Cartas de Maresi

Cartas de Maresi Maria Turtschaninoff




Resenhas - Cartas de Maresi


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Lenas 09/12/2022

Então chegou o fim...
Então este é o fim da trilogia.

Este livro mostra Maresi de volta ao seu vilarejo em Rovas, depois de seu tempo morando e aprendendo na Abadia Vermelha. O desejo dela é abrir uma escola e ensinar as meninas a ler e escrever. No entanto, as pessoas de seu vilarejo são céticas sobre como a alfabetização pode ajudá-las, têm medo de mudanças e ainda mais medo do governador cruel que está aumentando os impostos, e de seus soldados, conhecidos por estuprar mulheres da aldeia.

A história inteira é apresentada por meio de cartas que Maresi escreve para suas amigas na Abadia e embora normalmente eu não goste muito desse tipo de narração, a escrita da autora mesmo sendo minimalista, é cheia de emoção. Diz muita coisa em poucas palavras, algo que poucos escritores conseguem fazer.

Achei muito inteligente, crível e um pouco triste como a autora conseguiu expor os questionamentos de Maresi. Ela agora é uma mulher educada, mas também uma forasteira. Talvez a ignorância seja realmente uma bênção. Talvez se ela tivesse ficado e encontrado um marido amoroso, trabalhado duro como seus pais, ela poderia ter sido mais feliz. Eu me pergunto quantas aspirantes a feministas ao longo dos séculos suspiraram e pensaram que talvez fossem mais felizes se apenas entrassem no jogo. Eu me pergunto quantas estavam certas.

Foi um final bom, um clímax dramático seguido por uma carta final que me deixou bastante emocionada. Espero que em breve possamos ver mais livros dessa autora traduzidos no Brasil.

PS. Naondel continua sendo o meu favorito da trilogia.
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Queria Estar Lendo 19/07/2023

Resenha: Cartas de Maresi
O terceiro e último volume da série As Crônicas da Abadia Vermelha é uma despedida emotiva da protagonista que deu início a essa história. Em Cartas de Maresi (que a editora Morro Branco cedeu em cortesia), acompanhamos a jornada de Maresi longe da Abadia Vermelha, tentando conciliar quem era e quem é agora enquanto busca cumprir sua missão em seu vilarejo natal.

Maresi deixou a Abadia Vermelha com o intuito de voltar para casa, um vilarejo do qual pouco se lembra, e educar outras garotas como ela. Ao chegar lá, no entanto, Maresi encontra a mesma situação precária de antes. Fome, frio e condições pobres agravadas porque o governante da região encheu o povo de impostos e dívidas enormes.

Mas Maresi está com a sua família, agora. Estranhos familiares. Uma mãe que parece receosa em tê-la de volta, um pai amoroso e distante, irmãos que cresceram e não representam mais quem ela se lembra. E a esperança de cumprir sua missão: educar garotas como ela, fundar uma escola para ensiná-las a ler.

Cartas de Maresi é sequência direta do primeiro volume (sendo o segundo, Naondel, um prequel da origem da Abadia Vermelha) e, através de cartas escritas pela Maresi, conta para nós e para suas Irmãs na ilha o que tem sido a sua vida por ali.

O tom do livro, por acompanhar as cartas de Maresi, é bastante sucinto e organizado. Ela dedica diferentes relatos de acordo com as irmãs para quem está mandando as cartas; assuntos do coração vão para aquela que está ligada à Donzela (o lado da deusa conectado ao emocional), assuntos que pedem por conselhos, para a líder da Abadia.

"Estou tentando ser forte, Irmã O."

Por isso, temos diferentes pontos de vista dentro de um período de tempo em que Maresi tenta se adaptar e funcionar de acordo com o vilarejo. Por ter crescido na Abadia Vermelha, tudo ali é novo para ela. Seus pais a mandaram embora quando muito nova e, agora, precisa aprender a existir com a família e seus costumes novamente.

Precisa, acima de tudo, mostrar a que veio. Mas é difícil querer educar quem não entende a importância da leitura e do conhecimento. Um vilarejo remoto que sofre com impostos e se preocupa em sobreviver à fome e às colheitas fracas não precisa ler e escrever; pelo menos é o que eles pensam. E Maresi está ali para provar que é justamente o contrário. Que o conhecimento pode abrir portas, mentes e possibilidades.

Cartas de Maresi é muito sobre a sua protagonista e sua conexão com o legado que carrega. Tanto aquele que vem da Abadia Vermelha quanto o que corre em seu sangue, com o vilarejo, a mãe (principalmente) e quem Maresi realmente é. Uma filha? Uma professora? Uma aprendiza? Um pouco de tudo.

"Sou uma estranha, uma peculiaridade que podem, analisar e sobre quem podem refletir, mas que é completamente desconectada delas e das suas rotinas."

Gostei muito de como o livro tocou nas questões opressivas de maneira sensível. Diferente de Naondel, que me incomodou com o uso exagerado de violência sexual, aqui tudo é bem mais cuidadoso. Mulheres são sim subjugadas na história - não pelo povo do vilarejo, mas pelos soldados do governante - mas a situação toda é desenvolvida com o devido tom e a devida sensibilidade.

Maresi cresce muito na história. Uma personagem contida e amedrontada se mostra uma força da natureza em determinado ponto do livro. As cartas de Maresi passam de perdidas a determinadas. E a gente vê que sua missão está se concretizando conforme sua postura e tom amadurecem.

Os coadjuvantes ao redor dela em muito acrescentam na história, com destaque para a família e para Kárun. A família - principalmente sua mãe - são pilares na vida de Maresi. Ainda que estranhos, a princípio, se tornam tudo de familiar e importante para ela, como foram antes. Ela tem sua família na Abadia Vermelha, mas reencontra a outra ali naquele vilarejo. E faz de tudo para se sentir parte deles mais uma vez.

"- Conhecimento é proteção, Maresi."

Kárun foi uma surpresa muito bem-vinda. É um lenhador que surge de repente, aos poucos, e se torna um personagem fundamental para a história de Maresi. Aos poucos, os dois se aproximam e formam um laço emocional muito querido e gentil de acompanhar. Uma possibilidade de romance entremeada ao fato de eles se entenderem tão bem nas vivências tão diferentes que dividem.

Tem também o fato mágico, que aqui tem um destaque bem grande na protagonista e nos arredores. A maneira com que a magia funciona com Maresi - e com a Abadia Vermelha, com as faces da figura de poder que as rege - é muito interessante e diferente. Tá bastante conectada com o poder feminino, com a união e irmandade. Não é sobre uma pessoa, mas sobre o poder em conjunto.

A edição da Morro Branco tá linda demais. Eu amo os detalhes em dourado na capa, combinando com os dos livros anteriores. A tradução de Lilia Loman e Pasi Loman também tá excelente, com boas adaptações e texto fácil de acompanhar.

Cartas de Maresi é um ótimo encerramento para essa trilogia que trata de magia e força feminina com uma sutileza delicada. Maria Turtschaninoff me conquistou com a irmandade que apresentou, e com o poder que relegou a cada mulher que atravessou esses três livros.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/07/resenha-cartas-de-maresi-maria.html
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Nay M. 17/03/2022

Uma conclusão maravilhosa
Um final incrível para uma trilogia incrível. Terminei esse livro em lágrimas e com o coração transbordado de esperança. Aqui temos uma coletânea de cartas escrita por Maresi, para as irmãs e amigas da Abadia Vermelha oito anos depois de ter chegado ao local. Agora ela está voltando para Rovas, para colocar em prática tudo que aprendeu com as irmãs, porém ao chegar no vilarejo ela nota que apesar de algumas coisas permanecerem imutáveis, ela já não é a mesma e os habitantes do lugar também percebem isso.

No decorrer das cartas, vamos acompanhando todo o processo que Maresi passa para se redescobrir, fora da Abadia o mundo é diferente. Vamos vê-la descobrindo os desejos de uma mulher, os dons que carrega consigo e como ser humana, com nossos erros e acertos. E vamos acompanhar o surgimento de um amor tão lindo e singelo, ela descobrindo que o amor de alguém que quer crescer ao nosso lado e não podar as nossas vontades e sonhos pode ser muito fortalecedor. Karún tem meu coração para sempre.

Tantas cartas com relatos fortes, que fizeram meu coração doer. Mas a última é a minha favorita de todas. Ver como nossa Maresi cresceu, e passou todos os seus ensinamentos para várias gerações e agora está voltando para casa, remendou todos os pedaços do meu coração que foi despedaço ao longo dessa caminhada.

Obrigada Maria, por dividir conosco essa história repletas de lições e reflexões. Irei levar comigo sempre.
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Louise.Rosado 03/12/2021

Maresi é incrível
Confesso que estranhei ler esse livro no início e já perceber como ela estava diferente do primeiro livro. Mais velha, ainda insegura sobre algumas coisas, mas mais sábia em relação à outras. A percepção que ela tem sobre si mesma era muito vaga, e ver esse aprendizado acontecer durante a história foi maravilhosa.
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YisraelC 21/11/2023

Conhecer a história de Maresi foi gratificante. Uma pessoa que não teve medo de usar sua coragem para trazer e fazer o melhor para sua família, seu povo e para ela mesma.

Adorei conhecer esse universo criado. Apesar de a leitura ter sido lenta em alguns momentos, fiquei vidrado como os livros anteriores.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 03/03/2024

Triologia feminista incrível
Maresi é uma das minhas personagens favoritas. Acompanhar seu amadurecimento e descobertas é incrível, e mais ainda numa história instigante que consegue mesclar fantasia e distopia para tratar de tantos assuntos pertinentes como patriarcado, machismo, opressões, sororidade, busca por conhecimento, ancestralidade, espiritualidade, amor e autoconhecimento.

A triologia encerra com chave de ouro, deixando a leitora aqui bastante emocionada nessa conclusão. O universo criado pela autora é muito rico e cativante. Você fica Imersa na leitura , envolvida pelos personagens e suas questões pessoais e coletivas. Por que sim, além da trajetória de Maresi, acompanhamos a trajetória de um povo, com suas lutas, conquistas, dificuldades e conexões.

Também é lindo ver as conexões entre as mulheres e delas com a natureza, e como as forças se potencializam e se somam. Delícia ler um livro com protagonistas femininas fortes, inteligentes e donas de si. Gostaria muito que esses livros fossem mais divulgados, lidos e celebrados. Mulheres leitoras, por favor, leiam.

Essa triologia feminista conquistou meu coração. Adoraria ler ainda mais sobre a Abadia e sobre as histórias de Maresi. Fica a dica!

"Todos sabem por que estamos aqui. Estamos aqui fazendo resistência, de uma vez por todas. Para mostrar aqueles homens que dominam, oprimem e exploram qual é o limite "

"Eu queria abrir janelas e portas. Queria mostrar ao povo de Rovas que o mundo é grande, que suas vidas não são predeterminadas e seus futuros estão em suas mãos.
(...)
Os aldeões suspeitam que eu queira encher a cabeça de suas crianças com besteiras intelectuais sem uso prático, que só tiram tempo do trabalho de verdade.
Há tantas coisas sobre as quais preciso falar que ninguém entenderia.
(...)
Como posso ensinar as pessoas sem perder minha essência? Eu me tornaria lentamente um deles e me tornaria complacente. Pessoas complacentes não tentam mudar as coisas."
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Mika Busch 07/06/2022

Trilogia com ótimo final
Recomendo esses livros, são curtos mas com muita história, uma escrita linda com lugares e crenças diferentes e explicados em ser maçante. Os livros são muito diferentes entre si, com formas diferentes de contar sua história, e se completam como um todo.
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lilly.ly 15/05/2021

Esse livro é uma continuação do primeiro em que Maresi conta, através de cartas, sobre seus dias decorrentes após sai da abadia e retornar a rovas. Eu acho ela uma personagem bastante carismática e humana, ela tem erros e acertos, é bonito acompanhar seu crescimento e aprendizado, vê-la se desprender dos seus medos e afins. Várias partes foram muito bonitas, gostei do final também, porém me incomoda muito mesmo que a denominação feminista desse livro, uma vez que falta bastante para ser e é deveras utópico a revolução que Maresi faz. Em realidade, sabemos que somente iremos sobreviver ao patriarcado que nos oprime endurecendo nossos corações.
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Karen 14/07/2021

Uma história mística sobre sororidade e saberes femininos
Termino essa história bonita de resistência feminina desejando que Turtschaninoff nos dê o prazer de descobrir o passado da mãe de Maresi, a história de amor e luto de Naóra e Leiman.

"Se eu me tornar um deles e ficar dentro de casa costurando e cozinhando e aceitar a corte de algum garoto do vilarejo, então não seria eu mesma. Como posso ensinar as pessoas se perder a minha essência? Eu me tornaria lentamente um deles e me tornaria complacente. Pessoas complacentes não tentam mudar as coisas. Tenho que continuar estranha. Tenho que fazer a diferença. Eu tenho que ser a diferença."

**Spoilers**

A última carta é tudo para mim, Jai como madre, o retorno de Maresi à Abadia e a legião de mulheres sábias e educadoras que ela formou e deixou para Rovas... É tão lindo que eu não consigo formar palavras para expressar, mas compreendo que o bom pensamento surge quando as palavras nos deixam.
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Osmar Weyh 02/10/2023

O fechamento da trilogia
Confesso que Cartas de Maresi, apesar de bem elaborado, para mim foi um suplício. O primeiro livro já me impressionou, o segundo, muito mais. Porém este… Escrito em formato de cartas que horas se confundem com narrativas ou epístolas, vemos o retorno de Maresi para seu antigo lar. Claro, com muito mais conhecimento, porém, força demais o enredo do final do livro, chegando a um ponto de ser previsível. Alguns elementos forçam demais a barra, e, apesar desta heroína ser “normal”, vemos que todo favorece seu sucesso, apesar dela não abraçar os novos dons e parecer não ter aprendido nada na Abadia. O final, achei interessante, parece que o livro vai melhorando ao passo que a história termina, mas definitivamente, bem fraco se comparado aos dois primeiro livros da série.
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Giuliane.Souza 31/05/2022

Incrível
Eu podia passar a vida toda lendo as histórias da Maresi, da Abadia vermelha e das mulheres que fazem parte desse mundo.
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Dany 04/06/2022

Uma conclusão poderosa!
Para mais resenhas e conteúdos literários, conheça meu canal no Youtube (Vontade de Ler) e minha página no Instagram (@vontade.deler).
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O último volume da trilogia da Abadia Vermelha retoma a história de Maresi do momento de sua partida da Ilha de Menos, em direção ao seu antigo povoado, Rovas. Agora uma jovem mulher, ela decide levar tudo que aprendeu na Abadia, de volta para sua terra natal, pretende reencontrar sua família e acredita ter como missão a construção de uma escola que atenda crianças e jovens da região, auxiliando a população a sair da miséria em que ela lembra ter vivido. O que ela não esperava, contudo, é que a chegada de uma mulher instruída e independente, a um povoado tradicional que, há anos, vive sob o comando e as ameaças de governantes tiranos, pode não ser vista de maneira positiva.
Em Cartas de Maresi, a jovem e sonhadora menina que conhecemos no início da trilogia, vai se transformar em uma mulher forte, decidida e, bem, empoderada, em vários sentidos. Quando nem sua família compreende direito as mudanças pelas quais Maresi passou, muito menos, os planos que ela tem para o lugar onde moram, a jovem passa a enviar cartas para suas antigas amigas e conselheiras de Abadia, narrando os desafios de se sentir uma estrangeira em seu próprio lar.
Os conflitos geracionais e culturais são pontos importantes da trama, a relação de Maresi com sua mãe, as dificuldades desse retorno ao seio familiar e os segredos que regem as gerações de mulheres da família, vão sendo apresentados como um quebra-cabeça, contribuindo para que a protagonista descubra e aceite, mais uma vez, quem ela realmente é, qual a sua missão e a intensidade do seu poder. Aliás, a compreensão e aceitação de Maresi da sua relação com a deusa será, também, explorada.
A autora se mostra, novamente, muito hábil em explorar o universo feminino, principalmente em relação aos desafios da passagem da adolescência para a idade adulta, enchendo as personagens de pensamentos e emoções muito críveis e expandindo o universo fantástico que criou. Somos apresentados a novos personagens; alguns irão unir-se ao nobre propósito da protagonista, outros, irão nos lembrar dos perigos que corremos quando desafiamos o status quo. E, finalmente, o desenrolar de um romance saudável e tranquilo, que vem agregar, encorajar, construir algo bom, ao invés de ser mais um estereótipo de “chernoboy em busca de redenção”, afinal, o foco aqui é, verdadeiramente, a personagem feminina e a sua busca pelo que quer e acredita - quem diria, não é?! Em se tratando de fantasias YA, isso é muito difícil de encontrar! Mais um ponto para a trilogia da Abadia Vermelha.

site: https://www.instagram.com/vontade.deler/
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Livros trechos e trecos 13/10/2022

"Como posso ensinar as pessoas se perder a minha essência? Eu me tornaria lentamente um deles e me tornaria complacente. Pessoas que são complacentes não tentam mudar as coisas. Tenho que continuar estranha. Tenho que fazer a diferença. Eu tenho que ser a diferença."

Não conseguiria nunca imaginar um final melhor para essa trilogia. É tão bom voltar para Maresi, senti saudades de sua narrativa.
É maravilhoso também ver como as fundadoras da Abadia finalmente venceram depois de todo o sofrimento pelo qual passaram, como o lugar que elas escolheram para se salvar no fim das contas foi mais que um local de fuga, se tornou um lugar de conhecimento. E o conhecimento muda a vida das pessoas, muda o mundo, tira o oprimido do lugar de vítima e lhe dá o poder sobre suas próprias vidas. E esse último livro mostra muito claramente como a educação é importante para as minorias, e é uma importante ferramenta de transformação social.

"A atmosfera é estranha: sombria, pesada. Todos sabem por que estamos aqui. Estamos aqui para fazer resistência, de uma vez por todas. Para mostrar àqueles homens que dominam, oprimem e exploram qual é o limite."
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giginha 01/09/2022

aí quando ela fizer a dança da lua você dá a marmita
li uma trilogia inteira depois de ANOS de preguiça yayy!! achei os três livros igualmente bons, embora nenhum seja lá Aquela Coisa. foi bom pra mim que tô querendo ler mais fantasia!!

esse aqui é... morno. o começo é muito chato, a maresi parece uma missionária, sem noção nenhuma. vai ficando menos insuportável conforme ela perde essas ideias de jerico dela. no geral é um monte de carta falando de várias coisas desinteressantes, com uma coisinha legal aqui e ali.

mas o final (de novo) foi tão bonitinho que até lacrimejou meus olhos e por 10min me esqueci de todos esses defeitos. muito bonito. a autora é muito boa com finais.
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