gabrielly139 16/04/2024
Legalzinho
"Aquele beijo e tudo que vinha junto reforçava o quanto Théo estava certo.
Para ele, não importava o quanto a praia pudesse admirar sua visão, tal como um quadro que enche os olhos com uma gama de cores cheia de harmonia. Mesmo sendo alguém completamente visual, teve que admitir que foi ali, de olhos fechados, que percebeu o quanto foi sábio se deixar levar pela visão onisciente do coração. Senti-la, tocá-la, era como o estopim que surge de repente. Aquela faísca criativa que comanda cada pincelada, exteriorizando uma ideia em expressão.
Não importava o quanto a água do mar pudesse ser estimável. Nem nos seus dias mais calmos a maré a concedia um contentamento tão grande.
O sol no seu auge irradiava no céu e tendo a estrela diurna como testemunha, ela pôde constatar que a rota era completamente dispensável quando o sentimento assumia o papel de guia.
A localização era o de menos, já que tudo que lhe importava colidia de corpo e alma em seus lábios.
Embora a simbologia do verão fosse sol e maresia, nada poderia se comparar àquela dualidade cheia de sintonia."