Nightbitch

Nightbitch Rachel Yoder




Resenhas - Nightbitch


9 encontrados | exibindo 1 a 9


sordeps 12/06/2024

ESTRANHO (mas muito bom)
MUITO BOM

eu gostei muito do livro num geral, mesmo que eu tenha ressalvas.

eu, particularmente, gosto muito de livros com essa vibe estranha e confusa, e entendo tantos darem notas baixas por isso. vamos acompanhar uma história sobre como a maternidade afeta a vida de uma mulher por meio da metáfora dela virando um cachorro.

eu amei como ela descreve a maternidade de uma forma crua, sem embelezamento: ser mãe machuca, do parto até o último suspiro.

porém o que não me fez dar 5 estrelas (mesmo eu querendo por emoção) foi que senti que a autora repetiu assuntos dos quais não precisava, mas 3 partes temos alguns enredos fracos demais, como a tentativa dela de se envolver com outras mães mais felizes? ou o pai ser inserido na história do mesmo jeito e ainda sair como bom mesmo sendo ausente pra ela?e por último, senti falta de aprofundar na história do passado da Nightbitch, pra entendermos ela melhor, o breve momento que somos apresentados para a mãe e avó dela é delicioso e seria ótimo ter um capítulo maior para entendermos essas raizes da personagem

enfim, muito bom recomendo mas vá preparado pra ler algo Estranhoooo!!!!!
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bia | @biatalendo 06/06/2024

Au.
Eu adoraria indicar essa novela para quem estuda Psicologia. Isso porque leva de uma maneira muito literal como questões comuns da existência humana (observe, comum, não normal) podem se absurdas para quem a vivencia.
É uma narrativa de enlouquecimento maravilhosa. Te deixa desconfortável por beirar o absurdo, mas tu precisa engatar e compreender a Mãe e a visceralidade de como ela mesma fala: o absurdo de gerar um bebê.
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manuela 12/01/2024

.
Uma versão feminista e sarcástica de metamorfose. eu também queria ser um cachorro para poder latir sem ter que me justificar !
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alaskadinha 29/12/2023

?She wanted to tell the girl: It?s complicated. I am now a person I never imagined I would be, and I don?t know how to square that. I would like to be content, but instead I am stuck inside a prison of my own creation, where I torment myself endlessly, until I am left binge-eating Fig Newtons at midnight to keep from crying. I feel as though societal norms, gendered expectations, and the infuriating bluntness of biology have forced me to become this person even though I?m having a hard time parsing how, precisely, I arrived at this place. I am angry all the time. I would one day like to direct my own artwork toward a critique of these modern-day systems that articulates all this, but my brain no longer functions as it did before the baby, and I am really dumb now. I am afraid I will never be smart or happy or thin again. I am afraid I might be turning into a dog.
Instead, she said, smiling, I love it. I love being a mom.?
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lAvia 17/11/2023

Nightbitch
Eu não esperava nada desse livro. nada mesmo. nunca na minha vida eu pensei que veria um retrato da maternidade de forma tão crua, explícita, até mesmo violenta mas, principalmente, artística como a rachel yoder faz aqui. é um livro viceral, agressivo, que utiliza do absurdo para caracterizar uma experiência tão comum e ainda assim tão individual e tão intensa como a experiência de ser mãe. do trabalho invisível de criar um ser humano, de se sacrificar diariamente por um alguém que dificilmente tem consciência disso, de fazer das tripas coração e encontrar nesse espaço mãe-filho-filho-mãe uma existência que contemple a dicotomia de ser um indivíduo próprio e, ao mesmo tempo, a extensão de outro.

"nightbitch" é tudo que eu nunca imaginei que seria e muito mais. é violência. é arte. é ficção. mas é real.
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Raffa 06/09/2023

As primeiras duas partes são geniais, incrível como mulheres completamente insanas sanguinárias malucas são exatamente meu tipo de literatura, mas a terceira parte meio que me perdeu
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readingwithigor 07/04/2023

| "Nightbitch herself explained that her work was meant to underscore the brutality of motherhood, how a child?s first act is violence against the woman who created it. Yet the mother loves the child with the most powerful love
known in this universe. This thing comes from us, she would explain in interviews. It rips its way out of us, literally tears us in two, in a wash of great pain and blood and shit and piss. If the child does not enter into the world this way, then it is cut from us with a knife." |

Numa escrita cômica e bizarra, Rachel Yoder escreve uma excelente crítica a maternidade e aos papéis de gênero impostos tão depressa a criação de uma criança desde a barriga.
Yoder crítica tudo o que todas as mamães tendem a querer criticar, mas se silenciam sobre o assunto com medo das respostas; ela crítica o artefato da responsabilidade de uma criança ser totalmente distribuída à Mãe, e só a Mãe. Não necessariamente Rachel chama os papais de inúteis, porém em como eles, os papais, são criados com a mentalidade infantil de que tudo é graças a Mãe, e por tanto, ela deve se encarregar de tudo sozinha, se estressar sozinha e chorar sozinha. Apesar de ainda amar seu neném, é fato que as mulheres sempre têm suas vidas paralisadas por um certo período de tempo para cuidar de suas crianças, mas porquê os papais não?
Este retrato construído por Yoder sobre maternidade e o papel da mulher na sociedade é, não só super interessante, e que vale a pena dar uma chance; como também necessário e inteligente. Ai Rachel Yoder, você é uma gênia!
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Roberta.Araujo 26/02/2023

Fantástico
Você fica preso durante todo o livro. Primeiro, a angústia descrita pela personagem, te deixa extremamente angustiado também, e depois, conforme a história vai progredindo, vc se sente progredindo junto com a personagem. Uma avalanche de emoções
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Kathleen.Campos 26/12/2022

Sinceramente não entendi o objetivo
Começa lento, chato, depois de um certo acontecimento parece que vai engrenar numa coisa mais legal mas acaba voltando pro ritmo do início e continua assim até o final. Não entendi o que a autora quis comunicar com a história, os personagens são chatos, a narrativa é chata, se ela fosse direto ao ponto em alguns pensamentos o livro teria metade do tamanho. O fim é uma coisa totalmente desconexa que não faz o menor sentido.
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