David 19/10/2022Potencial Em mundo futurista destruído por um vírus, o governo ditador e fundamentalista cristão, começa a perseguir pessoas LGBT+, mata-las tortura-las e prende-las, Sam reúne pessoas para lutar contra o estado.
1 Vou começar com prólogo, apesar dele ter fundamento, não seria necessário uma vez que foi demasiadamente longo e tudo aquilo foi repetido algumas vezes na história.
2 Faltou construir o romance, começa muito rápido, literalmente no segundo ou terceiro dia o protagonista já está dizendo que está apaixonado, somando isso contém descrições bastante generalistas nas questões sentimentais, poderia ser contornado com os dois tendo mais momentos a sós e não falo de sexo, mas de diálogos de sentimentos descrito em riqueza de detalhes e não apenas "estou apaixonado".
3 As tramas secundarias não existem e o Max (interesse romântico) foi sendo apagado conforme as coisas foram andando, parecia como qualquer personagem secundário.
4 O autor sabe escrever cenas de ação e nos deixar angustiados com elas, porém foram muitas e as 3 maiores são elementos repetidos, as que envolvem o grupo de sobreviventes como todo, tem começo igual (em duas) o desfecho é o mesmo para as 03. toda essa ação tirou espaço para a construção das personagens.
5 o mundo que o autor criou é incrível. A distopia é bem construída, bem fundamentada, as tecnologias desenvolvidas, nada surreal, é envolvente, contém muitas criticas socias que se abrem para varias discussões.
O que posso dizer é que o livro é ótimo para quem gosta de histórias cheias de ação e que vão direto ao ponto, sem um momento de respiro, porém, como eu gosto muito de construções de personagens senti falta de uma desaceleração para compreender mais as quentões emocionais da trama.