Pat de Silver Bush

Pat de Silver Bush L. M. Montgomery




Resenhas - Pat de Silver Bush


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slartybartfasta 05/01/2024

“Acordou uma vez durante a noite e foi inundada pela desolação. Mas, no escuro, ouviu o ronronar melodioso e sentiu o belo toque de um gatinho macio. Pat engoliu em seco. A chuva ainda lacrimejava nos beirais. Tia Hazel fora embora. Mas Silver Bush a abrigava em seu coração. Estar deitada na amada casa, protegida da chuva, com Quinta-Feira ronronando sob sua mão… Maçãs a serem colhidas no dia seguinte… Ah, a vida acenava novamente. Pat adormeceu reconfortada.”


Considerei que poderia ocorrer uma identificação assim que li a sinopse, mas não imaginava que seria tão grande. Consigo ver meu eu criança em Pat nitidamente e é tudo tão relacionável que chega a assustar. Lucy Maud Montgomery já tinha abordado esse tema em Anne maravilhosamente bem e aqui ela segue com ele mas de uma maneira mais explícita: tudo muda. Muitas pessoas consideram a infância a melhor fase da vida, assim como a senhora Ramsey de Woolf ao observar os filhos e exclamar “por que devem eles crescer e perder tudo? nunca mais serão tão felizes” ou as palavras de Clarice ao escrever que “naquele tempo a vida não era curta”. Penso que esse sentimento é recorrente para quem recebeu o mínimo de cuidado na infância porque não tínhamos vivido o suficiente ainda para ver o tempo das coisas se esgotar. Mas, aos poucos, vivenciamos os primeiros finais. Alguns chegam antes para umas pessoas, depois para outras. Em 10 anos já podemos presenciar o fim da vida de um cachorro ou gatinho. Primeiro adeus. Avós, vizinhos mais idosos. Ambientes familiares mudam, a escola acaba. Desse modo, mesmo descontando as grandes tragédias, os ciclos mais naturais possíveis são de perdas. E crescemos diante de perdas sucessivas. Assim, não consigo deixar de pensar que crescer é um tanto melancólico e o olhar de um adulto jamais será como o de uma criança porque é repleto de adeuses e “apesar de…”. Apesar de tudo, continuamos vivendo.
Frequentemente lemos Pat dizer que “se isso acontecer, não vou suportar”, e essa frase evoca tantas memórias. Quantas coisas julguei insuportáveis outrora, mas é realmente surpreendente o quanto somos capazes de suportar. Primeiras grandes revelações. Lembrei de quando percebi minha insignificância pela primeira vez, do dia em que conheci a morte, do momento em que percebi que meus pais tiveram toda uma vida antes de mim, de quando meu irmão teve a primeira namorada e eu não conseguia acreditar que ele era capaz de amar alguém fora da família… cada nova chave virada nos coloca diante de uma vida que nunca mais será a mesma.
Fico pensando em como era Lucy Maud Montgomery, como ela olhava e percebia o mundo – especialmente a natureza - para descrever tudo de maneira tão sensível e evocar o belo em cada detalhe: o vento chora, as casas se sentem solitárias e o mar carrega um pesar inescrutável. A natureza soa como o perfeito exílio, pois nela não existe bem ou mal, amor ou ódio, os acontecimentos são destituídos de valores e sinto que às vezes o que precisamos é justamente da ausência de todas essas coisas. Certa imutabilidade aparente nas estrelas que cintilam por milhões de anos e no sol que nasce todas as manhãs acalenta nossos corações, mesmo que no fundo tenhamos consciência da explosão solene de uma supernova. Isso nos abre uma porta para a projeção de sentimentos e emoções em descrições poéticas enquanto nos abraça com o nada, evidenciando nossa necessidade de resgatar essas humanidades mesmo diante da liberdade proporcionada pela ausência. Parece que ela foi uma daquelas pessoas que nunca deixou a criança morrer completamente, assim conseguindo preservar em palavras um olhar para nós há muito esquecido, seja sobre a beleza das sutilezas da vida ou o quão precioso é ter um lar. Enfim, talvez seja mais difícil para algumas pessoas do que para outras, mas todos nós vamos perder tudo o que amamos um dia e todos os momentos bons irão passar - como consolo, os ruins também. Como seguir diante disso? A vida me assusta. Contudo, me sinto reconfortada com essas narrativas escritas por pessoas que viveram há décadas atrás e com as quais ainda podemos compartilhar algo. Gosto de perceber certa universalidade nas histórias de vida e como solidão, resiliência e esperança parecem comuns a condição de estar crescendo e viver como um ser humano que sente e pensa.

CecAlia183 28/01/2024minha estante
Nunca vi uma resenha melhor


CecAlia183 28/01/2024minha estante
Me emocionou do começo ao fim




Flavy 08/03/2022

Raiva e erros!
Esse livro tem tantos erros gramaticais que por hora eu pensei que não terminaria de ler. A história é muito boa, leve, eu diria ser um livro super fofo, assim como todas as histórias da Lucy (que perfeita, não errou em nada) mas a tradução feita, trouxe um livro com muitos erros e uma complicação, que ao menos pra mim foi desanimador. Embora eu tenha tido a vontade de abandonar, ler a senhora de silver bush me fez acreditar que valeu a pena ter terminado o livro, e a história toda claro, que é bem leve de fato!
Raquel 28/11/2022minha estante
Os erros que se refere, são por conta das falas de Judy?




Eduardo 08/03/2022

Será?
Pat é uma menina que não gosta de mudanças e tem que se adaptar à elas no decorrer da sua juventude, cenário esse que se passa nesse primeiro livro. Particularmente, achei o livro muito disperso de enredo, iniciei a leitura por causa dos livros de "Anne de Green Gables". Nas primeiras 80 páginas eu quase desisti, mas depois melhorou um pouco, e o final, foi meio decepcionante, ainda bem que tem um segundo livro, lerei e espero que seja melhor que o primeiro. Mas recomendo pela escrita maravilhosa da autora, com seus detalhes que te fazem sentir no ambiente.
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Marcela Nacazato 08/07/2022

Apegadíssima a Pat
Nunca me identifiquei tanto à uma personagem de livro quanto me identifiquei com a Pat. Igualzinha a ela, sou muito apegada a pessoas, lugares, momentos. Sinto muito quando tem algum fim de ciclo na minha vida.

Porém, que nem ela, me sinto resiliente. Sempre acho que ?dessa vez? não vou aguentar - ?a dor é mais forte do que das outras vezes?. Mas sempre aguentamos.

Eu amei esse livro. Quando li a sinopse, me peguei pensando que adoraria tirar algumas lições para ser mais desapegada e mais tolerante às mudanças. Não posso dizer que aprendi muito sobre isso, mas confesso que amei esse livro! Como todos da Lucy Montgomery, impecável ?
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Felipe.Rocha 16/07/2022

Lucy Maud sabe fazer um livro Alegre, divertido, triste, que deixa você apreensivo, que faz você se encantar com os personagens e descreve de um jeito que faz você imaginar as cenas, os cenários ????
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Patty 13/10/2022

Muito amor
Apesar de muitas partes mórbidas em que fica evidente a insatisfação da autora com acontecimentos da própria vida, é um livro maravilhoso.
Fiquei emocionada com a sensibilidade e torço muito para meu shippe acontecer, Hilary merece essa felicidade.
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Pheriannath 19/11/2022

Silver Bush ou Green Gables?
O livro foi bom, mas me parece que as personagens de Lucy Maud Montgomery são todas muito similares, todas elas parecem Anne de Green Gables. Com a Pat, é exatamente a mesma coisa que a Anne, tive dificuldade em imaginar o restante dos personagens, além de Judy, sem confundi-los com o que eu li anos nos livros da Anne. O desenvolvimento dos personagens é bem feito, bem amplo, os personagens tem o seu arco individual e ao mesmo tempo, um envolvimento com o crescimento da personagem. Eu amo a forma excessiva da qual a Pat vê o mundo, sente, e se entrega as pessoas, situações e ações, vivendo tudo com muita intensidade. Amo a simplicidade da história e ao mesmo a forma tocante com que tudo acontece. Gostei muito do livro, estou ansiosa para o segundo.
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Raquel 28/11/2022

Quando conhecemos Pat (Patrícia Gardiner), ela tem apenas de 7 anos.
Suas principais características são que detesta mudanças e é apaixonada por Silver Bush, seu lar.

Logo no início, a paz da pequenas Pat já é perturbada, devido a uma mudança. Ela deixará de ser a caçula, porque segundo Judy (empregada da família) a mãe precisa muito de um novo bebê, então Judy vai procurar um no candeiro de cebolinha.

Mas quando a bebê chega, é um encanto só, e ela já não consegue imaginar como era a vida sem Naninha.

Quando crescer, pretende não se casar. Vai viver para sempre em Silver Bush com Sid, seu irmão e melhor amigo.

Judy é uma irlandesa com um jeito peculiar de falar e que "pur certu" é impossível não amar. Tem Cavalheiro Tom, o gato de Judy e outros irmãos, além do pai.

Um dia, contra a vontade, foi visitar umas tias. Na hora de retornar pra casa, se perde. Mas foi encontrada por Jingle, e daí surge uma nova amizade. Embora Judy insista que seja um derriço.

A história continua por anos. É uma leitura leve e agradável, mas não tão boa como a Menina das histórias.
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Gislene.Batalha 09/12/2022

Pat de Silver Bush
Pat é apaixonada por sua casa ,Silver Bush ,não imagina vivendo em outro lugar. E com isso nenhum pretendente a agrada porque como ela vai conseguir morar em outro lugar?
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yasminsdreis 28/01/2023

achei péssimo, igualzinho Anne de Green Gables, parece q a autora se autoplagiou vei, a única personagem q presta é a Judy e dei 2?? de dó mesmo, nem vou ler o segundo
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Fabiane.Gomes 05/03/2023

Pat de Silver Bush
Conta a história de Patrícia, uma menininha apaixonada por sua casa, por sua família e por toda a natureza que os rodeia.
Pat aprende ao longo dos anos muitas lições importantes, tudo sobre a vida, a morte, a amizade e o amor.
Eu adorei o livro e estou ansiosa para o ler o segundo, estou na esperança de vê-la não só com um derriço, mas com um verdadeiro amor!
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Lia Oliveira 05/03/2023

Amada Silver Bush
"Um contentamento misterioso a inundou. Aquele era seu lar"

No início foi a leitura foi um tanto complicada(sempre sinto isso em uma nova história)... Mas Pat Gardener com seu jeitinho doce, e que "ama tudo" me cativou, assim como toda sua família e Silver Bush(nunca imaginei amar uma casa, ela realmente é uma personagem Importante na história)... Levarei esse sentimento de amor por um bom tempo, na verdade me senti impulsionada a amar tudo ao meu redor também..
Vale a pena ler, as vezes tinha vontade de ler embaixo de uma árvore, ou até mesmo perto de um rio, é um tipo de leitura que vc viaja e faz parte da história... Anciosa para o segundo livro...
Será que o Jingle(Hilary) terá seu momento??? Espero sinceramente que sim..
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Bina 12/03/2023

Mais um livro da autora
Comecei a ler o livro esperando uma narrativa como dos outros livros da autora. Neste demora mais para acontecimentos na história o que acaba tornando a leitura um pouco mais lenta.
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Sofia136 18/03/2023

Adorei!!
Este livro é incrível e tem um lugar especial no meu coração! A pat é uma menina adorável e seus amigos são uns fofos.
Chorei muito mas também ri muito!
Super recomendo para todas as idades.
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livroslunaticos 08/04/2023

Primeiro da duologia.
Amei! Fofo do início ao fim. Acompanhar o crescimento da Pat desde sua infância até o início da vida adulta é encantador, sem contar os personagens secundários que são marcantes. Ansiosa para a última parte da história dela!
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