Olhos de pixel

Olhos de pixel Lucas Mota




Resenhas - Olhos de pixel


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Elias Flamel 05/04/2021

O futuro pelo olhar de um brasileiro
Futuro: não é mais questionado se os nutrientes que compõem a carne e a fragilidade da mente humana rejeitam o sintético e o virtual. Neste cenário, nesta segunda natureza criada pelo homem, Nina precisa levar o filho para longe. Há somente um mundo longe da opressão articulada em todas as camadas sociais por uma força que sempre esteve presente no cotidiano brasileiro e é capaz de exercer grande influência em todas as vidas.

Todos estes elementos funcionam e são bem trabalhados em uma obra focada em ação?

Para saber a resposta e conferir a resenha completa é só acessar o Leitor Cabuloso


site: https://leitorcabuloso.com.br/2021/04/resenha-olhos-de-pixel-lucas-mota/
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Soliguetti 16/06/2023

Uma aventura emocionante que poderia ter ido além
"Olhos de Pixel", o livro do autor Lucas Mota, promete levar os leitores a uma empolgante jornada por uma Curitiba futurística e cyberpunk. A sinopse promete uma história repleta de ação, elementos queer e uma luta contra preconceitos, tudo isso envolto em uma trama protagonizada por uma mercenária determinada chamada Nina Santteles. Embora o livro seja bem escrito de forma geral e apresente uma história divertida, é lamentável constatar que algumas áreas ficaram subdesenvolvidas e que a resolução da trama foi apressada, deixando um gosto de insatisfação.

Um dos principais pontos fortes de "Olhos de Pixel" reside na habilidade do autor em criar uma atmosfera distópica e cheia de detalhes tecnológicos. A cidade de Curitiba ganha vida através das descrições habilidosas de Mota, fazendo com que o leitor mergulhe de cabeça em um mundo repleto de neon, ruas movimentadas e corporações corruptas. O cenário futurístico e cyberpunk é um deleite para os fãs do gênero, trazendo uma sensação palpável de imersão.

Nina Santteles, a mercenária destemida e queer, é uma protagonista cativante. Sua determinação em resgatar o amor de seu filho adolescente e alcançar uma vida melhor na colônia espacial Chang'e é palpável, e acompanhar suas peripécias ao longo do livro é uma experiência divertida. A representação diversa dos personagens é um aspecto louvável, trazendo à tona questões de identidade e preconceito que são relevantes nos dias de hoje.

No entanto, apesar do potencial promissor, "Olhos de Pixel" deixa a desejar quando se trata do desenvolvimento de alguns personagens. Alguns deles são apresentados de forma superficial, sem um aprofundamento adequado de suas histórias ou motivações. Como leitores, ficamos sedentos por mais informações sobre esses personagens secundários, pois suas contribuições poderiam ter enriquecido ainda mais a trama.

Além disso, a resolução da história é um ponto fraco significativo. A trama avança em um ritmo ágil e emocionante, mas a conclusão parece apressada. Os eventos finais são resolvidos de maneira rápida e simplista, não proporcionando o impacto que se esperaria. Dadas as expectativas elevadas para um livro vencedor do prêmio Jabuti, essa falta de desenvolvimento na resolução da trama é uma decepção palpável.

Apesar dessas falhas, é importante ressaltar que "Olhos de Pixel" ainda é uma leitura empolgante e divertida. Lucas Mota tem um dom para criar um mundo rico e envolvente, e sua escrita fluída mantém os leitores engajados ao longo da narrativa. A temática LGBTQ+ e a abordagem dos preconceitos são valiosas, trazendo questões relevantes para o centro da trama.

No geral, "Olhos de Pixel" é uma aventura emocionante, porém peca pela falta de aprofundamento dos personagens e uma resolução apressada. A habilidade do autor em criar uma atmosfera distópica e abordar questões LGBTQ+ é louvável, mas algumas áreas do enredo ficaram subdesenvolvidas. Com ajustes no desenvolvimento dos personagens e uma conclusão mais satisfatória, o livro poderia ter alcançado todo o seu potencial.
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guizo | @euguizo 22/08/2021

Com certeza uma das melhores histórias que eu li dos últimos tempos, e foi um brasileiro que escreveu. Cyberpunk é um dos meus sub-gêneros preferidos dentro da ficção científica, e ver esse cenário misturado à um contexto nacionaç de personagens queer em uma sociedade dominada pelo conservadorismo religioso foi simplesmente sensacional. Me envolvi tanto que queria que o livro fosse um pouco mais longo... Por favor Lucas, me dá uma continuação!
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Alfradique 19/01/2023

Ficção engajada!!!
Uma história muito dinâmica e com uma abordagem muito cativante.
Ambientada em Curitiba.
Muito bom saber que o Brasil também produz boa ficção-científica!
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Thaiza.Vianna 15/06/2023

"Sempre desobedecer, nunca reverenciar"
Nessa distopia ambientada em uma Curitiba futurística e cyberpunk, acompanharemos as fugas por carros voadores, lutas com ações guiadas pelos apetrechos cibernético acoplados ao corpo e ao cérebro que acarretam em grandes saltos em prédios e pontes e super poderes de reparação celular,super força, escudos potentes, e nos aventuraremos pelo submundo com o trio Nina, Iza e Tera, que devido à sua classe social e orientação sexual não são bem aceitos pela sociedade que é comandada pela igreja de Salomão. Após serem presos pela polícia realizando um de seus esquemas ilícitos que fazem para sua sobrevivência, Nina e seus amigos recebem uma oferta da polícia para um acordo cuja a recompensa seria uma passagem de ida para se mudarem para uma Colônia espacial onde poderiam levar uma vida mais digna e que a tarefa seria ajudá-los a prender um hacker que era inalcançável para a polícia. O que eles não esperavam, era que este hacker ofereceria o mesmo prêmio se ficassem ao seu lado, e lutassem contra a igreja que dominava tudo e principalmente as classes mais baixas em que eles estavam incluídos.

No livro temos muitas críticas sociais e cita diversos temas importantes que reforçam a importância de termos nossa liberdade de expressão, liberdade religiosa, de respeitar todos os indivíduos e é também um retrato bem atual de como pessoas de classes mais baixas são marginalizadas preconceituosamente por conta do meio que nasceram e vivem.

Por ter sido ganhador Jabuti, minhas expectativas estavam altíssimas, e até achei que o livro entrega bastante do que propõe, mas acredito por ser mais curto, talvez tenha faltado alguns detalhes que me fizessem cair o queixo, poderia ser um pouco mais de detalhes pessoais do passado dos personagens, talvez, e acredito ter faltado também algumas informações para criar um melhor link entre alguns capítulos. Mas valeu super a leitura, sem dúvidas é um bom livro e a premissa é super criativa.
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Arquelana 28/03/2021

melhor distopia nacional brasileira que já li
Eu fui arremessada em uma Curitiba que nunca conheci (e espero não conhecer) e me senti parte do cenário o livro todo.

Os personagens são bem formulados, compõem um time de anti-heróis muito mais heróicos do que os patriotas.

Uma crítica à instituição da igreja, sem perder de vista o bom humor e a ação de quem resiste não contra a religião ? mas contra a falta de liberdade!

Eu amei cada segundo da leitura, recomendo com todo o meu coração (quase chorei nos agradecimentos, o autor é um amor).

Senti um pouco de falta do passado da Nina com relação ao vício, à relação com o pai em si, mas entendo que, naquele momento, talvez não fosse necessário.

O que importa é que você não pode se considerar um fã de ficção científica sem ler Olhos de pixel. A minha leitura de distopia favorita de 2021, de longe!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 06/12/2022

Vencedor Do Prêmio Jabuti
?Sempre desobedecer, nunca reverenciar?. (Página 56)

Vencedor do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Romance de Entretenimento, Olhos De Pixel traz ao foco o nome Lucas Mota, um jovem autor paranaense, e consolida a importância da Plutão Livros que, fundada há apenas quatros anos, dedica-se exclusivamente a ficção científica.

Tendo como cenário uma Curitiba futurística e cyberpunk, o romance aborda as consequências do fanatismo religioso, representado pela hegemônica Santa Igreja de Salomão cujo poderio econômico e paramilitar é superior ao do próprio Estado, o que a torna a principal responsável pelo controle da sociedade. Ao mesmo tempo, o livro tangencia uma série de temas de complexa solução, como a nossa sempiterna desigualdade socioeconômica-cultural, a discriminação à mulher e a intolerância às minorias sexuais.

Reunindo planos mirabolantes e boas cenas de ação com perseguições desenfreadas e muita violência, Olhos de Pixel também é uma distopia que prima pela exibição de tecnologias avançadas não só para facilitar o dia a dia, mas para redimensionar a nossa capacidade física e intelectual, porém nem tudo é perfeito. Esta mesma tecnologia também é empregada para manipulação ideológica, tortura e lavagem cerebral.

Sua protagonista é Nina Santelles, uma mercenária queer cujo principal objetivo é proporcionar ao filho adolescente um destino melhor do que o dela. Em paralelo, ela também está tentando recuperar a desgastada relação entre eles, à medida que Paulo foi criado pela avó, distante das atividades ilícitas praticadas pela mãe.

Quando surge uma oportunidade, Nina e seu dois parceiros, Iza e Tera, não hesitam em se associar com a polícia, a fim de capturar o Kalango, alcunha do hacker mais perigoso do país e arqui-inimigo da Santa Igreja de Salomão. O sucesso da operação proporcionará a mãe e filho um novo recomeço em Chang?e, uma colônia espacial onde a liberdade ainda é um direito inalienável de seus habitantes.

Entretanto, esta missão pode não seguir adiante. Após ser fechado o acordo, o próprio Kalango entra em contacto com Nina fazendo uma outra proposta tão vantajosa e ainda mais arriscada. À primeira vista, para quem sempre viveu fora do sistema, aliar-se ao hacker contra a Santa Igreja de Salomão é a escolha óbvia, mas em quem realmente confiar, se é que existe algum lado confiável?

O resultado é uma trama repleta de reviravoltas, com bom ritmo e narrada em terceira pessoa ora sob a perspectiva de Nina ora de Lídia, uma delegada de polícia linha dura, mas que está sujeita às ordens de seus superiores. Enfim, com pontos em aberto que permitem uma bem-vinda continuação, se é entretenimento que você procura, recomendo.
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Daniel1179 22/04/2023

Olhos de Pixel
Sci-fi e Cyberpunk. Dois gêneros que eu adoro, mas muito mais quando escritos por um autor nacional!

Minha única crítica ao livro é falta de cenas que deem mais tridimensionalidade aos principais e secundários. Tudo foi tão focado na ação que a construção dos personagens, apesar de boa, foi um pouco "frágil". Queria saber mais coisas pessoas do que realmente foi mostrado.
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Kenia Diógenes 28/03/2021

Uma distopia ciberpunk brasileira
"Olhos de pixel" é aquele tipo de livro que dá orgulho ter sido escrito por um brasileiro. Num ambiente futurista, a cidade de Curitiba é controlada pela Igreja de Salomão. Todas as pessoas ao nascer têm instalados em seu corpo um sistema de comunicação/informação/controle que nem todos estão dispostos a manter. Temos carros voadores, intensificação das habilidades pessoais pela tecnologia e muita coisa boa se não fosse a permanência das desigualdades e preconceitos de várias ordens que deixa parte da população à margem dessa evolução. A tirania está presente, imposta não somente mas principalmente pela igreja, mas nem todos estão dispostos à aceitá-la.

Muita aventura, um exercício de imaginação (principalmente para quem não é do mundo dos games) incrível e uma discussão social mais que necessária.

Recomendo demais, foi uma leitura incrível.
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Spensa 29/03/2021

Um cyberpunk nacional viciante.
O livro nos apresenta a uma Curitiba futurística onde conhecemos a mercenária Nina Santtles, que após alguns erros do passado tenta se reaproximar do filho adolescente e levá-lo para Colônia em busca de uma vida melhor.

Essa chance surge quando após a sua captura e de seus amigos, a polícia propõe um acordo no qual eles ajudariam a prender o hacker mais procurado pela Corporação-igreja do país. Em troca, eles ganhariam passagens para a tão desejada Colônia.

Em meio a muita perseguição e planos suicidas, eis que a equipe recebe uma proposta semelhante, mas com garantias melhores e um objetivo maior: ajudar a derrubar a igreja que é contra a existência de pessoas como eles.

Que o cyberpunk brasileiro tá muito bem representado isso não é novidade. E Olhos de pixel chega pra somar a esse time de peso. Com sua escrita clara, fluída e envolvente, Mota nos surpreende ao demostrar muita habilidade em ambientar sua história sem tornar esse universo extremamente complexo.

Outro ponto a considerar é que mesmo os personagens do livro fazendo uso de tecnologia avançada como uma espécie de melhoramento genético isso não os distancia de sua condição humana. É na construção social e política muito semelhante ao nosso atual contexto, que encontramos o ponto alto desse livro.

Lucas não teve medo de explorar temas polêmicos e insere o fanatismo religioso como principal elemento de poder e controle de uma sociedade. Provocando a reflexão de que é preciso se rebelar e resistir quando um sistema em essência exclui, invalida e marginaliza uma parcela específica da população.

Além de todas essas questões, o livro trás uma trama bem desenvolvida, com muita ação, cenas de lutas, perseguições e grandes reviravoltas. Tudo isso propiciado por equipamentos tecnológicos altamente avançados que dão aos usuários habilidades de combate sobre-humanas. São esses elementos que causam ao leitor a sensação de estar imerso em um filme facilmente produzido pelos grandes estúdios cinematográficos.

E a conclusão da história provoca essa sensação dual de satisfação com a coerência dos acontecimentos e anseio por mais da história.
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James Ratiere 31/03/2021

Ficção Brasileira é f@d#
Há muitos que perdem com a mente colonialista que não há bons livros de ficção científica no Brasil, os principais deles são os escritores que fazem um trabalho primoroso como "Olhos de Pixel". Nossa sorte é ter Ana (@arquelana) que faz a gentileza de indicar um livro como esse.
Eu não conseguia parar de ler, e incrível como a escrita de Lucas Mota nos coloca dentro de Curitiba de não sei daqui quanto tempo, em uma era distópica governada pela igreja e pela tecnologia. E que tecnologia! Eu sentia na minha pele as modificações e efeitos nas descrições de Lucas!
Uma aventura alucinante com carros voadores e muita ação! Me peguei nos anos 90 criança me imaginando um Power Ranger ou Jaspion (aqui já disse mais ou menos a minha idade RS, mas não tem problema)
Obrigado Lucas! Obrigado mesmo por esse livro! E que venham mais!
Eu iniciei esse texto dizendo que quem perde são os editores. Mas na real, quem tá perdendo não os colonizados que babam o ovo das ficções científicas gringas e não leem essas preciosidades!
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@poisennanda 22/02/2023

EU AMEI!
?Se ninguém resistir a tirania, ela vai achar que pode resistir e não pode?

Olhos de pixel é uma distopia futurística
com pegada cyberpunk / steampunk e muita tecnologia, eu me apaixonei pela escrita, pelos personagens e por todo contexto em geral.

A crítica social intrínseca é necessária, nos temos representatividade, temos muitos personagens fortes e uma história envolvente, juro que se tivesse mais páginas amaria dar continuidade a leitura.

Senti falta de um siglario pra entender um pouco sobre as denominações desse universo: roots, moodpacks e etc, mas ao longo da leitura vc vai meio que pegando os significados de cada coisa.



Enfim, leiam! Autor BR e uma história que merece o mundo!
VinAcius49 22/02/2023minha estante
TUDO PARA MIM ??


@poisennanda 23/02/2023minha estante
Aaaaaa




maria 06/11/2022

achei umas partes mal contadas e rápidas demais, como se só tivessem sido jogadas no livro. também achei que umas coisas não ficaram explicadas direito e que eu não tive tempo o bastante pra me importar com os personagens, se eles morressem, eu continuaria neutra. pelo menos a ideia em si é interessante e a escrita é relativamente fluida
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Danilo 01/01/2023

Vai Brasil...
Que baita achado foi esse livro! Ficção científica de qualidade, com personagens muito bem produzidos, complexos e que se passa em território nacional! Vou recomendar muito esse livro para todos os meus alunos que dizem que não temos bons escritores brasileiros.
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crixtine 12/04/2023

Uma distopia com cara de Brasil!
Fico muito feliz em ver um cyberpunk que tem cara de Brasil e trata de problemas e elementos comuns da vivência brasileira. Os comentários sobre raça, classe, vivência LGBTQIA+ e religião, somados a um cenário futurístico e distópico são sensacionais e inquietantes.

Em Olhos de Pixel, a crítica à instituição evangélica atinge um tom satírico e é genial. Lucas Mota consegue despertar de uma só vez o escárnio, o humor, a indignação e até o assombro. Além disso, achei muito forte a forma como é retratada a vivência de pessoas LGBTQIA+ dentro desse contexto. Além de todo o peso e violências externas, existe o íntimo, a forma como tudo isso afeta a vida pessoal de cada um, a convivência familiar, as próprias convicções, traumas e propósitos.

Ainda, as instituições de “segurança”, a divisão do espaço físico da cidade, o acesso a meios de transporte e bens de consumo, a tecnologia, a propaganda, tudo se conecta de maneira muito inteligente, o que provoca uma sensação muito grande de apreensão. Apesar de um cyberpunk, tudo parece muito real, muito plausível, muito provável e muito próximo.

Existem tantos temas dentro desse livro, que fiquei pensando sobre ele por dias. O Jabuti foi merecidíssimo :)
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