Transfeminismo

Transfeminismo Letícia Nascimento




Resenhas - Transfeminismo


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Rosangela Max 09/08/2022

Mostra a necessidade de ampliar a visão do feminismo.
Que satisfação ter a oportunidade de ler livros como esse que falam sobre feminismo em toda a sua pluralidade.
A autora fez um excelente trabalho ao explicar que o conceito de gênero deve ir além da visão biológica e que precisamos entender as singularidades, as lutas e as demandas de cada grupo. As nossas diferenças não são algo que nos separa e enfraquece, justamente o contrário.
O fato do conteúdo apresentar termos poucos conhecidos para mim não prejudicou em nada o meu entendimento em relação a mensagem e isso graças a escrita fluída e didática da autora.
Recomendo a leitura.
Lalis17 09/08/2022minha estante
Vou colocar na minha lista.


Rosangela Max 09/08/2022minha estante
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Adonai 23/09/2021

Livro essencial
Esse é daqueles livros que consegue ser direto, profundo e certeiro. O texto me fez compreender o transfeminismo de uma forma bem estruturada, amarrada com muitas referências e fazendo refletir questão essenciais, que escapam de estereótipos e apontam o quanto precisamos observar as intelectualidades contemporâneas. Um ótimo livro para compor a coleção feminismo plurais.
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EliB 07/02/2024

Muito bom para iniciar leituras sobre transgeneridade
O livro tem várias frases interessantes e emblemáticas. Ótimo para iniciantes no estudo de gênero, transgeneridade e feminismo.
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Carla Verçoza 16/09/2021

Muito bom e importante para entender o conceito de transfeminismo, suas demandas, como ele se insere no feminismo, dentre outros.
O capítulo sobre saúde e saúde mental é interessantíssimo.

""E eu não sou uma mulher?" A pergunta desestabiliza a concepção homogênea universal de mulher, e a tomo como ponto de partida para desenvolver uma das discussões sobre transfeminismo. Sojourner, mulher negra, traz à tona o fato de que mulheres negras vivem suas feminilidades de forma diferente das mulheres brancas. E essa diversidade de experiências femininas tomará ênfase com os redimensionamentos em torno da categoria gênero." pág. 13

"O transfeminismo, entretanto, oferece um olhar diferente sobre o feminismo considerado padrão, assim como o feminismo negro, o feminismo lésbico, entre outras perspectivas, também oferecem. Nossas experiências como mulheres transexuais e travestis são contribuições para o modo como entendemos o feminismo no campo das lutas políticas e das proposições teóricas." pág. 15

"Dessa forma, o uso do termo "gênero" (...) rejeita explicitamente explicações biológicas, como aquelas que encontram um denominador comum, para diversas formas de subordinação feminina, nos fatos de que as mulheres têm a capacidade para dar à luz e de que os homens têm uma força muscular superior. Em vez disso, o termo "gênero" torna-se uma forma de indicar "construções culturais" - a criação inteiramente social de ideias sobre os papéis adequados aos homens e às mulheres." pág 23

"Se para muitas mulheres cis feministas é difícil o reconhecimento de mulheres transexuais e travestis como sujeitas dentro do feminismo, é necessário destacar que, na verdade, não gozamos muitas vezes nem do status de humanidade. Dialogando com o feminismo decolonial, a partir da feminista sul- americana María Lugones (2014), aproprio- me do conceito de colonialidade do gênero para afirmar que experiências como seres humanos são historicamente negadas para mulheres transexuais e travestis, bem como para mulheres negras escravizadas e mulheres indígenas, numa atitude de verdadeira bestialização de nossas existências." pág 28

"Audre Lorde (2019, p. 247), feminista negra caribenha e lésbica, nos alerta: Agora precisamos reconhecer diferenças entre mulheres que são nossas iguais, nem inferiores, nem superiores, e encontrar maneiras de usar a diferença para enriquecer nossas visões e nossas lutas. O futuro de nossa terra depende da capacidade de todas as mulheres em identificar e desenvolver novas definições de poder e novos modelos de convivência com a diferença." pág. 36

"é imprescindível uma escuta empática para compreender que o desejo por mudanças corporais precisa apontar para a construção de políticas públicas, tendo em vista o conceito social de saúde atrelado ao bem- estar físico e emocional." pág 86
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Anderson Menezes 26/08/2021

O Feminismo é Inclusivo
Algo muito interessante li uma certa vez que em resumo deixo registrado aqui sobre o que Djamila Riberito falou sobre o feminismo, isto é, o feminismo inclui todas as mulheres - erradicando o machismo e o patriarcado existe no mundo. O nosso CIStema que decidir o que como as pessoas devem ser e agir, portando dentro do feminismo há outra luta chamada de transfeminismo; para as feministas radicais uma mulher transexual ou transgênero não deveria fazer parte do feminismo, pois a questão biológica está acima da questão de identidade de gênero. Leticia Nascimento aborda o transfeminismoe sua luta dentro e fora do feminismo de uma forma clara e avassaladora com um abraço coberto de muita pesquisa e razão. Recomendo fortemente essa leitura.
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bobbie 06/12/2021

Essencial para qualquer ser humano.
Escrito com muita profundidade - sem ser pedante ou difícil - com base em muita pesquisa - amplo referencial bibliográfico - por uma travesti, negra, gorda competente no que se propõe. Eu ter enumerado os marcadores que geram preconceitos caríssimos à vida de Letícia Nascimento não foi gratuito: é justamente essa uma das vertentes que ela pontua brilhantemente neste trabalho, que todos deveriam ler: as interseccionalidades, que são fatores que atravessam a existência das pessoas podendo facilitar ou complicar os preconceitos sofridos. Letícia sente na pele o preconceito por ser travesti. Sente por ser negra. E sente por ser gorda. E quando cada "camada" de preconceito se soma à outra, o resultado não vem de uma soma, mas de uma multiplicação. Através de uma perspectiva pós-estruturalista, Letícia nos entrega um livro de fácil compreensão para explicar por que sexo e gênero são produto de uma construção constante, independente de o indivíduo se encaixar no binário cis-heterocêntrico homem/masculino/heterossexual x mulher/feminina/heterossexual ou não. Ela nos explica o que é e qual a importância do transfeminismo, porque acredita que ele deve andar de mãos dadas não só com o feminismo "tradicional", como com o lésbico, o bissexual, o negro, bem como o movimento negro antirracista para, a partir das camadas interseccionais supracitadas e de um exercício constante e consciente de lugar de fala e lugar de escuta, articular políticas públicas de respeito e direito à vida de todos os cidadãos. Um livro maravilhoso.
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jhdep 27/01/2022

Por um feminismo interseccional e transincludente!
Um livro maravilhoso tanto na forma quanto no conteúdo. A escrita da autora é fluida e didática, e o uso de exemplificação com situações do cotidiano torna o texto mais elucidativo.
A gama de conhecimentos sobre transvivencias, luta política LGBT, construção de gênero, contribuições da teoria queer, feminismo interseccional, feminismo negro, mostra não só que a autora é comprometida com o diálogo entre as mais diversas áreas do conhecimento, mas também a sua intenção de criar uma epistemologia transvestigênere que questione a lógica binária do sistema sexo-gênero-desejo, demonstrando a importância de se analisar a categoria da cisgeneridade a fim de se criticar a mentalidade hegemônica de que o corpo é natural, e não criado através do discurso.
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Barbara 22/02/2022

Ótimo para iniciantes
Se você não sabe nada sobre a luta das pessoas trans* esse é um ótimo livro para começar. Traz o embasamento teórico e as principais lutas do movimento.
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Dan 26/03/2022

Claro, necessário, doloroso.
Este é um livro extremamente necessário para entender a vivência violenta causada pelo Estado para pessoas trans, mas principalmente mulheres trans e travestis. A autora usa uma linguagem surpreendentemente clara (o que é raro nos estudos de gênero e teorias queer), qualquer dúvida que tive na introdução do livro foi sanada aos mínimos detalhes ao longo do texto, tanto em explicações, referências de diversas outras autoras e exemplos reais brasileiros de notícias que ainda estão na nossa memória (e sempre vão estar).
Eu recomendarei esse livro até o fim dos tempos, principalmente para pessoas que são novas nos estudos de gênero e/ou que querem entender de forma geral essa temática.
Espero muito que a autora possa lançar outros livros com temas transversais a este.
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Gabriel1994 14/07/2022

"O alargamento da compreensão de gênero
é fundamental para o combate das inúmeras violências vividas por nós todas de modo interseccional".

Livro extremamente importante, leiam e leiam.
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SóCarlos 19/07/2022

MUITO BOM!!!
Sinceramente, não tenho do que reclamar. O livro é curtinho e, apesar de ter algumas palavras mais científicas, é de fácil compreensão. Além disso, é um livro que trata de uma assunto que merece mais destaque que é o transfeminismo e a vida de pessoas trans e travestis socialmente. Esse assunto precisa ser mais debatido nesse país que mais mata pessoas trans e travestis simplesmente por serem quem são. ??
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Katinha.Oliveira @afetosdakatinha 28/01/2023

Te convido a surta com esse livro
Que se leia surta de conhecimento.
“E não posso eu ser uma mulher?” É com essa pergunta que inicia o livro Transfeminismo da Coleção Feminismos Plurais, escrito pela pedagoga e professora da Universidade Federal do Piauí Letícia Nascimento.
Conheci o trabalho da Letícia há alguns anos atrás em uma palestra pelas redes sociais e fiquei encantada com o quanto essa mulher tem a nos ensinar. E daí em diante sigo acompanhando, aprendendo, desconstruindo o que me foi ensinado erroneamente.
Esteve aqui em Salvador há algum tempo em noite de autógrafo promovido por uma livraria local, que infelizmente não pude comparecer, mas ainda assim adquirir o livro.
Para a minha grata alegria, meu livro estava lá lindinho e autografado a minha espera na prateleira da livraria. É ou não é, de fato o que tinha que ser?
Que o maior número de pessoas tenham a oportunidade do contato com essa obra.

site: https://www.instagram.com/p/CmJASyxOfhe/?utm_source=ig_web_copy_link
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Lucas 02/08/2022

União entre minas, monas, manos trans. Nosso algoz é o mesmo
Acompanhava a profª Letícia pela internet a alguns anos e já havia prometido pra mim que Transfeminismo seria minha prioridade assim que conseguisse retomar o hábito da leitura. Cumprir com essa meta pessoal foi de uma satisfação enorme e me sinto enriquecido com uma leitura tão didática - pois é muito importante que o conhecimento seja passado de modo fácil e acessível, já que a educação é negada a corpos como o nosso desde sempre - e tão certeira no contra ataque ao CIStema que age através da exclusão, da marginalização, da negligência, da exotificação e do extermínio de corpos trans, em específico mulheres trans e travestis.

Os paralelos com o feminismo negro no enfrentamento a um feminismo que fala de uma mulher, e não de mulheridades e feminilidades num plural, mostra o quanto nossa luta precisa avançar. A interssecionalidade é uma arma poderosa e aprendemos uns com os outros, umas com as outras, umes com es outres sempre que pautamos nossas diferenças a fim de reivindicar atenções específicas. É urgente que mulheres (no plural) junto à pessoas trans e travestis finalmente reconheçam que "o macho que bate em nós é o mesmo" (salve Angie!)

De aprendizado mais importante, escolhi o conceito de cisgeneridade apresentado no livro, que reforça que todo gênero é produzido artificialmente - não apenas o das pessoas trans. Somos todos, todas e todes cópias. O CIStema apenas seleciona quem vai sair isento de uma vida sofrida e marginal.

A importância da autodefinição também é algo novo pra mim que irei levar pra vida toda. Somos criadores de nós mesmos e assim deve ser, sem que uma medicina hetero-cis-branca-rica, neurotípica e sem deficiências se sinta no direito de apontar quem é trans e quem não é.

Queremos travestis vivas!
Evoé Traviarcado
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Tchelo 31/07/2022

Necessário!!!
Esse livro, para além de pessoas trans, é necessário a todos, o livro aborda sobre reflexões acerca das corporalidades tanto trans quanto cis, mostrando que a questão do transfeminismo transpassa questões de gênero, e o quanto a cis heteronormatividade é prejudicial a todos. O transfeminismo é uma pauta necessária e urgente a ser debatida
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Giulia299 19/10/2021

Ótimo guia para iniciar as pesquisas
Ótimo livro para começar a aprender e entender o transfeminismo, com uma bibliografia profunda, a autora traz várias informações e ótimos dados para explicar como o próprio conceito de sexo é inventado
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