bru 03/01/2022Para você guardei o infinitoIniciei a leitura por ter sido indicação de uma colega, estava um pouco cansada de histórias chatas, sendo assim, resolvi terminar/iniciar o ano com dona Babi, indo de coração aberto para sua estória.
O livro gira em torno de Marília e Aaron, dois jovens que se apaixonam, aquele velho clichê de romance.
Marília, a jovem que possui sua vida “resolvida” vive a sombra (imposta por sua mãe) de seus irmãos com futuro promissores. É uma menina que não se identifica em seu seio familiar e sempre recorre a companhia de livros (alguém mais se identificou?). Não precisa se esforçar, pois, possui futuro garantido por herança familiar, porém não vê isso como suficiente e resolve entrar de cabeça em projetos sociais.
Aaron, dança (literalmente) para conseguir um pouco mais de dinheiro, e ajuda sua mãe no trabalho do lar na casa da Marília, pois, assim consegue se manter na faculdade.
Vemos vários pontos com preconceito em sua forma mais nua e crua. O óbvio acontece: os pais de Marília não aprovam a relação por Aaron ser pobre e daí vem todo o desenrolar do livro.
Achei interessante a forma como Babi colocou a versão de vida de cada personagem, como Marília acabara vendo a vida, em alguns pontos de modo cor de rosa e Aaron, como se perdeu em alguns aspectos para tentar se encaixar na vida dela.
“Parece que chega um momento na vida de quase todo mundo que se deve escolher entre o coração e a sanidade”
A história tem altos e baixos, reviravoltas e pontos fofíssimos.
“Amar é mudar a alma de casa, é ter no outro, nosso pensamento.”
Babi, obrigada por compartilhar um pouco de suas ideias em palavras, foi uma doce aventura. Recomendo.