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Resenhas - Dormir em Um Mar de Estrelas
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Clara 21/02/2024
Incrível
Nunca li Eragon então foi o primeiro livro que li desse autor, confesso que li algumas resenhas aqui antes de iniciar que me fizeram querer desistir, mas dei uma chance, e ainda bem que fiz isso.
Achei o livro incrível e bem movimentado, tem sempre algo acontecendo, apesar de alguns momentos parados(viagens no espaço são bem longas) não foi nada grave e achei até interessante esses pontos. Apesar do tamanho do livro, terminei em 3 dias de tão ansiosa, se tivesse mais tempo pra ler talvez terminasse antes.
Resumindo Nota 10, ainda bem que dei uma chance pra essa belezinha. Recomendo!
Incrível
Nunca li Eragon então foi o primeiro livro que li desse autor, confesso que li algumas resenhas aqui antes de iniciar que me fizeram querer desistir, mas dei uma chance, e ainda bem que fiz isso.
Achei o livro incrível e bem movimentado, tem sempre algo acontecendo, apesar de alguns momentos parados(viagens no espaço são bem longas) não foi nada grave e achei até interessante esses pontos. Apesar do tamanho do livro, terminei em 3 dias de tão ansiosa, se tivesse mais tempo pra ler talvez terminasse antes.
Resumindo Nota 10, ainda bem que dei uma chance pra essa belezinha. Recomendo!
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Raquel Holmes 18/01/2024
Respeitosamente afirmo: Paolini perdeu a mão na escrita
O próprio Paolini assume que perdeu a mão na escrita, mas que quis insistir e que reescreveu algumas vezes esta história.
Nem acredito que consegui encerrar esta leitura! Este é o primeiro livro que eu quis muito abandonar, mas levei até o final sem gostar. Acho que o que me fez persistir foi a admiração que tenho pelo Christopher Paolini originada na maravilhosa saga A Herança.
Paolini diz que este livro é para adultos, mas achei os personagens bastante imaturos (característica refletida na própria história). Eu não tive uma experiência imersiva, eu não "comprei" as personagens. Foi difícil a suspensão da descrença diante de algumas coisas muito absurdas. E, veja, não tenho nenhum problema em tomar como crível — no universo de determinada leitura ou filme ou série — qualquer ideia inverossímil ou absurda. Acontece que com este livro eu realmente não consegui. E olha que fiz um baita esforço.
Achei a narrativa arrastada, lenta, descritiva demais, com muitos draminhas fora de contexto, pausas desnecessárias que quebravam o ritmo da leitura, situações repetitivas...
Vi algumas conveniências também que me deixaram incomodada (A partir daqui, pode ser que tenha algum spoiler. Se você não leu o livro, volte depois). Kira, já em simbiose com a Lâmina Macia, usa "poderes" que ela sequer sabia que tinha e os domina bem de primeira (salvo o contato inicial com a LM em que ela não tem lá um bom controle dos rebentos).
No fim do livro, então, na batalha final, ela descobre empiricamente que pode fazer inúmeras coisas e faz super de boa como se já tivesse experiência naquilo. Ela até tem poder de curar! Acredito que meu estranhamento, neste ponto, se dê pelo fato de inevitavelmente eu ter acabado comparando com um jogo de RPG. Cada situação dessa me fazia pensar: "Num jogo de RPG ela precisaria ganhar experiência para que os atributos cresçam e se desenvolvam. Ela não teria poderes do nada". Inclusive ela "gasta" estes poderes como se fossem inesgotáveis, como se isso não a levasse a uma exaustão... se fosse um jogo de RPG, ela precisaria levar algum turno pra se recuperar, enfim. Eu sei que isto não é RPG, é um livro, mas estou tentando justificar como que para mim a coisa não "funfou". Não achei nada a que pudesse me apegar para justificar o que eu estava lendo, para tomar como "real", crível. Eu acabo voltando àquela questão da suspensão da descrença. Se eu pudesse resumir, eu diria que há uma sucessão de conveniências e soluções milagrosas. Kira consegue proteger a si e aos outros eeee atacar, tudo ao mesmo tempo.
Fora que as homenagens a Alien mais pareceram falta de criatividade do que homenagem propriamente dita. Do nada vi nomes da saga Alien pipocando aqui e ali. Vi também sombra de Lovecraft e outras obras. Pena que não anotei pra por nesta resenha.
Em dado momento, inseriram um bastão azul na história que era suuuuuuper importante, que acharam quebrado e ficou por isso mesmo. O bastão estava lá pra nada. Eu esperando que conseguissem recuperá-lo. Nada. Morreu ali. Aquelas cenas só foram inseridas para Kira perder um braço e o Bucho ser criado.
Não tem como não comparar, em termos de qualidade, a obra anterior com a atual. Em A Herança tudo era crível, comprei a ideia geral da saga. Já com este livro, não deu. Não digo que A Herança foi perfeita, mas foi muito boa de ler e muito marcante.
Paolini disse que a ideia para este universo (o fractalverse) surgiu enquanto ainda escrevia a saga A Herança. Ao longo dos anos ele escreveu Dormir em um mar de estrelas, pessoas da sua família e equipe leram e disseram que ficou uma bosta, ele reescreveu algumas vezes... a gente percebe que o próprio Paolini meio que "se desculpa" pela obra ruim que entregou em Dormir em um mar de estrelas.
Incrivelmente ele escreveu um segundo livro. Não sei vocês, mas eu não vou ler. Pra mim já deu. De Paolini, só me arrisco de novo se forem livros da Alagaesia.
Respeitosamente afirmo: Paolini perdeu a mão na escrita
O próprio Paolini assume que perdeu a mão na escrita, mas que quis insistir e que reescreveu algumas vezes esta história.
Nem acredito que consegui encerrar esta leitura! Este é o primeiro livro que eu quis muito abandonar, mas levei até o final sem gostar. Acho que o que me fez persistir foi a admiração que tenho pelo Christopher Paolini originada na maravilhosa saga A Herança.
Paolini diz que este livro é para adultos, mas achei os personagens bastante imaturos (característica refletida na própria história). Eu não tive uma experiência imersiva, eu não "comprei" as personagens. Foi difícil a suspensão da descrença diante de algumas coisas muito absurdas. E, veja, não tenho nenhum problema em tomar como crível — no universo de determinada leitura ou filme ou série — qualquer ideia inverossímil ou absurda. Acontece que com este livro eu realmente não consegui. E olha que fiz um baita esforço.
Achei a narrativa arrastada, lenta, descritiva demais, com muitos draminhas fora de contexto, pausas desnecessárias que quebravam o ritmo da leitura, situações repetitivas...
Vi algumas conveniências também que me deixaram incomodada (A partir daqui, pode ser que tenha algum spoiler. Se você não leu o livro, volte depois). Kira, já em simbiose com a Lâmina Macia, usa "poderes" que ela sequer sabia que tinha e os domina bem de primeira (salvo o contato inicial com a LM em que ela não tem lá um bom controle dos rebentos).
No fim do livro, então, na batalha final, ela descobre empiricamente que pode fazer inúmeras coisas e faz super de boa como se já tivesse experiência naquilo. Ela até tem poder de curar! Acredito que meu estranhamento, neste ponto, se dê pelo fato de inevitavelmente eu ter acabado comparando com um jogo de RPG. Cada situação dessa me fazia pensar: "Num jogo de RPG ela precisaria ganhar experiência para que os atributos cresçam e se desenvolvam. Ela não teria poderes do nada". Inclusive ela "gasta" estes poderes como se fossem inesgotáveis, como se isso não a levasse a uma exaustão... se fosse um jogo de RPG, ela precisaria levar algum turno pra se recuperar, enfim. Eu sei que isto não é RPG, é um livro, mas estou tentando justificar como que para mim a coisa não "funfou". Não achei nada a que pudesse me apegar para justificar o que eu estava lendo, para tomar como "real", crível. Eu acabo voltando àquela questão da suspensão da descrença. Se eu pudesse resumir, eu diria que há uma sucessão de conveniências e soluções milagrosas. Kira consegue proteger a si e aos outros eeee atacar, tudo ao mesmo tempo.
Fora que as homenagens a Alien mais pareceram falta de criatividade do que homenagem propriamente dita. Do nada vi nomes da saga Alien pipocando aqui e ali. Vi também sombra de Lovecraft e outras obras. Pena que não anotei pra por nesta resenha.
Em dado momento, inseriram um bastão azul na história que era suuuuuuper importante, que acharam quebrado e ficou por isso mesmo. O bastão estava lá pra nada. Eu esperando que conseguissem recuperá-lo. Nada. Morreu ali. Aquelas cenas só foram inseridas para Kira perder um braço e o Bucho ser criado.
Não tem como não comparar, em termos de qualidade, a obra anterior com a atual. Em A Herança tudo era crível, comprei a ideia geral da saga. Já com este livro, não deu. Não digo que A Herança foi perfeita, mas foi muito boa de ler e muito marcante.
Paolini disse que a ideia para este universo (o fractalverse) surgiu enquanto ainda escrevia a saga A Herança. Ao longo dos anos ele escreveu Dormir em um mar de estrelas, pessoas da sua família e equipe leram e disseram que ficou uma bosta, ele reescreveu algumas vezes... a gente percebe que o próprio Paolini meio que "se desculpa" pela obra ruim que entregou em Dormir em um mar de estrelas.
Incrivelmente ele escreveu um segundo livro. Não sei vocês, mas eu não vou ler. Pra mim já deu. De Paolini, só me arrisco de novo se forem livros da Alagaesia.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 25/10/2023
Já Li
Publicado em 2020, "Dormir em um Mar de Estrelas" é protagonizado por Kira Navárez. Kira é uma xenobióloga, que viaja pelas galáxias buscando e estudando formas de vida alienígenas e inteligentes. Apaixonada por Alan, um companheiro de expedição, eles decidem que será a última missão que farão antes de se estabelecerem em definitivo em um planeta, onde poderão construir sua vida juntos. Na última atividade de exploração antes do encerramento oficial da expedição, Kira precisa inspecionar uma forma alienígena que os radares apontaram em um planeta próximo, não-colonizado.
Quando Kira se aproxima desta forma, ela envolve seu corpo por inteiro, substituindo a pele de Kira por sua própria matéria. Este ser alienígena, um parasita, toma conta do corpo de Kira aos poucos, até que somente preserva seu rosto, que segue livre desta matéria. Kira o chama, então, de Lâmina Macia, e aos poucos precisa entender como controlá-lo. O grande dilema de Kira é que a Lâmina Macia se sente ameaçada e mata todos os tripulantes da expedição, incluindo Alan. Kira, obviamente, se sente culpada e angustiada.
Este livro ganhará uma das piores avaliações deste blog, então resolvi listar todos os problemas que encontrei nesta obra.
Lento e repetitivo. As cenas de ação são sempre as mesmas. As explicações do funcionamento das naves são extensas e repetidas à exaustão. Kira tem as mesmas perguntas e os mesmos pensamentos, o tempo todo. Os eventos que deveriam adicionar "interessância" à trama, não o fazem. Leitura chatíssima.
A ficção-científica é amadora. Por exemplo, num dado momento do enredo, Paolini achou que seria relevante à história trazer a informação de que Kira consegue dobrar a Lâmina Macia para dentro de sua vagina, de forma que ela possa ter relações sexuais com o comandante da nave. Olha, Paolini está de parabéns. * aplausos irônicos *. Ou ele nunca leu uma space opera na vida, ou os consultores de tecnologia e ciência que o ajudaram estavam tentando sacaneá-lo de propósito.
Os personagens são insossos. Fico pensando na tripulação que Becky Chambers criou em sua trilogia "Wayfarers". Aquilo sim é uma aula de como construir uma space opera que realmente vale a pena ler, assim como personagens profundos, realistas (mesmo sendo alienígenas) e cativantes.
Kira é muito, muito frustrante. Ela é uma xenobióloga, que está literalmente vivendo com um ser alienígena no seu corpo, convivendo com, pelo menos, outras duas espécies (os Águas e os pesadelos) e ela simplesmente não se lembra de quem é. Ela só consegue pensar no bendito arrependimento/culpa da morte do Alan que, diga-se de passagem, logo passou quando ela começou a se interessar pelo comandante. Ela é uma personagem principal tão fraca, mas tão fraca, que fico me perguntando como os editores deixaram passar.
E o desperdício de Itari. Itari é um Água que, ao contrário dos demais de sua espécie, não quer matar Kira. Eles começam a se comunicar e a tentar encontrar uma maneira de derrotar os pesadelos. Quando a comunicação entre eles começou a acontecer, me animei, mas me iludi - obviamente. Claro que Paolini, nem de perto, conseguiu atingir o nível de técnica que Andy Weir demonstrou com Rocky.
Enredo sem pé nem cabeça. Eu ainda não entendi a guerra que Kira atrai para si. Não entendi a história do universo que ele desenvolveu, não entendi o que a Lâmina Macia tem a ver com tudo, não entendi de onde os Águas vieram, e o que faz menos sentido ainda é o pesadelo chamado Bucho (!) que aparentemente foi feito a partir de pessoas que Kira/Lâmina Macia matou (?). Nossa senhora, que enredo ruim, mal editado, mal planejado e mal escrito.
site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2023/10/ja-li-183-dormir-em-um-mar-de-estrelas.html
Já Li
Publicado em 2020, "Dormir em um Mar de Estrelas" é protagonizado por Kira Navárez. Kira é uma xenobióloga, que viaja pelas galáxias buscando e estudando formas de vida alienígenas e inteligentes. Apaixonada por Alan, um companheiro de expedição, eles decidem que será a última missão que farão antes de se estabelecerem em definitivo em um planeta, onde poderão construir sua vida juntos. Na última atividade de exploração antes do encerramento oficial da expedição, Kira precisa inspecionar uma forma alienígena que os radares apontaram em um planeta próximo, não-colonizado.
Quando Kira se aproxima desta forma, ela envolve seu corpo por inteiro, substituindo a pele de Kira por sua própria matéria. Este ser alienígena, um parasita, toma conta do corpo de Kira aos poucos, até que somente preserva seu rosto, que segue livre desta matéria. Kira o chama, então, de Lâmina Macia, e aos poucos precisa entender como controlá-lo. O grande dilema de Kira é que a Lâmina Macia se sente ameaçada e mata todos os tripulantes da expedição, incluindo Alan. Kira, obviamente, se sente culpada e angustiada.
Este livro ganhará uma das piores avaliações deste blog, então resolvi listar todos os problemas que encontrei nesta obra.
Lento e repetitivo. As cenas de ação são sempre as mesmas. As explicações do funcionamento das naves são extensas e repetidas à exaustão. Kira tem as mesmas perguntas e os mesmos pensamentos, o tempo todo. Os eventos que deveriam adicionar "interessância" à trama, não o fazem. Leitura chatíssima.
A ficção-científica é amadora. Por exemplo, num dado momento do enredo, Paolini achou que seria relevante à história trazer a informação de que Kira consegue dobrar a Lâmina Macia para dentro de sua vagina, de forma que ela possa ter relações sexuais com o comandante da nave. Olha, Paolini está de parabéns. * aplausos irônicos *. Ou ele nunca leu uma space opera na vida, ou os consultores de tecnologia e ciência que o ajudaram estavam tentando sacaneá-lo de propósito.
Os personagens são insossos. Fico pensando na tripulação que Becky Chambers criou em sua trilogia "Wayfarers". Aquilo sim é uma aula de como construir uma space opera que realmente vale a pena ler, assim como personagens profundos, realistas (mesmo sendo alienígenas) e cativantes.
Kira é muito, muito frustrante. Ela é uma xenobióloga, que está literalmente vivendo com um ser alienígena no seu corpo, convivendo com, pelo menos, outras duas espécies (os Águas e os pesadelos) e ela simplesmente não se lembra de quem é. Ela só consegue pensar no bendito arrependimento/culpa da morte do Alan que, diga-se de passagem, logo passou quando ela começou a se interessar pelo comandante. Ela é uma personagem principal tão fraca, mas tão fraca, que fico me perguntando como os editores deixaram passar.
E o desperdício de Itari. Itari é um Água que, ao contrário dos demais de sua espécie, não quer matar Kira. Eles começam a se comunicar e a tentar encontrar uma maneira de derrotar os pesadelos. Quando a comunicação entre eles começou a acontecer, me animei, mas me iludi - obviamente. Claro que Paolini, nem de perto, conseguiu atingir o nível de técnica que Andy Weir demonstrou com Rocky.
Enredo sem pé nem cabeça. Eu ainda não entendi a guerra que Kira atrai para si. Não entendi a história do universo que ele desenvolveu, não entendi o que a Lâmina Macia tem a ver com tudo, não entendi de onde os Águas vieram, e o que faz menos sentido ainda é o pesadelo chamado Bucho (!) que aparentemente foi feito a partir de pessoas que Kira/Lâmina Macia matou (?). Nossa senhora, que enredo ruim, mal editado, mal planejado e mal escrito.
site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2023/10/ja-li-183-dormir-em-um-mar-de-estrelas.html
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Liny 25/08/2023
Uma odisseia espacial maravilhosa
Vim para essa leitura sabendo o mínimo do mínimo, e essa foi uma ótima decisão.
O Christopher Paolini conseguiu criar um universo espacial próprio e fácil de ser entendido. Amei o livro, entre muitos pontos positivos os principais para mim é o desenvolvimento da protagonista, ela no começo do livro é uma pessoa e no final ela evoluiu bastante. Toda a criação do universo foi também um ponto super positivo.
Acho que um ponto que me incomodou bastante foram as cenas de batalha que para mim foram bem confusas, principalmente quando ele solta nomes técnicos que eu n entendo, por isso ele acabou perdendo uma estrela, pois acho que esses momentos devem estar bem claros para o leitos. Outra observação é o tamanho do livro, apesar de ter amado acompanhar a história, acho que o livro poderia ter sido um pouco menor.
Porém, esses foram os únicos dois pontos que me incomodaram um pouco, e para mim essa foi uma leitura maravilhosa. Não sei se esse livro é uma série de livros, mas para mim ele teve um bom final como um livro único.
Uma odisseia espacial maravilhosa
Vim para essa leitura sabendo o mínimo do mínimo, e essa foi uma ótima decisão.
O Christopher Paolini conseguiu criar um universo espacial próprio e fácil de ser entendido. Amei o livro, entre muitos pontos positivos os principais para mim é o desenvolvimento da protagonista, ela no começo do livro é uma pessoa e no final ela evoluiu bastante. Toda a criação do universo foi também um ponto super positivo.
Acho que um ponto que me incomodou bastante foram as cenas de batalha que para mim foram bem confusas, principalmente quando ele solta nomes técnicos que eu n entendo, por isso ele acabou perdendo uma estrela, pois acho que esses momentos devem estar bem claros para o leitos. Outra observação é o tamanho do livro, apesar de ter amado acompanhar a história, acho que o livro poderia ter sido um pouco menor.
Porém, esses foram os únicos dois pontos que me incomodaram um pouco, e para mim essa foi uma leitura maravilhosa. Não sei se esse livro é uma série de livros, mas para mim ele teve um bom final como um livro único.
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Soliguetti
03/08/2023
Odisseia espacial com altos e baixos
"Dormir em um Mar de Estrelas" é uma ousada incursão de Christopher Paolini no gênero de ficção científica, apresentando aos leitores o intrigante e vasto universo do Fractalverse. A história começa com Kira Naváres, uma pesquisadora que anseia por descobrir novos mundos e desbravar o desconhecido. No entanto, o que era para ser uma missão de pesquisa rotineira se transforma em um pesadelo quando ela encontra uma relíquia alienígena que desencadeia uma série de eventos que irão testar seus limites como ser humano.
O livro consegue criar uma narrativa envolvente com uma premissa promissora, mas, ao longo do desenvolvimento, a trama começa a perder sua força. Embora a parte científica do universo seja relativamente bem trabalhada e respeitada, a história avança de forma lenta e com poucos acontecimentos significativos enquanto Kira viaja por vastas distâncias no universo.
Uma das questões que se destaca é o momento em que a narrativa entra em uma fase de viagem em velocidade mais rápida que a luz (FTL). Nesse ponto, a história perde ritmo e a leitura se torna extremamente arrastada, com trechos que poderiam ter sido mais concisos e cortados, tornando o livro com suas quase 900 páginas consideravelmente menor.
Apesar das críticas à trama, a escrita de Paolini continua cativante, com descrições detalhadas e envolventes do universo e suas criaturas. Os leitores são levados a uma odisseia de descobertas e transformações ao lado de Kira, encontrando seres alienígenas e enfrentando desafios que a levam ao limite humano. A ambientação é rica e as cenas de ação são bem executadas, imbuindo o livro com uma sensação genuína de aventura espacial.
Além disso, o Fractalverse promete ser um universo amplo e cheio de possibilidades, com um elenco de personagens memoráveis que provavelmente continuarão a cativar os leitores em futuras obras.
Em resumo, "Dormir em um Mar de Estrelas" é uma leitura bem construída que apresenta um universo científico intrigante, mas que peca pela lentidão da trama e pela falta de acontecimentos significativos durante a jornada da protagonista. Ainda assim, a obra de Christopher Paolini é uma opção interessante para os amantes de ficção científica, especialmente aqueles que buscam explorar um universo expansivo e repleto de mistérios.
03/08/2023Odisseia espacial com altos e baixos
"Dormir em um Mar de Estrelas" é uma ousada incursão de Christopher Paolini no gênero de ficção científica, apresentando aos leitores o intrigante e vasto universo do Fractalverse. A história começa com Kira Naváres, uma pesquisadora que anseia por descobrir novos mundos e desbravar o desconhecido. No entanto, o que era para ser uma missão de pesquisa rotineira se transforma em um pesadelo quando ela encontra uma relíquia alienígena que desencadeia uma série de eventos que irão testar seus limites como ser humano.
O livro consegue criar uma narrativa envolvente com uma premissa promissora, mas, ao longo do desenvolvimento, a trama começa a perder sua força. Embora a parte científica do universo seja relativamente bem trabalhada e respeitada, a história avança de forma lenta e com poucos acontecimentos significativos enquanto Kira viaja por vastas distâncias no universo.
Uma das questões que se destaca é o momento em que a narrativa entra em uma fase de viagem em velocidade mais rápida que a luz (FTL). Nesse ponto, a história perde ritmo e a leitura se torna extremamente arrastada, com trechos que poderiam ter sido mais concisos e cortados, tornando o livro com suas quase 900 páginas consideravelmente menor.
Apesar das críticas à trama, a escrita de Paolini continua cativante, com descrições detalhadas e envolventes do universo e suas criaturas. Os leitores são levados a uma odisseia de descobertas e transformações ao lado de Kira, encontrando seres alienígenas e enfrentando desafios que a levam ao limite humano. A ambientação é rica e as cenas de ação são bem executadas, imbuindo o livro com uma sensação genuína de aventura espacial.
Além disso, o Fractalverse promete ser um universo amplo e cheio de possibilidades, com um elenco de personagens memoráveis que provavelmente continuarão a cativar os leitores em futuras obras.
Em resumo, "Dormir em um Mar de Estrelas" é uma leitura bem construída que apresenta um universo científico intrigante, mas que peca pela lentidão da trama e pela falta de acontecimentos significativos durante a jornada da protagonista. Ainda assim, a obra de Christopher Paolini é uma opção interessante para os amantes de ficção científica, especialmente aqueles que buscam explorar um universo expansivo e repleto de mistérios.
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Erwinnph 21/07/2023
Mar de estrelas
Apesar do nome e sinopse entregar quase nada, e um ótimo livro ! É uma ótima história, com aquele final gratificante ? kira nossa personagem principal tem um crescimento e tanto no desenrolar da história ? recomendadíssimo ? espero que a rocco traga mais deste autor ?
Mar de estrelas
Apesar do nome e sinopse entregar quase nada, e um ótimo livro ! É uma ótima história, com aquele final gratificante ? kira nossa personagem principal tem um crescimento e tanto no desenrolar da história ? recomendadíssimo ? espero que a rocco traga mais deste autor ?
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Instagram: @leitor_eduardo 27/04/2023
Título: #DormirEmUmMarDeEstrelas / #TSleepInASeaOfStars
Ano: 2020
Nota: ???
Finalmente terminei Dormir Em Um Mar de Estrelas. Lavei 4 meses para concluir a leitura.
Antes de fazer qualquer comentário sobre o enredo em si, acho válido destacar algumas observações.
- A escrita do livro é bastante prolixa;
- Tem que ter muita paciência em certos capítulos, pois alguns fatos são semelhantes ao de capítulos já lidos.
- Definitivamente este livro poderia ter metade do tamanho que tem (832 páginas) ou ter sido lançado em 2 volumes, como foi em alguns países.
- Leitura cansativa.
A história foca em #KiraNavárez, uma Xenobióloga que trabalha para uma empresa que estuda vidas alienígenas. Ela tem amigos e noivo.
Tudo muda quando, obrigada por seu chefe, ela faz uma visita de rotina a um planeta e lá ela é infectada por um corpo externo, chamado de Xeno (mais tarde Lâmina Macia, e ainda mais tarde, Semente).
O Xeno funciona como uma carapaça escura que reveste todo o seu corpo, deixando apenas sua face para fora e dele, é possível sair estacas que a princípio, são como armas mortais.
No desenvover do livro, vemos como Kira constrói sua relação com a #LâminaMacia que acaba se revelando não uma arma ou um simples corpo alienígena, mas sim uma aliada. O Xeno tem memórias, lembranças, se comunica e faz Kira descobrir inúmeras habilidades, inclusive a de criar e controlar tudo ao seu redor com o poder da mente, obviamente, a partir do poder que ela recebe desta "armadura".
Cheio de personagens cativantes, Dormir Em Um Mar de Estrelas nos leva a uma viagem pelo espaço, onde nos apresenta a vários sistemas habitados fora da Terra e planetas que já nasceram habitados, graças às tecnologias que são criadas em mais de 100 anos à frente do ano 2020.
Uma coisa que me incomodou e pode incomodar quem for ler: muitos termos são desconhecidos do público geral, como 'FTL', 'crio', 'g' (medida de velocidade) e qual a origem de tudo o que é citado no livro - como a vida pôde se criar no espaço? Como o ser humano deixou a Terra e passou a habitar os outros planetas do sistema solar?, etc.
Acredito que muitas coisas serão respondidas no livro 'Fractal Noise' (Ruído Fractal, em tradução livre, ainda não lançado). É um livro que estou bastante curioso para ler, pois, muitas questões sobre o que ocorreu antes da aventura de Kira Navárez, não têm explicações neste livro. O livro é apresentado como uma prequela de Dormir Em Um Mar de Estrelas.
Carregado de plot twists, o livro nos dá lições de amizade, coragem e luta, diante de situações praticamente insolucionáveis e traz, em alguns momentos, picos de ações que fazem a leitura correr mais rápida em partes específicas.
Eu recomendo a leitura, mas vá com paciência ou muita vontade.
Título: #DormirEmUmMarDeEstrelas / #TSleepInASeaOfStars
Ano: 2020
Nota: ???
Finalmente terminei Dormir Em Um Mar de Estrelas. Lavei 4 meses para concluir a leitura.
Antes de fazer qualquer comentário sobre o enredo em si, acho válido destacar algumas observações.
- A escrita do livro é bastante prolixa;
- Tem que ter muita paciência em certos capítulos, pois alguns fatos são semelhantes ao de capítulos já lidos.
- Definitivamente este livro poderia ter metade do tamanho que tem (832 páginas) ou ter sido lançado em 2 volumes, como foi em alguns países.
- Leitura cansativa.
A história foca em #KiraNavárez, uma Xenobióloga que trabalha para uma empresa que estuda vidas alienígenas. Ela tem amigos e noivo.
Tudo muda quando, obrigada por seu chefe, ela faz uma visita de rotina a um planeta e lá ela é infectada por um corpo externo, chamado de Xeno (mais tarde Lâmina Macia, e ainda mais tarde, Semente).
O Xeno funciona como uma carapaça escura que reveste todo o seu corpo, deixando apenas sua face para fora e dele, é possível sair estacas que a princípio, são como armas mortais.
No desenvover do livro, vemos como Kira constrói sua relação com a #LâminaMacia que acaba se revelando não uma arma ou um simples corpo alienígena, mas sim uma aliada. O Xeno tem memórias, lembranças, se comunica e faz Kira descobrir inúmeras habilidades, inclusive a de criar e controlar tudo ao seu redor com o poder da mente, obviamente, a partir do poder que ela recebe desta "armadura".
Cheio de personagens cativantes, Dormir Em Um Mar de Estrelas nos leva a uma viagem pelo espaço, onde nos apresenta a vários sistemas habitados fora da Terra e planetas que já nasceram habitados, graças às tecnologias que são criadas em mais de 100 anos à frente do ano 2020.
Uma coisa que me incomodou e pode incomodar quem for ler: muitos termos são desconhecidos do público geral, como 'FTL', 'crio', 'g' (medida de velocidade) e qual a origem de tudo o que é citado no livro - como a vida pôde se criar no espaço? Como o ser humano deixou a Terra e passou a habitar os outros planetas do sistema solar?, etc.
Acredito que muitas coisas serão respondidas no livro 'Fractal Noise' (Ruído Fractal, em tradução livre, ainda não lançado). É um livro que estou bastante curioso para ler, pois, muitas questões sobre o que ocorreu antes da aventura de Kira Navárez, não têm explicações neste livro. O livro é apresentado como uma prequela de Dormir Em Um Mar de Estrelas.
Carregado de plot twists, o livro nos dá lições de amizade, coragem e luta, diante de situações praticamente insolucionáveis e traz, em alguns momentos, picos de ações que fazem a leitura correr mais rápida em partes específicas.
Eu recomendo a leitura, mas vá com paciência ou muita vontade.
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Cristiane 08/03/2023
Fodaaaaa
Foi o meu primeiro contato com o autor, (sim, nunca li Eragon?), e acredito que não poderia ter começado melhor!
A história é incrível do início ao fim, o que só lendo mesmo para compreender, porque ao pegar o livro você já se depara com mais de 800 páginas, o que pode assustar algumas pessoas, mas eu digo com convicção, não se deixem assustar.
Apesar de ser longo e de ter de ser lido com um pouco mais de calma e atenção, vale muito a pena.
Uma história rica, com uma abordagem que fascina, sem contar no ambiente no qual a história passa... sério, é difícil encontrar livros realmente bons com essa temática.
Os personagens cativam, e alguns você custa se apegar, mas quando isso acontece, a cada perigo que eles correm, você só pensa em torcer para que o autor não tenha matado esse personagem, hahaha.
Foi uma experiência digna de 5 estrelas!
Recomendo demais!
Fodaaaaa
Foi o meu primeiro contato com o autor, (sim, nunca li Eragon?), e acredito que não poderia ter começado melhor!
A história é incrível do início ao fim, o que só lendo mesmo para compreender, porque ao pegar o livro você já se depara com mais de 800 páginas, o que pode assustar algumas pessoas, mas eu digo com convicção, não se deixem assustar.
Apesar de ser longo e de ter de ser lido com um pouco mais de calma e atenção, vale muito a pena.
Uma história rica, com uma abordagem que fascina, sem contar no ambiente no qual a história passa... sério, é difícil encontrar livros realmente bons com essa temática.
Os personagens cativam, e alguns você custa se apegar, mas quando isso acontece, a cada perigo que eles correm, você só pensa em torcer para que o autor não tenha matado esse personagem, hahaha.
Foi uma experiência digna de 5 estrelas!
Recomendo demais!
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lihpetri 31/01/2023
Dormir em um mar de estrelas é uma jornada.
Não tem nenhum outro jeito de definir essa história que não seja com essa palavra. Durante toda a narrativa, o autor faz com que viajemos nas estrelas, acompanhando a história de uma xenobióloga que achou mais do que ela imaginaria.
Com o passar das páginas, fui me sentindo cada vez mais envolvida com a história, me apegando a personagens e até mesmo ao universo como um todo que foi criado de forma tão genial pelo Paolini.
Algo que me surpreendeu muito foi os estratos presentes no Adendo ao final do livro, auxiliou muito com a imersão, possibilitando que pudesse ter um conhecimento maior acerca de todo o universo do livro.
Claro que o livro não é perfeito, inclusive recomendo para os que já leram algo do Paolini, por estarem acostumados com a linguagem e a narrativa que ele utiliza. Contudo, para quem nunca leu também é uma experiência positiva.
Recomendo muito!
Dormir em um mar de estrelas é uma jornada.
Não tem nenhum outro jeito de definir essa história que não seja com essa palavra. Durante toda a narrativa, o autor faz com que viajemos nas estrelas, acompanhando a história de uma xenobióloga que achou mais do que ela imaginaria.
Com o passar das páginas, fui me sentindo cada vez mais envolvida com a história, me apegando a personagens e até mesmo ao universo como um todo que foi criado de forma tão genial pelo Paolini.
Algo que me surpreendeu muito foi os estratos presentes no Adendo ao final do livro, auxiliou muito com a imersão, possibilitando que pudesse ter um conhecimento maior acerca de todo o universo do livro.
Claro que o livro não é perfeito, inclusive recomendo para os que já leram algo do Paolini, por estarem acostumados com a linguagem e a narrativa que ele utiliza. Contudo, para quem nunca leu também é uma experiência positiva.
Recomendo muito!
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Qnat 19/12/2022
Longo!
Bom, o livro é bacana. bastante coisa acontece, mas o achei demasiamente longo.
São mais de 800 páginas com ritmos variados, muito vai e vem.
Acho que o livro foi escrito para "ser" uma série, algo assim.
É uma boa história, mas confesso que chegou uma hora que as coisas estavam tão lentas que posterguei para terminar o livro, apesar de bem escrito e com bons personages (apesar de cliches). Vale a pena como entreterimento.
O final ficou um pouco em aberto.
Longo!
Bom, o livro é bacana. bastante coisa acontece, mas o achei demasiamente longo.
São mais de 800 páginas com ritmos variados, muito vai e vem.
Acho que o livro foi escrito para "ser" uma série, algo assim.
É uma boa história, mas confesso que chegou uma hora que as coisas estavam tão lentas que posterguei para terminar o livro, apesar de bem escrito e com bons personages (apesar de cliches). Vale a pena como entreterimento.
O final ficou um pouco em aberto.
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Kelly Barbosa 03/08/2022
Além de Eragon
Kira, a Lâmina Macia e a Semente
Os Wranaui e o Idealis
O Bucho e sua vingança corrompida
Antigos e o Bastão Azul
Agruras e desconfortos de humanos que estão espalhados pelo espaço
A prosa de Christopher Paolini continua atraente e torna verossímil e diferente dos velhos clichês o primeiro contato com outras espécies sencientes
É claro que depois tem guerra
E um desfecho que você pede para acabar logo
Além de Eragon
Kira, a Lâmina Macia e a Semente
Os Wranaui e o Idealis
O Bucho e sua vingança corrompida
Antigos e o Bastão Azul
Agruras e desconfortos de humanos que estão espalhados pelo espaço
A prosa de Christopher Paolini continua atraente e torna verossímil e diferente dos velhos clichês o primeiro contato com outras espécies sencientes
É claro que depois tem guerra
E um desfecho que você pede para acabar logo
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Ratinha da Biblioteca 27/06/2022
Virei mais fã ainda de Paolini!
Kira Navarez, uma xenobióloga acaba realizando os desejos da humanidade, encontrar vida alienígena, mas isso tem um preço e aquilo que deveria ser o sonho de todos, se transforma em pesadelo.
Essa viagem é extensa demais para ser resumida em uma resenha, mas vou tentar, e quando digo viagem, é em todos os sentidos. Paolini conseguiu se superar de todos os jeitos aqui. Personagens muito bem desenvolvidos, tramas e problemáticas apresentadas e resolvidas de formas arrepiantes. Eu li ao longo de três meses porque simplesmente não queria acabar, um universo criado onde você quer sim fazer parte, mesmo com todas as desgraças que acontecem. Eu amei a forma como a protagonista cresce na história, amadurece e se transforma na pessoa forte e determinada, amei as personagens que servem de base e apoio pra história, até os secundários são cativantes (tá, alguns a gente quer dar uns tapas). E precisamos falar sobre algo que ajudou muito na leitura desse calhamaço, capítulos divididos em vários subcapítulos, isso fazia fluir muito mais a leitura e quando via, lá se tinha ido muitas páginas (mesmo eu querendo ler devagar).
Espero que lancem mais livros nesse universo, espero que Paolini continue crescendo com a Kira, porque o que ele fez aqui é bem grandioso e tem tudo pra se transformar em algo maior ainda, só espero que ele não leve mais nove anos pra escrever o próximo kkkkk Autor de Eragon, já tinha meu coração quando criou Saphira e Roran, agora com Kira e Salvo, virei fã de carteirinha, porque esse livro foi O livro de ficção científica.
Virei mais fã ainda de Paolini!
Kira Navarez, uma xenobióloga acaba realizando os desejos da humanidade, encontrar vida alienígena, mas isso tem um preço e aquilo que deveria ser o sonho de todos, se transforma em pesadelo.
Essa viagem é extensa demais para ser resumida em uma resenha, mas vou tentar, e quando digo viagem, é em todos os sentidos. Paolini conseguiu se superar de todos os jeitos aqui. Personagens muito bem desenvolvidos, tramas e problemáticas apresentadas e resolvidas de formas arrepiantes. Eu li ao longo de três meses porque simplesmente não queria acabar, um universo criado onde você quer sim fazer parte, mesmo com todas as desgraças que acontecem. Eu amei a forma como a protagonista cresce na história, amadurece e se transforma na pessoa forte e determinada, amei as personagens que servem de base e apoio pra história, até os secundários são cativantes (tá, alguns a gente quer dar uns tapas). E precisamos falar sobre algo que ajudou muito na leitura desse calhamaço, capítulos divididos em vários subcapítulos, isso fazia fluir muito mais a leitura e quando via, lá se tinha ido muitas páginas (mesmo eu querendo ler devagar).
Espero que lancem mais livros nesse universo, espero que Paolini continue crescendo com a Kira, porque o que ele fez aqui é bem grandioso e tem tudo pra se transformar em algo maior ainda, só espero que ele não leve mais nove anos pra escrever o próximo kkkkk Autor de Eragon, já tinha meu coração quando criou Saphira e Roran, agora com Kira e Salvo, virei fã de carteirinha, porque esse livro foi O livro de ficção científica.
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Coisas de Mineira 08/06/2022
Dormir Em Um Mar de Estrelas é o mais novo livro de Christopher Paolini, autor da famosa série ‘Ciclo da Herança’, que recebeu o Goodreads Choice Awards como o melhor livro de ficção científica do ano de 2020 e foi lançado no Brasil em 2021 pela Editora Rocco.
O livro se passa num futuro longínquo, muitos anos depois que os humanos colonizaram outros planetas – e essa busca continua. Por isso, equipes de cientistas são sempre os primeiros a chegar em possíveis colônias – que vão desde planetas, luas, e até mesmo meteoros, para avaliar a segurança para os colonizadores.
Kira Navárez faz parte de uma dessas expedições. Seu trabalho como xenobióloga a levou longe de casa, em um esforço para explorar e descobrir vidas alienígenas. Eles nunca foram encontrados, mas resquícios de sua arquitetura já foram descobertos.
O Encontro com um xenobionte
Já no fim de mais uma exploração, um material orgânico foi apontado por um drone, e Kira se oferece para explorar. Ela acaba caindo no que parece ser uma caverna, e acaba fazendo a descoberta dos seus sonhos – um material que parece ser uma relíquia alienígena. Infelizmente esse material não parece amistoso, e ela descobre involuntariamente um segredo adormecido e mortal.
Uma pilha de poeira negra cobria o pé. Uma poeira fervilhante que se mexia. Era despejada da bacia, descia do pedestal e ia para o seu pé.
Dias depois, Kira acorda em uma nave militar, e descobre que hospeda uma tecnologia alienígena simbiótica, levando a um incidente de grandes proporções. Sem rumo, ela é resgatada por uma nave espacial – a Wallfish, tripulada por uma equipe de desajustados, que resolvem se unir a Kira em uma missão para acabar com uma guerra alienígena.
Enquanto leitora de ficção científica, estava bem animada para encarar esse calhamaço – mais de 800 páginas. Principalmente por conta da profissão da protagonista, que é bióloga como eu. Então, entrei com altas expectativas.
Um mundo quase perfeito! Em Dormir em um Mar de Estrelas
Primeiro, é preciso salientar que é um futuro interessante, já que raça, gênero e sexualidade não têm uma determinação de valor. As pessoas são o que são, e isso não implica em divisão. Não há estranhamento nem em relação a religião. Claro que não poderia ser perfeito… as estruturas de poder continuam criando divisões, e o sistema de classes, baseado em onde vivem, continua forte e operante. Inclusive, quanto mais próximo se está do sol, mas poder e riqueza a pessoa possui.
“Pensar que toda a humanidade até apenas trezentos anos antes vivia e morria naquela única bola de lama. Todas aquelas pessoas, aprisionadas, incapazes de se aventurar entre as estrelas, como Kira e muitos outros conseguiram fazer.”
Não há muitas discussões filosóficas, nem mesmo sobre o colonialismo, que vai ser aparente no livro, e ainda assim passa com neutralidade.
Mais que isso, o que chama atenção no texto é a parte científica. Fica claro que o autor estudou física, astronomia, tecnologias, buscando conhecimento com cientistas, de forma a criar um mundo verossímil, e com o máximo de exatidão científica que conseguisse. As descrições sobre como se davam as viagens no espaço são um deleite para físicos – e um pouco cansativas para leigos, já que Paolini se estendia em alguns momentos, nos quais eu só queria saber da ação. Ainda assim, vejo mais como mérito do que como problema.
Inclusive, ao final do livro, há uma lista com artigos de pesquisa, apêndices sobre como o autor chegou em alguns dos cálculos, e até mesmo um dicionário com algumas das terminologias usadas.
Quando o início fofo já dá indícios que vem problema, muitos problemas…
Com relação a trama, os personagens são incríveis. O início é cheio de cenas fofas – o que deixa a gente bem desconfiada para o quem tem por vir. A Kira é muito forte. Ela passa por algumas situações bem complexas, não sei de onde tirou forças. É fácil se identificar com ela, ainda que encare situações que a gente sabe que vai dar muito errado. Mas ela amadurece em suas escolhas, até entender qual será seu papel em toda essa guerra.
Os tripulantes da Wallfish foram os melhores para mim – os desajustados sempre rendem os personagens mais carismáticos. Queria mais desenvolvimento deles, que estiveram muito presentes em cenas de ação espetaculares, mas não tiveram destaque em relação à construção de cada um deles. Particularmente o Cérebro de Nave – um ser humano que é o responsável pelos milhões de cálculos e variáveis, e que tem uma construção bem esquisita, para dizer o mínimo. Greg ainda por cima é bem instável, e rende cenas bem divertidas.
Vale a pena conhecer Kira de Dormir em um Mar de Estrelas
“Todo mundo faz merda. Como você lida com isso é quem determina quem você é.”
Entretanto, o ritmo foi muito inconstante, com capítulos de ações frenéticas, seguidos por capítulos em que nada acontecia. Por isso foi difícil me manter na história, que também não parecia ter um objetivo final definido. Além disso, a quantidade de informações fornecidas requer tempo para processar e absorver.
E, ainda que apresentado como um livro único, o final deixa muitas possibilidades em aberto, e é quase certo – do meu ponto de vista, que se o livro encontrar um bom público, o autor poderá trazer mais momentos desses personagens. Eu saí desse livro com uma cicatriz a mais no coração…
Enfim, um livro que levou 9 anos para chegar ao público, que vem como uma declaração de amor para o gênero, e que recomendo para quem gosta de ficção científica – mesmo se for leitor de jovem adulto, poderá ser uma leitura para ser levada com tempo e que não vai dar um nó completo no cérebro!
Por: Maisa Carvalho
Site: www.coisasdemineira.com/2022/06/dormir-em-um-mar-de-estrelas/
Dormir Em Um Mar de Estrelas é o mais novo livro de Christopher Paolini, autor da famosa série ‘Ciclo da Herança’, que recebeu o Goodreads Choice Awards como o melhor livro de ficção científica do ano de 2020 e foi lançado no Brasil em 2021 pela Editora Rocco.
O livro se passa num futuro longínquo, muitos anos depois que os humanos colonizaram outros planetas – e essa busca continua. Por isso, equipes de cientistas são sempre os primeiros a chegar em possíveis colônias – que vão desde planetas, luas, e até mesmo meteoros, para avaliar a segurança para os colonizadores.
Kira Navárez faz parte de uma dessas expedições. Seu trabalho como xenobióloga a levou longe de casa, em um esforço para explorar e descobrir vidas alienígenas. Eles nunca foram encontrados, mas resquícios de sua arquitetura já foram descobertos.
O Encontro com um xenobionte
Já no fim de mais uma exploração, um material orgânico foi apontado por um drone, e Kira se oferece para explorar. Ela acaba caindo no que parece ser uma caverna, e acaba fazendo a descoberta dos seus sonhos – um material que parece ser uma relíquia alienígena. Infelizmente esse material não parece amistoso, e ela descobre involuntariamente um segredo adormecido e mortal.
Uma pilha de poeira negra cobria o pé. Uma poeira fervilhante que se mexia. Era despejada da bacia, descia do pedestal e ia para o seu pé.
Dias depois, Kira acorda em uma nave militar, e descobre que hospeda uma tecnologia alienígena simbiótica, levando a um incidente de grandes proporções. Sem rumo, ela é resgatada por uma nave espacial – a Wallfish, tripulada por uma equipe de desajustados, que resolvem se unir a Kira em uma missão para acabar com uma guerra alienígena.
Enquanto leitora de ficção científica, estava bem animada para encarar esse calhamaço – mais de 800 páginas. Principalmente por conta da profissão da protagonista, que é bióloga como eu. Então, entrei com altas expectativas.
Um mundo quase perfeito! Em Dormir em um Mar de Estrelas
Primeiro, é preciso salientar que é um futuro interessante, já que raça, gênero e sexualidade não têm uma determinação de valor. As pessoas são o que são, e isso não implica em divisão. Não há estranhamento nem em relação a religião. Claro que não poderia ser perfeito… as estruturas de poder continuam criando divisões, e o sistema de classes, baseado em onde vivem, continua forte e operante. Inclusive, quanto mais próximo se está do sol, mas poder e riqueza a pessoa possui.
“Pensar que toda a humanidade até apenas trezentos anos antes vivia e morria naquela única bola de lama. Todas aquelas pessoas, aprisionadas, incapazes de se aventurar entre as estrelas, como Kira e muitos outros conseguiram fazer.”
Não há muitas discussões filosóficas, nem mesmo sobre o colonialismo, que vai ser aparente no livro, e ainda assim passa com neutralidade.
Mais que isso, o que chama atenção no texto é a parte científica. Fica claro que o autor estudou física, astronomia, tecnologias, buscando conhecimento com cientistas, de forma a criar um mundo verossímil, e com o máximo de exatidão científica que conseguisse. As descrições sobre como se davam as viagens no espaço são um deleite para físicos – e um pouco cansativas para leigos, já que Paolini se estendia em alguns momentos, nos quais eu só queria saber da ação. Ainda assim, vejo mais como mérito do que como problema.
Inclusive, ao final do livro, há uma lista com artigos de pesquisa, apêndices sobre como o autor chegou em alguns dos cálculos, e até mesmo um dicionário com algumas das terminologias usadas.
Quando o início fofo já dá indícios que vem problema, muitos problemas…
Com relação a trama, os personagens são incríveis. O início é cheio de cenas fofas – o que deixa a gente bem desconfiada para o quem tem por vir. A Kira é muito forte. Ela passa por algumas situações bem complexas, não sei de onde tirou forças. É fácil se identificar com ela, ainda que encare situações que a gente sabe que vai dar muito errado. Mas ela amadurece em suas escolhas, até entender qual será seu papel em toda essa guerra.
Os tripulantes da Wallfish foram os melhores para mim – os desajustados sempre rendem os personagens mais carismáticos. Queria mais desenvolvimento deles, que estiveram muito presentes em cenas de ação espetaculares, mas não tiveram destaque em relação à construção de cada um deles. Particularmente o Cérebro de Nave – um ser humano que é o responsável pelos milhões de cálculos e variáveis, e que tem uma construção bem esquisita, para dizer o mínimo. Greg ainda por cima é bem instável, e rende cenas bem divertidas.
Vale a pena conhecer Kira de Dormir em um Mar de Estrelas
“Todo mundo faz merda. Como você lida com isso é quem determina quem você é.”
Entretanto, o ritmo foi muito inconstante, com capítulos de ações frenéticas, seguidos por capítulos em que nada acontecia. Por isso foi difícil me manter na história, que também não parecia ter um objetivo final definido. Além disso, a quantidade de informações fornecidas requer tempo para processar e absorver.
E, ainda que apresentado como um livro único, o final deixa muitas possibilidades em aberto, e é quase certo – do meu ponto de vista, que se o livro encontrar um bom público, o autor poderá trazer mais momentos desses personagens. Eu saí desse livro com uma cicatriz a mais no coração…
Enfim, um livro que levou 9 anos para chegar ao público, que vem como uma declaração de amor para o gênero, e que recomendo para quem gosta de ficção científica – mesmo se for leitor de jovem adulto, poderá ser uma leitura para ser levada com tempo e que não vai dar um nó completo no cérebro!
Por: Maisa Carvalho
Site: www.coisasdemineira.com/2022/06/dormir-em-um-mar-de-estrelas/
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Maisa @porqueleio 06/06/2022
Resenha / Dormir em um Mar de Estrelas /@porqueleio
O ser humano se tornou um grande colonizador no universo, e para se assegurar de que não haverá encontro com qualquer organismo nocivo, equipes de cientistas são sempre os primeiros a chegar em possíveis novas colônias.
Kira Navárez faz parte de uma dessas expedições. Já no fim de mais uma exploração, ela vai pesquisar um material orgânico apontado por um drone, cai em uma caverna, e encontra um artefato alienígena, um segredo adormecido e mortal.
Dias depois, Kira acorda em uma nave militar, e percebe que hospeda uma tecnologia alienígena simbiótica, levando a um incidente de grandes proporções. Sem rumo, ela é resgatada por uma nave espacial – a Wallfish, tripulada por uma equipe de desajustados, que resolvem se unir a Kira em uma missão para acabar com uma guerra secular.
Os personagens são incríveis, e os tripulantes da Wallfish foram os melhores para mim – os desajustados sempre rendem os personagens mais carismáticos.
Particularmente o Cérebro de Nave – um ser humano que é o responsável pelos milhões de cálculos e variáveis, e que tem uma construção bem esquisita, para dizer o mínimo. Greg ainda por cima é bem instável, e rende cenas bem divertidas.
Enfim, um livro que levou 9 anos para chegar ao público, que vem como uma declaração de amor para o gênero, e que recomendo para quem gosta de ficção científica – mesmo se for leitor de jovem adulto, poderá ser uma leitura para ser levada com tempo e que não vai dar um nó completo no cérebro!
site: https://www.coisasdemineira.com/2022/06/dormir-em-um-mar-de-estrelas/
06/06/2022Resenha / Dormir em um Mar de Estrelas /@porqueleio
O ser humano se tornou um grande colonizador no universo, e para se assegurar de que não haverá encontro com qualquer organismo nocivo, equipes de cientistas são sempre os primeiros a chegar em possíveis novas colônias.
Kira Navárez faz parte de uma dessas expedições. Já no fim de mais uma exploração, ela vai pesquisar um material orgânico apontado por um drone, cai em uma caverna, e encontra um artefato alienígena, um segredo adormecido e mortal.
Dias depois, Kira acorda em uma nave militar, e percebe que hospeda uma tecnologia alienígena simbiótica, levando a um incidente de grandes proporções. Sem rumo, ela é resgatada por uma nave espacial – a Wallfish, tripulada por uma equipe de desajustados, que resolvem se unir a Kira em uma missão para acabar com uma guerra secular.
Os personagens são incríveis, e os tripulantes da Wallfish foram os melhores para mim – os desajustados sempre rendem os personagens mais carismáticos.
Particularmente o Cérebro de Nave – um ser humano que é o responsável pelos milhões de cálculos e variáveis, e que tem uma construção bem esquisita, para dizer o mínimo. Greg ainda por cima é bem instável, e rende cenas bem divertidas.
Enfim, um livro que levou 9 anos para chegar ao público, que vem como uma declaração de amor para o gênero, e que recomendo para quem gosta de ficção científica – mesmo se for leitor de jovem adulto, poderá ser uma leitura para ser levada com tempo e que não vai dar um nó completo no cérebro!
site: https://www.coisasdemineira.com/2022/06/dormir-em-um-mar-de-estrelas/
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