Era uma vez em Hollywood

Era uma vez em Hollywood Quentin Tarantino




Resenhas - ERA UMA VEZ EM HOLLYWOOD


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Breno.Benicio 15/04/2024

Era Uma Vez em Hollywood -Resenha Crítica
Quando Quentin Tarantino lançou "Era uma vez em Hollywood" em 2019, os fãs do diretor puderam testemunhar o trabalho mais pessoal de sua carreira. É inegável que o diretor tenha um real apreço pelos anos 60, pois nota-se uma harmonia constante entre história, personagens, figurino e reconstrução de época, elementos esses que fazem do longa um espetáculo imersivo no cinema e no estilo de vida da época. Como já visto nos materiais de divulgação, algumas sequências foram omitidas em prol de uma construção mais enxuta e coerente da narrativa. Com isso, Quentin decide abordar toda a complexidade deixada de fora no material final do filme em seu primeiro livro inspirado na sua própria produção. O livro "Era Uma Vez em Hollywood" de 2021, enfatiza a ampla perspectiva titular, criando um aglomerado de situações ambientadas no decorrer dos anos 60 focando em diversos personagens, alguns criados pelo próprio Tarantino, outros baseados em atores reais.
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O foco do livro é aprofundar as questões abordadas no filme, não necessariamente servindo como uma contradição e muito menos uma versão estendida, acredito que seja mais uma visão mais detalhada da história, não necessariamente querendo estabelecer uma narrativa linear ou um arco a ser cumprido. Essa perspectiva do autor nos insere em uma série de relatos documentais ou pseudodocumentais, nunca nos dizendo ao certo a que fim todo detalhismo vai nos levar.
Conhecendo o autor e diretor, a princípio, surge uma atmosfera estranha, muitas vezes irregular em seu próprio livro que infelizmente não nos leva a um fim muito preciso. Se a proposta era nos inserir em um contexto do amplificação com base no filme, creio que haja um cumprimento, porém, é apenas isso que o livro pode nos entregar ?
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Bom, infelizmente sim. Tarantino pode ser intelectualmente rico em referências cinematográficas da época, pode citar a si mesmo na história ou criar capítulos narrativamente irrelevantes em prol de expor seus comentários e conhecimentos do cinema bang bang do passado, mas acredito que nada disso seja um fator que conduza uma história, pelo, contrário, tais referências deveriam servir como um elemento potencializador, algo plausível, porém, não cumprido devido a história pouco centrada.
A falta de um objetivo talvez seja o fator mais marcante, pois o livro se sustenta apenas nos relatos e nas exposições, sem necessariamente querer trazer uma narrativa realmente crível, a sensação transmitida é de puro exibicionismo aleatório.
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Os fãs dos protagonistas do filme devem ficar satisfeitos com o desenvolvimento apurado de cada um, pois há de fato uma maior ênfase no passado do Cliff Booth assim como nos conflitos e complexos de Rick Dalton. Por outro lado, a narrativa desconexa nos priva do final emblemático, criando um anti-climax, além de diversas passagens e menções a filmes do gosto pessoal do diretor.
Não resta dúvidas que essa obra é extremamente pessoal para Quentin e que com certeza funciona como um documentário literário para os fãs do filme, um convite para conhecer mais sobre esse mundo desenvolvido pelo Tarantino. Não vou esconder a minha decepção, como fã do diretor e da obra de 2019, fiquei decepcionado como tais argumentos usados para vender seu livro, mas no fim das contas, o livro "Era Uma Vez em Hollywood " acaba sendo um convite pessoal do diretor para os fãs do projeto e apenas isso.
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Aramaki 29/03/2024

Lendo Quentin...
Leitura finalizada. A primeiro momento acreditei que esse livro seria só um caça-niquel adaptando o filme tim-tim por tim-tim, mas para minha grande surpresa ele tem cenas no passado e no futuro dos personagens que vão além do filme, desde uma simples carona que a Sharon Tate pega antes da fama até como Cliff conseguiu sua cachorra que foi minha parte favorita e revela muitos lados do personagem que foi interpretado pelo Brad Pitt, algo que não é revelado totalmente no filme é jogado como quem não quer nada nesse capitulo do livro. Algumas cenas ficam mais complexas e bem elaboradas do quê no filme, por exemplo a disputa com o Bruce Lee, que tem todo um jogo mental e razões por que cada um dos personagens resolve agir de certa forma na luta. Outras cenas ficam melhores no filme, como é minha cena favorita do filme no Rancho Spahn, essa mostra como o Tarantino é um diretorzão mesmo, mas não fica atrás como escritor. Por mim depois desse proximo filme que ele diz que vai ser o ultimo, se ele lançasse mais uns dois livros nesse mesmos moldes, um pra "Cães de Aluguel" e outro pra "True Romance" que ele roteirizou mas não dirigiu, eu já estaria me sentindo satisfeito em termos de tarantimagens. Primeiro romance do Tarantino e ele parece bem a vontade e e se divertindo muito, aguardo novidades nessa mídia.


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Joao366 25/03/2024

Era uma vez uma chatice
Complicado viu...
Eu peguei como meta pra esse ano ler os livros que estão parados há muito tempo na minha estante, mas tá sofrido viu kkkk é cada bomba que tá me aparecendo kkkk
Eu ainda não assisti ao filme que esse livro foi baseado, mas como a maioria das resenhas e comentários que vi sobre o filme são positivos eu vou assistir, fora que há atores/atrizes no filme que eu amo, isso já me motivou bastante... Se fosse só pela leitura eu passaria longe kkkkkk
Que livro ruim, meu Deus, eu sinceramente não entendi o motivo de ele ter sido escrito e nem o intuito kkkkkk
Foi tão chato e entendiante que eu tive que ir um pouco pro áudiobook.
Pra gostar desse livro tem que ser MUITO fã de cinema, direção, diretores e tudo mais. Eu fiquei perdido por várias vezes... Teve pouquíssimos momentos que eu realmente me interessei pela leitura, e alguns diálogos foram bacanas também, mas só, de resto, foi um pé no meu saco, chatão...
Se no mundo literário tivesse uma premiação tipo o Framboesa de Ouro do mundo cinematográfico esse livro estaria entre os indicados de piores e se bobear ainda ganharia kkkkkk
Não recomendo o livro, só comprei porque tava muito barato, mas é isso, bjs.

Ps. 1 estrela e meia pelo esforço e porque comparado a outros livros que já li há piores kk mas ainda acho que tô sendo muito generoso, qualquer coisa eu baixo a nota depois kk
Ps². Como um livro aparentemente tão pequeno pode parecer tão grande? kkk
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Lucas 14/03/2024

E era uma vez mesmo...
Eu gostei tanto do início dessa história, como os personagens foram apresentados e tava curioso pra acompanhar eles. Mas aí, chega no meio e vira um grande, você sabia com vários fatos e curiosidades do cinema que, apesar de ser bem interessante e terem fatos bem marcantes da história do cinema e da era de ouro de Hollywood, não era exatamente o que eu queria acompanhar. É muito bacana a homenagem que Tarantino faz ao cinema e às histórias que ele foi ouvindo no decorrer de sua carreira nos bastidores dos filmes, mas senti que a história em si começou em um lugar e chegou a lugar algum
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Diguito 05/03/2024

Um bom complemento pro filme.
Assim que eu vi o filme, me apaixonei pela obra e fui direto para o livro pra saber mais daquela história, e apesar de ser um bom complemento para o filme, o livro parece mais um livro sobre o cinema dos anos 60 do que um livro sobre o filme.
E a dinâmica das cenas é meio confusa, em um parágrafo mostra o que está acontecendo com os personagens e em outro do nada mostra o que aconteceu com eles no passado ou no futuro, além de que em muitos momentos são usados para explicar sobre outros diretores atores e filmes, o que seria interessante se não fosse algo que só desse pra entender se você entender sobre o cinema daquela época.
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arthurisco 04/03/2024

Por quê? Pra quê esse livro existe?
Eu só não abandonei esse por que eu amo o filme que ele é baseado. Não sei o que aconteceu, mas acho que esse livro é filho da arrogância de um diretor incrível que acha que vai ser bom em tudo que faz. Mds que livro horroroso, e o enredo ainda é bem inconsistente com o enredo do filme. Eu tenho o prazer de ser chato e dizer que o filme é infinitamente melhor que o livro.
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jvliasx 21/02/2024

Obra de arte
O livro foi baseado no filme e no começo levei um susto pois a narração é um pouco diferente dos demais, a cada frase tem umas 5 referências a qualquer assunto relacionado ao capitulo, especialmente atores e filmes, ele não segue uma cronologia por capítulos mas com o tempo da pra se adaptar a dinâmica dele. Pra mim como uma obcecada pelos anos 60 e pela old hollywood, foi mágico poder vivenciar essa história que apresenta figuras icônicas como sharon tate e charles manson,esse livro realmente é uma experiência única
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Yasmim439 12/02/2024

Era uma vez em Hollywood
"Somos seres humanos, Rick. Seres humanos choram. Isso é uma coisa boa."

pag 35
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@tigloko 12/02/2024

A Era de Ouro do cinema e da TV ao estilo Tarantino
É um ótimo complemento do filme. Os personagens são mais desenvolvidos, com mais tempo para entender suas motivações. Principalmente o Cliff( Brad Pitt), mostra bastante sobre seu passado antes de ser o dublê do Rick( Leonardo DiCaprio). Além de cenas que enriquecem a história e que preenche lacunas que o filme deixou ou não explorou tanto.

O livro é um grande mergulho na história da TV e cinema americano, citando muitos atores, séries e filmes dos anos 50/60. Quando digo muito, é muito mesmo. O autor divaga bastante nessas partes e que não necessariamente servem para o andamento da história.

Mesmo assim, foi uma leitura bem fluida pela quantidade de páginas. Diálogos a todo momento e o senso de humor afiado do Tarantino são os motivos para o livro passar voando. Recomendo para quem gosta dessa temática.
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Fabio Shiva 26/01/2024

ERA UMA VEZ... A REINVENÇÃO DA HISTÓRIA COM A VINGANÇA DA FACE GIGANTE!
Acompanho a carreira de Quentin Tarantino desde “Cães de Aluguel”, de 1992, que durante um bom tempo considerei um de meus filmes favoritos. Gostei especialmente da narrativa não linear, recurso que na época foi mesmo uma poderosa inovação, aprimorada ainda mais em seu filme seguinte e primeiro grande sucesso, “Pulp Fiction”.

Desde “Bastardos Inglórios”, as histórias cinematográficas de Tarantino passaram a apresentar outra inovação interessantíssima: a reinvenção da história pelo prisma da arte. Nesse filme incrível, Tarantino ousou reescrever a Segunda Guerra Mundial, numa sequência muito apropriadamente intitulada “A Vingança da Face Gigante”. A magia do cinema permite ir à forra contra a brutalidade estúpida do nazismo... com muito deboche e selvageria!

Esse mesmo recurso foi utilizado em ao menos dois filmes seguintes de Tarantino: “Django Livre”, que “se vinga” da escravidão dos povos africanos nos Estados Unidos, ao menos no âmbito mais estreitos dos personagens do filme, e “Era Uma Vez em Hollywood”, que reduz ainda mais o alcance dessa “vingança”, reescrevendo apenas um episódio específico, referente ao homicídio da atriz Sharon Tate pelos hippies satanistas seguidores de Charles Manson, no ano de 1969.

Contudo os filmes de Quentin Tarantino são famosos mesmo é por uma característica que (quase) não mencionei ainda: a violência explícita e glamourizada. A mera enumeração dos filmes acima mostra como esse culto à violência foi se acentuando na filmografia do talentoso diretor, roteirista e ator. Em algum momento essa brutalidade toda acabou ultrapassando o meu gosto pessoal. Em minha opinião, “Bastardos Inglórios” já é violento demais, mas a admiração pela genialidade da ideia de reescrever a história supera aversão ao excesso de sangue. Já em “Django Livre” a ideia não é mais original, enquanto a violência consegue ser ainda mais intensa. Depois desse veio “Os Oito Odiados”, no qual eu pessoalmente acho difícil encontrar muitos méritos em meio a tanto sangue e tripas esparramados...

E assim chegamos, enfim, a “Era Uma Vez em Hollywood”, em que há quantitativamente menos minutos de violência explícita, mas quando ela ocorre no filme... é de uma intensidade extrema. Apesar de ter achado o filme muito bem feito, esse tanto de violência me fez decidir que não queria vê-lo novamente tão cedo.

Mas essa resenha é para falar do livro, e não do filme. “Era Uma Vez em Hollywood” é a estreia de Quentin Tarantino como escritor, e uma ótima surpresa. Vai muito além de uma mera adaptação do roteiro do filme em um livro, expandindo as histórias dos personagens de forma muito interessante e recheando essas histórias com incontáveis e deliciosas referências a filmes e celebridades de Hollywood. Um desses trechos achei especialmente marcante:

“Quando um homem de princípios enfrenta um bandido, o bandido sempre começa em vantagem. Porque há certas coisas que um homem de princípios jamais fará. Já o bandido há de fazer o que for preciso. Isto é, até que o homem de princípios seja forçado a sair dos seus limites, forçado a trair sua natureza. Quase toda tragédia grega, metade de todo o teatro inglês, e três quartos do cinema americano operam com base nessa premissa.”

Com sua habilidade inata de contador de histórias, Tarantino consegue surpreender até ao contar por escrito uma história que já vimos no cinema. Mesmo que o livro tenha vindo depois, achei melhor do que o filme.

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/01/era-uma-vez-reinvencao-da-historia-com.html



site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/
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teteu 24/01/2024

Parabéns, Tarantino, você quase fez um livro impossível de ler, tenho quase certeza que existem mais palavras falando sobre diretores e atores no seu ponto de vista - totalmente mesquinho - do que da história em si, de qlqr forma foi uma baita experiência - ruim - entrar na sua cabeça e ver sua perspectiva. um bom diretor não se faz um bom escritor.
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ofkarnstein 23/01/2024

Menos sangue do que esperava do Tarantino
Toda vez que vejo o nome do Tarantino envolvido em algo, eu penso em duas coisas:

1 - Sangue pra todo lado
2 - Alguém chamando outro alguém de "crioulo" em algum momento

O 2 eu vi bastante mas o sangue foi menos do que eu esperava de uma obra com o nome do Tarantino.

Ele é um livro rápido de ler porque as letras são grandes então se você precisa de um livro pra ler rápido e parecer que leu muito, esse é um ótimo livro.

É um livro que fica o tempo todo com um ar de que "a tragédia está por vir" e você acaba o livro meio confuso, meio decepcionado. O que estranho porque se eu pudesse evitar o que aconteceu com a Sharon, eu também evitaria então não sei porque fiquei "ansiosa" pra ver aquilo. Me fez pensar bastante sobre isso.
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isaleme 14/01/2024

Um belo extra para um excelente filme
Já começo dizendo que esse livro é muito bom e divertido de ler, me faz me apaixonar ainda mais pelos personagens do filme
PORÉM, devo alertar que boas partes são cansativas de ler já que tem muita referência a cultura da época, filmes, músicas, acontecimentos, além da necessidade de conhecer a história do caso da Sharon Tate previamente pra sentir melhor as cenas com ela e a família Manson
mas, para quem amou o filme e/ou quer explorar mais desse universo maluco e criativo do Tarantino, esse livro é maravilhoso
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