Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos

Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos Jean-Marc Lainé...




Resenhas - Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos


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Nanda Lima 06/05/2021

Surpreendentemente... mediano
Um quadrinho que traz informações importantes, surpreendentes até, mas com uma narrativa que achei extremamente engessada e uma arte realista, mas meio sem alma, sabe? Parece que ele está desenhando bonecos realistas, e não pessoas de carne e osso.
Não é um mau gibi, mas em um ano com tantos lançamentos relevantes, seus defeitos saltam mais à vista.
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Rafael.Brina 24/06/2023

Muito confuso
Achei essa HQ meio difícil de entender, vc só consegue compreender a história perto do final, e depois tem um pouquinho da história que os autores explicaram, suas inspirações e tals.
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Lucas Muzel 03/09/2023

Legal pela metade
Tem duas biografias nessa HQ. Fredric e William se alternam com a própria história das HQs nas décadas de 30 em diante. Eu me interessei mais pela biografia do polêmico criador da Mulher-Maravilha. O interesse era maior quando a biografia se virava para ele. Já o Fredric foi de pouco interesse, mesmo havendo um esforço para retratá-lo como algo mais complexo do que um vilão de Histórias Em Quadrinhos.
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Nenequest 01/04/2022

Complementar
Um ótimo complemento para entender mais sobre esse período obscuro que nos perdura ate hoje. Recomendo caso interesse sobre o tema.
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Doug 18/05/2021

Fraquíssimo
Um quadrinho completamente esquecível.

Péssima narrativa (saltos de tempo absurdos e sem lógica), péssimo roteiro (impossível criar empatia por qualquer personagem) e ilustração fraquíssima (a falta de cores é pretexto e os personagens são todos duros, com anatomia esquisita e todos parecidos).

Só não é pior pq é um período importante para os quadrinhos, entretanto, assim como é apresentado nos extras da HQ, poderia ser feita uma matéria de revista ou podcast sobre o dito período. Desta maneira, todos economizariamos tempo e eu economizaria meu dinheiro.
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Ligia.Edgleisy 21/05/2021

Bom
Achei muito interessante como a história é abordada, mas as letras são muito pequenas e isso acaba dificultando a leitura.
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Paulo 31/10/2021

Em Fredric, William e a Amazona, Jean-Marc Lainé e Thierry Olivier narram a biografia de duas influentes personalidades na indústria dos quadrinhos: Fredric Wertham e William Moulton Marston. Um deles escreveu um livro que quase acabou com os gibis nos Estados Unidos. O outro ajudou na expansão inicial da indústria trazendo milhões de garotas para o gênero dos super-heróis. O primeiro é o psiquiatra alemão Dr. Fredric Wertham, autor do infame Sedução do Inocente, onde sugeriu que os quadrinhos eram perigosos para as crianças. O segundo é o multifacetado William Moulton Marston, psicólogo americano inventor do detector de mentiras criador da Mulher-Maravilha e estudioso do potencial educacional dos quadrinhos. O primeiro, com suas teorias inspiradas em Freud, de quem foi discípulo, influenciou à criação do Comics Code Authority, em 1954, ferramenta de autocensura que passou a cercear o conteúdo das histórias em quadrinhos, o que quase arruinou o mercado norte-americano de HQ. O segundo, ao colocar uma mulher como protagonista das histórias, expandiu a indústria e atraiu o público feminino para um universo até então quase exclusivamente masculino.

Para contar essa história, os autores usam a técnica da biografia paralela, em que as vidas de duas pessoas são contadas ao mesmo tempo, num narrativa que os compara, ainda que os dois personagens em momento algum cheguem a se encontrar de fato. A HQ é dividida em quatro capítulos, e cada um desses períodos acompanha a vida desses personagens durante os anos de 1922 e 1956, e não é contada como uma história linear, em que alguns fatos levam a outros que levam a outros que levam a outros. Ao contrário, a narrativa é picotada, pois o que temos são cenas isoladas de um e de outro personagem, com saltos de tempos o tempo inteiro, de forma que cabe ao leitor completar o que ocorre entre uma cena e outra. Ou seja, exige do leitor um certo background para entender o material por completo: se você não conhece minimamente o que aconteceu no período em que se passa a história e na vida dos personagens, pode ficar um pouco confuso durante a leitura.

De certa forma, essas escolhas me deixaram com a impressão de ausência de construção de uma história, como se a obra fosse meramente uma lista de fatos relevantes da vida de cada um, além de deixar difícil criarmos empatia por qualquer um dos personagens. Além disso, parece que as 92 páginas do álbum foram pouco para dois personagens tão complexos e para a história contada, simplificando demais o contexto do surgimento da ferramenta de autocensura. Infelizmente, há uma moda de condenar o Comics Code Auhority e jogar a culpa toda da sua criação em Wertham. Porém, o contexto de seu surgimento é muito mais profundo, e envolve uma série de atores, sendo fruto de um período permeada pelo clima fervilhante e paranoico do Macarthismo.

A arte de Thierry Olivier me agradou, remetendo aos quadrinhos underground, e trazendo um aspecto retro dos anos 1930 a 1950, casando muito bem com a proposta da HQ. Porém, o estilo de Thierry é próprio, com cenários e paisagens muito bem desenhados, mas personagens estáticos e engessados.

Um grande acerto dessa edição é que há vários extras que servem para contextualizar a trajetória dessas pessoas.

No fim, a obra exprime mais de 30 anos em pouco mais de oitenta páginas, e a sensação é a de ser uma HQ pra quem já conhece muito sobre a história desses personagens, só um "melhores momentos". Mas ainda assim, Fredric, William e a Amazona é bastante eficiente em montar um panorama dos acontecimentos e da vida destes personagens, servindo como um ótimo incentivador para o leitor pesquisar mais sobre o período.
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ArnaldoJr 09/07/2023

Mulher Maravilha e Flash censurados
Essa graphic novel explora a história da censura aos quadrinhos nos EUA nos anos 1950 contrapondo duas figuras proeminentes na área: Frederic Wertham (psiquiatra forense) e William Moulton Marston (criador do detector de mentiras). É um recorte político e intelectual interessante sobre a influência dos quadrinhos na sociedade americana daquela época.
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Armando.Edra 12/01/2022

Um tema interessante com um desenvolvimento medíocre
A censura aos quadrinhos de super-heróis é um tópico que muito me interessa e por isso, eu tinha expectativas elevadas em relação à Amazona. Infelizmente, elas não foram alcançadas.

A obra cria uma gangorra narrativa, em um momento ela te mostra a história de Fredric Wertham, um renomado psiquiatra opositor aos quadrinhos que instigavam a violência na sociedade (principalmente em jovens), e do psicólogo William Marston, inventor do detector de mentiras e da Mulher-Maravilha.

O problema é que essa gangorra dá uma sensação de vazio em determinados momentos. O início da obra é truncado, somente quando a icônica heroína é criada que a trama passa a seguir um ritmo mais fluído.

Sem contar que 92 páginas não são o suficiente para abordar, de forma mais abrangente, as particularidades do período retratado. Vale a leitura, mas fica a ressalva de que não é uma obra definitiva sobre o tema da censura aos quadrinhos.
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Marco De Villa 22/10/2023

Uma história interessante, mas que não cativa. Não sei se é a arte, se é a rapidez com que a história evolui em sua linha do tempo ou como a história pula de um protagonista para outro. Tem algo nesse quadrinho que não prendeu minha atenção.
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Franklyn.Jeferson 11/05/2021

Me surpreendi com o aprofundamento histórico da vida deste psicólogos que tiveram papel tão importante no mundo dos quadrinhos! Uma leitura imperdível para os amantes da 9° arte!
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Flavio - @geekcorp303 22/05/2021

Aqui vemos a disputa entre 2 homens que tinha pensamentos diversos em relação aos impactos dos gibis na vida das crianças na década de 40/50, um era totalmente contra os tipos de histórias que estavam circulando e o outro criou a Mulher Maravilha o que trouxe muitas meninas a consumir esse tipo de arte que até aquele momento era praticamente dominado por homens, mas quando surge o Comics Code Authority que veio para censura os gibis e com isso quase causou a ruina desse mercado.

A arte do Thierry Oliviernas é linda toda em preto e branco e só com alguns quadros coloridos, o roteiro é do Jean-Marc Lainé como é uma história baseada em fatos, se você não conhece minimamente o que aconteceu pode te deixar um pouco confuso do que está rolando, não é uma leitura voltada exatamente pro entretenimento e diversão, ela é pra quem deseja conhecer mais sobre o que aconteceu na época da censura dos quadrinhos, mas vale muito a pena!
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Vania.Cristina 07/10/2021

Gostei, mas...
O tema me interessa bastante. Gostei da obra não estabelecer herói ou vilão, uma vez que os dois personagens principais possuem muitas camadas. Também gostei que a obra não facilita para o leitor, mas o instiga a pesquisar mais, para entender melhor. O traço em alguns momentos me pareceu excessivamente rígido, o que pra mim foi desconfortável, e talvez a intenção tenha sido essa mesma. A obra mantém o tempo todo um certo distanciamento, sem aprofundar os sentimentos envolvidos em tantas questões delicadas que aparecem no texto e no traço. Todas essas escolhas me fizeram sentir falta de uma certa dose de paixão na obra, e de mais emoção. Não que a emoção não esteja lá... ela aparece em vários momentos: no descontentamento da esposa do Marston, nos pesadelos de Wertham, mas passamos muito rápido por tudo isso. Acredito que seja uma obra que precisa de leituras de apoio e de releituras.
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Cristiano.Cruz 20/01/2024

Recorte Excepcional
Um relato instigante e contundente sobre os percalços pelos quais as histórias em quadrinhos passaram no circuito estadunidense e suas consequências mundo afora.

Jean-Marc Lainé narra essa construção-desconstrução-reconstrução de maneira brilhante. E Thierry Olivier conduz as abstrações do autor de maneira no mínimo correta.

O único senão fica por conta do estilo de letra escolhida, que aliado a fonte pequena, dificulta a leitura; mas que é compensado pelos ótimos extras, que complementam muito bem a narrativa.
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Guilherme Duarte 05/10/2023

História e contexto casados com interesse
Por mais que possa parecer uma daquelas obras que não empolgam ao saber a premissa, o contexto aqui abordado com doses de realismo e ficção por meio da vida de duas importantes pessoas da indústria de quadrinhos tornam essa história muito interessante.

Se aprofundar - mesmo que marginalmente - nesse período da história acaba sendo um deleite quando é reproduzido com fluidez e boa narrativa.

A ideia de contrastar duas personalidades enquanto acompanhamos as mudanças sociais com relação aos quadrinhos funciona, mas não é tão coesa.

Retratar a vida e experiências de Werthan e o que o levou à condenar a violência nos quadrinhos desperta a nossa curiosidade não apenas no restante do quadrinho como na própria pessoa histórica.
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