A metade perdida

A metade perdida Brit Bennett




Resenhas - A Metade Perdida


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bru 08/03/2021

Grandioso
Após o término da leitura, precisei de um tempo para entender, absorver e pensar sobre o que descreveria.

Enredo e narrativa super envolvente, a autora foi muito sensata ao abordar a transexualidade, racismo, agressão, preconceito/raça gênero nos anos 70/80.

Fiquei bem sensibilizada em muitas partes, não se deixe enganar pela sinopse, pois o livro é muito mais rico do que aquelas poucas palavras.

Super recomendo.
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-Koraline 29/07/2022

#MLI2022 - Enseada dos Decaídos - Espada - Um livro que você não faça ideia do que se trata.
O que dizer sobre esse livro? A narrativa é simplesmente maravilhosa, dolorosa e envolvente, as personagens são hipócritas e verdadeiras, e a história é emocionante, no mesmo nível em que é cruel. O tema desse livro é extremamente relevante, e devo dizer que a única coisa que não gostei é da filha da Stella, que tem muito destaque em relação à relevância dela na história. Apenas leiam.
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Queria Estar Lendo 12/05/2021

Resenha: A Metade Perdida
Sinto que não tenho a capacidade emocional de explicar o que foi A Metade Perdida. Premiado e elogiado lá fora, o livro da autora Britt Bennet explora diferentes anos na vida de diferentes personagens, todas interligadas pela família e pelos embates raciais e sociais.

A Metade Perdida foi o livro de Março do clube Intrínsecos e, nossa, que escolha trazer uma leitura dessas pra cá. A história acompanha as irmãs gêmeas Stella e Desiree, moradoras de uma cidadezinha esquecida no sul dos Estados Unidos onde a população tem adoração à pele branca; gerações buscaram o embranquecimento como seu legado, e as gêmeas - negras, mas de pele clara - nasceram disso.

Através de saltos temporais, desde 1950, com a infância das irmãs, até 1980, com o futuro que escolheram trilhar, esse livro aborda colorismo, racismo e outros problemas sociais que acompanharam os anos, tudo isso através dos olhos das gêmeas e da geração depois delas.

"À medida que cresciam, não pareciam mais ser um corpo dividido em dois, mas dois corpos unidos em um, cada um puxando para o próprio lado."

A narrativa de Britt Bennet é visceral desde o começo. A tradução da Intrínseca, feita por Thaís Britto, optou por termos em português que transpassassem o desconforto e a problemática racial que a autora buscou expor em sua obra, então termos com peso histórico racista parecido aparecem no decorrer do livro.

A história das gêmeas é trágica e dolorosa desde sua infância. Elas perderam seu pai para um crime racial, e cresceram sob a ótica temerosa da mãe de que abraçar sua cor e seu legado traria o mesmo terror sobre elas. Elas cresceram em uma cidade que tem adoração à pele clara. A lavagem cerebral sobre elas atua de diferentes maneiras, mas ambas apagam quem elas realmente são.

"- Essa gente branca te mata se você quiser coisa demais, e te mata se quiser de menos também."

Com o tempo, as gêmeas decidem deixar a cidade, e é a partir daí que a trama deslancha. Desiree e Stella se separam abruptamente, e entender o motivo da separação e os caminhos que tomaram - tão absurdamente diferentes, ambos com motivações derivadas dos ideais com que cresceram - é um baque atrás do outro.

Com a Stella, a autora explora a transformação em outra pessoa pelas facilidades e pelos privilégios que uma pele clara - uma pele branca, como Stella é passada a ser vista - traz. Com Desiree, a discussão passa pelo mesmo tópico, mas explora muito mais uma liberdade que não funcionou, e o retorno ao lar que em muito a tornou quem é.

Eu precisei parar e respirar em muitos momentos desse livro, porque tudo que Britt Bennet traz para a pauta é intenso, em partes desesperador, em parte importante. Ela fala sobre diferentes nuances de racismo, fala sobre medo e desespero, fala sobre família e amor e mentiras. O plot da Stella foi, de longe, o mais perturbador e triste.

"Sentiu-se constrangida ao perceber como era fácil. Para ser branca bastava se comportar como uma."

Me lembrou bastante dos episódios de Lovecraft Country em que a personagem Ruby se transforma em uma mulher branca e vê o mundo pelos olhos do privilégio que vem com esse tom de pele. É o mesmo princípio, porque Stella se transformou numa mulher branca. Ela ainda carrega o amor pelo lar, ainda se ressente pelas mentiras, mas se dobrou tanto a essas facilidades, adotou essa identidade com tanta intensidade, que se perdeu nela.

Os outros períodos de tempo exploram a separação das irmãs e no que isso resultou para cada uma delas. Suas filhas são parte importante da história, mas acho legal chegar na leitura sem saber o que esperar das tramas delas.

"Às vezes, o que nos torna nós mesmos são as pequenas coisas."

O livro deu espaço para personagem LGBTQIA+ também, e eu gostei muito de como as histórias se entrelaçaram tão facilmente.

Apesar da temática pesada e dos assuntos que podem ser gatilho e um baque, o livro tem momentos suaves também. Conversas e histórias de amor que não se prendem a tanta dor e ressentimento; esperança, além das perdas.

Eu provavelmente não fiz jus ao que foi a leitura de A Metade Perdida, mas deixo aqui a indicação para quem quer um drama impactante, extremamente relevante mesmo hoje em dia, tantos anos depois de onde a história se passa.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/05/resenha-metade-perdida-britt-bennet.html
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Leléu Ltd. 28/04/2021

Arrastado e entediante
Às vezes me bate uma leve culpa quando vejo todos gostarem de algum livro e eu seguir na contramão. O que foi que eu perdi? Por que a história não me interessou? O que eu não fui capaz de entender?

Bom, o livro é quase um cotidiano, a história de duas gerações, ponteado por acontecimentos inverossímeis e coincidências dignas das novelas da Globo.

Não há como negar que a temática é importante, e o papel de levar a público o comportamento de uma sociedade doente é, sem dúvida fundamental. Mas só isso.

Os capítulos são arrastados, as coisas demoram a acontecer, as coincidências são absurdas e, enfim, tudo fica chato.

Já li vários cotidianos. A casa holandesa logo me vem à memória, mas é bem diferente. Ela despertou minha curiosidade para ler logo e saber o que ia acontecer. Já este livro, eu li logo. Mas para poder terminar.

Enfim, todo mundo gostou. Menos eu.
Lena 04/09/2021minha estante
Finalmente, alguém teve a mesma interpretação que eu! Uma narração de uma história cotidiana!
E não acho que mostrar o sofrimento de pessoas negras seja bem um livro que trate com importância de se falar sobre o racismo. Épouco! Contar sobre comportamentos racistas não basta nem para a discussão do tema. Esperei um desfecho com alguma "lição" ou ensinamento para o/a leitor/a, mas nem a personagem negra/branca parece ter aprendido alguma coisa sobre isso. Começou e terminou negando sua raça. Temos tanto o que discutir! Vou deixar uma indicação de leitura simplesmente fantástica sobre esse tema. O livro de Ijeoma Oluo "Então você quer conversar sobre raça". É um livro de enormes aprendizados.




Gabriela 28/07/2021

What good literature looks like
Uma história sobre cor, família e a busca por identidade. Tão bem escrita que eu li em três dias.
A escrita dela é muito fluida, quando percebi, faltavam apenas 50 páginas pra acabar o livro. Os capítulos não são curtos, e passam voando. Ela consegue fazer as conexões/transições entre histórias, linhas do tempo e personagens com uma clareza e simplicidade sem igual.
Temos 4 pontos de vista principais na história: as irmãs Vignes e suas filhas. A maneira como cada uma conta sua história e seu drama familiar tem sua cor própria, seu ritmo e estilo próprio, sem deixar de transparecer o estilo maior, mais amplo, da Bennet.
Literatura contemporânea nunca foi meu forte. Talvez esse livro tenha aberto mais portas.
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Joel.Martins 13/02/2022

Podemos fugir do nosso passado?
Quantas versões de nós mesmos somos obrigados a construir em busca de uma vida melhor?
Quantas versões criamos para nos encaixar em lugares onde não somos aceitos?
E quantas de nossas versões nos afastam de quem realmente nos ama?
Acho que essas questões resumem um pouco do quão forte e bonita é essa história.
Tem tudo aqui! Tem muito sobre aceitação, respeito e amor.
Livrão ??
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spoiler visualizar
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Gabi 16/08/2022

Incrível
Eu simplesmente amei esse livro. Nunca tinha lido nada dessa escritora e agora estou encantada com a escrita dela. É daqueles livros envolventes, que te prendem e não deixam você parar de ler. Quando li a sinopse eu esperava apenas uma história comum de duas gêmeas separadas, porém, envolve muito mais coisas além dessa temática, e tudo é tratado de maneira muito cuidadosa. Me encantei pelas personagens e torcia muito por elas. Simplesmente incrível.
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Gessyka.Loyola 03/01/2024

Encontros e desencontros
Um drama familiar muito bem escrito, leitura muito fluída.
Aqui vamos acompanhar as gêmeas que em uma noite desaparecem de suas camas, mas reaparecem em novos lugares, com novas vidas
Achei muito bom o desenrolar dessa história e tudo o que aconteceu com elas e suas famílias. O final não foi o que eu esperava, mas foi um excelente livro
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Caio Dantas Cabral 16/06/2021

um drama familiar 10/10
"será que é possível ser duas pessoas diferentes em uma mesma vida?"

eu li a metade perdida e amei! um livro impactante sobre identidade, colorismo e família. escrito de forma super fluida, eu viajei nesse drama familiar intenso, doloroso e cru. foi um dos livros favoritos do barack obama de 2020 e um dos meus de 2021.

nesse livro a gente encontra:

? gente preta com pele clara se passando por gente branca;
? muitas representatividade (algumas me deixaram muito surpreso);
? críticas duras e super bem construídas sobre o racismo;
? construção impecável de personagens;
? além de possuir uma escrita e uma trama que te deixa fisgado.

eu amei esse livro e estarei sempre indicando por aí!
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Amanda.Ripoll 25/05/2023

Intenso
Uma obra totalmente necessária!

Escrita impecável, uma leitura forte e pesada em diversos momentos, mas muito relevante.

Contém gatilhos fortes, como agressão e racismo.

É emocionante ver a evolução dos personagens ao longo das páginas, histórias realmente tocantes que colocam o leitor a refletir profundamente sobre os temas propostos.

Um livro que eu indicaria para todos absorverem pelo menos uma vez na vida.
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Larissa 21/04/2021

Favoritado!
Esse livro... Não dá nem pra explicar o que é esse livro!!! É muito bom. Entrou para a lista dos meus favoritos do ano, e sem dúvida, favoritos da vida.

A Brit fez uma obra muito boa e necessária, que aborda temas importantíssimos e ainda tem de pano de fundo um época histórica nos EUA. Recomendo para todo mundo.
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Bia 28/03/2021

Aquela menina de pele escura
?Como era possível que aquela menina de pele escura tivesse feito todas aquelas coisas que Desiree contou? ?

A Metade Perdida é um livro que todo mundo deveria ler. O racismo permeia nossa sociedade todos os dias, não importa se você é negro de pele clara ou escuro. O livro mostra bem isso. A história das duas gêmeas é baseada em um não reconhecimento de uma delas e por outra a busca pelas raízes e a beleza em que há nisso. Até que ponto nossas máscaras para se encaixar em uma sociedade branca desenha nossos destinos e nos amargam para o resto da vida? Até que ponto passamos a não nos enxergar como nós mesmos porque queremos nos encaixar em um padrão visado pela sociedade. Desiree resistiu! Stella por sua vez sucumbiu a máscara do embranquecimento. Um livro que mostra as dores de um sofrimento interno e externo por ser quem se é.
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~ni 31/08/2021

nunca li nada assim
me deixou sem palavras, brett tocou em tantos assuntos ao contar a história de cada personagem de forma envolvente e com tanto amor
chorei ri fiquei tensa confusa chateada feliz e ta ai recomendo
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