Noite e Dia Desconhecidos

Noite e Dia Desconhecidos Bae Su-Ah




Resenhas -


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melzinha5 10/02/2024

?Tudo é construído com muita rapidez e tudo desaparece na mesma velocidade. É o que também acontece com a lembrança. Depois de dar dez passos para fora de casa, você olha para trás e pode não a encontrar mais ali. E também corre o risco de nunca mais se lembrar da sua casa.?


ler esse livro foi como estar em uma montanha russa.
interessante, ousado mas ao mesmo tempo super confuso.
sinceramente não consigo expressar minha opinião sobre ele.
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Lucca 09/02/2024

Este livro foi deveras estranho
Admito que já tinha visto a capa dele muito por causa de ser um livro relativamente famoso
Mas nunca tinha visto sinopse ou sobre o que o mesmo falava
Fui no escuro
Inicialmente quando comecei a ler acreditei piamente que fosse apenas uma história de cotidiano
Com um romance ali
Um conflito lá
Mas me surpreendeu pois foi se tornando cada vez mais confuso
Ao final tive que pesquisar sobre o que realmente era a história
Foi aí que compreendi o que se tratava
O gênero surrealismo
Primeira história que leio nesse gênero
O foco estava muito mais nas pulsões e no lado insconsciente do que de fato na lógica
Realmente é uma história um tanto quanto confusa
Porque é para ser confuso
Talvez faça até sentindo com a protagonista que ao decorrer da trama parece ser confusa com a sua própria história e o seu eu
Enfim é uma história diferente
Para aqueles que gostam de histórias mais tradicionais, talvez seja bom passar longe dessas
Para quem gosta de coisas diferentes
Eu recomendo este livro
Ao menos para conhecer um novo gênero
Recomendo. ??????
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Mila F. @delivroemlivro_ 12/12/2023

Um livro bastante ousado, mas que foi uma leitura extremamente frustrante para mim
Pesquisando mais títulos da literatura asiática traduzidos para o português descobri Noite e Dia Desconhecidos da sul-coreana Bae Su-Ah e ao ler a sinopse fiquei ligeiramente curiosa e resolvi adquirir o ebook para ler, contudo, o livro não me agradou.

Em Noite e Dia Desconhecidos vamos acompanhar a história de Ayami uma jovem que trabalhava em um teatro para cegos, mas ao perder esse emprego vai em busca de uma professora desaparecida e compartilha essa jornada com um colega, ao passo que também dialoga com um poeta estrangeiro (?). Escrevi essa breve sinopse, mas ter certeza eu não tenho, porque confesso que não entendi muito do que li. 😭

Vamos ao meu veredito: Noite e Dia Desconhecidos é, sem dúvida, um livro bastante ousado, mas que foi uma leitura extremamente frustrante para mim, não consegui entender o volume e o pior eu também não conseguia abandonar o livro porque de alguma forma ele me despertou o desejo de saber como terminava, mas no geral não valeu a pena e não recomendo.

Durante a leitura pareceu-me que eu estava presa dentro de um sonho, onde nada fazia sentido e ao mesmo tempo parecia que ali estava solto algumas peças de quebra-cabeça que não fui capaz de montar. Terminei o livro meio em choque: Como eu pude ler algo para não absorver nada? Será que uma releitura abriria a minha mente e eu entenderia?

Estou frustrada e chateada pelo tempo que passei lendo Noite e Dia Desconhecidos, de modo que não consigo indicá-lo, porém caso você tenha vontade de ler, não se sinta desmotivado(a), experiências de leituras são particulares, pode ser que você vivencie de outra forma.

site: www.delivroemlivro.com.br
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ncamilafreitas 21/09/2023

Ayami- Yeoni
Eu não sei nem como explicar esse livro. Foi de longe a leitura mais intrigante que tive esse ano.

O início demorou de me prender e se alguém me perguntar sobre o que é esse livro, eu só consigo pensar que parece que é um dos sonhos mais loucos que tive. As coisas vão acontecendo e se misturando e acontecendo novamente de formas diferentes, mas iguais. (?)

Em um momento eu continuei lendo só para ver até onde a autora ia levar e como seria o desfecho. Queria só 5min conversando com ela para entender o que passou na cabeça dela ao escrever uma história tão entrelaçada.
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dani 24/08/2023

Incoerências e incógnitas
"Com a janela aberta, o ar quente, mais denso que um edredom molhado, forçava a entrada, como uma massa corpulenta, na minúscula casa de um só cômodo sem ventilador nem ar-condicionado [...]"

No momento em que escrevo, os termômetros apontam uma temperatura de 33ºC e as autoridades em meteorologia emitem alerta laranja, devido a baixa umidade do ar. Mesmo que seja difícil traçar uma comparação com o verão coreano retratado no livro, com temperatura chegando aos 39ºC e umidade sufocante, não posso dizer que o clima aqui no Centro-Oeste brasileiro esteja agradável. Também não está nada propício para atividades que exijam raciocínio lógico (como escrever uma resenha).

Nessa empreitada ousada de Bae Su-ah em forma de livro, seguimos Ayami, ex-atriz que trabalha em um teatro de áudio. Sua função é apresentar brevemente a peça do dia e em seguida colocar o respectivo disco. Em geral, o pequeno público consiste em visitantes com deficiência visual e estudantes que estão ali para cumprir algum trabalho escolar. A premissa do livro é simples, mas a autora tem um jeitinho sutil de nos manipular, confundir, fazer a mente nos pregar peças, quase beirando um terror psicológico.

Panturrilhas magras com tendões salientes, transmissões de previsão do tempo destinadas a pessoas em alto mar, saias que drapejam como um velho pano de prato, o latido ameaçador de um daqueles cães grandes e pesados como um bezerro, sandálias feitas com tecido de cânhamo trançado de modo grosseiro... Esses são alguns elementos que me deixaram uma forte impressão, pois perpassam e encadeiam levemente a linha narrativa que ameaça desmoronar a qualquer momento. Ou melhor, derreter como um cubo de gelo sob o impiedoso sol de verão.

Facilmente é o livro mais intrigante que li esse ano até o momento. Ainda me pego pensando em alguns trechos antes de dormir. Até despertou em mim medos e angústias que eu não sabia que tinha (talvez o nome disso seja ansiedade). Sob o olhar da autora, o mundo e a existência parecem mais frágeis e efêmeros do que eu considerava.

Bae Su-ah usa a escrita como uma habilidade, um superpoder, capaz de causar colapso e/ou reconstruir realidades e perspectivas. Pessoas, lugares, tempo e memória não passam de incoerências e incógnitas que podem se perder facilmente no labirinto da mente humana.
mpettrus 24/08/2023minha estante
Que resenha incrível, Dani!!!

Estou com os olhos marejados ?

De maneira alguma li esse texto como uma resenha. Eu tive a sensação de ler um desabafo, um monólogo permeado de significados, a página de um diário.

Profundo, intimista, emotivo e estranhamente melancólico, já considero essa uma das melhores resenhas que li nesse ano aqui no Skoob.

Acredito que resenhas profundamente sinceras, que tocam no âmago das minhas reflexões sempre se tornam verdadeiramente inesquecíveis para mim ???????


dani 25/08/2023minha estante
Fiquei com o coração quentinho ao ler seu comentário ?

Escrever resenhas (e em geral) tem sido bem difícil ultimamente. Fico feliz que meu texto carregado de receios de ser emotiva demais, ou compartilhar demais tenha ressoado contigo de alguma maneira.

Não sei se vou conseguir resenhar todos os livros que li esse ano, mas tenho algumas em andamento e adiamento rsrs (pelo receios que citei). Inclusive, comecei a rascunhar "As irmãs Makioka" ?


mpettrus 25/08/2023minha estante
Dani, obrigado por compartilhar suas impressões com nós. Eu adoro ler. Inclusive, adoro quando de alguma forma o texto reverberar dentro de mim alguma coisa , que a priori não saberia explicar.

Eras, eu também tô elaborando uma resenha do romance do Tanizaki. Simplesmente sensacional!!! Inesquecível demais!!!

Como esquecer as cerejeiras e o campo de vagalumes iluminando a noite ?!!

Vira e mexe, releio os meus históricos desse livro pra ir construindo a resenha sobre esse livro que já considero uns dos melhores que li até agora em 2023!!!

Vou aguardar ansioso pela sua resenha, Dani ????


dani 25/08/2023minha estante
Também aguardo sua resenha ?




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Mari 26/01/2023

Entendi nada
Eu acho a escrita da Bae Su-ah bastante poética e metafórica, o que a faz quase o mergulho em um sonho. Eu acho que o que ela se propunha era exatamente isso, um mundo de possibilidades, construir uma história que fosse um sonho, que acontecesse dentro da cabeça desses personagens e por isso não é uma narrativa cronológica, o que deixa tudo muito confuso. Pelo menos para mim foi. Eu recomendo que mais pessoas façam essa leitura, porque pode uma experiência totalmente diferente para outras pessoas. Não é uma leitura ruim, só não consegui compreender o fio da meada.
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Isabele86 28/06/2022

Noite e dia desconhecidos
Gostei bastante, pois entra na lista de filmes que abordam a perda e desencontros na vida, que clareia a mente sabe, que faz a gente ficar pensando depois de ler se sla a gente tá vivendo como deveria ou se existe alguém na nossa vida que a gente não falou como se sente perto dela, se a gente é honesto com a gente.
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Janaí­na 15/06/2022

Que viagem
É como se fosse um sonho. Tem partes bem estruturadas e detalhadas e outras me parece que a pessoa quase acorda (ou acorda?) Quem acorda? Kk Não sabemos. Sabe aquele sonho que parece que durou a noite inteira? Eles duram só 10 a 40 minutos. Parece uma analogia para o tamanho desse livro.

"Não. Esteja. Longe. De. Mim. Um. Só. Dia
Porque.
Porque. O. Dia. É. Longo.
E. Eu. Estarei. Te. Esperando."

ps. Gostei da descrição do calor no capítulo 3, me lembrou muito de alguns dias na minha cidade, Manaus.
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Valéria 28/04/2022

O contar de Noite e Dia desconhecidos, busca inspiração no surrealismo que soltava as amarras da consciência para explorar o incógnito. Assim, à medida que avançamos os eventos se repetem, retornando sob pontos de vistas de personagens distintos, saindo da ótica do narrador que observa e relata para a perspectiva de quem experiencia o momento. A repetição massiva nos faz duvidar do que lemos e voltar ao já lido se questionando sobre qual é de fato a realidade, mas a resposta fica em aberto, e aí é que está toda beleza da descoberta - não sem assombro-, de que todos os eventos foram reais para quem os viveu. Não é um livro fácil, gosto particularmente da alusão à matemática, à noção de orientabilidade, em que um objeto com apenas um lado, se dobra sobre si, aparentando ser mais de um, em essência é isso que a autora nos traz, a capacidade de entender que a realidade dos eventos é influenciada por quem vive e não por quem vê, um contrário perfeito do gato de Schrodinger, que está vivo ou morto sob o olhar de quem observa, mas o gato, o gato sabe exatamente qual é o seu estado.
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Carla Verçoza 05/03/2022

Que livro estranho, caótico, confuso como um sonho inquietante... e eu gostei!
Passei um bom tempo no início da leitura tentando entender qual era o ponto da autora, o que ela queria com essa história. Aos poucos fui sendo absorvida pelas páginas.
O livro é surrealista, como diz na sinopse, o absurdo está presente. Alguns pontos recorrentes utilizados pela autora são a escuridão, o calor sufocante, a repetição de frases. As coisas acontecem sem nenhuma cronologia ou sentido. A história de uma personagem se torna a de outro, não importa a que tempo nem como isso vai acontecer, como em um jogo de espelhos. E as peças vão se encaixando. Solidão, encontros e arte, as personagens percorrem Seul em busca de algo em suas vidas.
As repetições ajudam a dar um sentido mesmo não tendo sentido, difícil explicar o que a autora faz, mas ao final da leitura, as coisas fizeram sentido mesmo sem fazer! Que leitura diferente e interessante!
Fiquei imaginando como seria massa um filme com essa história (sim, eu gosto de histórias estranhas).

"(...) e O mocho cego é seu principal título. É uma obra muito reconhecida por estar repleta de sofrimento e fantasia e pela estética pessimista. O efeito fantasioso e surrealista se deve à misteriosa repetição de enunciados ao longo da obra."

"Tive medo de ficar sozinho. Pensando bem, não está claro se aquilo que eu temia de verdade era a solidão ou a insignificância. De qualquer jeito, quase nunca consegui convencer as pessoas. Aquele cheiro de periferia que exala das pessoas cujo trabalho é irrelevante, eu sei muito bem que esse cheiro está impregnado em mim."
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Lusia.Nicolino 25/07/2021

Ousado e instigante! Dê uma chance para a literatura coreana!
Nada é convencional na intrigante narrativa de Su-ah. Vamos encontrar nossa personagem principal na Seul que abriga e desabriga, que mais desconforta do que acolhe os transeuntes, dos quais pouco sabemos.
Ayami é uma atriz que não atua mais. Trabalha em um teatro para cegos, onde não há palco, apenas cadeiras e um aparelho de som por onde as peças são narradas. Mas, ele está prestes a fechar, ela ficará sem emprego e não acredita que a Fundação que o mantém pode aproveitá-la. Ela estuda alemão. Apenas porque o diretor do teatro lhe pediu que ajudasse uma amiga que, ao separar-se, precisaria se manter dando aulas.
Uma história cheia de enigmas, com um recurso linguístico de repetição de descrições para diferentes momentos e personagens que surpreende e cabe perfeitamente. Ousado, instigante – um jogo entre o consciente e o inconsciente? Entre o que é de fato a vida e como a concebemos minuto a minuto? Não é quando a professora de Ayami desaparece que a obra ganha um contorno quase surreal, não. Você precisa descobrir por si mesmo como Noite e dia desconhecidos pode abrir caminho para uma literatura original e surpreendente.

Quote: "Tive medo de ficar sozinho. Pensando bem, não está claro se aquilo que eu temia de verdade era a solidão ou a insignificância. De qualquer jeito, quase nunca consegui convencer as pessoas. Aquele cheiro de periferia que exala das pessoas cujo trabalho é irrelevante, eu sei muito bem que esse cheiro está impregnado em mim."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
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Giovana 09/07/2021

Eu não entendi nada. É um livro de imagens muito bem construídas mas que não se integram. Finalizei a leitura porque queria saber como iria acabar, e não valeu a pena. Não recomendo.
Lusia.Nicolino 26/07/2021minha estante
Olá Giovana,
As experiências literárias são muito particulares.
Por isso, mesmo quando eu não gosto de uma leitura, eu nunca sou categórica em dizer: não recomendo. Faça o seu alerta, mas deixe que os leitores tenham suas experiências e decidam por eles mesmos se valeu a pena ou não. O que acha?


Flavio.Vinicius 09/08/2023minha estante
Olá, Lusia. Acredito que a Giovana tem o direito de criticar do jeito que ela quiser.




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