Lina DC 26/06/2021CONTÊM SPOILERSApós ganhar o concurso, Wade cumpre o prometido e divide o prêmio com os três amigos que o ajudaram a enganar os Seis: Aech, Artemis e Shoto. Portanto, os quatro são os novos donos da OASIS e juntos, precisam decidir quais caminhos a empresa deve percorrer.
Artemis e Wade estão tendo turbulências em seu relacionamento por conta de suas divergências ideológicas: enquanto que Artemis acredita que as pessoas devem diminuir o seu acesso ao jogo e resolver os problemas na vida real, Wade acredita que mais tempo na Oasis irá melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Mas isso não é tudo: os novos donos descobrim uma versão atualizada da OASIS, que se conecta diretamente com o cérebro dos jogadores. Essa versão, conhecida como INO, permite uma experiência ainda mais real do que a existente, mas também tem consequências mais sérias.
Com o lançamento da INO, duas reviravoltas surgem: uma nova mensagem de Halliday, anunciando a busca de um "easter eggs" que irá recompensar o vencedor e um avatar que tem poderes ilimitados dentro da OASIS, que ameaça não apenas o mundo virtual, mas também o real.Portanto, uma nova corrida mortal é lançada. E dessa vez, se esse grupo de amigos perder, toda a humanidade poderá ser extinta.
"Eu estava até começando a me perguntar se a invenção de uma nova rede social mundial era o verdadeiro "Grande Filtro" que, na teoria, causaria a extinção de todas as civilizações tecnológicas, em vez de armas nucleares ou mudanças climáticas." (p. 62)
Assim como no livro anterior, "Jogador número dois" é recheado de referências a cultura da década de 1980, o que torna a torna a leitura interessante, mas também diminui a fluidez do texto. Além disso, outra característica em comum com o primeiro livro é a crítica social, onde o autor aborda temas relevantes e atemporais.
"Talvez toda vez que uma espécie inteligente avançasse o suficiente para inventar uma rede global de computadores, ela fosse desenvolver alguma modalidade de rede social que logo encheria esses seres com um ódio tão intenso uns pelos outros que acabariam se exterminando em um intervalo de quatro ou cinco décadas." (p. 62)
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