Resenhas - No útero não existe gravidade

moacircaetano 14/04/2024

Pungente, o livro se divide em três capítulos, sendo o primeiro uma descrição da infância/adolescência, o que demonstra, junto às dores e agruras, algum que de beleza.. o segundo ê a carne nua, crua, destroçada, a luta pela sobrevivência. O terceiro, curto como quem não precisa de explicação, a redenção. Um belo retrato de uma vida difícil. Como dizia Confucio, o difícil não é impossível.

7aura 30/03/2024

Confuso e tênue
Os personagens não são bem definidos e o tempo é turvo e impreciso. A história é vaga e desconexa, o que dificulta a leitura

wendymarques 24/03/2024

Rico demais de sentimentos
Extremamente lindo e necessário.
Esse livro é uma coisa diferente de tudo, a gente passa pela vida inteira da personagem, ele trás assuntos importantes, fortes, que podem trazer gatilhos mas a forma que a autora coloca tudo isso no papel chega a chocar a gente, a gente absorve muito tudo que passa no livro. Essa questão da evolução, da infância e de tudo que a personagem passou é de ler chorando.
A leitura é fácil, fluída mas é pesada, na vdd a compreensão é que é rica de sentimentos e isso carrega um fardo porque nem sempre esses sentimentos são bons.

Ei Maybrick 25/02/2024

Um turbilhão de pensamentos
Um livro curto, com uma linha tênue de pensamento e tempo. Vez no passado, vezes no presente ou talvez, o que seria o futuro, acompanhamos historias e pensamentos de uma personagem se moldando em meio a pálida realidade.

Me perdi algumas vezes a maioria porque não sabia mais se eram seus pensamentos ou sua voz que falava. A diagramação do livro também é curiosa e causar estranheza a primeira vista.

Daianny.Andrade 16/02/2024

Diferente é belo
A autora traz neste livro um novo olhar à poesia, não estava acostumada a fazer leituras assim. Alguns momentos confesso que fiquei confusa, mas outros simplesmente compreendi o sentimento ali descrito. Há muitos gatilhos e questões sensíveis tratadas, mas de uma maneira e um cuidado lindo demais. Leiam, vale a pena.

Sabrine Amalia 11/02/2024

Talvez, o problema fui eu...
Há lirismo, há simplicidade que provoca uma intensa história.
No entanto, não funcionou para mim. Não tive dificuldade na leitura, simplesmente não fui pega na narrativa.
Depois de "Sobre os ossos dos mortos", estava em ressaca literária e forcei a leitura deste.
Para outros, pode ser que funcione. A minha experiência me diz que o problema fui eu, de fato.

kau 07/02/2024

Não gostei de Todos os meus humores mas amei esse outro livro da autora, consegui sentir as dores da personagem e fiquei angustiada durante toda a leitura. A obra é linda, tocante, dolorosa e poética, com uma escrita perfeita.
Em No útero não existe gravidade, percebe-se como uma infância problemática, sem carinho e com muita violência, não se apaga e acaba bagunçando toda a vida do indivíduo.

Cary Gonçalves 03/02/2024

Eu achei bem confuso, em alguns momentos eu me perdi completamente nessa leitura, porém algumas partes eu gostei bastante! Tem uma escrita bem poética e intensa!

Fernanda Marques 25/01/2024

Três gerações e seus dilemas
"maluca era adjetivação para todos os preconceitos - medos - dificuldades de lidar com o diferente."

mulheres e suas escritas viscerais, sempre retratando a tríade - avó, mãe, filha - que lutam para superar seus fantasmas e fazer com que a próxima geração não repita os mesmos erros.

Milenas4 19/01/2024

"tenho certeza que meu primeiro ato de consciência na vida foi sentir medo. desde muito pequena eu já sabia que o mundo era assustador"
esse não é um livro leve ou de simples poesia, a autora traz esse mundo assustador, e real, para a sua escrita e é um misto de agonia/desconforto/raiva e mais tantos outros sentimentos que eu não consigo nomear.
algumas partes me prenderam mais que outras, a dos sonhos foi uma delas, fiquei vidrada, a descrição de cada um, por mais que fosse algo desesperador, eu não conseguia parar de ler.

miia 01/01/2024

é um bom livro e aborda temas bem pesados e necessários, o livro retrata bem como é nascer mulher em uma sociedade machista e cheia de esteriótipos, em que a mínima recusa de uma mulher já é vista como errôneo e desnecessário, como se as mulheres fossem obrigadas a simplesmente aceitar as ações de um homem, mesmo que sejam apenas crianças, o livro também explora a dor da perda de alguém para a morte, e realça que até as pessoas que mais gostamos erram e que com o passar do tempo temos que nos atualizar com o mundo, e como ele evolui, quebrando pensamentos atrasados.

DearieSarah 21/12/2023

No útero não existe gravidade
Um pouco confuso, mas a leitura é bem fluida e, por vezes, muito reflexiva. Apesar da confusão, é bem escrito e gostei bastante.

"a saudade seria uma sensação proparoxítona. sempre acentuada. doendo mês a mês no ventre que palpitava solitário."

Nayara.Nairne 15/12/2023

Apesar de não ter entendido o final, eu amei a escrira, achei fluída, intensa e a história me prendeu.

@letravermelha 25/11/2023

Fluído e impactante , mas por vezes confuso !
" Libertar-se é pulverizar o que há pela frente até não sobrar mais reflexo da criança que fui "

A narradora é uma menina de 8 anos que recém perdeu a avó que adorava se vendo a mercê da mãe terrível , maldosa e indiferente. A avó lhe deixa memórias que guardará para toda a vida , ao passo que a mãe cria outras tantas perturbadoras que mesmo com sua morte ,a criança jamais esquecerá.
Vemos ela crescendo e passando por experiências perturbadoras que irá marcar seu emocional para sempre .

Essa é uma leitura com cenas chocantes de abuso físico e psicológico, que corroboram a mulher que ela se tranforma no futuro. Tantos traumas emocionais que essa mãe e parentes lhe causam à empurrando para um precipício de emoções , que várias vezes parei para enxugar as lágrimas.

É sobre medo , vazio existencial, falta de propósito, ódio materno , violência psicológica, negligência parental. Traumas terríveis , perda da inocência. É sobre uma mulher lutando para se encontrar em meio à emoções turbulentas .

É uma leitura fluida e curta porém de grande reflexão. Somos levados a olhar para dentro de si mesmo e avaliar quais experiências do passado nos tornaram oque somos hoje e o que fazer para mudar , para o resultado não ser catastrófico.

Oque a negligência parental pode fazer com a mente de um ser humano. Como a falta do afeto primordial pode afetar e transformar a pessoa numa concha, vazia e sem vida .
Da mesma forma que a mulher que poderia se tornar uma pessoa feliz e realizada porquê recebeu todo o amor primordial , também poderia se tornar um ser oco de propósito e emoção porquê lhe foi negado o mesmo .

Apesar de diversas vezes tentar o Su1cídi0 ,no final a autora deixa subentendido que algo de muito bom está começando a acontecer com a protagonista.


" Tem um monte de coisas perigosas lá fora , mas o que vai me matar é o calo na prega vocal feito dos silêncios que guardei na garganta "


Fluído e impactante , mas por vezes confuso ! Me fez refletir muito sobre minha própria história. E apesar de ter me emocionado demais , gostei mas não amei !

Glauco 24/11/2023

No Útero não existe gravidade - 2023
Um livro muuuuito profundo, fala sobre racismo, machismo, abandono, tudo que um livro necessário precisa ter para ser necessário, gostei, na média!!