Binti

Binti Nnedi Okorafor




Resenhas - Binti


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Sarah587 14/04/2024

Afrofuturismo
A leitura foi fluída demais, teve um momento o outro que fiquei indisposta para ler, mas sinceramente que livro, a narrativa é incrível a história muito boa, para quem curte sci-fi e afrofuturismo, vai amar.
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Diana 16/02/2024

Vencedora dos prêmios Nébula e Hugo, novela Benti se perde em continuação
Vencedora dos prêmios Hugo e Nébula na categoria novela curta, Binti, da escritora nigeriana Nnedi Okorafor, se perde no desenvolvimento da trilogia. O primeiro livro/conto promete muito, mas não há progressão e evolução das personagens, com soluções ingênuas e sem qualquer lastro de verossimilhança, imprescindível para qualquer boa história. (ATENÇÃO: contém spoilers)

Na novela, conhecemos Binti, uma humana especialista em comunicação que decide abandonar o futuro pré-estabelecido por sua cultura para se aventurar em uma universidade intergaláctica. No caminho, a nave é atacada por medusas, um povo impiedoso, que mata todos no caminho. A protagonista só sobrevive por conta de um artefato que descobriu no deserto.

A premissa é boa, o universo descrito é totalmente original e os temas abordados são importantes. Entendo porque foi premiado pela academia, apesar de um final pífio, onde tudo é solucionado com rapidez e simplicidade. A obra traz diversidade, uma mensagem de esperança e mitologia própria, características exigidas pelo leitor nos anos 10. Uma década depois, tenho mais referências de produções do gênero com maior qualidade.

A primeira história da trilogia afrofuturística realmente despertou meu interesse por essa jovem de uma sociedade matriarcal que, mesmo quebrando paradigmas de gênero, é estratificada, com quase zero mobilidade criativa e muitos preconceitos e xenofobias. Para melhorar, o conto tem uma reviravolta, onde Binti se transforma em uma embaixadora da paz improvável.

Pena que, logo, as coisas começam a degringolar. Gosto do nonsense, que transforma referências conhecidas em seres totalmente novos, com propósitos obscuros e, muitas vezes incompreensíveis. Não me importo de embarcar em uma nave totalmente perdida no que vem a seguir e apenas acompanhar o fluxo, parando para avaliar os símbolos e mensagens deixadas nas entrelinhas. Amei isso em ‘O Guia do Mochileiro das Galáxias’ e também ‘Ubik’. Mas Binti se prende demais em valores totalmente terrestres para quem está entrando no mundo da imaginação.

Uma vez na nave em direção à universidade, Binti mantém sua identidade rimba e consegue se mesclar aos futuros colegas de classe com facilidade. O ataque que mata todos na nave é um plot twist de respeito. O desfecho desafia a lógica da justiça, o que pode não agradar, mas não tira a qualidade da obra. O problema começa realmente na sequência do breve conto, que ganha mais dois títulos completos.

Nos livros seguintes, o leitor acompanha os impactos das decisões de Binti na comunidade originária e no próprio futuro. São apresentados novos povos e também as peculiaridades da sociedade rimba, que perde totalmente a identidade levemente progressista construída na novela.

Os irmãos de Binti parecem apenas invejosos com zero preocupação com o bem-estar da jovem. A comunidade matriarcal na verdade é governada por homens e as origens do pai de Binti são mais importantes que todo o resto. O interesse amoroso de infância vira apenas um machista comum com um arco bobo de redenção e um concorrente é estrategicamente introduzido com quase nenhuma função além de orbitar em torno da protagonista.

Binti vira um grande panfleto de "vamos normalizar a terapia" utilizando técnicas para controle do pânico diversas vezes, só que não resolve nenhum problema psicológico. Concordo com a mensagem, discordo da execução. A personagem se transforma em vários povos, sempre aproveitando novas habilidades. Uma ‘Macunaíma’ que se propõe a representar todos com sua miscigenação e mensagem de paz, porém com a complexidade de um pires.

Para fechar com chave de ouro, Binti tem sucesso em conquistar a paz, que não vale de nada, pois as nações agem independentes de suas lideranças - aqui achei sagaz - e morre. Porém, faltou coragem neste momento. A família de Binti, assassinada na guerra, na verdade está viva. A mártir ressuscita e viaja até um planeta distante apenas para dar um conselho a um povo novo: "busque conhecimento", como diria o ET Bilu.

No fim, a jovem retorna à universidade sem expressar nenhuma gratidão a todos que a ajudaram crescer para se envolver em um drama adolescente de popularidade e ficar chocada que não pode mais ter filhos. Ela não manda um oi pra família, não está nem aí com a nave filhote que está presa a ela, sem poder viajar, e só pensa em se vestir como começou a saga, lamentando que não pode procriar por não ser mais humana.

Eu só queria conversar com Binti e dizer: “você morreu e teve o corpo quase totalmente reconstruído, conheceu os deuses de sua religião e ainda ganhou um namorado no processo. Revise suas prioridades!”.
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Vivi 03/02/2024

É o primeiro livro de afrofuturismo que leio. Achei interessante e diferente. O livro não traz muita profundidade e alguns assuntos são colocados de maneira meio aleatória, mas no geral é um bom passatempo.
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bia0:0 11/01/2024

Uma experiência inesperada
Olá, estou de volta. Bom, escolhi lê esse livro porque já tinha lido um dessa mesma autora anteriormente e gostei bastante. Pena que a experiência aqui tenha sido um pouco diferente...
Binti é um livro afro futuristico onde acompanhamos a vida de Binti, uma garota himba fera em matemática e que foi aceita na maior faculdade do universo, porém não tem o apoio de sua família para embarcar nessa jornada. Mas, mesmo sem apoio, ela vai da mesma forma e acaba passando por acontecimentos um tanto inesperados.
Com essa premissa, Nnedi Okorafor trouxe vários elementos da cultura africana que se mesclam com os acontecimentos da vida da personagem, o que me encanta sempre. Porém, com esse livro, acho que ela trouxe muitos acontecimentos pra vida de Binti mas que, na verdade, nenhum foi bem explorado. Binti era coisas demais mas na verdade não era nada real, porque nada do que ela se tornou ficou muito claro pra mim.
Achei o livro confuso e, na maioria das vezes, não entendi o que tava acontecendo e tive que reler alguns trechos várias vezes até entender.
Já falando sobre os personagens, eu amei a Binti e os demais!! Adorei a complexidade dos pensamentos de Binti e como ela percebeu a real aos poucos. Confesso que chorei com a cena que ocorreu após a guerra(pra depois tudo ficar bem novamente?).
A escrita, sem ser na narração dos acontecimentos inesperados, são excelentes e me deixou imersa na história por um bom tempo.
Sobre o final, achei-o bem jogado pra falar a verdade. Não pareceu um final pra mim mas eu tenho problema com finais de livros então talvez esse ponto não seja tão relevante.
No demais, eu recomendo super!! Nnedi tem uma escrita um tanto singular e deveria ter mais reconhecimento do que o que já tem. Até a próxima?
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Camila 20/11/2023

Maravilhoso
Este livro tece lindamente cultura e tradição africana, Sci-fi e muita matemática.
Acompanhei em êxtase a ida de Binti até a universidade mais desejada das galáxias ao receber uma bolsa de estudos.
Esse livro me deixou com vontade de ler mais mil páginas, principalmente quando a Okwu, uma medusa, descrita como uma água viva gigante e extremamente inteligente além de ter as melhores respostas, que está em conflito com a universidade que Binti estuda.

Não quero dar muitos detalhes para não atrapalhar a leitura, mas leiam!
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Alessandra 30/10/2023

Binti é a heroina que eu queria ler quando pequena aless, que sonhava em sair do interior pra estudar na universidade, ganhar a vida na cidade grande e tals... Nesta trilogia aprendemos sobre a importância de voltar pra casa e reconhecer nossas raízes sem perder a própria identidade. O destaque fica para as descrições altamente visuais que este universo diversamente desértico proporciona ao nosso imaginário
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Heloisa.Alexandre 22/10/2023

Família, pertecimento e sci-fi de qualidade
? Ainda pensando no que foi essa história. Fazia tempo que não terminava um livro tão rápido. Binti foi maravilhoso!

? Binti é uma história de sci-fi space opera que traz pautas importantes como pertencimento, família, obstinação e a importância de apesar de tudo correr atrás dos seus sonhos. Amo como a história traz essas questões enquanto aborda elementos culturais da Namíbia, país africano.

? A escrita da autora é fluída, portanto torna a história muito dinâmica. O enredo é bem construído e recheado de plots twists e revelações bombásticas nas quais eu não esperava. Binti, Okwu e Mywinyi são muito carismáticos, minha única ressalva é que a autora poderia focar e desenvolver mais os personagens secundários, porque eu pelo menos não consegui me importar com eles e esse é o motivo de eu tirar meia estrela.

? Binti no geral foi uma ótima história, com vários pontos positivos e apenas um negativo. Eu amei! Também amei como essa história veio no momento certo e que eu mais precisava lê-lo. Leiam Binti, não vão se arrepender!
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Babi 04/10/2023

Uau! Que explosão!!
Não tenho palavras para o que foi essa leitura, a única certeza que tenho é que quero ler TUDO dessa autora maravilhosa! A história de Binti se divide em três partes que traz a evolução da personagem durante todo um processo de mudança de sua vida por um completo. Uma leitura não muito complexa e de fácil entendimento, mas a profundidade da narrativa.. não há como descrever, é extraordinária!
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Somente Leituras 22/08/2023

Binti
Achei uma mistura do universo de Wakanda, Avatar e Skyward, do Brandon Sanderson.
Um livro que enterte, mas sem exigir muito, pois os relacionamentos, universos e tudo mais não são bem desenvolvidos, muitas coisas nem são explicadas direito, e o leitor tem que adivinhar o que são e como são.
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Suzart1 23/07/2023

Gostei!
É a primeira vez que leio um livro afrofuturista. Gostei do desenvolvimento da história, dos desafios da personagem, a forma como autora trouxe questões das guerras entre povos (sendo desnecessária, muitas vezes uma guerra iniciada há anos em que ambos os lados não se lembram mais o motivo).
É uma boa leitura e você se vê envolvida na história como se você fosse parte daqueles acontecimentos.
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Bru 09/07/2023

Que desperdício de universo
Primeiro ponto: por causa deste livro nunca mais acredito em premiação Nébula, Hugo ou qualquer outra coisa.
Também me sinto pessoalmente traída por ter Neil Gaiman achando ótimo na capa.

Entendo que são novelas, três livros curtos. Entendo que não dá pra dar profundidade em muita coisa. Mas, honestamente, era melhor nem ter escrito.
Tanta coisa foi colocada ali aleatoriamente, pra não usar depois, que parece que foi só pra preencher checklist do que um livro precisa ter.

As relações criadas não fazem muito sentido. A motivação de parte da história me fez querer gritar. A forcada de barra pra um trisal. Ficou difícil apoiar.

Além disso, muitas vezes me senti só lendo pedaços de outras ficções clássicas, como Duna e Fundação.

A melhor parte deste livro foi tirar os outros da autora da minha lista de leituras futuras, porque depois desse livro, me recuso.
Cinde.Costa 16/09/2023minha estante
Acabei de ler esse livro e confesso que chegou em um ponto em que só aceitei o que estava escrito para não abandonar a leitura. A ideia central é bacana, mas, tem tanta aleatoriedade caótica ali que você lê fazendo careta. Não gostei. E só pra tu saber: eu li "Bruxa Akata", da mesma autora. É, basicamente, Harry Potter na Nigéria. Também não gostei. A narrativa sofre do mesmo problema de "Binti": caos aleatório e sem bom senso.




Aline Guedes 02/07/2023

Um espetáculo!
Que história espetacular! Binti é uma personagem incrível, com tantas questões e profundidades, e eu adorei acompanhar a história dela, do(s) seu(s) povo(s), sua evolução e suas descobertas.

Recomendo a leitura, e planejo uma releitura no futuro.
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Gabriel.Oliveira 25/06/2023

Quem é Binti?
Em geral gostei do livro. Ele é bastante criativo e têm uma inspiração em elementos africanos que é uma verdadeira lufada de ar fresco no gênero da ficção científica. Destaco o desenvolvimento da cultura himba e do "povo do deserto" no livro. Outro ponto bem bacana são as naves, retratadas na obra como seres vivos colossais que carregam dentro de si os passageiros (acomodados dentro de instalações regulares que são construídas - outalvez geradas - dentro de suas entranhas.

Apesar da rica ambientação, não gostei tanto assim da narrativa e do enredo.

A narrativa tem problemas, creio eu, derivados do fato de o livro se tratar da compilação de 3 histórias mais curtas. Com isso alguns elementos são explicados de maneira repetida enquanto outros, às vezes até mais importantes, são deixados de lado, uma vez que histórias curtas têm um espaço limitado. Fica complicado estabelecer início, meio e fim da história. Acabei achando que o início é muito apressado, o meio muito arrastado e o final inexistente.

Ao longo de toda a obra a autora informa com todas as letras que a Binti é muito inteligente e isso se reflete em muitaas de suas ações, mas chega um determinado ponto em que as descrições de como a personagem pensa em termos matemáticos ou usa a matemática para se acalmar se tornam simplesmente chatas.

Fica claro que o conflito entre medusas e o povo khoush é algo sem sentido, como também ocorre na vida real, mas esse evento é muito importante para ser deixado tão de lado em alguns momentos. A Binti está sempre envolvida em pontos de destaque da história recente desse conflito e sempre de maneiras que não me conveceram e, infelizmente, me levaram a crer que era poder de protagonista para poder mover a história mais do que qualquer outra coisa. Com isso ela abraça várias culturas/maneiras diferentes de ver o mundo e se torna parte delas, o que é uma boa ideia, mas com uma execução esquisita.

Falando em Binti, tive muita dificuldade para me conectar com qualaquer personagem. Acabei sem conseguir ligar muito para eles. Os que mais gostei foram as naves e a galera do deserto. Ainda há uma pitada de romance adolescente que não me desceu de jeito nenhum.

O final é bem abrupto. Deixa as coisas abertas e não dá muitos elementos para que o leitor complete com suas próprias ideias. A história simplesmente é interrompida em dado momento e fim.

É como se
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