A Velha Loja de Curiosidades

A Velha Loja de Curiosidades Charles Dickens
Charles Dickens
Charles Dickens




Resenhas - A Velha Loja da Curiosidades


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Stella F.. 22/03/2024

Amor, Aventuras e muitas tramas
A Velha Loja de Curiosidades (tomos 1 e 2)
Charles Dickens - 2021 / 672 páginas - Principis

Tomo 1:
O livro começa com um homem caminhando e encontrando uma menina perdida à noite. Ela pede sua ajuda para voltar para casa. Ele a deixa em casa, mas veio pelo caminho julgando quem a deixou sozinha àquela hora na rua. Chegando ao destino se dá conta que é uma loja de quinquilharias e quem o recebe é um velho, muito velho. Ele começa a dar lições de moral ao velho, que é avô da menina, Nell Trent. Ela o ama muito e o sujeito fica triste que ela é muito criança para tomar conta da casa e do avô. Mas ao chegar à casa um amigo, divertido, com jeito que a faz rir, ele fica mais tranquilo, porque vê um sorriso e muitas gargalhadas, onde antes achava que havia tristeza.

O narrador vai se ausentar deixando os personagens falarem por si.

Conhecemos o irmão da Nell, o Fred, que é rejeitado pelo avô após muito aprontar, e veio à casa do avô com seu amigo Dick Swiveller, tentar arranjar um dinheiro com avô que acredita ser rico. Entra em cena o anão Daniel Quilp, o maior vilão de toda a história. Um anão feioso, mas que todos temem: sua mulher, a sogra e a própria Nell. Tem negócios escusos, lida com contabilidade, mas é tudo fachada. Maltrata a esposa que o obedece por medo.

O avô às vezes fica cabisbaixo, o que deixa Nelly triste, mas por algum motivo a deixa sozinha todas as noites.

Ele joga todos as noites para tentar ganhar algum dinheiro para deixar de herança para a neta. A “criança” de 14 anos foi enganada pela sra. Quilp para falar do avô a mando do marido. Ela acaba contando parte da história e em mais um pedido de empréstimo, Quilp nega o dinheiro ao velho, que fica sem saída. Perde a casa e todas as quinquilharias que estão dentro, e fica doente achando que foi Kit, seu empregado quem contou ao agiota. Eles têm um prazo para deixar o local, mas decidem sair de fininho logo cedo. O agiota fica indignado quando descobre que eles fugiram. E durante a caminhada que fazem para “mendigar” o autor descreve todos os tipos de paisagens e construções (achei extenso, mas entendo as escolhas do autor). Através da descrição vemos os caminhos sendo divididos pelas classes sociais, lugares mais ricos, mais pobres, populosos e desertos.

Chegam a uma casa onde são bem recebidos em uma família e ao deixarem o lugar, gostaram tanto da dupla que emprestam sua carroça para eles continuarem o caminho. Continuam caminhando e encontram um grupo de artistas ambulantes, que trabalham com teatro de bonecos. Nell ajuda os artistas nos concertos com linha e agulha e avô fica feliz com os bonecos. Resolvem no dia seguinte seguir com a trupe e ver o que vai acontecer. Vão em direção a uma corrida de cavalos, mas Nell descobre que a dupla de artistas está desconfiada que o avô raptou a menina, e ela escutando a conversa, decide que devem deixar o lugar. Fogem e caminham por uma estrada longa. Logo conhecem uma escola e são acolhidos por um professor. Ficam instalados por uns dias e a amizade se solidifica. Em outra parada encontram uma mulher espalhafatosa, que oferece carona no trailer dela. Ficam ressabiados, mas aceitam a carona.

Kit está procurando uma ocupação depois que os amigos foram embora. Ele encontra um casal de idosos que tem um pônei, e lhes dão uma moeda. Ele volta na semana seguinte ao mesmo local, na frente de um cartório, e o casal acha graça, e acabam empregando Kit em sua casa. Vão conhecer sua família para saber de sua educação e origem. Vai pela primeira vez ficar longe da sua família: da mãe e dois irmãos. Na casa fica em um quartinho.

Enquanto isso, Quilp está arquitetando algo, e tentando ganhar a confiança do amigo Dick, o embebedando para tentar descobrir o plano deste e do irmão da Nell, Fred. Tanto faz que descobre uma parte do segredo. Apesar de Quilp saber que o avô não é rico, não conta nada ao seu novo “amigo” Dick, para poder lucrar no futuro.

Nell e o avô são ajudados pela senhora do trailer que está levando suas esculturas de cera para serem expostas em uma cidadezinha. Nell vira relações públicas e todos gostam dela no local. Nell, que está fugindo de Quilp, logo ao chegar na cidadezinha o vê de relance, mas fica aliviada quando descobre que ele não está ali à sua procura, mas por outros negócios. Um dia, ela e avô resolvem explorar o local e acaba chovendo muito e eles entram em um tipo de pousada, mas na realidade é um local de jogatina. O avô fica ansiosa como antes de fugir de sua casa. Quer jogar de qualquer jeito e obriga a sua neta a dar todo o dinheiro que tem, inclusive uma moeda de ouro que ela guarda como último recurso. Ele perde mais uma vez tudo. À noite seu quarto é invadido e ele perseguindo o invasor descobre tristemente que é o avô. Ela finge não saber, mas ele não a olha nos olhos, mas ela consegue convencê-lo a ir embora com ela para o acampamento. Tenta lembrá-lo de tudo que passaram com o vício dele.

Ao final do primeiro livro conhecemos os irmãos Brass (advogados de Quilp) e todo o seu núcleo. No seu escritório irá trabalhar Dick Swiveller, como escrivão, a “pedido” de Quilp. No escritório, em uma parte da casa, há quartos para alugar. Chega ao local um homem misterioso, denominado “cavalheiro solteiro”, e descobrimos que está querendo saber o paradeiro da dupla avô e neta. Entra em contato com a trupe dos bonecos e com Kit. Dick fica curioso para saber o que tanto interessa a esse homem.

O avô e a neta sumiram do primeiro tomo e só retornam no segundo tomo.

Tomo 2:

Nell e o avô saem fugidos do acampamento do “Museu de Cera”. Ela descobre que os jogadores da “pousada” estão querendo enganar seu avô, e fazê-lo roubar o cofre da senhora que os ajudou. Caminham e acabam pegando um barco. Saem do barco e encontram um homem meio esquisito, que trabalha em uma usina de carvão, e que os ajuda com duas moedas. Indica a eles direções. Aqui o autor, vai passar por diversos lugarejos com fábricas de carvão, fazendo uma crítica severa: casas sujas, crianças largadas, muita pobreza, gente desempregada, o retrato de uma época.


Nell já está sem forças e acaba encontrando um caminhante e de longe pede sua ajuda. Ao ver o rosto do caminhante, se assusta e cai desmaiada. É o professor da escola, que a ajudou lá atrás, e com quem teve um ótimo relacionamento.

Vão para a estalagem junto com o professor que a carrega nos braços, porque ainda está desmaiada. Lá ela é super bem tratada, e se recupera. Fica decidido que vão se estabelecer onde o professor irá ser diretor, em um lugarejo afastado. Viajam de carruagem até lá e esperam o professor se apresentar no novo emprego. Estão mais tranquilos.

O cavalheiro solteiro consegue que a mãe do Kit viaje com ele para o local que acha que o avô e a Nelly estariam. Kit tem que convencer a mãe de viajar e deixar às crianças com a vizinha. O homem está impaciente. Chegam ao local do Museu de Cera, encontram a dona do museu se casando, mas tem a péssima notícia que avô e neta não se encontram mais lá. O homem solteiro descobre que Quilp o está perseguindo, e antes havia perseguido a mãe de Kit, para descobrir aonde iam.

Quilp rememora satisfeito todo o caminho que fez para chegar ao mesmo destino do homem solteiro, inclusive embebedando Swiveller, para ele falar o segredo que o homem solteiro não queria que passasse adiante. Retorna para casa depois de alguns dias sem dar notícias, e vê todo mundo comemorando e escondido descobre que achavam que ele estava morto. Ele fica indignado, mas ao mesmo tempo feliz porque poderia maltratar a esposa e a sogra com essa desfeita. Diz que agora vai ser solteiro, mas que vai continuar perturbando a esposa, voltando quando der na telha. Vai para o escritório adaptado dele na beira do rio e lá fica dormindo, quando a esposa chega para pedir que volte para casa e ele a escorraça. Os advogados e Quilp decidem que devem dar um jeito em Kit.

O professor após a sua entrevista apresenta as casas em que vão ficar. Conhecem o solteiro, um ajudante da igreja, que vai mostrar muitas coisas à Nell. O professor Marton, conversa com o clérigo e consegue que Nell ajude com os serviços da igreja, e ela está agora com as chaves e caminha por todos os ambientes e vai admirando todos, mas também sente calafrios, uma tristeza, e o professor fica preocupado porque ela fica parada pensando, olhando ao longe. "Mais uma vez, algo com a mesma sensação de antes, um calafrio involuntário, uma sensação momentânea semelhante ao medo, mas desapareceu rapidamente, sem deixar nenhum rastro." (pg. 474)

No escritório dos Brass às visitas ao cavalheiro solteiro aumentam e ele está cada vez mais envolvido com Kit, os Garland (empregadores de Kit) e com o pessoal do cartório. Quase todo dia Kit entrega ao hóspede uma carta. O Sr. Brass percebendo algo estranho nessas visitas, arma uma estratégia para Kit, que de maneira ingênua, vai acreditar que sua impressão sobre o advogado estava errada. Brass vai enganá-lo com toda sua retórica, e acaba sempre dando a ele moedas em agradecimento. Kit fica meio tímido a princípio, mas a toda visita acaba recebendo-as de bom grado. Dick está sempre querendo se dar bem, mas continua achando tudo normal, não vê mal nas visitas, e já percebeu que Brass o coloca para serviços externos justo quando essas visitas chegam. Mas ele é um homem que gosta de jogar, beber, comprar roupas da moda. Dick agora está tentando colher informações da empregada, que fica sempre obrigatoriamente trancada na cozinha. Ofereceu a ela cerveja e um ótimo jantar. E consegue a informação da “Marquesa” (nome fantasia que escolheu para a empregada) de que os Brass sempre estão visitando Quilp. Diz do seu desejo de saber da chave do cofre dos patrões.

Os Brass começam a sugerir que estão sumindo objetos e dinheiro do escritório. Dick pensa logo na empregada. O Sr. Brass deixa uma nota em cima da mesa, e Dick sugere que guarde, mas o advogado diz que se guardar é porque desconfia dele. Começa a armação contra Kit, já que é ele que anda circulando pelo escritório todos os dias para falar com o homem solteiro, e Brass tem sugerido que é seu amigo, sempre lhe fazendo agrados, pedindo para ficar no escritório enquanto ele sai. A nota some e Brass sugere que Dick corra atrás de Kit porque a nota sumiu. Voltam ao escritório agarrando o braço de Kit. A nota está debaixo do lenço do chapéu de Kit. Ele fica atônito porque sabe que não roubou. Chamam o policial que os leva para um interrogatório, e no caminho encontram Quilp, que está de tocaia para ver se o plano está dando certo. Kit vai preso. Começa o julgamento e Kit tem um advogado contratado por seus amigos.

Dick inesperadamente fica doente, e a “Marquesa” cuida dele por várias semanas. Ele não acredita que esteja no hospital, e agradece a ela o tempo todo. A vê agora com outros olhos já que ela o salvou. Através dela fica sabendo de uma conversa que escutou dos Brass que a envia ao cartório para pedir que os amigos de Kit o encontrem. Dick através do Sr. Abel sabe que um tio faleceu, e deixou uma herança para ele, com direito a uma renda anual. Os amigos vão ter com ele e começam os trâmites para salvar Kit. Chamam os Brass para uma conversa, e o sr. Brass acaba confessando, em troca de um benefício e assina um termo se comprometendo a confessar em juízo e não avisar ao sr. Quilp. Mas a senhorita Brass vai correndo avisar ao Sr. Quilp. Quando os amigos de Kit vão atrás de Quilp, ele consegue fugir, mas tem um final trágico, na beira do rio perto do escritório dele, Kit é solto e há uma grande festa em sua homenagem, com sua declaração para Bárbara (cozinheira da casa dos Garland). Ele fica famoso por sua honestidade.

Na festa sabemos que o cavalheiro solteiro é na realidade irmão do avô de Nell. Todos se juntam para ir em busca da dupla, agora que já sabem de seu paradeiro. Chegando ao local, Kit com seu instinto encontra a casa em que estão e se depara com o avô, seu antigo mestre, completamente alheio, confuso que não o reconhece. Só fala da neta, que dorme no quarto ao lado, e nunca acorda. Ela está doente, e ele fica divagando sobre como ela sofreu para protegê-lo e ele percebeu muito tarde. Todos acabam chegando ao local, e o irmão mais novo, o cavalheiro solteiro, tenta fazer o velho reconhecê-lo, mas é em vão. Vão ao encontro da menina Nell, mas uma tragédia aconteceu. Um tempo depois o velho também se vai.
Ao final temos o destino de todos os personagens.

Gostei da narrativa com muitas aventuras, tramas e mistérios, com questões sobre velhice, amor, ambição com críticas ótimas e muitas vezes irônica do autor ao sistema da pobreza, da velhice, do dinheiro, da formação das casas e outras. E infelizmente nos mostrando como as pessoas podem ser más de acordo com o que desejam.
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@steph.kss 12/12/2022

Peculiar
A segunda parte do livro é mais dinâmica e os acontecimentos parecem engatar ao enredo.
Porem, da a entender que os personagens coadjuvantes mencionados durante toda a aventura são concluídos às pressas, para a entrega do final da historia/novela, revelando que os acontecimentos foram estendidos além do necessário. Quanto maior a quantidade de personagens e cenários maior o tempo demandado, o que tornou um arrastado sem fim.
O nome do livro também não bate com a história, pois fiquei achando que havia algum mistério na casa, nos móveis antigos e raros mas não há nada além de uma breve descrição.
A criança e o velho por quem criei um afeto durante todo o caminho de aventura Dickens também obscureceu.
No mais, a justiça foi feita aos imprudentes e foi um deleite acompanhar a evolução dos personagens.
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Chai B 27/12/2023

O livro não é ruim, eu só não consegui me conectar com os personagens e a história, eu achei bem massivo e parecia que as páginas nunca acabavam.
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Danielle 03/06/2021

Gostei muito dessa primeira parte, personagens muito bem construídos, que vilão é esse...
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Elisio Rebouças 22/03/2022

Um clássico é sempre um clássico
Deixo vocês com uma parte do livro que junto a sinopse vale mais do que qualquer resenha.
?O homem de alta ascendência pode amar os corredores e as propriedades de sua herança como parte de si mesmo, como troféus de seu nascimento e poder; suas associações com eles são associações de orgulho, riqueza e triunfo. O apego do pobre ao seu humilde lar, que já foi ocupado por estranhos antes, e amanhã outros vão ocupar novamente, tem uma raiz de mais valor, cravada profundamente em um solo mais puro. Seus deuses domésticos são de carne e osso, sem liga de prata, ouro ou pedras preciosas. Ele não tem propriedade senão nas afeições de seu próprio coração; e, quando valoriza pisos e paredes nus, apesar dos trapos, da labuta e da escassa comida, aquele homem tem seu amor pelo lar vindo de Deus, e sua rústica cabana se torna um lugar solene.
Oh! Se aqueles que governam os destinos das nações se lembrassem apenas disso, se pensassem somente como é difícil para os muito pobres ter gerado em seus corações aquele amor ao lar do qual nascem todas as virtudes, quando vivem em densas e esquálidas massas onde a decência social é perdida, ou melhor, nunca encontrada, se ao menos se afastassem das avenidas principais e das casas grandes e se esforçassem para melhorar as habitações miseráveis nos caminhos onde apenas a pobreza costuma caminhar, muitos telhados baixos apontariam mais verdadeiramente para o céu do que os mais altos templos?
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Nat 16/10/2022

Esse foi um livro que eu fui atrás somente por conta do desafio. Duologias são difíceis de encontrar, e mais ainda quando a leitora (no caso eu) é seletiva demais. Eu achei mais duas duologias, e no final escolhi essa por razões de Dickens. Comecei a leitura sem saber o que esperar, o início confesso que foi devagar e o final me deixou meio perdida, mas isso por conta que a leitura continuava no livro 2. Até o momento, gostei do que Dickens deixou meio no ar do que vem por aí.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2022/10/a-velha-loja-de-curiosidades-1-charles.html?m=1
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Nat 16/11/2022

Continuando com a história de onde parou o livro 1, gostei de como agora os acontecimentos se desenvolvem mais e algumas das minhas suspeitas sobre os personagens estão se revelando certas. Foi uma leitura prazerosa, e dois acontecimentos me pegaram de surpresa. Um deles eu sabia que o desfecho seria como foi porque não via como Dickens permitiria que uma injustiça seguisse seu curso. O segundo acontecimento me deixou, por falta de palavra melhor, estarrecida. Eu não esperava mesmo, sequer imaginava. Fiquei com um gosto de “não devia ter sido assim” quando terminei de ler.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2022/11/a-velha-loja-de-curiosidades-2-charles.html?m=1
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Gabriela 07/12/2023

Recomendável ao público infantil :)
Provavelmente o livro mais rápido que já li. Fui ler este bem rapidinho, até porque é do meu irmão e eu queria falar pra ele como é o livro e incentivá-lo mais a ler.
Por se tratar de um livro infantil, gostei de como a história é narrada de uma maneira bem breve e com imagens, o que possibilita a facilidade e compreensão do leitor, além de não ficar ?entediante? para uma criança.
Dou nota 3,5 por causa de não se adequar muito ao estilo que gosto, mas creio que os menores irão gostar! Porque há várias aventuras que com certeza irão ?prendê-los? :)
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andy_Pendiuk 28/05/2023

Boa leitura
Primeiro quero dizer que esse livro é muito a frente do seu tempo, foi escrito na era vitoriana e trás assuntos muito atuais, fazendo críticas sociais de temas muito importantes, dos quais o autor retratou com muita precisão.

Outro detalhe que me fez gostar muito desse livro foi um personagem: Kit, com sua honestidade e coração de ouro, o amor pela sua mãe e seus irmãos e seu amor pelo mundo e pela vida também, seu jeito otimista de ver a beleza em todas as coisas e sua humildade.

O livro tem uma narrativa de diversos pontos de vista, o que torna a história muito interessante e os personagens secundários são muito bem desenvolvidos (alguns mais interessantes do que os personagens principais) e as histórias que no início parecem desconexas e sem nenhuma ligação vão os poucos se interligando e se unindo.

Algumas partes do livro me causaram muito desconforto de ler, o que eu acredito que tenha sido a intenção do autor, afinal, é uma obra de crítica social. Me incomodou muito os diversos homens adultos planejando se casar com a Nell, que é a apenas uma criança, em vista de uma suposta fortuna (da qual, nem sequer existe). Outro motivo de revolta pra mim durante a leitura foi o avô de Nell, usando ela como desculpa para os seus vícios e levando a menina a se culpar pela situação do avô.

Senti falta de que a loja aparecesse mais na história, afinal ela dá nome ao livro, mas não é nada que tenha realmente atrapalhado a narrativa.

Mais ou menos na metade do livro eu desanimei um pouco com a leitura, não tava gostando pq tudo parecia sem pé nem cabeça, com personagens que não levavam a lugar nenhum, mas no final descobri que todos tinham um motivo para aparecerem na história e tinham seu papel a cumprir, o autor fez jus à sua fama e a sua escrita é única e envolvente.

Gostei muito do livro e recomendo a leitura, confie que o autor sabe o que está fazendo e que no final tudo fará sentido.
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Gisely 17/03/2023

Não gostei tanto, quase parava na metade do livro pq minha leitura não rendeu, ficou cansativa. Mas achei a Nell uma fofa
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spoiler visualizar
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Mi 09/04/2024

Fiquei triste com a nota, mas não tive o que fazer!
A história tem uma ideia boa, mas depois de um tempo fica muito maçante!
Eu sempre escuto falar muito bem do Charles Dickens e eu já li um livro dele e gostei muito, mas esse daqui não foi pra frente? a minha esperança foi de que ele melhora-se no final, mas infelizmente ele só piorou? enfim não vou nem ler a continuação!
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DeCardoso 10/10/2023

Quebra de expectativa
Queria muito ler a continuação do livro 1, comecei empolgada mas em questão de poucas páginas eu desanimei.

O enredo tinha tudo pra ser uma história interessante, mas a forma que foi conduzida me desanimou.

Os personagens secundários vão se tornando protagonistas, as histórias se cruzam e ao mesmo tempo se perdem. Pois há um intervalo muito longo pra voltar de onde parou.

Tenho uma enorme admiração pelo Dickens, mas dessa vez não me prendeu.

Mas tenho que parabenizar pelo personagem Quilp, que consegue ser irritante até sua última aparição kkkkkkkk
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CCataldi 27/04/2024

De Início lento, mas final empolgante
Bem estilo Charles Dickens, os livros começam lento, narrando detalhadamente a vida dos personagens. Ao longo da história, é possível se entediar. No entanto, da metade para o final, a narrativa fica bastante interessante e empolgante. Não é o melhor livro dele, na minha opinião. Mas vale a pena ler.
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the traveler 06/11/2022

Esperava mais
Achei a leitura BEEEM arrastada. Era uma vitória a cada capítulo completo e eu sorria quando percebia que estava quase chegando ao fim do livro. Na minha opinião, teve bastante descrições exageradas, repetitivas e desnecessárias. Poucos personagens me cativaram, era um estresse após o outro com as ações e falas deles que problematizavam uma situação chata, algo que poderia ter sido resolvido facilmente em outras perspectivas. Enfim, não leria novamente. Talvez apenas não seja o meu gênero de livro ideal.
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