportamento (que leva posteriormente a uma adoção de um corte e roupas ?masculinas?), principalmente quando tratado tão naturalmente, é um aspecto que me leva a classificar esse livro como inovador dentro das narrativas queer.

Malu 21/12/2023

Milk fed
Fiquei meio traumatizada com o que ela refletia o mommy issues dela ?? no geral, é possível se identificar com a rachel em diferentes momentos, e eu não sei se isso me consola muito. não sei se me falta prática no inglês mas tomei uma coça pra acompanhar todos os termos jews usados no livro. dá pra odiar todos os personagens menos o coitado do jace. leiam

LetAcia1104 15/12/2023

Não sei o que achei... não gostei do final pra ser sincera, mas gostei até onde tudo começou a dar errado...

Luiza.Biango 09/12/2023

Milk fed - melissa broder.
Eu gostei bastante desse livro, até mesmo do final agridoce. só acho que no nível de distúrbio alimentar que a protagonista vivia tudo foi resolvido rápido demais por causa de uma pessoa que ela passou a amar.

isamorales 25/07/2023

Ah
Demorei pra acabar esse livro mas não foi por falta de interesse, achei super legal, mas acho que por não entender nada do judaísmo várias partes não fizeram muito sentido pra mim!
dei 3.5 estrelas, sim disse que gostei mas não foi nada demais de ler, ela é uma bissexual perturbada e com eating disorders (side eye i?m just like her), e assim achei o desenvolvimento dela super bom ao decorrer do livro, mas o final????????achei muito aleatório e extremamente curto (literalmente em um capítulo de duas páginas tudo muda), tinha uma coisa completamente diferente na minha cabeça mas tudo bem né!
acho uma leitura diferente pra quem não é acostumado, mas eu gostei!!!

Sofi 18/07/2023

Vale a pena
Esse livro foi tudo o que eu esperava e tudo o que não. A escrita descritiva e forte marcou muito, afinal, esse é o tipo de livro que pede um bom autor, uma boa descrição e manipular a seu favor as palavras. A sinopse engana um pouco a falar sobre a Miriam alimentar Rachel, se eu pudesse descrever o livro diria que é a crise de uma mulher adulta que não consegue se libertar da necessidade de agradar qualquer um ao seu entorno e tudo começa quando decide fazer um ?detox? da sua mãe (bota mommy issues nisso).

Achei incrível o uso da cultura judaica e das diferentes linhas no livro. Como judia, me senti muito bem representada e gosto dos debates que o livro inicia.

Leitura fluida, bizarra, diferente e muito bem executada

A única coisa é um ponto que li em outras resenhas: o T.A. dela foi resolvido muito rápido, meio que do nada, poderia ter sido, de fato, mais explorado.

iara 02/06/2023

1.5 ?? foi uma nota generosa
Eu vou ser justa e começar com as partes da leitura que me agradaram. 1) Achei muito interessante o debate sobre a Palestina e Israel, muito necessária de se ler sobre em livros contemporâneos. 2) A premissa é boa: uma jornada de descoberta pessoal de uma judia lgbt que tem uma relação co-dependente com uma mãe narcisista. Mas o livro só tem isso de bom.

Milk Fed não é erótico. É nojento e desnecessariamente gráfico. Acho que todo mundo que pensa em ler esse livro tem que ter uma ideia vaga do conteúdo: tem certos fetiches (envolvendo fluidos e excrementos) que é impossível de ler sem morrer de nojo, fora as fantasias incestuosas da protagonista. Além disso, nessa obra, os corpos gordos são tão fetichizados quanto são temidos, vistos de uma maneira hipersexualizada e nojenta ao mesmo tempo.

A autora às vezes parece criticar e às vezes parece romantizar um estilo de vida com transtornos alimentares, o que não me surpreende, porque ela é magra. Não tem um hábito de alimentação verdadeiramente saudável nesse livro, é ou um ?coma porcaria o tempo todo?, ou ?não coma quase nada?.

Eu odiei, mas leia por sua própria conta e risco.

Taumaturg0 17/04/2023

Que
Eu tô confusa, é uma farofada só, nada faz sentido, espero que a autora esteja bem pq pra escrever um livro desses só estando muito mal

paloma 25/02/2023

Mixed feelings
This book is unhinged in a really good way thats why i was so hooked the first pages in but it got kind of disgusting ?? the writing is good tho just a bit too much for me personally

rafisreading 22/02/2023

Tava gostando mt no começo mas do meio pro final simplesmente ??? sei la achei mt bizarro as fantasias que ela tinha e como tudo foi trabalhado não sei mds achei mt bizarro mas não de um jeito bom

isabela 27/01/2023

Uma das coisas mais estranhas que eu ja li. algumas partes muito fantasiosas, mas em geral uma leitura interessante.

Beatriz.Nunes 15/01/2023

Me surpreendeu
Quando eu comecei a ler, não esperava que fosse ser tão bom. Me senti realmente dentro da cabeça e da vida de uma pessoa com distúrbio alimentar e sofri e torci com ela durante toda a jornada e a libertação.

mimi1 19/12/2022

lindo
esse livro me acolheu, me abraçou e disse que tava tudo bem :c me senti bem e protegida, a protagonista tinha vários pensamentos como os meus, então me senti compreendida.

Bru 04/12/2022

"Just because it feels good doesn't mean it's wrong".
Gostei muito da história do livro e do estilo de narrativa, que achei bem leve e fácil de acompanhar. Até uns 40% estava acompanhando melhor, depois achei que ficou muito repetitivo; e às vezes a narrativa ficava um pouco fantasiosa demais, o que, para mim, não funciona muito bem. Mas, no geral, é bem diferente e valeu a pena por me tirar da minha zona de conforto.

Sofia 27/09/2022

Mommy issues ?
"My mother had never known me either, though it wasn't because I hadn't given her a chance. I'd given her a lot of chances. What was saddest was that she didn't seem to want to know me, not as I was on the inside. I wasn't even sure if she could grasp that I had an inside, that I was real. Sometimes it seemed impossible that she had ever given birth to me at all. Other times, it made perfect sense that I had lived inside her for so long. It explained why she could only see me as an extension of herself."