A Bolsa Amarela

A Bolsa Amarela Lygia Bojunga




Resenhas - A Bolsa Amarela


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Craotchky 07/08/2021

Mais uma "não-resenha" ou Das valorações de leituras
(Texto reestruturado dia 29/01/2024)
A bolsa amarela foi uma leitura surpreendente. Demorou só um pouquinho para que eu entrasse na vibe da história, depois a coisa deslanchou. De início supus que encontraria aqui apenas um livro infantil superficial, porém encontrei nas entrelinhas metáforas e analogias mais profundas e reflexivas. Naquilo que se propõe, A bolsa amarela é sensacional. Uma maravilhosa surpresa.

Este livro me fez teorizar sobre como a relação econômica de "custo-benefício" pode ser análoga ao sistema avaliativo de uma leitura, desde que façamos uma pequena mudança nos termos. Explico: trocando o termo "custo" por expectativa e "benefício" por retorno, obtemos uma relação expectativa-retorno. Neste sentido, em qualquer leitura temos uma certa expectativa. Após a leitura verificamos o quanto essa leitura conseguiu retornar, entregar, isto é, atender essa expectativa. Essa é a relação expectativa-retorno que parece participar bastante da nossa avaliação final de uma qualquer obra.

Assim, quando temos uma expectativa muito baixa, qualquer pouco que a leitura dê como retorno é suficiente para a expectativa ser alcançada e consequentemente a valoração ser positiva. Em contraste, se a expectativa é muito alta, é preciso que o retorno seja muito grande para que a essa expectativa seja suprida e a valoração seja positiva. Outro ponto importante é que essa relação expectativa-retorno é totalmente subjetiva, visto que cada elemento que a compõe está sujeita à consciência, percepção, sensibilidade e entendimento de cada leitor(a). Em outras palavras, a expectativa é uma criação do(a) leitor(a), portanto subjetiva; da mesma forma, o quanto a leitura retorna está condicionado à percepção e sensibilidade de cada indivíduo, sendo assim também um elemento subjetivo.

Além disso, há níveis diversos de expectativa e níveis variados de retornos possíveis. A interação desses níveis na relação expectativa-retorno parece ser o que resulta na valoração que atribuímos ao livro. Que fique claro: A relação expectativa-retorno gerará uma valoração subjetiva, conforme explicitado no parágrafo anterior. Há várias possibilidades finais de valoração subjetiva que podem ser exprimidos através de termos como "gostei muito", "amei", "detestei", odiei" e outras variantes.

Aqui no Skoob, por exemplo, usamos cinco níveis de valoração (as estrelas), ou dez níveis após o advento do aplicativo da plataforma. De qualquer maneira, o nível final da valoração da leitura resulta da interação dos níveis de expectativa e retorno implicados nela. Em suma, a quantidade de expectativa interage com a quantidade de retorno proporcionado pela leitura. Parece que o resultado dessa relação estabelece a valoração final.

PORÉM...!
Acima abordei uma espécie de ferramenta que talvez usamos instintivamente, mesmo que sem perceber, para atribuir valor a uma leitura. (Em verdade, apenas teorizei aquilo que quase todos nós leitores(as) sabemos que acontece na prática). Esse valor é subjetivo, visto que os elementos que o compõe são subjetivos de cada leitor(a). No entanto, será que os livros não têm valorações objetivas?

Aceitemos ou não, a verdade é que costumamos assumir uma espécie de instância objetiva de valoração dos livros, afinal, parece ser natural e praticamente unânime concordar que Os miseráveis é melhor (tem um valor objetivo maior) que Cinquenta tons de cinza (exemplos meramente ilustrativos), mesmo que sequer tenhamos lido as obras citadas. Se aceitarmos a existência de uma instância de valoração objetiva, ainda que não saibamos os critérios e meandros de sua operação, a brincadeira fica mais interessante.

Neste contexto, há duas instâncias de valoração: a subjetiva (aquela que depende da relação expectativa-retorno) e a objetiva (atributo imanente ao livro). Seguindo o raciocínio, um livro terá um valor subjetivo (atribuído pelo(a) leitor(a)) e um valor objetivo (atributo intrínseco do próprio livro). Perceba: o valor subjetivo vem do leitor(a), depende dele, e é atribuído por ele; o valor objetivo não depende do leitor(a) e não é atribuído por ele, pois é um atributo pertencente ao livro.

Aceitando as duas instâncias de valoração, podemos entender o motivo de não ser contraditório odiar um livro considerado excelente ou amar um livro considerado péssimo. Essa possibilidade se abre justamente por haver, nesse cenário, duas dimensões independentes de valoração. Sendo assim, valorações do tipo "odiei", "não gostei", "gostei", "amei" e todas as suas variantes podem ser compreendidas como subjetivas; valorações do tipo "péssimo", "ruim", "bom", "excelente" e todas as suas variantes podem ser compreendidas como objetivas.

Veja: "odiei", "não gostei", "gostei", "amei" são termos que remetem a prerrogativas do sujeito, isto é, do leitor(a). É o leitor(a) que odiou, gostou, amou... Portanto, sendo do sujeito, são subjetivos. Em contrário, "péssimo", "ruim", "bom", "excelente" são atributos do objeto, ou seja, do livro. Logo, sendo atributos do objeto, são objetivos.

Com tudo isso, é possível um livro ter um valor subjetivo positivo e ao mesmo tempo ter um valor objetivo negativo e vice-versa, e ainda assim não haver contradição, pois a dimensão subjetiva é independente da dimensão objetiva. Exemplo: "Amei um livro péssimo". Nesta frase "amei" seria uma valoração subjetiva, enquanto "péssimo" é um valor objetivo. Cada valor pertence a uma dimensão diferente de valoração, portanto não entram em conflito.

Bem, vou parar por aqui antes que me perca. Se você leu até esse ponto, parabéns! Caso queira, comente suas ideias sobre essas questões. Até.
Paloma 07/08/2021minha estante
Que bom que gostou! Foi uma das melhores leituras até agora, nesse ano. Sobre a "não-resenha": quase um tratado sobre avaliação de leitura kkkk. Achei bastante pertinente, principalmente para as pessoas entenderem que por mais que todo livro tenha seu mérito - o valor objetivo como você coloca - , o valor subjetivo que cada leitor irá atribuir é quase tão importante quanto aquele. Enfim, é necessária essa perspectiva para acabarem os julgamentos de uns leitores para com os outros no que tange sua avaliação da leitura, pois para cada leitor/leitora o mesmo livro será um livro diferente. Cada pessoa é um universo.


Craotchky 07/08/2021minha estante
Sim, excelente leitura, muito surpreendente pois jamais esperava encontrar profundidades na obra. E sim novamente, compreender a possível existência dessas duas instâncias diferentes de avaliação permite entender as diversidades de valoração.


Nath 09/08/2021minha estante
Resenha maravilhosa! ;*


Craotchky 11/08/2021minha estante
Obrigado, querida!


Craotchky 29/01/2024minha estante
Pessoal, apenas reescrevi e reestruturei algumas partes deste texto, publicado originalmente em 07/08/2021.


Carolina.Gomes 29/01/2024minha estante
Gosto demais desse livro.


Craotchky 30/01/2024minha estante
Também adorei, Carolina


Paloma 30/01/2024minha estante
????


Pri.Kerche 16/03/2024minha estante
Adorei a teoria da valoração em 2 dimensões! Nunca tinha refletido sobre isso?


Craotchky 16/03/2024minha estante
Obrigado, Pri! Apenas exercitei transmitir em palavras as loucas teorias que minha mente cria. Fico feliz que tenha adorado.




Pablo 23/05/2011

Mais uma boa demonstração de que livros infantis são ótimos pra adultos.

A história é contada de maneira bem simples, mas muitas das aflições e desejos das crianças estão lá.
O livro foca em 3 vontades de Rachel (a personagem principal): ser grande, ser menino e ser escritora.

Pra mim, o que torna o livro interessante é a imensa criatividade da personagem.
Tem guarda-chuva que fala em lingua diferente, tem galos, tem carretel de linha, tem alfinete, tem vontades que engordam e emagrecem fisicamente!

Outra coisa legal foi perceber como as crianças se sentem tolhidas perto de nós, "gente grande".
Às vezes fazemos e dizemos coisas que parecem não importar muito, mas que significam muito pra criança, e que fazem com que ela passe horas e dias pensando sobre o assunto!
Temos que tomar cuidado com essas atitudes, pra não acabar costurando o pensamento delas! =)

Kakaw Diasz â¥ï¸ 04/08/2021minha estante
Como eu amo esse foi meu primeiro livro ?


Rau 03/10/2021minha estante
Eu estou lendo esse livro, ele é tão bom :)


Kakaw Diasz â¥ï¸ 03/10/2021minha estante
Nossa ele é perfeito demais


giovana 07/11/2022minha estante
esse foi o meu primeiro livro q li, sinceramente.. mto bom, Leitura fácil, os personagens são perfeitos. Nd a reclamar


Paçoca 07/12/2022minha estante
Meu primeiro livro maravilhoso ???


Paçoca 07/12/2022minha estante
Meu primeiro livro maravilhoso ???


Paçoca 07/12/2022minha estante
Meu primeiro livro maravilhoso ???


Fabiana 27/03/2023minha estante
Achei o livro muito legal, fácil de entender. Conta a história de uma menina chamada Raquel que tinha uma bolsa amarela, que dentro tinha vários objetos com significados.




Isabeli.Francioni 07/05/2023

Vi uns restos de vontade
Gostei muito que trata de metáforas do patriarcado pela visão da Raquel (uma criança). Ela sonha em tomar iniciativa e decidir por si própria: ??homens que lutaram por suas ideias - Que legal??

Ela entende que a sociedade é machista, e problematiza isso, mesmo sendo ?só uma criança?. Assim, tem pensamentos à frente de sua família e questiona várias visões de mundo: ?Quero as galinhas mandando junto com os galos!??

Ao longo da história a gente consegue ver muito bem as ideias acontecendo na cabeça da Raquel; é como se ela estivesse batendo um papo com os leitores.

Fico pensando que talvez fosse sobre nome social que o galo estivesse falando: ?posso não ter cara, mas tenho certeza que o meu coração é um coração de Afonso.? A escolha de gênero é muito presente na história, indo do início até o finzinho: ?Você quer ser guarda-chuva homem ou mulher?? ?E ele respondeu: mulher.?

Acredito que a vontade de crescer - que constantemente ?engorda? dentro da bolsa - seja, não por iniciativa própria, mas por toda hora a família não levar a sério os pensamentos da Raquel e tratá-los como ?menos valorizáveis?.

Surreal que tinha partes de olhar e falar: ?aah então não era só eu que me sentia assim??. A Raquel, com certeza, representou milhares de crianças em sua história. Gostei muito, muito, muito. A escrita da Lygia tem marcas de oralidade, sendo uma leitura muito fluida e fácil. Esse é o tipo de livro que você consegue citar casualmente no meio de uma conversa, já que problematiza tantas questões sociais atuais (bom pro ENEM, hein).


? spoiler ?

E meu deus, a casa de consertos foi um estalo na cabeça dela, o momento de epifania de que ela precisava:
?? o chefe da casa. Quem é? Teu pai ou teu avô??
?Mas pra que que precisa de chefe? [?] Cada um dá uma ideia. E fica resolvido o que a maioria acha melhor.?
?Você também pode achar??
?Claro! Eu também moro aqui (?) Aqui todo o mundo acha igual.?
mariaað· 08/05/2023minha estante
uau!


mariaað· 08/05/2023minha estante
amei


mariaað· 08/05/2023minha estante
deu vontade de ler


Isabeli.Francioni 08/05/2023minha estante
eu tenho o drive!!! quer?


mariaað· 08/05/2023minha estante
a não, to com muitos livros pra ler


Isabeli.Francioni 08/05/2023minha estante
aa




Lígia 28/06/2020

Nunca me identifiquei tanto com um livro
Eu comecei a ler esse livro devido a um dos desafios de uma maratona que estou participando o qual tenho que ler um livro de uma escritora do mesmo nome que o meu. Escolhi A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, pois era um dos vários livros da autora que tive em minha casa quando criança, mas que nunca cheguei a ler. Imaginem a minha surpresa, anos depois, de que esse livro se tornou facilmente um dos meus preferidos. E, ao conhecer a protagonista Raquel e suas três vontades - ser grande, ser homem e ser escritora - entendi porquê essa leitura pôde ser muito mais aproveitada agora do que teria sido se eu tivesse lido quando criança.

Escrito em 1976, Lygia (muito íntima como podem ver) retrata em a bolsa amarela uma realidade que não está tão distante da nossa. É fácil entender e se identificar com Raquel quando ela convive com uma família que a reprime todos os dias, afinal por que as crianças deveriam ter o direito de imaginar e de criar? Por que ela poderia criar um história sobre um galo chamado Rei? Além disso, quais as vantagens de ser uma menina em um mundo que só os meninos podem fazer as coisas? é aí que seus desejos são expressos como uma necessidade de liberdade por toda a repressão sofrida em casa.

Ao ganhar uma bolsa amarela, Raquel vai colocando nela todas as suas vontades que vão crescendo ou diminuindo de acordo a como ela vai se sentindo. É somente ao conhecer Afonso - o galo que se chamava Rei -, Terrível, a Guarda-Chuva, o Alfinete bebê, e a família que mora numa Casa de Consertos que Raquel vai conseguindo se encaixar e descobre que nem tudo é como ela imagina, e que no mundo há bastante espaço para nos aceitarmos.

Embora um livro infantil, o que pode fazer com que nem todo mundo goste, a história de Raquel e sua bolsa amarela traz diversas lições ainda muito importantes na atualidade e, mais do que tudo, representa algo que muitas vezes esquecemos - ou nos fizeram esquecer - sermos nós mesmos.
Victor 28/06/2020minha estante
Eu li esse livro na infância e outra vez na adolescência e acho incrível como ele aborda questões importantes de forma leve, apesar de tanto tempo publicado ele continua atual.


Gilmara.Fernanda 28/06/2020minha estante
Eu sempre indico esse livro para os meus alunos. Se puder, leia "sapato de salto" tbm da Lygia. É muito bom!


Lígia 28/06/2020minha estante
nossa, demais!


Lígia 28/06/2020minha estante
Vou ler sim! Obrigada pela indicação




teresa 28/01/2023

eu seria uma moradora da bolsa amarela
li esse livro quando tinha 10 anos e tenho certeza que não consegui apreciar o quão grande esse livro é.
suas entrelinhas me surpreenderam mto e ele tem uma escrita tão gostosa e poética ao mesmo tempo, esse livro é fantástico acho que tdo mundo deveria ler, ele me conforta de um jeito que não sei explicar.
Lara 28/01/2023minha estante
li esse livro com essa mesma idade, mas tinha me esquecido completamente da existência dele ?? preciso ler novamente!


Soso_zzh 28/01/2023minha estante
Comprei esse livro na escola uma vez, foi um dos primeiros que eu li.


teresa 28/01/2023minha estante
esse livro é a coisa mais linda releia juro q vc não vai se arrepender


ThaianeM 28/01/2023minha estante
Nossa? obrigada por me lembrar desse livro ??




Matheus Felipe 07/09/2019

A bolsa de (c)ouro.
"A bolsa amarela", de Lygia Bojunga, é como um portal que nos leva de volta à infância. Conta a história da Raquel, que tem 3 vontades (ser gente grande, ser garoto e ser escritora), mas que precisa escondê-las, por ser criança e menina. Ao ganhar uma bolsa amarela de sua tia rica, decide, então, guardar as suas vontades (que já estão grandes e pesadas) juntamente com outros pertences - uns desenhos, um alfinete, alguns nomes que coleciona. Incrivelmente, mesmo com tantos pesos, ela consegue esconder tudo, exceto sua vontade de escrever, que tanto engordava devido à sua fértil imaginação. Aliás, graças a essa criatividade, surgem personagens tão memoráveis como o Galo Rei, o Terrível e a Guarda-Chuva (feminino mesmo).

A obra traz uma característica inerente ao ser humano: todos nós já experimentamos ser criança. Talvez por isso que em diversas passagens tenhamos a nostálgica sensação de ler a nós mesmos. Isso porque ao passo que Raquel deseja envelhecer, nós desejamos rejuvenescer, e voltar àquele tempo no qual nosso único fardo era o peso de nossas vontades. A boa notícia é que podemos. Ao longo da leitura, Raquel nos ensina que qualquer menina pode agir como garoto, e qualquer adulto pode agir como criança. Diante disso, é interessante indagar: a criança dentro de você ainda está viva?

Ademais, aos amantes de metáforas, este livro é perfeito: critica, metaforicamente, os padrões sociais, a censura e a manipulação de pensamentos devido à ditadura militar vigente na época. Temas tão complexos para gente grande, mas que são explorados de maneira sutil e, portanto, não foge ao seu público infantojuvenil. A leitura é leve, objetiva, e nos leva pela mão rapidamente até as últimas páginas, ora pela curiosidade do destino das vontades da Raquel, ora pelas saborosas histórias dos personagens. Com efeito, as 135 páginas tornam-se 10, e se desenha em nossas mentes o porquê que a bolsa e o livro são amarelos: porque são tesouros, como ouro!
Jessy 07/09/2019minha estante
Se eu nn soubesse que você é você, eu diria que você também surgiu da bolsa amarela...


Matheus Felipe 09/09/2019minha estante
? mais fácil eu ser a própria bolsa amarela.. cheio de vontades ksks entre elas ver vc rsrs saudades ?


Jessy 10/09/2019minha estante
Aah...eu tbm seria a própria vontade crescendo e crescendo (a vontade de te ver)




Amanda2174 19/03/2021

Gostinho de infância!
Nunca fui muito de ler livros, mas tenho uma irmã que devora livros num instante! Quando criança admirava muito isso nela, pois vira e mexe ela ganhava livros de presente dos nosso parentes e pais. Um dia a nossa nos deu o livro bolsa amarela, que para não pareceu de imediato um livro interessante. Mas com o tempo minha irmã insistia para que o lesse pois não iria me arrepender (eu até acho que esse foi o primeiro livro que eu li!) Resmungando eu pegue analisei o livro e comecei a ler, não era ruim, pra falar a verdade era ótimo! Pasmém considerando que eu nunca tinha lido um livro (apenas histórias em quadrinhos) me envolvi tanto com o livro que o terminei no mesmo dia! Todos aqui em casa ficam surpresos com a minha ?conquista?. Com o passar dos anos ele continuava sendo meu livro favorito mesmo depois de outos livros que eu li. Esse livro é encantador! Guardo ele com muito carinho no meu coração! Até hoje não o reli, mas pretendo porque sinto a necessidade de ter que renovar o sentimento e o carinho que eu tenho por esse livro!
Certeza que você ficou com vontade de ler, me conta aqui um livro que fez a mesma coisa com você!
Vanessa 19/03/2021minha estante
Tive a mesma experiência com esse livro! Aos 10/11 anos, peguei essa mesma edição emprestada na biblioteca da escola e adorei! Até hoje não reli e também não lembro mais da história (kkkkkk) mas quero muito!


Myh Barreto 19/03/2021minha estante
Que legal! Eu sinto vontade de ler também o meu primeiro livro, o caso da borboleta atíria da coleção vaga-lume. ?


Amanda2174 19/03/2021minha estante
@vany aaa que adorável saber que não foi só eu que em senti assim esse livro é fantástico! ( pelo menos a Amanda de 11 tem ele como favorito kkk) espero encontrar ele aqui em casa para poder lê-lo




Bia 07/04/2011

A Bolsa Amarela
Esse livro fala sobre uma menina chamada Raquel que tem vontade de ser grande, de ser menino e se tornar escritora. Só que sua familia não da atenção para ela, não acredita nela.Por ser criança, sua família trata ela diferente e pensa que criança não tem vontades.Raquel junta o mundo real da família com o mundo criado por sua imaginação, cheios de amigos secretos e fantasia.
Dentro de uma bolsa amarela, ela coloca suas vontades, imaginações, amigos.Juntos vivem uma aventura incrível cheia de emoções e fantasias, assim resolvendo seus problemas com sua familia e com o mundo.
Vale apena ler esse livro fantástico, que ajuda as pessoas a perceberem que a vida não é nada sem imaginações e fantasias e que crianças tem vontades iguais a todas as pessoas.Então não adianta dizer que você não tem vontades, porque todas as pessoas tem algo em mente.





Beatriz M. Tertuliano
Prof. Angélica Zanin 08/04/2011minha estante
Valeu, Bia!


bia 21/10/2011minha estante
eu ainda irei ler esse livro


Rogerio 21/04/2018minha estante
obrigada bia
valeu mesmo você me ajudou muitooooooo




BeatrizViana0 24/04/2017

Que livro chato!
Quando li este livro, era adolescente e adorei saber que poderia existir uma bolsa que caberia de tudo. Mas relendo ele agora, história totalmente sem rumo. Ela precisava esconder os tres grandes sentimentos em algum lugar e este lugar era a bolsa amarela. Uma história que começa com uma introdução bacana e de repente vira uma confusão sem fim :/
Glau de Paiva 25/04/2017minha estante
Oi! Nós somos um novo canal no You Tube, estamos te convidando para nos fazer uma visitinha e se gostar, se inscrever e acompanhar, ok? Inclusive já temos vídeos sobre livros que estão na sua lista de interesses, entre outros. Venha fazer parte de nosso canal! Beijos!
Nosso link:
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Glau de Paiva 25/04/2017minha estante
Caso goste do canal se inscreva, assista e comente os vídeos a vontade e principalmente assista ao vídeo chamado Sorteio comemorativo pelos primeiros 200 inscritos do canal, para saber como participar dos sorteios que vamos fazer. Já vamos sortear Os 13 porquês, caso ganhe e já tenha pode trocar no Skoob! Participe!


Glau de Paiva 25/04/2017minha estante
Ah! Já fiz um sorteio de A Guerra Que Salvou a Minha Vida e vou fazer outro, espero que participe!




Glaucia Ribeiro 05/04/2011

Maravilhoso o livro ;p eu recomendoo
Eu adorei muito o livor e quando eu comecei a ler eu não consegui para de ler porque é muito empougante de se ler!!!
Eu li para a prova da escola mais se eu comprasse ele eu iria ler todos os dias!
A minha professora que recomendou!! Bejos Angelica!!
Prof. Angélica Zanin 06/04/2011minha estante
linda!


Glaucia Ribeiro 08/04/2011minha estante
Brigadaa :p vc tambe ééééé! DAABUUUUUUN


Prof. Angélica Zanin 10/04/2011minha estante
DabuuuuuuuN!!!!!!!!!!!!!!!




Ana Carolina 12/04/2012

Uma bolsa fantástica
A Bolsa Amarela é um livro sobre Raquel uma menina que encontra uma bolsa amarela que ninguém queria e coloca suas vontades, e pertences que não queria que ninguém visse e muitas outras coisas fantásticas.

Gostei desse livro por que mostra que de coisas que ninguém quer podemos achar coisas boas e nos surpreender e que possa nos fazer pensar em coisas fantásticas e incríveis.
Snow White 19/04/2012minha estante
Veja o Grupo Turma 606 e participe


Raquel 12/05/2012minha estante
É um dos meus livros favoritos! E a protagonista ainda tem o meu nome!


Luiza 17/05/2012minha estante
Eu nunca li este livro, mas parece ser legal.




Daraj 21/01/2023

Lutar por uma ideia
Achei esse livro na estante da minha casa. Deve ter sido paradidático de um dos meus irmãos quando crianças. Mas vi uma moça no TikTok recomendando tão bem e? surpresa boa.

Me fez pensar na minha versão criança que inventava brincadeiras e histórias, mas também da Adulta que sou hoje -representando essa vontade que acompanhou a Raquel por um tempo. Eu estudante pensei nesse lugar que as crianças estão para os familiares que não partilham a importância da vontade de inventar e criar. Dá pra entender a solidão da Raquel e sua genialidade.

Da narrativa, é linda essa forma de contar das vontades que apertam, saem pela boca, mudam de peso, tamanho, até virar tamanho de papel pra voar feito pipa. Livros infantis tem esse poder de resgatar o lúdico e a compreensão dos outros q é fácil de perder se não é cativado. Uma das partes que mais gostei foi a metáfora das linhas e dos pensamentos costurados. Um livro infantil que trouxe um
bocado de ideia. Talvez eu também seja dessas que lutam pelas ideias, como o Galo.
Steeh 21/01/2023minha estante
meu fav da infância ??


Whine 21/01/2023minha estante
Vi a indicação no ttk, vou botar na minha lista também


Daraj 21/01/2023minha estante
É uma graçaaaa! Deve ter sido mágico ler na infância esse livro ?




Patrick 18/05/2020

Nossas bolsas amarelas
Engana se quem acredita que este livro é literatura infanto juvenil.
Eu diria que a autora tenha escrito para crianças de todas as idades. Principalmente para a criança que habita cada um de nós.
Criança esta que o mundo adulto anula, mas que lá no íntimo resiste e existe pronta a se revelar.
Felizmente a leveza e espontaneidade pueril, ao menos no livro, suplanta a mediocridade e o peso da artificialidade.
gabrielareislr 18/05/2020minha estante
amei a sinopse


Patrick 18/05/2020minha estante
Grato!!!!




Camila Valente 22/01/2013

A bolsa amarela
Bom, eu não gostei desse livro nem um pouco! Quando eu li ele me senti entediada. Sei que outras pessoas podem ate gostar dele, mas não é o meu tipo de livro, por isso não recomendo a ninguém.
Sabrina 06/05/2013minha estante
Sinceramente ... Amei muuito bom ! No começo da um pouco de preguiça mais depois logo eu me interessei !


GuiGui 22/11/2018minha estante
Eu sinceramente amei o livro, tanto que é, e sempre será, o meu favorito mas acho que grande parte do amor vem da época em que li ele, sendo um livro infantil eu li ele quando estava pra sair do primeiro fundamental acho que na quarta ou quinta série então o meu apego por ele foi maior porque eu realmente era criança quando li, e confesso que tiveram muitas coisas que não intendo mas ainda sim amei e recomendo para todos que quiserem ler um bom livro ainda mais se for uma criança.




Aleska Lemos 20/07/2020

Um amorzinho
Um livro lindo, que fala sobre ficar bem consigo mesma de um jeito muito criativo e poético. Virou um dos livros indispensáveis da minha estante.
Pandora 12/01/2023minha estante
Peguei emprestado da biblioteca da escola e estou lendo e achando muito cândido e fofo.


Aleska Lemos 29/01/2023minha estante
É assim mesmo. É aquele livro pra dar um quentinho no coração ??




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