Lá embaixo

Lá embaixo Leonora Carrington




Resenhas - Lé embaixo


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Diego Piu 31/03/2024

Incrível
Esse relato autobiográfico surreal (do movimento surrealismo mesmo) não poderia vir de outra pessoa. Leonora Carrington é a "bruxa" que todos amamos. A partir de uma experiência traumática (o período em que escreve internada em um hospital psiquiátrico) temos uma escrita sem interferência cética de como ela simbolizou tudo o que viveu Lá Embaixo.

O que se espera de um texto autobiográfico ganha tons de fantasia que dificilmente se encontra por aí.

O texto final (posfácio) do Marcus Rogério Salgado tbm soma maravilhosamente com a experiência.

Livro curto que dá pra reler várias vezes.
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Juliana Ascoli 09/03/2024

Um breve e intenso relato de um período muito sombrio na vida de Leonora Carrington: sua internação psiquiátrica durante a segunda Guerra mundial.
Faz refletir sobre a evolução da medicina nessa área específica - a psiquiatria.
Agora quero ler a biografia da artista e o livro escrito por seu filho.
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Raphael Santos 23/12/2023

Surrealismo na ala psiquiátrica
O livro de Leonora aborda o tema do internamento psiquiátrico de maneira única, destacando-se pela conexão com o contexto social e político, proporcionando reflexões profundas. O posfácio enriquece a obra ao explorar as relações entre a escrita e as pinturas, tornando-o uma leitura valiosa, especialmente para admiradores da pintora.
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José 07/10/2023

Te amo Leonoraaaa
Sou fascinado pela história e pela arte de Leonora Carrington, amei conhecer mais de sua escrita e espero ler mais obras dela.
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Yasmin O. 26/09/2023

Relato pungente, traumático, onírico e vertiginoso da experiência da autora quando internada em um hospital psiquiátrico após o seu companheiro ser detido e um estupro coletivo que sofreu em plena ascensão nazista, com a atmosfera de morte reinante. A Leonora é uma força da natureza, com uma mente livre e não conformista, mesmo com o corpo acorrentado e violentado, com um "tratamento" que deixaria qualquer pessoa em frangalhos, conseguiu ressurgir das cinzas, fugir da família e dos seus carrascos e exilar-se no México, onde viveu daí em diante na efervescência surrealista mexicana. Vale a pena conferir a pintura com o mesmo nome do livro, aliás, todas as pinturas da Leonora.

"O surrealismo é um estado de espírito e nada mais, um estado que não se pode explicar". Leonora Carrington, citação do prefácio.

"A natureza lhes parece uma coisa hostil e fazem de nós, de mim própria, um demônio". A vênus das peles, Sacher-Masoch, citação do posfácio.
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Luccubus 16/01/2022

Abajo
Leonora Carrington é uma personalidade intensa. Ela brilha em toda a sua genialidade mesmo em seu pior período vivido, relatado aqui em seu manuscrito/carta sobre Lá Embaixo.

Leonora como que vai ao mundo dos mortos nessa aventura trágica em que precisa fugir dos soldados nazistas que ameaçam entrar em seu paraíso e refúgio na França, logo depois que seu quase marido da época Max Ernst é preso pela polícia francesa por ser acusado de ser um soldado alemão. A partir de então Leonora carrega uma solidão indiscernível no coração de tudo o que a rodeia. Todo objeto externo é uma projeção direta de seu estado psíquico.
Começa a acreditar que o mundo foi dominado pela hipnose de magos poderosos, fica refugiada em vilas enquanto além de precisar fugir de nazistas precisa fugir da influência controladora de seus pais.

Ela é estuprada e mal tratada e depois colocada num hospício longe de tudo, sem saber onde está e medicada constantemente com injeções que a deixavam prostrada e sem capacidade de andar.

Apesar disso tudo para ela era uma provação, algo místico, intenso, fluído e ela se acreditava uma heroína nessa tragédia onde precisava salvar ou libertar o mundo.

Esse relato é mais que só entender Leonora Carrington, é sentir na pele sem qualquer aprumo ou floreio a experiência de ser internada numa instituição para loucos em plena segunda guerra.
Leonora acredita que precisa salvar o mundo e ela não estava errada. Mas a solidão que tornou tudo impossível. E mesmo assim ela conseguiu se recuperar e escapar. Sem precisar destruir eles e o mundo inteiro por não ouvir.
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