O que você precisa saber sobre Shakespeare antes que o mundo acabe

O que você precisa saber sobre Shakespeare antes que o mundo acabe Fernanda Medeiros; Liana Camargo de Leão (orgs.)




Resenhas - O que você precisa saber sobre Shakespeare antes que o mundo acabe


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Rafael.Montoito 12/03/2023

Uma imersão profunda na obra do bardo
A imortalidade e atemporalidade das obras de Shakespeare fica evidente nesta obra que contém mais de 50 ensaios sobre os mais diversos temas. A obra foi organizada pelas professoras Fernanda Medeiros e Liana de Camargo Leão, expertas brasileiras nos escritos do bardo, e conta com a contribuição de diferentes artistas, estudiosos de múltiplas áreas e intelectuais.
.
A partir de peças inteiras, cenas ou personagens escolhidos, os autores "desvendam" Shakespeare no que tange à pandemia, ao papel das mulheres, à ciência, à política, à condição humana e a tantos outros temas que nos tornam verdadeiramente humanos - uma condição que poucos autores conheceram em tamanha profundidade quanto ele, que inegavelmente é o maior dramaturgo de todos os tempos.
comentários(0)comente



Lurdes 24/12/2022

Organizado por Fernanda Medeiros e Liana de Camargo Leão.
Parceria @novafronteira

Recentemente, devido à pandemia, uma sensação de desamparo tomou conta do mundo, de uma forma nunca antes vivida.
Por certo já aconteceram muitas outras epidemias e pandemias, mas nunca imaginamos que no nível de desenvolvimento em que o mundo se encontra, pudesse acontecer algo desta proporção.
A globalização das informações em tempo real apenas tornou tudo ainda mais assustador.
Um alerta, que parece não ter sido ouvido.
O isolamento fez com que muitos projetos fossem criados, unindo remotamente pensamentos em comum. Um destes projetos resultou nesta publicação.
Foram convidados atores, atrizes, diretores, dramaturgos, professores, estudiosos de várias nacionalidades que tivessem vivências ligadas à obra de Shakespeare.

Os materiais recebidos abordam inúmeros aspectos tanto da obra, como do próprio Shakespeare.

Shakespeare nos influencia muito mais do que supõe a nossa vã filosofia.
Todos nós já tivemos algum contato com sua obra, seja por outros escritos, pelas inúmeras encenações de suas peças, por filmes, que ajudaram muito na popularização de sua obra e até mesmo em novelas.
Atualmente está em reprise a novela O Cravo e a Rosa, baseado diretamente em A Megera Domada, inclusive mantendo os nomes dos protagonistas originais.
Quem não conhece a estória de Romeu e Julieta, ou de Otelo, ou trechos de Hamlet.
Uma obra para ser degustada, tanto por leitores comuns, curiosos ou pesquisadores.
comentários(0)comente



Drakomanth 20/11/2022

Estamos Perdidos
Minha intenção, ao dar crédito para "especialistas" em Shakespeare, era poder cruzar a fronteira do preconceito e ouvir outros amantes do Bardo. A única coisa que consegui foi a constatação que não sou preconceituoso, mas sim racional.

A começar pelo título, qual deveria ser "Tudo que você deveria odiar em cadidatos políticos que não são do meu partido usando Shakespeare como desculpa". Vemos uma saga de tentativa de alienação absurda. Ela vai de ressignificação, passa por "GRIFO MEU" - pasmem - na tentativa de rescrever a história para fazer sentido o que o "especialistE" está querendo que faça sentido, até ressignificação TÃO APRESSADA que uma hora se diz que os politicos do partido opressor se inspiram em, ou parecem com, personagens tirânico, apresenta Cesar como um tirânico e num artigo seguinte terce elogios à Mandela, mas acaba lembrando que ele declarou Cesar como sua personagem preferida.

É de uma parvice sem escrupulos como se exprimi em veracidade o tamanho da fossa que se tornou a "hegemonia da intelectualidade brasileira". Um grupinho de peseudos estudiosos, que passam suas vidas exaltando palavras chaves como: mulher, preto(a), gay, de pereferia, emponderada, revolucionário(a)... no final de cada frase, achando que é o suficiente para atribuir PHD em inteligibilidade. Vocês são uma vergonha para a academia.

Mas Aprendi! Seguirei lendo os classicos! COMO ELES SÃO! Sem dar trela para comentador boçal e alienado partidário. Um lembrete - Você não é melhor quando ressignifica algo. Você é um mendigo que vivi da criatividade alheia porque não é capaz de criar nada novo. - Eu tenho pena de você. Quando você ressignifica algo e depois morre, será lembrado que seu trabalho é, na verdade, uma releitura de "fulano". Seu nome comparado ao de "fulano" não será nada, porque você está na casa do plágio e "fulano" na casa da história.

Termino com um conselho - insisto na verdade - "Leiam os clássico!" - Não comprem livros de "resenhistas". Comprem livros sobre periodos históricos dos autores que estão lendo e tire suas próprias conclusões. Façam suas próprias análises. A academia está REPLETA de papagaios ideológicos alienados e alienadores.
comentários(0)comente



Maria.Batagin 17/10/2022

O que você precisa saber ?
Um livro que ajuda muito como textos de apoio referente as peças de Shakespeare.
Textos de pontos de vista variados e opiniões interessantes para se debater e fazer pensar.
comentários(0)comente



Alessandra @euamolivrosnovos 10/07/2022

Instagram @euamolivrosnovos
É inegável que Shakespeare foi, e ainda é, um dos grandes nomes da literatura mundial, embora alguns séculos já tenham se passado desde seus primeiros rascunhos.
.
Mas porque será que ele conseguiu transcender no tempo e até hoje é capaz influenciar uma infinidade de obras ao redor do mundo?
.
Para responder a essa pergunta e tantas outras que surgem quando estudamos e apreciamos a obra do Bardo, o livro "O Que Você Precisa Saber Sobre Shakespeare Antes que o Mundo Acabe" traz uma seleção de textos elaborados sob perspectivas diversas acerca do legado deixado pelo escritor inglês.
.
Embora você não saiba ou não perceba, existem referências às peças de Shakespeare em diversos livros. Seja o romance trágico de Romeu e Julieta ou a busca por vingança de Hamlet, fato é que diversas histórias ainda carregam inspiração no cânone shakesperiano, que, apesar de ter sido escrito há séculos, traz uma linguagem atemporal, com problemáticas que ainda hoje são presentes na atualidade.
.
O livro aborda, ainda, aspectos inusitados sobre o teatro inglês do século XVI, como, por exemplo, a ausência de atrizes, sendo a maioria das peças encenadas apenas por homens, inclusive os papéis femininos.
.
Eu adorei a experiência que essa leitura me proporcionou, pois me gerou ainda mais vontade de conhecer algumas peças, principalmente as mais famosas, e entender todo o brilhantismo por traz do Bardo do Avon.
.
Com certeza é um livro que pode ser lido por estudiosos e curiosos sobre o tema. Recomendo.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
comentários(0)comente



Coruja 15/04/2022

Tão logo vi o anúncio dessa publicação, fiquei ansiosa para deitar as mãos nela - mas também um pouco receosa, perguntando-me se o calhamaço (são mais de 500 páginas) seria mais voltado a uma crítica acadêmica, menos acessível ao leigo ou se seria apenas um resumo de cada obra com algum contexto histórico jogado pelo meio. Tenho alguns excelentes volumes de reflexões sobre o bardo (Mil Vezes mais Justo me vem à mente), mas também já me deparei com alguns cuja secura técnica serviu-me de remédio para insônia.

Não demorou para que tais receios fossem dispersados, contudo. O que você precisa saber sobre Shakespeare antes que o mundo acabe é espetacular. A despeito do tamanho, não é uma leitura cansativa: a pluralidade de pontos de vista, de estilos e de experiências conta muito para isso. São 57 textos, entre ensaios, relatos pessoais, estudos acadêmicos, diálogos com outras obras, até uma cena imaginada em conto; tudo isso escrito por atores e diretores, literatos e juristas, tradutores e amantes da obra shakespeariana, com especialistas do Brasil e do mundo.

Essa comunidade bardólatra encarou a pergunta do título frente a realidade da pandemia - mas de uma forma a não enraizar suas conclusões apenas ao recorte históricos que temos vivido. Através das peças de Shakespeare, o que se questiona aqui é o papel da Arte em um mundo caótico. Entre vírus globais, governos autoritários, crises migratórias e climáticas, tensões geopolíticas, por que devemos nos importar com a Arte?

Bem, a resposta óbvia não é tão difícil de enxergar. Tendo passado meses trancados em casa, entre a angústia e a incerteza, foi à arte que apelamos para não enlouquecer. Horas de streaming em filmes e séries, lives musicais, visitas virtuais e museus e monumentos pelo mundo e, claro, livros. Nos momentos difíceis, a arte nos distraiu, congregou, confortou.

E por que Shakespeare? Pensei muito nisso quando li e resenhei Estação Onze (tenho que ver a série adaptada dele agora…), pois é uma questão que perpassa toda aquela obra. Como muitos dos ensaístas que contribuíram para esse livro lembram, Shakespeare viveu o terror da peste e a melancolia do luto na perda do filho Hamnet. Ao mesmo tempo, ele fez parte de uma Inglaterra em plena Renascença, com avanços extraordinários em diversas áreas do saber.

O mundo em que ele vivia tinha recentemente se expandido: vivíamos o auge das Grandes Navegações; a revolução copérnica, que literalmente tirou a Terra do centro do Universo; e também o crescimento das religiões protestantes, com o nascimento da Igreja Anglicana ainda às vistas do espelho retrovisor da História.

Em outras palavras, William Shakespeare escreveu numa época de grandes mudanças e isso se reflete em seus personagens, que deixam de ser meros joguetes nas mãos dos deuses e tomam o centro do palco com solilóquios que nos revelam sua profunda humanidade. Tempos conturbados, repletos de rupturas e inovações. Não parece algo familiar?

O bardo fez parte da minha quarentena. Lá no início do isolamento, o canal do teatro Globe disponibilizou gratuitamente gravações de algumas das peças que tinham passado por seu palco e, sempre que uma nova estreava, eu ia lá assistir. Devo dizer que continuo detestando Romeu, mas ver a montagem no palco me fez mudar algumas opiniões sobre ele. Reli algumas das peças refletindo sobre as questões políticas que apareciam nelas (inspirada por Shakespeare in a Divided America) - e como alguns dos tiranos do bardo espelham tão bem o que vemos hoje no noticiário político.

O que você precisa saber sobre Shakespeare antes que o mundo acabe me fez repensar opiniões, encarar pontos de vista surpreendentes e ficar morrendo de vontade de reler (ou, em alguns casos, ler pela primeira vez) toda a bibliografia do bardo (um projeto que tenho há tempos e para o qual volta e meia retorno. Uma excelente obra de referência, para a qual certamente retornarei no futuro.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2022/04/o-que-voce-precisa-saber-sobre.html
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR