O Número da Sepultura

O Número da Sepultura Lima Barreto




Resenhas - O Número da Sepultura


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Milenaaaaa 15/06/2022

História mais ou menos, crítica ótima
Li esse conto para um trabalho da escola e a leitura foi interessante, visto que eu ainda não tinha lido um livro do Lima Barreto. Durante o debate em conjunto com a equipe eu consegui expandir mais as minhas ideias, por isso decidi escrever essa resenha.

Sendo bem direta, não gostei muito desse conto. Não chamou muito a minha atenção em quase nada no enredo. Ok, tem partes que são divertidas, mas não teve AQUELE momento de auge do sentimento, tornando-se então uma leitura bem tranquila e, de certa forma, monótona.

Ao longo da minha apresentação, eu falei uma análise que eu tive da protagonista. Essa análise foi sobre a personagem em si, por qual motivo ela fez isso? Para mim, a resposta foi simplesmente por tédio. Não sei se irei explicar claramente o que eu quero dizer por meio da escrita, mas irei tentar. O que eu quero dizer é que a vida dela era chata, entediante, uma vez que ela foi "treinada" a vida inteira para ser uma esposa e quando tornou-se uma, foi uma tremenda decepção o relacionamento. Ou seja, a vida dela estava maçante, sem emoção nenhuma, até que um dia ela sonha com o número da sepultura da vó dela e então a sua empregada diz que ela deve apostar no jogo do bicho, mas por qual razão ela aposta? Só porque a empregada disse que deveria? Eu acho que não. Suponho que ela pode até ter feito por causa disso, mas principalmente em razão do fato de que como sua vida era um "porre", ela encontrou algo que iria "animar", lhe dá uma emoção momentânea. Por último, ela conseguiu até se conectar um pouco mais com seu esposo durante o momento de êxtase, mas e depois disso, ela voltou para a vida enfadonha dela ou houve mudanças? Deixo como reflexão.

Além disso, há também uma crítica aos casamentos da época (podendo ser atemporal) pelo fato de serem mais um casamento por conveniência do que por amor.

Finalizo essa resenha com as minhas considerações finais. A obra é interessante, mas não é maravilhosa, não me encantou tanto assim. Gostei da escrita, algo bem marcante do autor, que por sinal fiquei bastante curiosa em ler outros feitos dele, espero encontrar essa oportunidade logo.
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Mariguima 07/11/2021

Divertido
Um conto que fala sobre a diferença entre morar com os pais e dps com o marido em 1921. O final do conto é engraçado, lembrou muito meu padrasto que adora um jogo do bicho
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_Du_ 24/02/2024

Uma crônica curta e engraçada, e com efeito, trás os ditos e costumes da época em que foi escrita. Uma leitura leve que entretém e faz rir.
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Carol 07/07/2021

Um conto curto e prazeroso de ler . O autor sempre enfatiza algo do meio social por de críticas. Um escrita rica e bem brasileira. O autor nunca deixa de lado o jeito brasileiro dá para notar nas palavras. Eu recomendo pra quem quer ler obras de autoria nacional.
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kemble 12/09/2022

Lima Barreto e seus contos.
Conto bem curtinho lido em meia hora, porém cheia de comentários e experiências vividas do grande homem que foi Lima Barreto.
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Nicolas.Camiola 07/02/2023

Por fim...
? É por isso que o Brasil não vai para adiante. O brasileiro é o maior inimigo de sua pátria. Zilda, pequeno-burguesa, de reduzida instrução e, como todas as mulheres, de fraca curiosidade intelectual,
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Louise Mariane 14/02/2024

Lima Barreto pra descontrair. Gostei do Lima desde a leitura de O Triste Fim de Policarpo Quaresma e O Homem que Sabia Javanês. Ele deveria ser mais visto pelos leitores. Sua escrita é boa.
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Nemec 23/08/2022

Conto aguado
Primeiro conto que leio do Lima Barreto e não me encantou.
O título parece promissor, a sinopse da história bem interessante, mas a leitura foi tediosa.
O ritmo da narrativa é bom, a história é fluida, mas os personagens não engrenam, no meu entender. Claro que dá para pensar na história que vem desta história, o elo da mesma com a imaginação do leitor, mas ficou uma sensação que poderia ter sido mais bem desenvolvido.
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Paulo Ricardo 22/01/2024

O número da sepultura
Diferente do que Lima Barreto faz em A indústria da caridade, aqui a linguagem utilizada é bem mais simples e de fácil compreensão. Não precisei consultar um dicionário quase o tempo todo (hahaha).

Sobre o conto em si, trata-se da história de um casal recém-casado que tem uma vida bastante monótona. Um típico casal de classe média da época. O marido trabalha numa repartição, e a esposa é dona de casa.

No meu entendimento, o conto ficou dividido em duas partes. Na primeira, o narrador nos apresenta os personagens principais: marido e mulher; e a sua vida sem grandes emoções. Essa ideia nos é passada principalmente pela visão que a mulher tem do casamento. Já na segunda parte - e é aí que o título faz sentido -, acontece a trama da história. A esposa sonha com a falecida avó e com o número da sua sepultura. Então, ela resolve fazer uma aposta utilizando esses números. O que faz a vida da esposa ser um pouco menos entendiante por algum tempo.

O conto segue uma linha cômica, porém sutil. Há machismo explícito na história, e eu ainda não sei dizer se isto é uma crítica à visão que a sociedade da época tinha em relação às mulheres ou se representava a própria visão do autor. Seja como for, é uma boa história e um excelente registro de nosso passado.
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