Colorismo

Colorismo Alessandra Devulsky




Resenhas - Colorismo


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laly 30/07/2021

?Esse livro trata da constituiçao da identidade do negro de pele clara e a explicação do uso do termo pardo, ou seja, a categorização do grupo racial, no sentido de distinguir e não separar.

?Vai pautar os mecanismos de embranquecimento (fenotipico, cultural e religioso) e as formas de separar pretos de pele clara dos de retinta, para criar, assim, uma hierarquia com base no padrão branco, é claro.

Diante disso, ? o colorismo é um instrumento da branquitude para decidir o que "se aproxima" do padrão branco e, consequentemente, o que é mais "aceitável". Mas a autora ressalta que os pretos de pele clara jamais desfrutarão do privilégio branco, pois, o sistema de opressão racial também está posto na natureza de pretos mais claros.

? Então a grande contribuição do debate colorista é a percepção da cor como uma marcação da diferenciação para escolhas afetivas, oportunidades de emprego, representatividade, que estão mais favoráveis para as pessoas pretas de pele mais clara

?Contudo, o colorismo fracassa, pois, a mestiçagem não foi capaz de suavizar a africanidade a ponto de apagá-la e assim podemos nos identificar como pertencentes ao mesmo grupo racial. Essa identificação constitui não só em afirmar-se negro, mas em resistir à opressão, organização política e celebrar a África que incorporamos!
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Rodriguinho @literario.rojo 11/01/2022

O Colorismo relaciona-se ao tom de pele da pessoa  quanto mais pigmentado o indivíduo mais ele sofrerá discriminação e exclusão sendo uma espécie de "pigmentocracia" que definirá onde essas pessoas poderá ter acesso de acordo com o tom da sua pele.
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O termo surgiu em 1982, usado pela escritora Alice Walker, no seu livro "Se o presente se parece com o passado, como será o futuro?" 
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Realizei a leitura de  mais uma obra da coleção Feminismos Plurais dessa vez com autora Alessandra Devulsky que nos expõe para debate o tema Colorismo, como uma ideologia assim como sendo um subproduto do racismo, ligado a uma hierarquia racial onde temos a ideia de superioridade branca,ou seja, como se em um extremo se rejeitasse os traços fenótipos e a cultura ligada a africanidade e privilegiando a ordem europeizada ligada assim ao colonialismo e sucessivamente ao capitalismo atendendo assim processos econômicos que se desenvolveu durante a história.
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De primeira parte compartilho essa breve resenha desse tema que em geral muito das vezes é mal colocado em debates. 
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Pedro Sucupira 25/01/2022

2022 LIVRO 3 – Colorismo, por Alessandra Devulsky
Nesse livro somos apresentados à uma das facetas, frutos, do racismo estrutural denominado de colorismo.

O colorismo consiste na classificação de pessoas pelo grau de negritude criando um sistema em que os traços físicos mais próximos do padrão branco são mais aceitos pela sociedade, o que provoca a camuflagem do racismo ainda vigente no país.

Assim, o colorismo cria a impressão de inserção da população negra, quando na verdade, a possibilidade de acesso é negada às pessoas de pele mais escura, com um destaque maior para a exclusão de mulheres negras de pele escura, que vivencia o preconceito velado que a sociedade tenta esconder.

É muito emancipador compreender como o racismo, historicamente, funciona no Brasil. Entender como a miscigenação, fruto de estupros sistemáticos de mulheres indígenas, e posteriormente negras, hoje é encarada do ponto de vista do estudo do colorismo. Compreendemos como o colorismo é mais uma das formas que a branquitude encontrou para manter o seu poder intocável, colocando negros de pele clara contra negros de pele escura, criando a falsa ideia de que pessoas de pele clara não seriam negras porque têm acesso a muitas oportunidades. Dividir para conquistar.

Aqui aprendemos que por mais que negros de pele clara, os pardos, tenham recebido alguns privilégios da branquitude, esses jamais alcançarão o patamar social do homem branco. Jamais se encontraram em plenitude entre os brancos.

A luta antirracista é de todos, porém devemos identificar os mais fracos e marginalizados e garantir que todos se beneficiem das conquistas de forma igualitária.

#colorismo #literaturanegra #racismo #antirracista #movimentonegro #negritude
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ClaudiaMF 03/05/2021

Colorismo e racismo devem ser combatidos
O texto é muito importante por trazer a importância de debater o colorismo da mesma forma que debatemos o racismo, ainda mais quando a divisão de grupos racializados e subalternizados só ajudam a fortalecer os opressores. Compreender que pretos e pardos serem considerados negros nos estudos sobre relações raciais e discriminação no Brasil foi importante para a luta por políticas públicas antirracistas é fundamental. Mas o texto é contraditório à proposta da coleção, de trazer textos básicos com linguagem simples e de qualidade indiscutível. Achei a leitura repetitiva e com palavras que confundem mais do que ajudam ao leitor não iniciado. De certa forma, um pouco pedante até. Alguns probleminhas de revisão, que aconteceram também em outros livros da coleção que li, assim como falta de referências citas, mas enfim, isso é o menos importante.

De qualquer forma, veio em muito boa hora para minha pesquisa e preenche uma lacuna neste debate tão importante sobre a hierarquização entre os oprimidos, que separa mais que une. Recomendo.
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Gabriel1994 30/04/2022

Muito bom!
O livro é uma excelente introdução ao tema e eu fiquei bem feliz em me aprofundar nessa questão tão importante que é o colorismo.

De forma geral, já digo que é um conceito bem
diferente do que é empregado socialmente... é algo que trata sobre estrutura, não indivíduo.

Tirei meia estrela só pq a proposta é manter uma linguagem acessível para que todos possam entender, mas senti que em alguns momentos ela fica carregada e enfadonha.
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Carolina2454 03/04/2023

Leitura complicada
Acredito que entrei nessa leitura com uma expectativa muito maior do que deveria ter depositado. O tema colorismo é um que venho buscando mais materiais com muito entusiasmo em expandir meus conhecimentos a respeito do assunto e como reforçar minha identidade racial nesse meio.

O livro ?Colorismo? tem uma proposta muito boa, mas ao meu ver já peca na execução quando a escritora decide fazer uso de um vocabulário desnecessariamente complicado, com termos pouco usuais e sequências extensas e, ao meu ver, em momentos repetitivas.
A proposta da autora, destacada em vários momentos do livro, era justamente de tornar o conhecimento desse tema mais abrangente, que alcançasse cada vez mais pessoas, porém sinto que essa escolha da linguagem já criou uma grande barreira que pode primeiro, desmotivar a leitura por ser densa (não necessariamente no conteúdo, mas na assimilação dos parágrafos) e segundo pela dificuldade que pode gerar no entendimento mesmo dos parágrafos.

Elogiei muito o trabalho da Ryane Leão por ter uma leitura mais popular, onde várias pessoas pudessem facilmente compreender, se identificar e ter uma leitura prazerosa, fluida. Gostaria muito que a autora tivesse facilitado um pouco mais a leitura?

Deixando a parte da linguagem de lado, grifei vários trechos que pretendo pesquisar futuramente em outros materiais para ver mais a fundo.
Também fiquei feliz por algumas citações terem aumentado ainda mais minha vontade de ler o trabalho de vários pensadores que conhecia e que foram apresentados nesse livro, como Frantz Fanon, Ângela Davis, Bell Hooks, Lélia Gonzales!

Apesar de todos os comentários que fiz, e do livro não ter tocado mais afundo em alguns pontos de vivência do cotidiano como gostaria, por outros muitos pontos me valeu essa leitura! Gostaria muito de ir atrás de novos livros que abordem o tema colorismo ??
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Sel 15/12/2022

Novo
Apesar da linguagem excessivamente acadêmica dentro de um livro com objetivo de popularizar conhecimento, o conteúdo é esclarecedor.
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Rafa 22/10/2021

Colorismo-Alessandra Devulsky
Tirei meia estrelinha pela leitura ser muito complicada em algumas pequenas parte, mas de resto é uma leitura que prende, muito boa e fluída.
Dando continuidade na leitura da série "feminismos plurais" coordenada pela Djamila Ribeiro, escolhi o tema do "colorismo", escrito pela Alessandra Devulsky, advogada, mestre em Direito Político e Econômico pela UPM e doutora em Direito Econômico e Financeiro pela USP, além de professora no programa de mestrado em Direito da Universidade do Quebec, em Montreal e outras coisas mais kkkk.
Assim, o livro é composto por 4 capítulos, além da introdução, conclusão, apresentação, notas e referências bibliográficas. Nesse sentido, cada capítulo em si traz diversos conceitos como o racismo, o colonialismo, o capitalismo e, tãtãtãn, o colorismo, dentre outros.
Minhas dúvidas no começo do livro seriam no sentido mais conceitual até de essência, então, não sabia dizer se o colorismo seria um gênero do racismo, mas com pessoas negras de pele menos escura, ou se seria a paleta de cores de identificação, para a pessoa poder saber se é branca ou não, mas não existe tal coisa de "saber se é branco ou não".
Então, no meu entendimento, o livro traz sobre a miscigenação, não para falar sobre essa "democracia racial" aí tirada da caixola de um e reproduzida por outros, mas no sentido violento que foi, para agora, poder trazer inclusão, mas sem esquecer a história.
Além disso, o livro traz sobre os negros de pele mais clara terem mais facilidade/menos dificuldade de inserção em alguns espaços e como isso não é ruim e inclusive importante, desde essas pessoas estejam cientes da luta e queiram a emancipação coletiva.
Por fim, o que achei muito interessante que a autora trouxe, foi a questão da denominação do "pardo", descartando o discurso de que "pardo é o papel", uma vez que essa classificação é precisa para políticas públicas realistas, que sejam direcionadas a cada grupo específico e também ao todo.
Gostei muito, espero ter entendido bem, mas é um tema que ainda me deixa dúvidas, preciso saber mais pra n falar coisa sem sentido kkkkkk.
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Grace.Souza 14/11/2021

Bem explicativo
Uma boa introdução para quem está buscando conhecimento sobre Colorismo, mas a linguagem (repetitiva e rebuscada) poderia ser mais simplificada.
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Abraao Nobrega 11/07/2022

Sim! O colorismo foi bem explicado, mas..
Esse livro apresenta muito bem o conceito do que é o colorismo, suas relações com processos estruturais do racismo, da composição de uma sociedade racializada e de outras questões temáticas inerentes ao tema central do livro.
A abordagem teórica e técnica é diversificada e muito bem construída, além de ter uma linguagem bem dosada no que diz respeito ao academicismo x acessibilidade para diversos públicos (já que uma das propostas centrais dessa coleção é levar conhecimento às massas).
A argumentação não deixa o leitor ter tempo de refletir com calma sobre cada ponto, o que de certo modo é positivo para esse tipo de livro, afinal é sinal que a autora conduziu o leitor em sua argumentação com maestria.
No entanto, assim como outros exemplares da coleção, há uma repetição da ideia central que torna uma leitura cansativa. Há uma continua abordagem sobre como o colorismo afeta de formas diferentes pessoas negras de pele clara ou de pele escura. Porém discussão não se altera a outros exemplos, não traz diferentes articulações, mas acaba falando a mesma coisa mais uma vez, apenas usando palavras diferentes.
Tirando essa problemática que torna uma leitura repetitiva em certos pontos, é um livro que todos deveriam ler.
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Felibalex 17/03/2022

Uma conversa sobre cor
Mais um da coleção "feminismos plurais", Colorismo apresenta o tema das diferenças na coloração da pele e dos tratamentos recebidos entre as pessoas. A discussão é muito pertinente e embasada em dados concreto, entretanto a linguagem do texto é pesada e dificulta a leitura para um leitor não acostumado, afastando-o do livro e pesando na leitura. De todo modo é um livro essencial para entender cada vez mais as artimanhas do racismo em nossa sociedade.
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Bibliotecadabri 16/05/2022

Colorismo
Mais uma obra da coleção Feminismos Plurais, dessa vez debatendo sobre outro tema importantíssimo: colorismo. O livro traz questões sobre a construção identitária no país, o racismo estrutural e a luta antirracista, branquitude e capitalismo.
É um livro técnico e didático, que te propõe inúmeras reflexões.
"Comprometer-se na luta contra o colorismo demanda romper com conveniências e valorizar a ocupação dos espaços por vozes e cores que passaram tempo demais silenciadas ou invisibilizadas".
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Isabella.Juciene 20/11/2022

Colorismo_Alessandra Devulsky
O livro explica muito bem o que é o colorismo e como ele é mais uma ferramenta do racismo para dividir a comunidade negra e nos enfraquecer afim de nos manter em estado de impotência diante das atrocidades que esse sistema nos impõe.
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Barbara 11/01/2022

Um aprendizado
Esse livro me ensinou que o colorismo também é um mecanismo do racismo pra colocar as pessoas contra as outras e que reconhecer isso já seria revolucionário. Gosto também como ela compara as questões raciais com as questões de gênero e sexualidade e como os rótulos se dão a partir do olhar do outro.
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William 05/10/2022

Recomendadíssimo para todos.
A discriminação pela cor da pele, conhecida como colorismo, é muito bem abordada com boa didática pela escritora Devulsky no livro, acompanhada de notas explicativos no final do livro com boas referências. Fiquei muito feliz com a leitura o que me ajudou muito na compreensão do tema. Infelizmente o colorismo está muito forte na sociedade brasileira e devemos sempre estarmos debatendo como combatê-lo. É um livro que recomendo a todos.
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