spoiler visualizarLeitora 01/05/2023
Um livro doloroso, mas necessário
QUE LINDO! QUE TRISTE! QUE CRUEL! QUE AMOR LINDO
Devo dizer que já fui ler com as expectativas altas, mas não esperava um livro assim. A forma como abordou alguns pontos tão necessários, tirando nosso preconceito sobre certas coisas, criando empatia. Lindo!
Thales, nosso querido menino traumatizado, passou por tanta coisa, aguentou tanta coisa que nem sei se consigo descrever tudo. Gostei da forma que a autora tratou de representar as pessoas com DPAC, algo que raramente vejo nos livros, e gostei muito de como ela mostrou algo como a raiva do personagem e os fatores que o levaram a isso. Ele é um personagem que merece muito amor. Alya, a maravilhosa. Ela é a típica versão de "sou diferente das outras garotas", o que não me agrada tanto, mas ela ama livros como eu, então tá tudo bem. Sempre mostrou tanto amor, tanta compreensão, tanta gentileza. Me identifiquei por seu amor pelos livros e percebi um gosto literário parecido kkkk.
Agora, sem sombra de dúvidas, Milton é o meu favorito. Eu chorei muito com ele, a forma que ele agia, como ele era um pai bom e um sogro melhor ainda. Amava ler as páginas que tinha ele, e gostava de como ele agia. Tudo que ele fez para proteger as pessoas que amava...não tem palavras pra descrever.
Os secundários foram muito importantes para a história. Os irmãos gêmeos de Alya, a irmã de Thales, Caio e Duda, foram muito bem desenvolvidos. Apesar do Duda não ser um personagem que gosto tanto, é difícil não gostar dele, ele é como um amigo de infância que perdemos contato, mas nunca deixamos de sentir um pouquinho de carinho.
Vou nem falar da mãe de Thales (como o incrível e maravilhoso Milton já se apaixonou por aquela mulher?) e muito menos do padrasto de Thales, aquela praga.
Algumas coisas ainda estou digerindo sobre esse livro, mas eu com certeza recomendaria todos a lerem, porque mesmo que seja doloroso, é necessário
Ps.: Thales e Alya, amei o amor de vcs??