Eu devia estar sonhando

Eu devia estar sonhando Michel Bussi




Resenhas - Eu devia estar sonhando


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Aione 06/08/2021

Eu Devia Estar Sonhando é o mais recente lançamento de Michel Bussi pela Arqueiro, que publicou, também, O Voo da Libélula e Ninfeias Negras, duas leituras que me conquistaram por completo. Com tradução de Carolina Selvatici, a obra traz uma mescla de romance com suspense.

Nathalie é comissária de bordo e, há 20 anos, se permitiu viver um grande amor extraconjugal, que ficou em seu passado. Porém, estranhas coincidências remetendo àquele encontro passam a desafiar a racionalidade e a forçam a encarar tudo o que ela havia tentado, com tanto afinco, deixar para trás.

A narrativa de Michel Bussi é envolvente desde as primeiras páginas. A sequência de coincidências absurdas nos coloca na pele de Nathalie e, como ela, ficamos afoitos tentando desvendar o que estaria acontecendo. Há alternância entre os anos de 2019 e 1999, de maneira que, aos poucos, temos conhecimento do que aconteceu há 20 anos, ao mesmo tempo em que vemos parte dos acontecimentos se repetir no presente. Em primeira pessoa, a maior parte da narrativa se estrutura pelo ponto de vista da protagonista, mas há passagens em terceira pessoa trazendo a perspectiva de personagens secundários, em momentos que não poderiam ser narrados por Nathalie — mas que contribuem na construção do suspense.

A principal linha narrativa de Eu Devia Estar Sonhando é o romance proibido de Nathalie e os conflitos gerados a partir disso, o que faz com que muitas passagens da história tragam momentos de mais sensibilidade e romantismo. Parte dessas características, também, são provenientes da presença da arte na história, sobretudo a música — um aspecto que dificilmente me desagrada quando existe nas leituras. Apesar disso, o suspense se faz presente na tentativa de Nathalie compreender o que está acontecendo, além do próprio desenrolar investigativo que acaba surgindo na trama. Há, também, várias reviravoltas no enredo, o que contribui para a criação da tensão.

Embora o começo da leitura tenha me instigado bastante, assim como o final foi um tanto quanto ágil, o meio de Eu Devia Estar Sonhando foi mais arrastado. É interessante a presença de diferentes cidades e pontos turísticos na história, contribuindo com uma maior riqueza de cenários, mas o enredo em si perde velocidade. Além disso, há falas e visões pontuais ao longo do livro que me incomodaram, como a visão tida de regiões subdesenvolvidas, por exemplo, ou as muitas descrições de Nathalie sobre a melhor amiga, que me pareceram sexualizadas e de uma ótica masculina. Ainda, a construção em si dos personagens não me convenceu. O livro traz situações complexas, mas as personagens não me pareceram profundas o bastante para acompanharem essas complexidades. As resoluções e descrições emocionais, no geral, foram por caminhos clichês que, ao invés de me confortarem e agradarem, apenas pareceram banais. Por fim, não consegui comprar o segredo da protagonista, tendo sido o ápice de uma romantização inadequada, que também aparece na responsabilização feita em cima dela em relação aos rumos profissionais de seu amado.

No geral, Eu Devia Estar Sonhando ficou aquém das minhas expectativas, considerando meu contato anterior com as obras de Michel Bussi. Apesar disso, foi uma leitura que me instigou durante sua maior parte e que traz uma história interessante — o desenrolar em si do mistério me agradou e valeu a experiência. Embora os conflitos emocionais não tenham me convencido de todo e eu mais tenha achado a história romantizada do que propriamente romântica, a cena final me emocionou, pela beleza da potência da arte que é representada naquele momento.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2021/08/06/resenha-eu-devia-estar-sonhando-michel-bussi/
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Gaby 13/01/2022

Vale a pena? Já te digo que não!
Sinceramente? Não recomendo esse livro pra ninguém, a não ser que a pessoa queira perder tempo.

Já começa que eu detesto narrativa que intercala passado e presente. Fica confuso e nesse caso cansativo, pois as coisas se repetiam com muitos detalhes. Que inclusive foi uma coisa que me incomodou, no final do livro eu já tava pulando os parágrafos que só descriam coisas que não acrescentam nada na história.

E o que dizer desse final? Decepcionante. Quem faz isso tudo por conta disso? Achei bem surreal, poderia ter encontrado um motivo melhor. Talvez o marido? Teria preferido, de verdade.

A protagonista é chata demais!! Os melhores capítulos foram os que ela não narrou. Mulher velha agindo como se
tivesse 14 anos.
Krol.Veras 13/01/2022minha estante
Valei-me. É o livro que eu peguei na versão francesa pra ler. Agora tô desmotivada. Lkkkkkkkk


Gaby 13/01/2022minha estante
Se você tiver pegando nessa versão pra treinar o francês então leia, do contrário não recomendo muito não kkkk




Tatiane Inglez 30/06/2021

Nem percam tempo
depois de ler O vôo da libélula e Ninféias negras, comecei esse livro já ansiosa em saber como o autor ia me impactar dessa vez. bom, tirando a ótima escrita de Michel Bussi, a história é frustrante. a partir de certo momento a narrativa se torna enfadonha, arrastada e não te instiga a querer adivinhar o que aconteceu, vc só quer terminar de uma vez pra se livrar daquilo. final fraco, besta e brega, tô esperando o impacto até agora
Rafa 03/07/2021minha estante
Não tiro uma vírgula da tua resenha!!!
Fui super na expectativa porque gostei bastente dos outros livros do autor, mas esse me frustrou!!!


Cris 25/07/2021minha estante
Não poderia concordar mais.


Livia.Brito 29/09/2021minha estante
Perfeita sua resenha. Só terminei de ler pq não abandono livro, mas foi como vc falou, só queria terminar logo e me livrar.


Cris 29/09/2021minha estante
Obrigada Lívia!




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Ricardo Tavares 15/08/2021minha estante
Verdade! Já li 64% do livro estou me arrastando. A leitura não prende. A protagonista do livro não desperta empatia alguma. Decepção é pouco. Esperei tanto por uma nova trama de Michel Bussi e chega essa trama sem graça. Nem parece o mesmo cara que escreveu Ninfeias negras.


Cris 15/08/2021minha estante
Né Ricardo? A impressão que eu tive é que foi outra pessoa que escreveu, porque O voo da libélula é um dos meus livros favoritos, não é possível que tenha sido a mesma pessoa que escreveu esse.




Karina Q. Belin 02/08/2021

Comprei esse livro achando que era um romance, mas na verdade o romance é a ponta do iceberg. Um segredo e um mistério envolve a trama toda e você não consegue descobrir a verdadeira história até o final. Muito bem escrito!
Não o amei de cara, mas aos poucos ele foi me intrigando e me prendendo a cada página. Recomendo a leitura!
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Camila 29/04/2023

Me deixe um pouco de você
Eu estava preparada para dar uma nota baixíssima pra esse livro, não estava me conectando com os personagens, com a história. Mas o final mudou tudo, que reviravolta, me deixou sem palavras. Um final lindo, doloroso, tocante, emocionante.
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Kate Dias 29/07/2021

Melodrama demais
Eu realmente não gostei desse livro!
O autor sei que é excelente, foi a história que não me pegou.

Obs: não tem nada de thriller.

Nathalie é comissária de bordo com uma vida tranquila e pacata, em 1999 fez uma escala para Montreal - Los Angeles - Jacarta, onde sua vida mudou completamente.

Vinte anos depois ela é escalada para o mesmo itinerário, com a mesma equipe. Nessa viagem coincidências demais começam a acontecer e se assemelhar com sua primeira viagem.

Achei que o livro ficou muito repetitivo e cansativo, acontecia uma coisa no presente ela relembrava o que aconteceu em 1999 e fica falando o tempo todo que estava ficando louca.
Achei o plot bem surreal no pior sentido, não acredito que aconteceria isso na vida real.

Me cansou muito! A Nathalie é bem chatinha e parece um robô, por que faz tudo repetidamente por várias vezes.
Anne - @literatura.estrangeira 11/08/2021minha estante
Ai sério? Eu AMEI Ninfeias Negras do autor. Acho que nenhum livro dele vai superar rs


Ricardo Tavares 15/08/2021minha estante
Já li 64% da história. É exatamente isso que você falou. Repetitivo, arrastado e uma protagonista chatinha. Pior livro de Michel Bussi. Romance que não tem quase nada de mistério. Faltou suspense. Sobra agarração e romance açucarado.


Kate Dias 16/08/2021minha estante
Anne, estou com Ninféias Negras pra ler, altas expectativas. Esse livro aqui acho que foi um ponto fora da curva.


Kate Dias 16/08/2021minha estante
Sim Ricardo, achei bem surreal a forma como ela se apaixonou perdidamente pelo cara. O "mistério" que tem na história não compensa o tanto de drama e paixonite do livro todo.


Livia.Brito 29/09/2021minha estante
Gente! Alguém me explica essa amor?
Como alguém que escreveu Ninfeias Negras escreveu isso? Não consigo entender




Aline Planellas 26/09/2021

Não funcionou...
Infelizmente, não faço parte do público que gostou desta leitura.
O autor quis inovar em determinadas questões. Mas, não funcionou.
Muitos pontos não fizeram sentido, outros foram contraditórias e alguns bem absurdos.
Não indico a leitura.
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Ricardo Tavares 28/08/2021

Eu devia estar sonhando - Acorde-me, é um sonho ruim
Sinopse da editora Arqueiro

Vinte anos atrás, em um voo para Montreal, a comissária de bordo Nathalie encontrou a chance de viver um grande amor que abalou sua vida tranquila como esposa e mãe. Um amor cujo desfecho ela até hoje não ousa confessar.

Agora, estranhos sinais sem causa aparente vêm se acumulando. Ela é escalada para os mesmos três voos de vinte anos antes. Na mesma ordem: Montreal, Los Angeles, Jacarta. Com a mesma equipe, coisa rara de acontecer. Uma música no rádio, pequenos elementos que se repetem, um passageiro cantando versos que só ela poderia conhecer. Quem ? ou que força misteriosa ? estará por trás dessas supostas coincidências?

Quando passado e presente são repetidos a ponto de desafiar uma explicação racional, Nathy se vê forçada a enfrentar seu passado, mesmo tendo jurado jamais olhar para trás.

Em um jogo de espelhos entre 1999 e 2019, Eu devia estar sonhando percorre uma trilha surpreendente, repleta de paixão e suspense, e prova que as mais belas histórias de amor nunca morrem.

Minha opinião
Esse livro dá sono. A narrativa é repetitiva e arrastada. O vaivém temporal irrita bastante, pois as histórias não fluem bem. Foi uma decepção completa esse novo livro de Michel Bussi. Os dois anteriores que li, O voo da libélula e Ninfeias negras, apresentam histórias maravilhosas que são bem elaboradas e o mistério e o suspense estão em primeiro plano.
O triângulo amoroso é fraco e as atitudes não são críveis. A trama é fragmentada e Bussi engana o leitor escondendo um fato crucial que só é revelado no fim, um truque besta. E o final aberto, deixando ao leitor a solução do triângulo amoroso é uma conclusão preguiçosa. Li na força da teimosia.
Quem gosta de dramalhão mexicano, com cenas tórridas de sexo, com certeza, creio, irá gostar.
Nada nesse enredo me prendeu, é um romance para esquecer.
Capa bonita, história fraca.
Não há investigação policial nesse livro. A sinopse é enganosa. E histórias de amor acabam, assim como os livros ruins. Esse é um livro esquecível.
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Kellys 27/06/2022

Uma história por trás da história
Eu gostei muito desse livro, apesar de as vezes no meio ficar muito chateada com a falta de ação ficou um pouco monótono, mas o casal foi de uma entrega que nossa deu gosto de ler, imaginei tanta coisa quantas teorias, mas o autor foi ímpar na precisão, comovente de uma maneira tão boa que não dava vontade de parar.
Admito quis um final diferente, mas gostei do rumo que a história tomou.
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Alessandra.Adams 29/08/2021

Gostei da leitura, porém em muitos momentos a história se tornava repetitiva, o que desanimou bastante. Achei o desfecho mediano, esperava mais.
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Deda 11/09/2021

Último livro do Bussi
Michel Bussi é o nome que vejo em uma capa e me faz comprar o livro imediatamente. Nem leio sinopse. A escrita dele é excelente e te prende até o último minuto. Mas na minha opinião esse não foi o melhor livro dele. Por mais q no final ele tenha tentado fechar as pontas , achei atabalhoado ? mas de qq maneira o ritmo é característico dele e vale a leitura.
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Geórgea 05/10/2021

Eu devia estar sonhando
Nathalie é uma comissária de bordo, mãe e esposa. Há 20 anos ela conheceu alguém que mudou sua vida. Em 1999, quando estava no auge da sua carreira, casada e com uma filha pequena em casa, sua vida sofreu uma mudança quando conheceu o aspirante a músico Ylian. Eles viveram um romance intenso e cheio de culpa, mas que sobreviveu durante todos esses anos na mente dela.

“Há mulheres que preenchem e mulheres que são preenchidas.”

Os dois viveram dias gloriosos em diversas cidades que ficaram marcadas para sempre nas memórias deles. Agora, em 2019, ela se vê revivendo tudo que passou naquela época com uma série de coincidências: o mesmo voo para Montreal, Los Angeles e Jacarta; contando com a mesma equipe que estava presente no dia que ela conheceu seu amado e diversos outros acasos que nos fazem questionar como o universo pode interferir tanto na vida de uma pessoa.

Ela passa a vivenciar e relembrar locais, momentos, situações e emoções. Ela revive tudo aquilo que jurou esquecer e deixar para traz. No entanto, uma dúvida sempre surge: por que isso está acontecendo? Seria possível existir tantas coincidências assim sem ter um toque sobrenatural? É isso que você descobrirá nessa trama.

Minha Opinião

O meu primeiro contato com o escritor Michel Bussi foi com o livro Ninfeias Negras, que também tem resenha aqui no blog, e que está entre os meus livros favoritos da vida. Eu, que já estou acostumada com plots, investigações e descobertas, fui completamente surpreendida pelas revelações presentes no Ninfeias. Foi a proposta mais ousada e diferente que já havia visto. Por isso, quando vim conhecer o novo livro do autor, esperava algo do mesmo nível. Entretanto, isso não aconteceu.

A premissa parece muito interessante: uma mulher apaixonada que viveu um grande amor e estranhas coincidências que parecem estar levando os dois ao encontro depois de tantos anos. Porém, alguns pontos acabam pesando e fazendo a história perder a graça, como a protagonista extremamente egoísta e sem empatia e a revelação para explicar o porquê de estar acontecendo tudo isso. A tentativa de entregar algo original e diferente é atingida, mas parece algo apenas para “fugir dos padrões”, sem fazer muito sentido ou ter de fato um impacto positivo. Parece que o autor apenas quis chocar por ser um ponto fora da curva, mas fora isso, a plot final não entrega tudo isso.

“Contar seria confessar. Confessar o medonho. Confessar a maldição. A que escondi durante todos esses anos.”

Começando pela protagonista. Nathy é uma mulher com mais de 50 anos que não valoriza nada do que tem. Ela vive nos seus sonhos, imaginando tudo aquilo que não viveu com o seu amante. Ela não repara nas pessoas que estão ao seu redor, não é grata pela vida que tem e nem pelas pessoas maravilhosas que fazem parte da sua família. Apenas o que ela pensa e deseja importam. Há muito tempo não encontrava uma protagonista, que tentam me entregar como mocinha, que fosse tão egoísta e ingrata. Nada está bom para ela e tudo precisa seguir o que ela deseja, caso contrário ela não se interessa. Ela é uma péssima amiga, uma esposa infiel e uma mãe ausente. Como já comentei outras vezes, para mim é muito difícil terminar uma leitura que tem um personagem principal tão difícil.

Outro ponto negativo da história foi a sucessão de coincidências descabidas, e muitas vezes não explicadas, que ocorriam. Eram tantas coisas acontecendo que comecei a ficar preocupada com os rumos que a história tomaria. Por isso, quando a revelação final aconteceu, foi muito difícil aceitar as explicações incongruentes e sem sentido. Reforço que os livros do escritor são muito bons, mas acredito que ele errou a mão nesse e entregou algo muito fantasioso e mal amarrado para os leitores. Ao chegar na página 100, cheguei à conclusão que ele me devia muitas e boas respostas – o que não aconteceu.

Além disso, algo que me incomodou muito foram os pensamentos e ideias da Nathalie. Os pensamentos que ela tem sobre ouras pessoas, principalmente mulheres, são muito maldosos, desrespeitosos, mesquinhos e cheios de muita inveja. Parece que por ela não estar satisfeita com a sua própria vida, precisa invejar e diminuir a vida das outras – mesmo que não deseje a vida delas para si. Talvez a história até pudesse ser uma bela e forte demonstração de amor, se não fosse a protagonista tenebrosa que existe.

“Amaldiçoo sua covardia ao mesmo tempo que agradeço por ela.”

O livro acabou sendo repetitivo, arrastado, se perdia no que queria entregar e foi uma péssima e tortuosa leitura. Talvez outras pessoas que não tenham esse primeiro contato com o autor e não entrem na história esperando algo muito elaborado, possam gostar do que tem aqui. Os fãs de conspirações e romances com certeza ficarão curiosos para saber como tudo isso termina.

site: https://resenhandosonhos.com/eu-devia-estar-sonhando-michel-bussi/
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Manuella @olivreirodanu 23/05/2022

O pior livro que já li na vida
Não estava com altas expectativas, mas confesso que estava curiosa pra conhecer a escrita desse autor tão elogiado. Que decepção.
A história não tem pé nem cabeça (é um romance? Um suspense? Não sei, seja o que for, é fraquíssimo)
Uma narrativa chata, com milhares de exclamações (sério, toda frase termina com um ponto de exclamação. Não! Sei! De! Onde! Sai! Tanta! Empolgação! Com certeza da história não é.)
A protagonista é uma das piores que já vi, egoista, rasa e mimada, mesmo já madura, com mais de 50 anos. Isso sem contar o plot surreal e incabível.
Mesmo não tendo amarrado todas as pontas, O último capitulo é bom e foi a única parte razoável do livro.
Porque de resto...
Amanda.Piovezan 05/02/2023minha estante
Também, pior livro que já li. Chato e nada a ver hahah




Luan 25/01/2022

Um banho de água fria
Eu deveria estar sonhando é o terceiro livro de Michel Bussi publicado no Brasil, e por consequência, o terceiro dele que li. Também é o mais fraco, deixo bem claro logo de cara. Neste livro, a protagonista é Nathy, uma comissária de bordo, que começa a viver uma série de coincidências em relação a 20 anos atrás, quando sua vida foi marcada por um fato que mexeu com seu coração e gerou consequências pro resto da vida.

Sou fã do escritor. O voo da libélula, embora não seja tão original e nem apresente grande genialidade, foi um livro que me agradou bastante. Ninfeias Negras, porém, foi o auge. Adorei o livro, desde os plots, viradas, até a escrita. Estava ansioso por mais obras do autor, mas levei um banho de água fria neste recente lançamento.

Eu deveria estar sonhando é uma mistura de muito romance com algum mistério. Só que tudo isso feito de forma chata e enfadonha. Confesso que o suspense da história, bem mal desenvolvido, não me deixou curioso para entender o que estava acontecendo. E isso, com certeza, se deve ao alto teor de romance presente em parte do livro.

Ele é contado em narrativas entre presente e passado. A primeira delas é responsável pelo suspense e a segunda, pelo romance. Um romance bem chato, meloso e enrolado. Os personagens também não são o ponto alto do livro. Não são marcantes nem tão memoráveis. Até a escrita pareceu deixar um pouco a desejar.

A reta final, quando o mistério começa a ser desvendado, é onde o ritmo de leitura melhora e o livro evolui um pouco. Mas confesso que nem assim me animei, uma vez que as reviravoltas e descobertas são desconexas e, mesmo sendo ficção, longe da realidade. Praticamente nada ali me convenceu. Soou tudo muito forçado.

Bom, parece que realmente não gostei do livro. E é por aí. Mas ele não é de todo ruim. Tem seus bons momentos e é um bom entretenimento para quem gosta de romance e mistério. O que não é tanto o meu caso. Talvez ele não seja para mim, mas quem sabe você deve dar uma chance.
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