Socando o ar

Socando o ar Ibi Zoboi
Yusef Salaam




Resenhas - Socando o Ar


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Laurahh 30/07/2022

MUITO CATIVANTE E TRISTE
Me senti frustrada maior parte do livro.
Esse foi meu único sentimento, a cada página lida era mais um absurdo. Amal sofreu, apenas por causa da cor da sua pele.
Ele sofreu injustamente por algo que não fez, apenas por causa da cor da sua pele.
Então sim, há uma discriminação gigante apenas por causa da cor de pele e esse livro é uma dos principais exemplos.
Cada dia na cadeia era um aprendizado novo para Amal, e para nós leitores.
É um livro completamente emocionante, ele me tocou muito profundamente em algumas partes, me senti mal a maioria das vezes, mas o mais importante de tudo, me senti tão chocada e frustrada.
Acho que todos deveriam tirar um diazinho para ler esse livro, é uma leitura super rapidinha e cativante, te prende do início ao fim. A história de Amal deve sim ser mais reconhecida.
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Poly 24/03/2022

"cega Dona Justiça, eu também te vejo."
como Jason Reynolds falou, esse livro é "uma obra de arte em humanidade".
eu senti toda raiva, tristeza e esperança do Amal, que não é só dele, é de todo jovem que foi condenado assim que saiu do ventre de sua mãe só por ter sua cor.
é de se agarrar a arte pra não morrer, principalmente morrer por dentro, parar por alguns momentos e só pensar em ter raiva pq o sistema te faz perder a fé, fé em si mesmo.
muitos não gostaram do final por ficar "aberto" mas achei bem realístico, a gente não sabe o final do preto em um ligar daquele. a gente não sabe o nosso final em lugar nenhum.
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MARTA CARVALHO 07/04/2022

Inicialmente, me senti angustiada com essa leitura, acompanhar a trajetória do personagem com sua vida limitada ao descaso social e os preconceitos que o rotulam até a sua injusta condenação, me deixaram de coração apertado.
O livro é escrito com maestria através de poemas, muitas
vezes usando da estrutura visual para fortalecer a mensagem que quer transmitir: as inseguranças e frustrações diárias aliadas à criatividade do personagem.
Ao ser preso em uma instituição para menores, após um crime que não cometeu, Amal, um jovem negro com um futuro artístico promissor, começa a questionar a sua importância perante uma sociedade que lhe exclue e o vê como um pária desde o nascimento. Somente a sua arte é capaz de aplacar a revolta diante da injustiça sofrida e lhe dar força e esperança (significado do seu nome) até que seja provada a sua inocência.
Saber que o ativista negro Yusef Salaam, tomou sua própria vivência como inspiração para a estória (o caso ficou conhecido como "A corredora do Central Park" que também inspirou a série da Netflix "Olhos que condenam"), torna a leitura mais forte, sendo quê, lamentavelmente, sabemos que essa infeliz experiência poderia ocorrer com qualquer homem negro diante da sociedade preconceituosa vigente.
O preconceito racial é uma doença corrosiva que destrói a humanidade.
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